Autor Tópico: A Monogamia  (Lida 19570 vezes)

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Re: A Monogamia
« Resposta #175 Online: 30 de Junho de 2010, 10:10:40 »
Curioso é que você chamou foristas de infantis, moralistas, ultraconservadores, dogmáticos, etc o Adriano de hipócritas, religiosos (no sentido pejorativo), idealistas, etc. Depois vem aqui se queixar de ofensas pessoais...
Quem começou a falar de carater com base no comportamento monogâmico foi você. Traição é um nome usado principalmente neste contexto e focado na exclusividade sexual. Egoísmo, já que você tocou nisso, é querer uma pessoas sexualmente exclusiva para si. E a fidelidade funciona principalmente com base nesse desejo de exclusividade do outro.

Eu não vejo nada de errado numa pessoa que trai e sim como uma resposta comportamental para a ilusão da monogamia. Depois, você ainda alega ser necessário um controle ético com forte censura a esse comportamento, que é simplesmente um comportamento não-monogâmico.

As pessoas não agem somente através de explicitações verbais, o próprio comportamento quer dizer muito. Nem tudo precisa ser dito e nem tudo que é dito significa algo. Penso que deveria ser incentivado o debate sobre o tema e não de forma parcial numa sociedade que prega a monogamia como única alternativa ética possível, como, ao meu ver, você fez. E não estou falando apenas dos acordos relacionais, mas de questionamentos mais sérios sobre o amor existente neles. Existem diversas alternatívas éticas possíveis que são amplamente debatidas por pessoas interessadas e que as vivenciam.

Não vou mais discutir com você. Cansei de falar que se ambos concordam não vejo problema num relacionamento aberto, em qualquer aspecto. Mas você ignora solenemente isso e continua falando de sexo. 
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Offline Adriano

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Re: A Monogamia
« Resposta #176 Online: 30 de Junho de 2010, 12:12:36 »
Quem começou a falar de carater com base no comportamento monogâmico foi você. Traição é um nome usado principalmente neste contexto e focado na exclusividade sexual. Egoísmo, já que você tocou nisso, é querer uma pessoas sexualmente exclusiva para si. E a fidelidade funciona principalmente com base nesse desejo de exclusividade do outro.

Eu não vejo nada de errado numa pessoa que trai e sim como uma resposta comportamental para a ilusão da monogamia. Depois, você ainda alega ser necessário um controle ético com forte censura a esse comportamento, que é simplesmente um comportamento não-monogâmico.

As pessoas não agem somente através de explicitações verbais, o próprio comportamento quer dizer muito. Nem tudo precisa ser dito e nem tudo que é dito significa algo. Penso que deveria ser incentivado o debate sobre o tema e não de forma parcial numa sociedade que prega a monogamia como única alternativa ética possível, como, ao meu ver, você fez. E não estou falando apenas dos acordos relacionais, mas de questionamentos mais sérios sobre o amor existente neles. Existem diversas alternatívas éticas possíveis que são amplamente debatidas por pessoas interessadas e que as vivenciam.

Não vou mais discutir com você. Cansei de falar que se ambos concordam não vejo problema num relacionamento aberto, em qualquer aspecto. Mas você ignora solenemente isso e continua falando de sexo. 
O acordo monogâmico é no aspecto de exclusividade sexual. Se um não está mais de acordo e sai com outra pessoa já foi rompido o acordo. Pelo que entendi, o que se deseja é primeiramente uma exposição verbal do descontentamento da monogamia para mostrar que o acordo de exclusividade sexual já não vale mais a pena.

A polêmica que se instaurou aqui não é quando ambos concordam mas sim quando um corcorda e outro não  :ok:

Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Diegojaf

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Re: A Monogamia
« Resposta #177 Online: 30 de Junho de 2010, 12:28:43 »
A polêmica que se instaurou aqui não é quando ambos concordam mas sim quando um corcorda e outro não  :ok:

Adriano, o outro sequer tem como concordar porque não sabe o que se passa. Se eu começo uma relação monogâmica de comum acordo e depois unilateralmente decido que vou sair com outras pessoas sem avisar à outra parte que ela também pode fazer isso, isso parece correto?

Levar uma pessoa a pensar que está numa relação monogâmica enquanto na realidade, o parceiro está dormindo com quem quer e quando quer? Isso é o cúmulo do egoísmo em uma relação. Como já disseram aqui, o que vale é a reciprocidade. O que um pode, o outro também deve poder e não informar o parceiro sobre isso é agir de má-fé.

