Autor Tópico: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.  (Lida 13724 vezes)

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Offline Micrômegas

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CODÍGO DE PLATÃO É DECIFRADO



Alguns acreditavam que havia, muitos tinham certeza que não existia, e no entanto agora, o cientista de historia da ciência Dr. Kennedy da Universidade de Manchester, acabou com a longa disputa. Existe sim um “Código Secreto nos Escritos de Platão”. O Dr. Kennedy publicou o resultado de cinco anos de pesquisa e estudo no Jornal Americano Apeiron.
    Segundo ele, o código de Platão se baseia em um conjunto de simbolos herdados dos seguidores de Pitágoras, espalhados em seus escritos para formar uma estrutura musical. Um século antes de Platão, Pitágoras declarava que os planetas e os Astros produziam uma música inaudível, uma harmonia das esféras. Plotino também menciona isto (Sobre a Essência da Alma, texto 15). Platão imitou esta harmonia inaudível em seus escritos.
    O código secreto de Platão demonstra que ele já havia antecipado a revolução científica 2 mil anos antes de Isaac Newton, descobrindo a sua idéia principal, ou seja, o livro da natureza está escrito em linguagem matemática. Os códigos revelados demonstram também, uma nova maneira de se compreender a ciência e a religião.
  Na obra mais conhecida de Platão, A República, o Dr. Kennedy encontrou padrões de palavras musicais a cada 12ª parte da obra. 12 é a quantidade de notas na escala musical grega. Segundo o Dr. Kennedy, “Platão usou seus leitores como instrumentos musicais”.
    
    É de se esperar que com esta descoberta, o estudo não só de Platão, mas também de Plotino ganhe um impulso, pois tenho certeza que, também Plotino conhecia as entrelinhas de Platão.


Fonte da notícia: University of Manchester, 28 Juni 2010.
http://www.manchester.ac.uk/aboutus/news/display/?id=5894

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Historiador desvenda código secreto de Platão
Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/06/2010
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=codigo-secreto-platao&id=010850100630




Além de ser um feito comparável à decifração dos hieróglifos egípcios, realizado pelo francês Jean-François Champollion em 1822, o trabalho poderá mudar a história das origens do pensamento ocidental.[Imagem: Jay Kennedy]
Um cientista da Universidade de Manchester, na Inglaterra, afirma ter desvendado o "O Código de Platão" - mensagens secretas que estariam escondidas nos escritos do grande filósofo grego e que vêm desafiando os estudiosos há mais de dois mil anos.

Platão foi uma espécie de Einstein da Idade de Ouro da Grécia. Seu trabalho está na base de toda a cultura e da ciência ocidentais.

Com isto, os resultados do trabalho do Dr. Jay Kennedy poderão revolucionar a história das origens do pensamento ocidental - além de ser um feito na área da criptografia comparável apenas à decifração dos hieróglifos egípcios, realizado pelo francês Jean-François Champollion, com a ajuda da Pedra de Roseta, em 1822.

O livro da natureza

Em seu artigo, o Dr. Kennedy revela que Platão usou um padrão regular de símbolos, herdados dos seguidores de Pitágoras, para dar a seus livros uma estrutura musical.

Os códigos escondidos em sua obra mostram que Platão antecipou a Revolução Científica cerca de 2000 anos antes de Isaac Newton, descobrindo a sua ideia mais fundamental - a noção de que "o livro da natureza" está escrito em linguagem matemática.

Um século antes, Pitágoras havia dito que os planetas e as estrelas produzem uma música inaudível aos ouvidos humanos comuns, uma "harmonia das esferas". Em seus livros, Platão tentar imitar as harmonias dessa música.

O código secreto de Platão

O Dr. Kennedy passou meros cinco anos estudando a escrita de Platão - a maioria dos filósofos faz isso a vida toda, embora com outros objetivos - e descobriu que em sua obra mais conhecida, a República, o filósofo grego colocou grupos de palavras relacionadas à música depois de cada duodécimo do texto - em um doze avos, dois doze avos, e assim por diante.

Esse padrão regular representa as doze notas da escala musical grega. Algumas notas são harmônicas, outras dissonantes. Nos pontos onde estão as notas harmônicas, ele descreveu sons associados com o amor ou o riso, enquanto os pontos onde estão as notas dissonantes foram marcados por sons ou gritos de guerra ou de morte.

