Autor Tópico: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos  (Lida 28681 vezes)

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Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #50 Online: 29 de Abril de 2010, 13:14:23 »
Até mesmo o Espiritismo tem sua própria ciência, mas essa ciência não é a mesma das convencionais. É na verdade um estudo em cima da espiritualidade, e não uma ciência do tipo exata, como a física ou química. É mais uma ciência de teoria baseada em mediunidade, animismo e nos relatos de mônadas.

Offline Mr. Mustard

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #51 Online: 29 de Abril de 2010, 13:42:30 »
Enio, confesso que eu não sei onde você responde a pergunta anterior de um forista ou quando você comenta um outro comentário em cima de outra e depois vem uma resposta de uma outra pergunta de um outro argumento anterior e/ou posterior ao seu ou ao meu que antes tinha um outro texto seu que eu não li nem outro forista, mas que tinha perguntado antes ou depois do antes do seu próximo argumento ou até mesmo antes dele do primeirou ou segundo post do primeiro elevado a terceira potência... :stunned:

Enio, é assim que eu estou me sentindo neste tópico. :-(

Sugestão minha, abra um tópico: "Pensamentos do Enio" e outro "Respostas do Enio". :ok:

Offline Dbohr

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #52 Online: 29 de Abril de 2010, 14:24:08 »
Bom, aqui vai mais uma dica geral: evite falar em energia, vibração, dimensões, espaço-tempo, e demais termos científicos :-)

Cada um desses termos tem acepções bastante particulares no jargão científico. Então, se você descarta as ciências físicas como ferramenta boa para definir sua filosofia, evite a todo custo usar tais termos, pois só vai confundir.

Melhor se restringir ao linguajar da Filosofia, mesmo.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #53 Online: 29 de Abril de 2010, 17:36:01 »
Bem, eu avisei que estes termos que uso são diferenciados na minha filosofia. Digo, eu peguei estes termos da ciência e apliquei na minha teoria, foi isso. Até porque se eu não usar estes termos, daí não poderia ter feito minha teoria, então estes termos são necessários, até porque o que tenho em mente envolve de certa forma a física, só que eu uso numa linguagem diferenciada. Digo, que o meu sistema difere um pouco da física, mas tem uma ligação com ela. Assim como faz alusão à química, mas sem ser a própria química.

Bem se estes termos são do jargão científico, então que tal dar um significado parecido num outro jargão... no meu jargão? Não poderia criar outras palavras, pois de qualquer forma a idéia que tenho em mente tem relação com estes termos científicos. Mesmo que eu crie outras palavras, o significado continuará sendo o mesmo do jargão científico. Portanto, não resta saída.

Bem, de qualquer forma a minha teoria não é uma teoria da física propriamente dita. Eu só me baseei em certas hipóteses existentes na física e que vi em documentários, como universos paralelos, mecânica quântica e teoria das cordas, e isso independente das pessoas acharem tais hipóteses piadas ou não, pois não há isso na minha convicção. Eu as usei pois tais hipóteses ajudaram na minha filosofia, foram vitais para a construção dela, simplesmente isso. Mas isso não significa que irei descartar outras hipóteses só porque não as usei até agora.

Talvez muitos tenham é preconceito contra a idéia da existência de universos paralelos, isso sim. Acho que há sim preconceito até no meio científico. E na minha filosofia não há tais preconceitos, refutações. Ela é uma filosofia não do tipo reducionista, mas do tipo que te permite manter sua mente aberta a novas realidades, e não presa somente à realidade de nosso universo. Pois essa é a minha proposta.

Até porque se fosse reducionista, não teria me baseado na filosofia espírita, não teria necessitado disso. Eu não me importo se muitos não gostam do Espiritismo ou de variações dele por achar isso sem sentido ou fraude, mas mesmo assim uso na minha filosofia pois é vital nela, e por simpatia também. É a filosofia espírita que faz da minha filosofia não reducionista... atéia, pra dizer a verdade. Evita isso.

Olha, eu até vi no site inovação tecnológica sobre a hipótese de outros universos terem leis físicas diferentes. Por exemplo, sobre a possibilidade de certos universos não precisarem da lei da força nuclear fraca, ou seja, radioatividade, e que a existência de elementos mais pesados compensariam a falta desta lei natural em tais universos. Ou seja, isso faz parte da física, quer alguns gostem ou não.