Isso porque sequer entramos no mérito de que numa relação monogâmica, as partes confiam uma na outra e deixam de tomar certos cuidados como o uso de preservativos e que se só uma das partes faz sexo com outras pessoas sem que a outra seja informada, a outra corre riscos de ser infectada sem ter tido qualquer possibilidade de se precaver, o que poderia ter feito caso soubesse da opção do parceiro. Aí sim é o cúmulo da filhadaputisse...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Adriano

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Re: A Monogamia
« Resposta #178 Online: 13 de Fevereiro de 2011, 12:40:40 »
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Swing: Depois da variedade, pode ser difícil a alegria da intimidade a dois - sexóloga]Swing: Depois da variedade, pode ser difícil a alegria da intimidade a dois - sexóloga

Lisboa, 13 fev (Lusa) - Um dos riscos da troca de casais (swing) é a incapacidade de alcançar a alegria da intimidade a dois e a dificuldade em dominar o que é mais difícil de controlar: os sentimentos, alertou hoje a terapeuta sexual Marta Crawford.

A especialista em sexologia clínica considera que uma prática como a troca de casais “tem sempre um impacto”. “Mesmo que as pessoas tenham consciência do que poderá acontecer, na prática – por estarem envolvidas mais de duas pessoas – estas podem deixar de controlar o que quer que seja, nomeadamente os sentimentos”.

O swing é, aliás, abordado no mais recente livro desta especialista “Diário Sexual e Conjugal de um Casal". Na obra, Marta Crawford escreve sobre as opções, nomeadamente na necessidade de o casal estar consciente das decisões.

Da sua prática clínica, a terapeuta identifica “um dos elementos do casal, normalmente o masculino, que é motivador e outro que vai por arrasto, muitas vezes sem opção”.

Marta Crawford tem acompanhado casais que viveram a experiência do swing, mas que correu mal. “Ao fim de algum tempo, têm consciência de que passaram uma fase excessiva e começam a sentir nojo, até pelo parceiro, como que negando o passado”.

A especialista seguiu também casais que têm muito tempo de swing e para quem a experiência corre bem.

No livro “Fantasias eróticas - segredos das mulheres portuguesas”, Isabel Freire dedica um capítulo às “mulheres que se imaginam em relações a três, em trocas de parceiros (swing) e orgias”.

A autora disse à Lusa que, dos muitos depoimentos que recebeu, alguns foram de mulheres que manifestavam interesse por esta prática e que várias conseguiram concretizá-la.

No seu livro, Isabel Freire revela o depoimento de uma swinger, de 36 anos, para quem “a troca de parceiros é apenas um complemento”. “Um extra na minha relação estável”, descreve.

“A ideia da troca de casais foi sua e sugerida aos seis meses de namoro, em fase de paixão vibrante”, lê-se.

Já em 2003, um estudo divulgado pela Lusa revelava que a troca de casais estava a aumentar em Portugal e que os “swingers” eram os casais que mais satisfação conseguiam e menos ciúmes sentiam no seu relacionamento.

Este estudo pioneiro, do médico especialista em sexologia José Murta Cadima, trouxe à luz do dia um comportamento que, apesar de estar em franco crescimento, era ainda considerado clandestino: o adultério consentido.

Em Portugal, como na maioria dos outros países, a troca de casais - uma forma de “swinging”, tal como o “menage à trois”, as orgias ou o “flirt” - sofreu um grande aumento graças à Internet, que permite a troca de experiências, contactos e informações, a coberto de anonimato.

O estudo caracterizou o universo dos “swingers” portugueses: “são mais velhos do que os indivíduos sexualmente fiéis, usam mais eficazmente fantasias sexuais, referem menos sentimentos de ciúme e têm durações maiores dos seus casamentos atuais”.

O primeiro passo para a troca de casais é essencialmente masculino. Os resultados do inquérito permitiram concluir que, entre os adeptos da troca de casais, cerca de metade das mulheres (53,3 por cento) respondeu que foram os maridos e a outra metade (46,7 por cento) respondeu que foram ambos a sugerir um casamento aberto. Nenhuma mulher o propôs.
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Offline Geotecton

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Re: A Monogamia
« Resposta #179 Online: 13 de Fevereiro de 2011, 12:49:37 »
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Swing: Depois da variedade, pode ser difícil a alegria da intimidade a dois - sexóloga]Swing:
[...]
O primeiro passo para a troca de casais é essencialmente masculino. Os resultados do inquérito permitiram concluir que, entre os adeptos da troca de casais, cerca de metade das mulheres (53,3 por cento) respondeu que foram os maridos e a outra metade (46,7 por cento) respondeu que foram ambos a sugerir um casamento aberto. Nenhuma mulher o propôs.