Este código musical foi a chave para desvendar todo o sistema simbólico de Platão - o "código secreto de Platão".

"Quando lemos seus livros, as nossas emoções seguem os altos e baixos de uma escala musical. Platão toca seus leitores como se eles fossem instrumentos musicais," diz o pesquisador.

Evangelhos de Platão

Para quebrar o código de Platão, o pesquisador afirma não ter havido milagres: "Não houve uma Pedra de Roseta. Para anunciar um resultado como este eu precisava de provas rigorosas e independentes, baseadas em evidências cristalinas."

"O resultado foi incrível - foi como abrir uma tumba e encontrar uma nova série de evangelhos escritos pelo próprio Jesus Cristo. Platão nos enviou uma cápsula do tempo," entusiasma-se ele.

Apesar de já ter apresentado seu trabalho e discutido o resultado com colegas em alguns eventos científicos, o trabalho deverá gerar controvérsias, porque os historiadores modernos sempre negaram que havia códigos secretos na obra de Platão.

"Isto é o começo de algo grandioso. Levará uma geração para traçarmos as implicações [desta descoberta]. Todas as 2000 páginas [de Platão] contêm símbolos até agora não detectados," defende o pesquisador.


 Platão usou um padrão regular de símbolos herdados dos seguidores de Pitágoras para dar a seus livros uma estrutura musical.]Filosofia secreta de Platão

"Os livros de Platão desempenharam um papel essencial na fundação da cultura ocidental, mas eles são misteriosos e terminam em enigmas," explica o Dr. Kennedy. "Na antiguidade, muitos dos seus seguidores afirmavam que os livros continham camadas ocultas de significado e códigos secretos, mas isto foi rejeitado pelos estudiosos modernos."

"É uma história longa e entusiasmante, mas basicamente eu desvendei o código. Eu demonstrei rigorosamente que os livros contêm códigos e símbolos e que a sua interpretação revela a filosofia secreta de Platão. "Esta é uma verdadeira descoberta, e não simplesmente uma reinterpretação," afirma o historiador da ciência.

Se confirmado, realmente o achado não abre espaço para modéstia: um código secreto de Platão irá transformar a história do nascimento do pensamento ocidental e, especialmente, as histórias das antigas ciências, da matemática, da música e da filosofia.

A importância de Platão

Platão nasceu quatro séculos antes de Cristo, escreveu 30 livros e fundou a primeira universidade do mundo, chamada de Academia. Ele era um feminista, permitindo que as mulheres estudassem na Academia e foi o primeiro grande defensor do amor romântico, em oposição a casamentos arranjados, por motivos políticos ou financeiros. Ele também defendeu a homossexualidade em seus livros. Em um episódio menos conhecido de sua vida, ele foi capturado por piratas e vendido como escravo, sendo mais tarde resgatado por amigos.

"A importância de Platão não pode ser exagerada. Ele mudou a humanidade de uma sociedade guerreira para uma sociedade da sabedoria. Hoje os nossos heróis são Einstein e Shakespeare - e não cavaleiros de armaduras brilhantes - por causa dele," diz o Dr. Kennedy.

Ciência e religião

Contudo, Platão não parece ter idealizado seus padrões secretos apenas para se divertir - eles serviam para sua própria segurança.

As ideias de Platão representavam uma ameaça perigosa para a religião grega. Ele afirmava que eram leis matemáticas, e não deuses, que controlavam o universo. O seu mestre, Sócrates, já havia sido executado por heresia.

Inversamente, o Dr. Kennedy propõe que a decodificação das mensagens musicais de Platão abre caminho justamente para unir a ciência e a religião.

A admiração e a beleza que sentimos na natureza, afirma Platão, mostra que ela é divina; descobrir a ordem científica da natureza significa aproximar-se de Deus. Isto, segundo Kennedy, "tem o potencial para transformar a atuais guerras culturais entre a ciência e a religião."
« Última modificação: 30 de Junho de 2010, 15:32:54 por 1985 »
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"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

Offline Micrômegas

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Eu nunca tive dúvidas dessa ordem no Universo. Desculpem o termo, mas só um cego não enxerga, pois quando focamos nossos olhos somente à uma coisa, so enxergamos essa coisa. Se a ciência não acredita em nada disso dificilmente conseguirá compreender; Da mesma forma chamo de cegos aqueles crentes que só acreditam na Biblia e não acreditam na ciência, o tempo parou para eles,  pois a religião depende da ciência e a ciência depende da religião; se ambas não andarem juntas, as duas pouco consegem.