Com o tempo, os conceitos mudam, mesmo que muitos não concordem com isso. Sempre virão novas convicções sobre as coisas que nos farão abrir nossos horizontes... nossas mentes e convicções. Não que isso vai nos fazer acreditar num deus ou ter uma fé religiosa, não é isso. Mas simplesmente sairmos deste reducionismo que embota nossas mentes, assim como dogmas religiosos que censuram nossas mentes. E então com isso podermos ver as coisas de uma forma mais ampla.

Offline Pandora

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #54 Online: 29 de Abril de 2010, 19:01:36 »
Cara, seja mais sucinto! Comecei a ler seu texto, gostei e até reconheci vários de meus antigos pensamentos antes de me tornar atéia! Mas na boa não tenho tempo de ler tudo isso!

Mmm... mas de quem é o problema ?

Se você parar e pensar e guardar a ferradura verá que o problema também é dele. Quando uma pessoa abre um tópico num fórum, no mínimo, ela quer discutir idéias e escrever um texto  grande demais muita gente acaba não lendo e perde-se com isso. Além disso, ser sucinto nos dias corridos de hoje é uma qualidade muito bem-vinda!
 

Offline Gigaview

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #55 Online: 29 de Abril de 2010, 19:06:44 »
Ênio, a sua teoria é maravilhosamente maravilhosa mas ela só vale no universo maravilhosamente maravilhoso e prolixo (sem trocadilhos) do Ênio, que por acaso é você.

 :)
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Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #56 Online: 29 de Abril de 2010, 19:45:57 »
Bem, no fim das contas é só uma filosofia minha, mas não que isso signifique que seja mesmo a realidade. Fica só como uma hipótese que me surgiu em mente por curiosidade e por necessidade... melhor do isso ser um dogma, até porque não apóio dogmas, pois embotam nossas mentes. É só uma filosofia minha em que tenho como objetivo mostrar uma forma alternativa de se ver a espiritualidade, nada mais. Portanto não há porque se ficar dando muita importância a isso, não é mesmo? De qualquer forma isso é só uma mera discussão baseada num ponto de vista meu.

Offline Gigaview

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #57 Online: 29 de Abril de 2010, 20:07:43 »
Claro, estamos apenas conversando... :D

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Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #58 Online: 29 de Abril de 2010, 21:44:09 »
Bem, ao menos as minhas respostas estão menores que as duas primeiras que pus neste tópico.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #59 Online: 29 de Abril de 2010, 21:47:07 »
De fato, para defender meus argumentos, é-me necessário usar alguma parte de minha convicção. Então fica difícil postar convicção ou resposta para alguém em separado. Senão teria criado dois tópicos separados sobre mim. Até porque tais convicções também tem a ver comigo, estão ligadas a mim, à minha mente.

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #60 Online: 30 de Abril de 2010, 14:39:15 »
Um fator importante para o desenvolvimento desta minha filosofia é o fato de eu não ter um raciocínio reducionista. O raciocínio reducionista é que nos leva tanto ao ateísmo quanto a aceitar cegamente tudo o que uma religião diz. Reducionismo pra mim é um raciocínio que leva à ignorância, embota nossas mentes. E isso pelo fato de eu também ter uma mente mais aberta, mais intuitiva (neste caso, desconfiada e que aceita sem preconceito coisas que vão além do que observamos/não necessariamente tudo, mas algo que pra mim poderia ser coerente). Mas não é por isso que vou sair acreditando em qualquer coisa, pois tenho um lado cético meu. O que me impulsionou a criar esta filosofia minha foram quatro coisas principalmente:

Como uma forma de compensar a falta de auto-estima (válvula de escape), por causa de minhas insatisfações em relação ao mundo, como uma forma minha de fazer as pessoas terem uma mente mais aberta (isso poderia funcionar melhor para os que tem religião ou talvez para indecisos) e por causa das minhas próprias convicções não reducionistas.

Eu acho que talvez o problema maior, o verdadeiro debate, não é sobre ter fé ou não, mas sim sobre ter um raciocínio reducionista ou não. Algumas pessoas já nascem com uma tendência maior a ter um raciocínio mais radial, mais aberto, outras, reducionistas. Mas como disse, não é por se ter um raciocínio não reducionista ou radial que se vai ficar acreditando em tudo, não é bem assim.