Eu acho que a parte em negrito vai suscitar uma discussão e que resultará em mais 50 páginas de "masturbação" mental. :biglol:
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Offline Adriano

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Re: A Monogamia
« Resposta #180 Online: 13 de Fevereiro de 2011, 12:52:23 »
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Swing: Depois da variedade, pode ser difícil a alegria da intimidade a dois - sexóloga]Swing:
[...]
O primeiro passo para a troca de casais é essencialmente masculino. Os resultados do inquérito permitiram concluir que, entre os adeptos da troca de casais, cerca de metade das mulheres (53,3 por cento) respondeu que foram os maridos e a outra metade (46,7 por cento) respondeu que foram ambos a sugerir um casamento aberto. Nenhuma mulher o propôs.

Eu acho que a parte em negrito vai suscitar uma discussão e que resultará em mais 50 páginas de "masturbação" mental. :biglol:
O título da reportagem engana. Apesar de introduzir o assunto através de uma dificuldade comum em alguns casais que não estão preparados para a prática, depois revela um estudo com informações acerca do aumento da prática no país e na qualidade relacional dos casais que a praticam. A internet é o principal fomentador desta liberalidade sexual dos casais que continuam sendo monogâmicos, apesar da prática.
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Offline Liddell Heart

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Re: A Monogamia
« Resposta #181 Online: 13 de Fevereiro de 2011, 13:28:24 »
Eu creio que o casamento é só mais uma tradição que mantemos sem saber o porque. É igual a folga no domingo, e não na segunda.

Posso estar me precipitando, mas acho que é isso. Sabe a experiência dos macacos e o esguicho de água? :?
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Offline Adriano

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Re: A Monogamia
« Resposta #182 Online: 13 de Fevereiro de 2011, 13:40:41 »
Claro que sabemos o motivo evolutivo do casamento  ::)

É a replicação de máquinas gênicas, para o desenvolvimento do gene egoísta. Nós apenas somos máquinas replicantes (gadgets) da informação digital contida nos genes. A genética é a linguagem da vida, e esta análise da moral do DNA é importantes para compreendermos a nossa história, depois que iniciamos a carreira de seres replicantes e deixamos o limbo da matéria inorganica, através da conquista estrutural do carbono em nosso código de replicação fisica.

Mas claro que eu prefiro a outra alternativa, a teoria do gene altruísta...

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Offline Moro

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Re: A Monogamia
« Resposta #183 Online: 14 de Março de 2011, 22:53:33 »
Deontological ethics is commonly contrasted with consequentialist or teleological ethical theories, according to which the rightness of an action is determined by its consequences.[4] However, there is a difference between deontological ethics and moral absolutism.[5] Deontologists who are also moral absolutists believe that some actions are wrong no matter what consequences follow from them. Immanuel Kant, for example, argued that the only absolutely good thing is a good will, and so the single determining factor of whether an action is morally right is the will, or motive of the person doing it. If they are acting on a bad maxim, e.g. "I will lie", then their action is wrong, even if some good consequences come of it. Non-absolutist deontologists, such as W. D. Ross, hold that the consequences of an action such as lying may sometimes make lying the right thing to do. Kant's and Ross's theories are discussed in more detail below. Jonathan Baron and Mark Spranca use the term Protected Values when referring to values governed by deontological rules.

....

Immanuel Kant's theory of ethics is considered deontological for several different reasons.[9][10] First, Kant argues that to act in the morally right way, people must act from duty (deon).[11] Second, Kant argued that it was not the consequences of actions that make them right or wrong but the motives of the person who carries out the action.
Kant's argument that to act in the morally right way, one must act from duty, begins with an argument that the highest good must be both good in itself, and good without qualification.[12] Something is "good in itself" when it is intrinsically good, and "good without qualification", when the addition of that thing never makes a situation ethically worse. Kant then argues that those things that are usually thought to be good, such as intelligence, perseverance and pleasure, fail to be either intrinsically good or good without qualification. Pleasure, for example, appears to not be good without qualification, because when people take pleasure in watching someone suffering, this seems to make the situation ethically worse. He concludes that there is only one thing that is truly good:

