Poderia dizer que a minha falta de auto-estima tem como base uma série de complicações que passei a ter ao longo da vida, causada por uma imagem negativa que costumo ter de mim mesmo, o que me faz ter inseguranças e falta de auto-confiança, e então isso acaba num ciclo sem fim, a não ser que algo externo termine com isso, me cause uma grande impressão para por fim nisso. Isso também por conta das críticas que meu pai sempre fez a mim, o que também me afetou. E então tento uma forma de resolver isso. E uma boa forma que tive em mente foi criar uma filosofia que possa mexer com as convicções das pessoas, um desafio entre convicções diferentes. Botar a cabeça pra pensar. Fazer o mundo tremer mesmo!

E isso está diretamente ligado a um pressentimento que sempre tive desde a infância, em que se trata de uma fatalidade da qual ainda irei vivenciar de alguma forma. Não tenho certeza ainda se isso ocorrerá diretamente a mim ou então com alguém que irei vir a gostar algum dia, e então disso vir a me impressionar bastante, a ponto de me afetar de alguma forma. E o pior é que eu agora gosto muito de uma moça (que a algum tempo já não frequenta mais o centro espírita que frequento) e da qual de fato já tinha previsto outras situações que realmente fiquei sabendo que aconteceram com ela, além de já ter tido previsto ela antes, em sonho, antes mesmo de eu a ter visto pela primeira vez...
Ou seja, com isso, há, ao menos pra mim, uma forte evidência de que isso poderá vir a ocorrer com ela, e então me afetar de alguma forma, neste caso, quando eu a ver após esta suposta fatalidade. Trata-se de, pela impressão que sempre tive em mente, de uma sequela física, impressão essa que me traz insegurança. Sempre tive a desconfiança de se tratar de um caso de amputação, mas não tenho muita certeza disso. É só uma intuição, uma desconfiança, com base num pressentimento antigo, um dos primeiros que tive. Acho que me falta serotonina desde a infância!
E pelo fato de eu já ter tido outros pressentimentos de situações que ocorreram ao longo prazo comigo e com esta outra pessoa, então com isso, acabei filosofando em cima disso, destes fatos que não posso negar, pois estaria sendo ignorante se eu os negasse por causa de uma ideologia. Não poderia apelar para psiquiatria porque sei muito bem que os sedativos usados viciam, e além disso já tenho uma certa tendência ao vício. E se eu me viciar e vir a sofrer a longo prazo por causa de tais sedativos, isso só vai me afetar ainda mais. E além disso, ainda que eu esteja sob efeito de tais medicamentos, ainda vai me faltar ter um motivo real para ter auto-estima. Portanto, de qualquer forma, tal tratamento só vai complicar ainda mais o meu lado. E eu não quero viver dopado!

Portanto o jeito é fazer a Terra tremer. E eu tenho até um plano. Se de fato este fato acontecer com esta pessoa que tenho em mente, eu irei mostrá-la os registros que pus num outro fórum (se o tópico ainda permanecer) e então provar a ela que previ isso, pois tem tanto as datas quanto os diálogos que fiz com os foristas. E tudo o que está escrito lá tem relação com ela. Até mesmo irei mostrá-la os outros pressentimentos que tive em relação a ela. E eu tenho até mesmo testemunha oral (a própria orientadora do centro espírita!). Portanto, ao menos já estou com os canhões armados contra toda uma situação que me deixa preocpuado.

Não adianta eu ficar orando pois fé religiosa não tem efeito em mim. O jeito é ter algo mais sólido. Pois sei que nenhuma entidade, mesmo que exista, irá descer até mim e me dar mais serotonina. Na verdade um coisa que de fato vai me ajudar muito é namoro mesmo. Se eu namorar agora, isso terá um efeito muito positivo nos meus níveis de serotonina. O namoro será o meu tratamento psiquiátrico. É de graça e não dá efeito colateral. Só vicia no relacionamento... melhor do que viciar em remédio!

Nem mesmo essa filosofia vai me salvar desta minha situação, nada pode. Nem mesmo uma causa primordial... :'( Porém o fato de eu aceitar uma realidade que nos passa despercebida não é por causa da falta de serotonina, mas por causa da estrutura meu meu próprio raciocínio mesmo.