Há um paradigma de que para se ser científico tem que se ter um raciocínio reducionista. Porém discordo disso, e acho que isso tenderá a ser mudado, queira-se ou não.

Offline Mr. Mustard

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #61 Online: 30 de Abril de 2010, 14:44:27 »

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #62 Online: 30 de Abril de 2010, 15:14:21 »
Poderia dizer que a minha falta de auto-estima tem como base uma série de complicações que passei a ter ao longo da vida, causada por uma imagem negativa que costumo ter de mim mesmo, o que me faz ter inseguranças e falta de auto-confiança, e então isso acaba num ciclo sem fim, a não ser que algo externo termine com isso, me cause uma grande impressão para por fim nisso. Isso também por conta das críticas que meu pai sempre fez a mim, o que também me afetou. E então tento uma forma de resolver isso. E uma boa forma que tive em mente foi criar uma filosofia que possa mexer com as convicções das pessoas, um desafio entre convicções diferentes. Botar a cabeça pra pensar. Fazer o mundo tremer mesmo!  :biglol:

E isso está diretamente ligado a um pressentimento que sempre tive desde a infância, em que se trata de uma fatalidade da qual ainda irei vivenciar de alguma forma. Não tenho certeza ainda se isso ocorrerá diretamente a mim ou então com alguém que irei vir a gostar algum dia, e então disso vir a me impressionar bastante, a ponto de me afetar de alguma forma. E o pior é que eu agora gosto muito de uma moça (que a algum tempo já não frequenta mais o centro espírita que frequento) e da qual de fato já tinha previsto outras situações que realmente fiquei sabendo que aconteceram com ela, além de já ter tido previsto ela antes, em sonho, antes mesmo de eu a ter visto pela primeira vez...

Ou seja, com isso, há, ao menos pra mim, uma forte evidência de que isso poderá vir a ocorrer com ela, e então me afetar de alguma forma, neste caso, quando eu a ver após esta suposta fatalidade. Trata-se de, pela impressão que sempre tive em mente, de uma sequela física, impressão essa que me traz insegurança. Sempre tive a desconfiança de se tratar de um caso de amputação, mas não tenho muita certeza disso. É só uma intuição, uma desconfiança, com base num pressentimento antigo, um dos primeiros que tive. Acho que me falta serotonina desde a infância!

E pelo fato de eu já ter tido outros pressentimentos de situações que ocorreram ao longo prazo comigo e com esta outra pessoa, então com isso, acabei filosofando em cima disso, destes fatos que não posso negar, pois estaria sendo ignorante se eu os negasse por causa de uma ideologia. Não poderia apelar para psiquiatria porque sei muito bem que os sedativos usados viciam, e além disso já tenho uma certa tendência ao vício. E se eu me viciar e vir a sofrer a longo prazo por causa de tais sedativos, isso só vai me afetar ainda mais. E além disso, ainda que eu esteja sob efeito de tais medicamentos, ainda vai me faltar ter um motivo real para ter auto-estima. Portanto, de qualquer forma, tal tratamento só vai complicar ainda mais o meu lado. E eu não quero viver dopado!  :hmph:

Portanto o jeito é fazer a Terra tremer. E eu tenho até um plano. Se de fato este fato acontecer com esta pessoa que tenho em mente, eu irei mostrá-la os registros que pus num outro fórum (se o tópico ainda permanecer) e então provar a ela que previ isso, pois tem tanto as datas quanto os diálogos que fiz com os foristas. E tudo o que está escrito lá tem relação com ela. Até mesmo irei mostrá-la os outros pressentimentos que tive em relação a ela. E eu tenho até mesmo testemunha oral (a própria orientadora do centro espírita!). Portanto, ao menos já estou com os canhões armados contra toda uma situação que me deixa preocpuado.  :twisted: :twisted: :twisted:

Não adianta eu ficar orando pois fé religiosa não tem efeito em mim. O jeito é ter algo mais sólido. Pois sei que nenhuma entidade, mesmo que exista, irá descer até mim e me dar mais serotonina. Na verdade um coisa que de fato vai me ajudar muito é namoro mesmo. Se eu namorar agora, isso terá um efeito muito positivo nos meus níveis de serotonina. O namoro será o meu tratamento psiquiátrico. É de graça e não dá efeito colateral. Só vicia no relacionamento... melhor do que viciar em remédio!  :hihi:

Nem mesmo essa filosofia vai me salvar desta minha situação, nada pode. Nem mesmo uma causa primordial...  :'( Porém o fato de eu aceitar uma realidade que nos passa despercebida não é por causa da falta de serotonina, mas por causa da estrutura meu meu próprio raciocínio mesmo.