Essa descoberta corrobora o que a religião vem dizendo há tempos, pois sabe que é preciso uma inteligência suprema criadora de todas as coisas para ordenar tudo.

Um exemplo claro são os números; Pitágoras ja dizia: "Todas as coisas são números", ele mostra o Número como um Princípio Universal e Divino, fonte de toda a realidade.
 
As pessoas acreditam que foi o homem quem criou os números, mas os números existe na natureza, o ser humano apenas DESCOBRIU o que estava encoberto porque é provido de inteligência. A descoberta de vida inteligente fora da terra corroborá este axioma, pois é  lógico que essa inteligência extra-terrestre também conhece os números, e antes dessa, outras também conheciam, e assim por diantes. Seguindo esta cronologia, onde estaria o princípio dos números?

dizia Ele:
O Uno é o princípio de todas as coisas, e o mais dominante de tudo o que é; todas as coisas emanam dele, e ele não emana de nada. Ele é indivisível e todo-poderoso; ele é imutável, e nunca se afasta de sua própria natureza através da multiplicação (1 x 1 =1). Tudo o que é inteligível e ainda não criado existe nele: a natureza das Idéias, Deus Ele mesmo, a Alma, o Belo e o Bom, e toda essência inteligível, como a Beleza em si, a Justiça, a Igualdade, pois concebemos cada uma destas coisas como sendo Uma e existindo em Si mesma.

Afirma ainda:

...Pode-se ver a natureza do número e sua potência em atividade, não só nas coisas sobrenaturais e divinas, mas ainda em todos os atos e palavras humanos, em qualquer parte, em todas as produções técnicas e na música.


Dar-se o mesmo com a geometria. O acaso não cria formas, muito menos ordem, não cria o belo, nem o feio, as formas existe  na natureza, no cosmos, em todo o lugar. É preciso de uma inteligência. Pitágoras também ja dizia que "Deus Geometriza"

As formas, o belo, o feio, o bom e o mal, tudo isso são leis da natureza que existe no Universo que inclui o homem dentro delas, como inclui uma estrela, um planeta, uma galáxia etc..

No som e na música, dar-se o mesmo. O homem criou a harmonia dos sons, da fala, da música, no entanto ela ja existe antes do homem, está na natureza.


Quem acredita que o acaso cria estas coisas é bom rever os conceitos, pois essa descoberta abre um amplo estudo, tanto ciêntíficos como religioso.


abs

« Última modificação: 30 de Junho de 2010, 14:12:54 por Micrômegas »
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"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

Offline Donatello

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Estou um tanto afastado e raramente leio alguma discussão, mas este não seria o Erivelton? Há semelhanças absurdas entre este e aquele.

Quanto à proposta do texto eu não sei o que responder, é um daqueles típicos caso em que a questão é tão magnífica que ainda não foram inventadas respostas para ela, como no seguinte diálogo:
Pergunta: Porque saciamos nossa fome espiritual e física quando oramos agradecendo a Javé pelo jantar em família se Jesus Cristo não morreu na cruz por nossos pecado?
Resposta: Einh?  :o
« Última modificação: 30 de Junho de 2010, 10:56:53 por Donatello van Dijck »

Offline Pregador

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Sei não... Vou aguardar para saber destes tais "codigos secretos". A verdade é que Platão não pode ser comparado a Einstein, vez que ele foi eloquente na área de "humanas" e Einstein na de "exatas". Sempre me pareceu ramos do conhecimento bem distintos.
As obras de Platão também falam de moral, ética e política, basicamente. Essa atribuição de significados aos números é bem "humana", fruto de uma convenção. Dizer que o número um significa a bondade é apenas convenção humana, não existindo nenhuma regra que afirme isso.
Na verdade, a escola pitagórica tenta dar significados humanos a números abstratos. Filosóficamente é valido, mas não acho que isso sirva pra qualquer coisa do ponto de vista das regras da física abstrata.
 
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Micrômegas

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Estou um tanto afastado e raramente leio alguma discussão, mas este não seria o Erivelton? Há semelhanças absurdas entre este e aquele.

