Veja o "milagre da multiplicação" e tentem sustentar seus argumentos.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091016/not_imp451395,0.php
Isso é plenamente natural. É o chamado "efeito multiplicador" da renda, primeiramente demonstrado por Keynes.
Esse é um dos motivos que me faz ser favorável ao BF, embora prefira o modelo mais "exigente" da época de FHC.
DDV, você afirmou em outros tópicos que se considera um liberal (não lembro de que tipo), mas acho que você está mais para um social-democrata... 
Êeepa....ofensas não!

Eu sou liberal no sentido original do termo (o mesmo usado por Smith, iluministas e associados), e não no sentido anarquista porra-louca dos austríacos e associados.
Ser liberal é defender maior
liberdade individual. Ao contrário dos anarquistas porra-loucas,considero o Estado essencial para preservar a liberdade individual das pessoas (ao impedir roubos, saques, assassinatos, etc), e defendo os chamados "programas sociais" em situações extremas por entender que estes tornam tais indivíduos mais livres, permitindo-os entrar no mercado em uma situação mais "competitiva" do que quando esfomeados.
Olha só: eu defendo antes de qualquer coisa uma REDUÇÃO da carga tributária. Mas, uma vez que temos essa carga tributária absurda, acho o gasto em programas sociais muito mais útil do que em salários de marajás.
Entenda: a carga tributária deveria ser reduzida. Considero o BF um gasto "menos ruim" entre os milhares de gastos inúteis feito com nossos impostos. É óbvio que o correto seria reduzí-los e acabar com essas gastos inúteis.
Já o keynesianismo é uma questão puramente
econômica, não tem nada de "social" envolvido.
Em resumo: não confunda liberal no sentido original e disseminado do termo, com liberal no sentido específico de anarquista porra-louca defensor da escola austríaca, do fim do estado, da privatização da polícia e da justiça, da liberação dos cartéis e trustes, etc
A escola austríaca é uma minoria marginalizada na ciência econômica. Você pode perceber isso na panfletagem, blogagem e propagandas cheias de firulas diversas que eles usam, a exemplo dos marxistas.