Offline Mr. Mustard

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #63 Online: 30 de Abril de 2010, 15:22:13 »
Enio,

Não seria mais fácil você criar um Blog? Errr... Que... Tipo... Aqui é um Fórum sabe...  :umm:

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #64 Online: 30 de Abril de 2010, 18:47:15 »
Não acho que alguém vá ler um blog meu. Na verdade eu preferi mesmo por isso num fórum para discutir mesmo. Num blog você só põe um texto e pronto, mais nada, não há discussão. Num fórum você sente melhor que alguém vai lei o que você escreveu, ao invés de ficar falando com a parede. Penso em mudar o nome do tópico para "Minha introdução", talvez isso já sirva como um aviso.

Quanto ao site que você me mostrou, só agora estou tendo conhecimento dele. Na verdade tudo o que eu escrevo aqui mesmo é palavra por palavra, e não través de um gerenciador de frases aleatórias. Até porque não teria sentido eu ficar pondo textos aleatórios aqui, ao invés de por o que eu mesmo penso. E eu discordo totalmente com a ideologia do site. O que mais importa é o conteúdo, não a aparência, Infelizmente isso se deve ao fato de vivermos numa sociedade de rótulos. A aparência é só uma impressão, mas na hora da avaliação, o conteúdo faz mais diferença. Na verdade, eu mesmo tenho severas críticas contra a sociedade de uma forma geral, e até mesmo tenho ideologias que poderiam mudá-la de fato. Claro, ideologias essas baseadas nas minhas insatisfações em certos fatos.

O nome do site parece com o do Padre Quevedo. Pra mim ele é um ignorante arrogante. Aliás, como ele pode simplesmente chegar a um público e dizer que a realidade que não vemos simplesmente não existe por ele não aceitar isso? Eu até respeito quando alguém me diz que não acredita... mas chegar e dizer que não existe (como se estivesse tentando impor uma verdade reducionista), aí já acho mesmo um absurdo. Dizer que é cético em relação a algo tudo bem. Mas impor que não existe? Aí já há uma certa arrogância, vaidade mesmo. Por exemplo, eu sou cético com relação a um deus que sente, pensa e nos observa, não acredito nisso! Mas quem pode me garantir que é da forma como eu penso, se existe ou não desta forma? No meu caso, eu apenas mostro esta realidade como uma filosofia, uma hipótese. Mas não mais que isso.

É só mais como uma possibilidade, mas não necessariamente uma realidade. Até porque eu não sou médium para poder afirmar que ela realmente existe ou não. Eu posso até aceitá-la (apesar de não concordar da forma como as religiões em geral a tratam), mas impô-la, daí isso já vai contra respeitar a aceitação de quem não aceita. Dizer que acredita ou não tudo bem, mas dizer que existe ou não... eu acho que isso vai depender de cada um. Alguém poderia até afirmar que existe, mas isso já é diferente de impor. Portanto não vou muito com a cara desse Quevedo não. Impor uma verdade não é a melhor forma de ter esta verdade respeitada, disso tenho certeza. Ninguém gosta quando alguém nos impõe uma verdade, não é mesmo.

Voltando ao assunto, toda vez que eu vejo alguém com uma deficiência física presente (principalmente amputação), já associo isso com este pressentimento, esta minha preocupação. É mais ou menos assim... "nunca se esqueça disso, um dia você ainda irá presenciar isso de forma mais intensa". E tenho isso desde os 7 anos, de fato. Porém comecei a me preocupar a partir dos 10 anos com isso. E convivo com isso até hoje. Acho que só vou me livrar disso só depois que isso ocorrer de fato. E o fato de eu ter registrado num fórum é importante para poder provar isso, pra que ninguém pense que isso é uma invenção ou farsa minha. É a minha defesa!
« Última modificação: 30 de Abril de 2010, 18:53:57 por Enio »

Offline Rios

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #65 Online: 30 de Abril de 2010, 19:21:40 »
Ênio, não há espíritos. Bola pra frente...