Quanto à proposta do texto eu não sei o que responder, é um daqueles típicos caso em que a pergunta é tão magnífica que ainda não foram inventadas respostas para ela, como no seguinte diálogo:
Pergunta: Porque saciamos nossa fome espiritual e física quando oramos agradecendo a Javé pelo jantar em família se Jesus Cristo não morreu na cruz por nossos pecado?
Resposta: Einh?
Se você acredita que eu sou esse Erivelton, tudo bem, para você eu sou ele.

É impressionante como as intenções implícitas são usadas para tentar enfraquecer uma opnião contrária. Ja inicia o post dizendo que eu sou outra pessoa somente para meus argumentos serem igualados ao desta pessoa e perder o crédito.

abraços colega.. Alias, você não é João, daquele forum... aquele... ? se não é parece. rs


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"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

Offline Micrômegas

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Sei não... Vou aguardar para saber destes tais "codigos secretos". A verdade é que Platão não pode ser comparado a Einstein, vez que ele foi eloquente na área de "humanas" e Einstein na de "exatas". Sempre me pareceu ramos do conhecimento bem distintos.
As obras de Platão também falam de moral, ética e política, basicamente. Essa atribuição de significados aos números é bem "humana", fruto de uma convenção. Dizer que o número um significa a bondade é apenas convenção humana, não existindo nenhuma regra que afirme isso.
Na verdade, a escola pitagórica tenta dar significados humanos a números abstratos. Filosóficamente é valido, mas não acho que isso sirva pra qualquer coisa do ponto de vista das regras da física abstrata.
 
O segundo post é uma opnião pessoa minha

Abraços
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"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

Offline Dbohr

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Eh.

Números são ideias abstratas sem significado intrínseco. Você pode criar aritméticas e geometrias diferentes, todas elas válidas e todas elas lógicas, entratanto incompatíveis entre si. Não há um único significado isomórfico entre a abstração matemática e a "realidade".

De fato, eu acho que foi por isso que Pitágoras não foi muito longe na questão dos números irracionais.

Offline Donatello

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Micrômegas, os seus argumentos são iguaizinhos aos daquela "outra" pessoa apareça ou não alguém pra fazer a comparação.

De qualquer modo o que me fez lembrar o Erivélton não foi o tipo de silogismo feito (até porque estes são bem comuns entre quem tenta provar a existência de um ente superior) mas uma forma peculiar (e extrêmaménte ràra) de utilizar acentos gráficos.

Ah, e meu comentário foi exatamente sobre o segundo post: o que propõe que o fato de um filósofo que cunhou sua obra em questões humanas como a política, a estética e a ética supostamente tenha criado padrões matemáticos ocultos para expor seu pensamento venha a revelar e comprovar uma matemática intrínseca a todas as coisas que de alguma forma misteriosa revela um único ser indivisível que tenha organizado todas as coisas a partir dele de forma matemática e sempre da melhor forma possível, não é isso?

Pois para este tipo de formulação intelectual eu ainda não tenho uma resposta decente, assim como permaneço sem respostas decentes para a pergunta "como é que nos alimentamos e ficamos felízes se almoçamos em família tendo nossa avó feito a oração do Pai Nosso se Jesus Cristo não morreu por nós?".
« Última modificação: 30 de Junho de 2010, 11:55:38 por Donatello van Dijck »

Offline Anne

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Tenho o livro A república de Platão, faz tempo que não leio, assim que tiver disponibilidade, vou ler e ver se encontro os tais códigos no meu livro. :?

Offline Johnny Cash

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[...]

a religião depende da ciência e a ciência depende da religião; se ambas não andarem juntas, as duas pouco consegem.

[...]

Por que, segundo você, a ciência depende da religião?

Offline Gigaview

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #10 Online: 30 de Junho de 2010, 19:24:21 »
Logo logo também vão achar Moby Dick nas obras de Platão...
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Gigaview

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #11 Online: 30 de Junho de 2010, 19:27:27 »
Tá bom Micrômegas....Platão foi o precursor do espiritismo. Não é aí que você quer chegar?
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Derfel

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #12 Online: 30 de Junho de 2010, 20:53:55 »
Tenho o livro A república de Platão, faz tempo que não leio, assim que tiver disponibilidade, vou ler e ver se encontro os tais códigos no meu livro. :?
Acho que você não vai achar... Deve ser algo válido apenas no original em grego.

Offline Lion

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #13 Online: 30 de Junho de 2010, 22:55:03 »
Eh.