Nothing in the world—indeed nothing even beyond the world—can possibly be conceived which could be called good without qualification except a good will.

http://en.wikipedia.org/wiki/Deontological_ethics
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

Faisal Saeed Al Mutar


"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

Peter Boghossian

Sacred cows make the best hamburgers

I'm not convinced that faith can move mountains, but I've seen what it can do to skyscrapers."  --William Gascoyne

Offline lusitano

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Re: A Monogamia
« Resposta #184 Online: 17 de Março de 2011, 18:04:56 »
Caro -  Barata Tenno

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«« Dura Lex Sed Lex ! »»

 
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O post do Tupac é bem interessante....

Sou da mesma opinião :!:
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline lusitano

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Re: A Monogamia
« Resposta #185 Online: 17 de Março de 2011, 19:32:52 »
Caro - Agnóstico
 
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E quem disse que temos que falar a verdade sempre? Você fala sempre a verdade?

Você faz exatamente o que sua namorada espera de você ou você dá a essa questão do sexo um peso que é proporcional à sua falta de capacidade de suportar um comportamento infiel de sua namorada?

Admito como absolutamente plausível, que o seu modo de compreender a relação amorosa "monogâmica" é razoavelmente aceitável. :ok:

Nos princípios do século XX, nos EUA - um liberalista, propôs um matrimónio universal.

Partiu do princípio, que era impossível "amar" com exclusividade uma só pessoa para sempre, quando existiam na sociedade, milhares de pessoas de ambos os sexos honestas e com bom carácter, merecedoras de amor e desejosas de fazer sexo, com quem simpatizassem.

Estabeleceu um casamento colectivo, em que todas as mulheres, homens e crianças, pertenciam a todos os adultos interessados nesse estilo de casamento.

Duzentas pessoas, homens e mulheres investiram nesse relacionamento amoroso e alugaram um hotel para lá viverem.

Corria tudo maravilhosamente bem entre eles, quando os cidadãos respeitáveis da cidade onde viviam, saturando-se de suportar a visão de tão animalescos espécimes humanos, juntaram-se e pediram ao perfeito para expulsá-los da povoação por escândalo, mau exemplo e indecência pública.

Não sei muito bem - como acabou a história - mas parece-me que não tiveram outra solução, se não construir uma comunidade de "libertinos" num local muitíssimo discreto e longe do olhar dos puritanos tradicionais.  8-)       


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Offline Gaúcho

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Re: A Monogamia
« Resposta #186 Online: 17 de Março de 2011, 19:47:09 »
Eu acho que ninguém aqui é contra a poligamia ou qualquer outra coisa que fuja do relacionamento mais tradicional. Cada um com o que lhe agrade.

O que foi exaustivamente discutido foi o fato de alguém mentir para a(o) parceira(o), fazendo-a(o) acreditar que está em uma relação monogâmica, quando na verdade o indivíduo em questão possuí múltiplas parceiras(os).
« Última modificação: 17 de Março de 2011, 19:49:37 por Di Gaúcho »
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline lusitano

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Re: A Monogamia
« Resposta #187 Online: 18 de Março de 2011, 17:10:00 »
Caro - Di Gaúcho
 
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Eu acho que ninguém aqui é contra a poligamia ou qualquer outra coisa que fuja do relacionamento mais tradicional. Cada um com o que lhe agrade.

O que foi exaustivamente discutido foi o fato de alguém mentir para a(o) parceira(o), fazendo-a(o) acreditar que está em uma relação monogâmica, quando na verdade o indivíduo em questão possuí múltiplas parceiras(os).

A sua maneira de analisar a questão - também - me parece acertada :!: :arrow: :ok:
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Offline gilberto

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Re: A Monogamia
« Resposta #188 Online: 18 de Março de 2011, 17:27:00 »
Já que passei a tarde a falar besteira por aqui ... vai mais uma ...

a poligamia poderia vir a ser um grande problema caso fosse bastante acentuada, exclusiva e sexualmente assimétrica, onde por exemplo somente 20% dos homens tivessem todas as mulheres só para eles.
Aí os outros 80% dos homens iriam, claro, iram invadir a praia, tomar todas as mulheres, e de quebra ainda iriam comer o furico dos 20% folgados pra eles deixarem de ser fdp.   :histeria:

 

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