Offline Enio

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #66 Online: 30 de Abril de 2010, 22:40:41 »
Bem, esse é um conceito particular seu...

Offline Gigaview

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #67 Online: 30 de Abril de 2010, 23:15:41 »
Essa conversa de "mente aberta" é antiga e vaga a ponto de não fazer sentido no contexto de qualquer investigação séria. Com o "reducionismo" que você menciona acontece o mesmo. Essas estórias de "imaginar possibilidades", de admitir o "realismo fantástico", de passar "intuitivamente" por cima da Física ou de considerar a espiritualidade como a força do "achismo" é puro bullshit que pode fazer algum sucesso apenas em rodas de chopp.

“An open mind, like an open window, should be screened to keep the bugs out” -  Virginia Hutchinson

To me an open mind means this - that you are prepared to change your mind if the evidence suggests you should. This sounds simple, but is not. It is a balancing act between having a mind so open that it changes every time the wind blows, and so closed that impossible standards of evidence are required to change it. It is a world away from the kind of ‘open mind’ that critics love to flaunt - the kind that really means “If you agree with me you have an open mind - if you agree with scientists you don’t”. Susan Blackmore - ../forum/topic=20366.0.html#msg450686

Ter mente aberta em relação ao espiritismo não é aceitar gratuitamente a crença em espiritos, mas que você está preparado para aceitá-los a partir da apresentação de evidências que provam que eles existem.

Talvez, a sua mente não seja tão aberta o quanto você imagina. Você se sente preparado para aceitar a verdade nua e crua da realidade e jogar fora essas bobagens que você idealizou para que tudo faça algum sentido nesse seu mundinho mental?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Pedro Reis

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #68 Online: 01 de Maio de 2010, 03:18:50 »
Enio,

Desculpe-me, não resisti: http://padrelevedo.hpg.ig.com.br/lerolero/lerolero.html

:hehe:

Cara!, isso é muito bom mesmo. Eu entrei com o título "Visões Estratégicas para um Inserção Não Polarizada em um Mundo Globalizado"  e o texto gerado tinha tudo a ver!

Acho até que aprendi alguma coisa... :|

Offline Pedro Reis

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #69 Online: 01 de Maio de 2010, 03:34:45 »
Enio,

Desculpe-me, não resisti: http://padrelevedo.hpg.ig.com.br/lerolero/lerolero.html

:hehe:

Uma Nova Abordagem Interrelacional das Diferentes Dinâmicas da Produção Social

          É ponto pacífico que a consulta aos diversos militantes desafia a capacidade de equalização dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. Todavia, a contínua expansão de nossa atividade ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança do impacto na agilidade decisória. Por outro lado, a estrutura atual da organização deve passar por modificações independentemente das novas proposições.

          Evidentemente, o desafiador cenário globalizado talvez venha a ressaltar a relatividade dos modos de operação convencionais. No entanto, não podemos esquecer que a complexidade dos estudos efetuados cumpre um papel essencial na formulação das formas de ação. Do mesmo modo, a determinação clara de objetivos oferece uma interessante oportunidade para verificação de alternativas às soluções ortodoxas. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a percepção das dificuldades nos obriga à análise da gestão inovadora da qual fazemos parte. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se o comprometimento entre as equipes pode nos levar a considerar a reestruturação das regras de conduta normativas.

          Pensando mais a longo prazo, o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos não pode mais se dissociar das condições inegavelmente apropriadas. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a mobilidade dos capitais internacionais facilita a criação do processo de comunicação como um todo. No mundo atual, a adoção de políticas descentralizadoras é uma das consequências do investimento em reciclagem técnica. É importante questionar o quanto a expansão dos mercados mundiais possibilita uma melhor visão global do remanejamento dos quadros funcionais.

          As experiências acumuladas demonstram que o julgamento imparcial das eventualidades acarreta um processo de reformulação e modernização dos índices pretendidos. Caros amigos, a revolução dos costumes auxilia a preparação e a composição do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que a hegemonia do ambiente político faz parte de um processo de gerenciamento dos níveis de motivação departamental. É claro que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação promove a alavancagem do sistema de participação geral.