Números são ideias abstratas sem significado intrínseco. Você pode criar aritméticas e geometrias diferentes, todas elas válidas e todas elas lógicas, entratanto incompatíveis entre si. Não há um único significado isomórfico entre a abstração matemática e a "realidade".

De fato, eu acho que foi por isso que Pitágoras não foi muito longe na questão dos números irracionais.


Sagan fala sobre isso no episódio “A Espinha Dorsal da Noite” da série “Cosmos”.

<a href="http://www.youtube.com/v/Hq3ADw3YFoQ&amp;feature=related" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/Hq3ADw3YFoQ&amp;feature=related</a>

<a href="http://www.youtube.com/v/mdpHMMOCXcc&amp;feature=related" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/mdpHMMOCXcc&amp;feature=related</a>


Micrômegas,

Você já assistiu a série “Cosmos”? São 13 episódios de mais ou menos 1 hora cada... Da para ver no youtube, mas é chato ter de ficar procurando e esperando carregar, se tiver interesse baixa pelo torrent a versão dublada que já vem tudo junto. Uma amostra são os vídeos acima. O que você achou? Viu os dois? Eles falam um pouquinho do Platão e Pitágoras.   

Offline Geotecton

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #14 Online: 30 de Junho de 2010, 22:59:56 »
Aristóteles, Platão, Anaxímenes de Mileto, entre outros, geraram conhecimentos viscerais para a humanidade, mas são, em grande medida, filhos do seu tempo histórico.

Platão, em particular, sempre priorizou a arte e a razão, pois que produto da mente e da inteligência, em detrimento da natureza, que ele chamava de "cega e inconsciente". Esta apologia à inferioridade da natureza é bem caracterizada em pelo menos duas obras dele: "As Leis" (no livro X) e no "Timeu".

Foi uma maneira, ainda utilizada pelos rebentos escolásticos, de afirmar como inferior o conhecimento advindo da natureza se este não fosse acompanhado por uma cosmogonia baseada na transcendência.
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Offline Lion

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #15 Online: 30 de Junho de 2010, 23:01:03 »
[...]
a religião depende da ciência e a ciência depende da religião; se ambas não andarem juntas, as duas pouco consegem.
[...]
Por que, segundo você, a ciência depende da religião?
Não vejo em que a ciência precisaria da religião. Já o contrário....  ::)

Offline Lion

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #16 Online: 30 de Junho de 2010, 23:14:48 »
Quem acredita que o acaso cria estas coisas é bom rever os conceitos, pois essa descoberta abre um amplo estudo, tanto ciêntíficos como religioso.
Vamos esperar e ver a amplitude que essa descoberta vai ter no meio científico. ::)  Entre os místicos eu não tenho dúvida que vai ser enorme. :P

Offline Geotecton

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #17 Online: 30 de Junho de 2010, 23:45:53 »
Eu nunca tive dúvidas dessa ordem no Universo. Desculpem o termo, mas só um cego não enxerga, pois quando focamos nossos olhos somente à uma coisa, so enxergamos essa coisa. Se a ciência não acredita em nada disso dificilmente conseguirá compreender; Da mesma forma chamo de cegos aqueles crentes que só acreditam na Biblia e não acreditam na ciência, o tempo parou para eles,  pois a religião depende da ciência e a ciência depende da religião; se ambas não andarem juntas, as duas pouco consegem.

Uma opinião respeitabilíssima. Mas somente uma opinião. Não existe crença na ciência, pois seus métodos e escopo não permitem isto.

E quanto à ordem do Universo também não tenho dúvida disto. Se uma falha transcorrente se instala em um maciço rochoso é porque houve um conjunto de fatores que a controlaram. Se um pássaro alça voo, também o faz sob a influencia de um conjunto de fatores. Ou seja, praticamente tudo na natureza tem relação causal.


Essa descoberta corrobora o que a religião vem dizendo há tempos, pois sabe que é preciso uma inteligência suprema criadora de todas as coisas para ordenar tudo.

Negativo, não há qualquer evidência de uma "inteligência suprema criadora". E se houvesse, esta "inteligência suprema criadora" sofre(u) de dislexia e disfunçao cognitiva, dada a quantidade enorme de "problemas funcionais" na natureza.


Um exemplo claro são os números; Pitágoras ja dizia: "Todas as coisas são números", ele mostra o Número como um Princípio Universal e Divino, fonte de toda a realidade. As pessoas acreditam que foi o homem quem criou os números, mas os números existe na natureza, o ser humano apenas DESCOBRIU o que estava encoberto porque é provido de inteligência.