          A nível organizacional, a constante divulgação das informações agrega valor ao estabelecimento dos procedimentos normalmente adotados. Não obstante, o consenso sobre a necessidade de qualificação apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos métodos utilizados na avaliação de resultados. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a necessidade de renovação processual estimula a padronização do retorno esperado a longo prazo.

          A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o surgimento do comércio virtual estende o alcance e a importância das direções preferenciais no sentido do progresso. A prática cotidiana prova que o entendimento das metas propostas aponta para a melhoria do fluxo de informações. Gostaria de enfatizar que a execução dos pontos do programa assume importantes posições no estabelecimento de todos os recursos funcionais envolvidos.

          Desta maneira, a valorização de fatores subjetivos exige a precisão e a definição do orçamento setorial. Neste sentido, a consolidação das estruturas garante a contribuição de um grupo importante na determinação dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. O que temos que ter sempre em mente é que a competitividade nas transações comerciais maximiza as possibilidades por conta das diversas correntes de pensamento.


E não é que tem tudo a ver...

Offline Rios

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #70 Online: 01 de Maio de 2010, 09:28:20 »
Ênio, não há espíritos. Bola pra frente...
Bem, esse é um conceito particular seu...

Não  ênio. É o que as evidências apontam.

Nenhum processo cerebral demanda a existência de espíritos para explica-los.
Nenhuma lei da natureza demanda a existência de espíritos para explica-las.
Nenhum fenômeno ocorrido até hoje demanda a existência de espíritos para explica-los.
Espíritos nunca foram observados.
É possível mostrar por A + B que kardec nunca falou com espíritos.
O espiritismo é incompatível com o mundo real.

Se é possível aceitar a existência de espíritos sem qualquer evidência, então pelo mesmo critério, tem que aceitar também a existência da mula sem cabeça.

Abraço

Offline Advogado do Diabo

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #71 Online: 01 de Maio de 2010, 10:40:08 »
Enio, você não é e nunca foi cético. Ceticismo é,antes de tudo, uma rejeição a conceitos metafísicos.
"Aquele que não sabe, mas não sabe que não sabe, é um ignorante: ajudemo-lo. Aquele que não sabe, mas pensa que sabe, é um tolo: apiedemo-nos dele. Aquele que não sabe, mas sabe que não sabe, é um sábio: sigamo-lo"

Offline Geotecton

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #72 Online: 01 de Maio de 2010, 10:58:42 »
Enio, você não é e nunca foi cético. Ceticismo é,antes de tudo, uma rejeição a conceitos metafísicos.

Uma dúvida Lord Vader.

Ceticismo não seria a postura de duvidar de algo sem base racional e empírica?

Ateísmo está mais próximo (embora não seja exatamente) a isto, que é a rejeição.
Foto USGS

Offline Advogado do Diabo

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #73 Online: 01 de Maio de 2010, 11:39:08 »
Enio, você não é e nunca foi cético. Ceticismo é,antes de tudo, uma rejeição a conceitos metafísicos.

Uma dúvida Lord Vader.

Ceticismo não seria a postura de duvidar de algo sem base racional e empírica?

Ateísmo está mais próximo (embora não seja exatamente) a isto, que é a rejeição.

É uma rejeição por não haver motivos para acreditar. E, no fim das contas, para um cético, algo ser racional nem é tão importante, já que a razão provém da experiência. Se estivéssemos acostumados a ver coisas ser e não-ser ao mesmo tempo, sequer teríamos o princípio de não-contradição.

E todo cético é, necessariamente, ateu, já que não encontra motivos para crer em entidades metafísicas.
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Offline Advogado do Diabo

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Re: Sobre mim, minha filosofia, ideologia e ceticismos
« Resposta #74 Online: 01 de Maio de 2010, 11:51:58 »
Ps.: nem todo cientista é cético. Muitos deles acreditam em entidades metafísicas, mesmo que não sejam deuses.
"Aquele que não sabe, mas não sabe que não sabe, é um ignorante: ajudemo-lo. Aquele que não sabe, mas pensa que sabe, é um tolo: apiedemo-nos dele. Aquele que não sabe, mas sabe que não sabe, é um sábio: sigamo-lo"

 

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