Não, as pessoas não "acreditam" que foi o homem quem criou os números. Isto é demonstrável. Para desmistificar e ou desdivinizar os números recomendo ler este livro "História Universal dos Algarismos", tomos 1 e 2, de George Ifrah.

  
A descoberta de vida inteligente fora da terra corroborá este axioma, pois é  lógico que essa inteligência extra-terrestre também conhece os números, e antes dessa, outras também conheciam, e assim por diantes. Seguindo esta cronologia, onde estaria o princípio dos números?

Por esta sua regressão ao absurdo, o princípio estaria no... Big Bang?


dizia Ele:
O Uno é o princípio de todas as coisas, e o mais dominante de tudo o que é; todas as coisas emanam dele, e ele não emana de nada. Ele é indivisível e todo-poderoso; ele é imutável, e nunca se afasta de sua própria natureza através da multiplicação (1 x 1 =1). Tudo o que é inteligível e ainda não criado existe nele: a natureza das Idéias, Deus Ele mesmo, a Alma, o Belo e o Bom, e toda essência inteligível, como a Beleza em si, a Justiça, a Igualdade, pois concebemos cada uma destas coisas como sendo Uma e existindo em Si mesma.

O Uno não é o princípio. O Zero é que é. No mais, as antigas e requentadas definições do deus escolástico.


Afirma ainda:

...Pode-se ver a natureza do número e sua potência em atividade, não só nas coisas sobrenaturais e divinas, mas ainda em todos os atos e palavras humanos, em qualquer parte, em todas as produções técnicas e na música.

"Pode-se ver a natureza do número... não só nas coisas sobrenaturais e divinas?" Poderia citar e demonstrar uma só coisa "sobrenatural e divina"?

Repito e endosso as palavras do Dbohr:

Citação de: Dbohr
Não há um único significado isomórfico entre a abstração matemática e a "realidade".


Dar-se o mesmo com a geometria. O acaso não cria formas, muito menos ordem, não cria o belo, nem o feio, as formas existe  na natureza, no cosmos, em todo o lugar. É preciso de uma inteligência. Pitágoras também ja dizia que "Deus Geometriza".

O acaso não cria formas ou ordem? Já ouviu falar em acaso de Epícuro (ou aleatoriedade objetiva de...), exemplificado pela desintegração de um átomo radioativo?

Uma informação importante para você. Se do perfeito não pode vir o imperfeito, como é que pode existir o "feio" no mundo estruturado pelo seu deus?
 
 
As formas, o belo, o feio, o bom e o mal, tudo isso são leis da natureza que existe no Universo que inclui o homem dentro delas, como inclui uma estrela, um planeta, uma galáxia etc..

O bom e o mal não são entes da natureza. São constructos da mente humana relacionados à moral.

O belo e o feio também não são entes naturais. São constructos da mente humana relacionados à estética.


No som e na música, dar-se o mesmo. O homem criou a harmonia dos sons, da fala, da música, no entanto ela ja existe antes do homem, está na natureza.

A física da acústica é natural, mas o ordenamento dos sons em peças musicais complexas é tipicamente humano. Pelo menos eu não me lembro de ter ouvido a Sinfonia número 40 de Mozart sendo ensaiada por galinhas d'angola, árvores ou rochas granodioríticas.


Quem acredita que o acaso cria estas coisas é bom rever os conceitos, pois essa descoberta abre um amplo estudo, tanto ciêntíficos como religioso.

Voce não mostrou nada que não possa ter vindo ou da Natureza ou do homem. Onde está o divino nisto?
« Última modificação: 01 de Julho de 2010, 00:48:03 por Geotecton »
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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #18 Online: 01 de Julho de 2010, 05:57:12 »
Donatello van Dijck

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Micrômegas, os seus argumentos são iguaizinhos aos daquela "outra" pessoa apareça ou não alguém pra fazer a comparação.


Mil perdões... :arrow: Mas não concordo consigo :!: A meu ver o estilo de exposição do mr. Erivelton, é muito diferente. O camarada micrômegas, tem uma abordagem do relato bíblico, comparado com ideias espíritas reencarnacionistas.

O mr. Erivelton embora espiritualista, era estritamente bíblico, como o mr. "Nada".

O Micrômegas, na minha opinião é muito mais abrangente espiritualmente. :arrow: :idea:  
  
« Última modificação: 01 de Julho de 2010, 07:22:27 por lusitano »
Vamos a ver se é desta vez que eu acerto, na compreensão do sistema.

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #19 Online: 01 de Julho de 2010, 06:01:22 »
Micrômegas

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O código secreto de Platão demonstra que ele já havia antecipado a revolução científica 2 mil anos antes de Isaac Newton, descobrindo a sua idéia principal, ou seja, o livro da natureza está escrito em linguagem matemática. Os códigos revelados demonstram também, uma nova maneira de se compreender a ciência e a religião.

Na obra mais conhecida de Platão, A República, o Dr. Kennedy encontrou padrões de palavras musicais a cada 12ª parte da obra. 12 é a quantidade de notas na escala musical grega. Segundo o Dr. Kennedy, “Platão usou seus leitores como instrumentos musicais”.

Estranho, mas interessante :!: :arrow: :ok:
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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #20 Online: 01 de Julho de 2010, 06:06:12 »
Dbohr

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Números são ideias abstratas sem significado intrínseco.

Concordo :!: :arrow: :ok:

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Você pode criar aritméticas e geometrias diferentes, todas elas válidas e todas elas lógicas, entratanto incompatíveis entre si.

Discordo ligeiramente :!: A geometria esférica, parece-me estranhamente compatível com a geometria plana. Todo o traçado de pontos, segmentos lineares e planares, processam-se à superfície duma "esfera", com cerca de
40 000 km de perímetro, mais ou menos circunferencial. Olhe o que fez Descartes, conciliou a formalidade geométrica, com a aritmética, através da álgebra.  

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Não há um único significado isomórfico entre a abstração matemática e a "realidade".

Continuo a discordar razoavelmente :!: :arrow: As formas platónicas e outros padrões matemáticos convencionais, existem na natureza :!: :arrow: :)

No universo, existem as partículas pontuais e os segmentos de linha recta naturais. Observe um cometa, uma minhoca, uma serpente, um eucalipto, um cipreste, um pinheiro bravo, uma sequóia, um fio de aranhiço, um fio de bicho da seda, uma teia de aranha, um bicho de contas, uma "maria café".

Também existem o círculo, a esfera, a espiral, o triângulo, o quadrado, o pentágono, o hexágono, o octógono, o decágono, etc.

Agora passemos à obra humana: toda a engenharia mecânica e arquitectónica, se baseiam nesse significado isomórfico, entre a abstração matemática e a "realidade" :!: :arrow: :idea:

A teoria das cordas, está a tentar conciliar a geometria euclidiana e a não euclidiana, com a teoria de tudo.
« Última modificação: 01 de Julho de 2010, 07:45:24 por lusitano »
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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #21 Online: 01 de Julho de 2010, 06:10:11 »
Micrômegas

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A admiração e a beleza que sentimos na natureza, afirma Platão, mostra que ela é divina; descobrir a ordem científica da natureza significa aproximar-se de Deus. Isto, segundo Kennedy, "tem o potencial para transformar a atuais guerras culturais entre a ciência e a religião."

Concordo inteiramente :!: :arrow: :ok:
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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #22 Online: 01 de Julho de 2010, 07:21:12 »
Geotecton

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O Uno não é o princípio. O Zero é que é.

Isto é, se houver algum principio, em termos de "começo absoluto". Mas aqui entramos na filosofia e a "ciência" começa a nadar. Mas faço-lhe notar, que o conceito de princípio, é paradoxal.

O número um, por exemplo, é um princípio de contagem... E o zero, também; dado que os zeros, podem comportar-se como conjuntos de uns, tanto positiva, como negativamente...

Entretanto, já que mencionou o "Zero", gostaria que exclarecesse um pouco melhor o seu pensamento. :arrow: :)
« Última modificação: 01 de Julho de 2010, 07:24:43 por lusitano »
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Offline Dbohr

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #23 Online: 01 de Julho de 2010, 11:32:01 »
Eu quis dizer que não há UM ÚNICO significado para as matemáticas que construímos. Você pode associar infinitas ideias e conceitos a uma mesma série de proposições, e elas vão continuar "fazendo sentido".

Ou seja: a matemática, por si só, não mapeia a realidade, pois não possui nenhum significado intrínseco. TODOS os nossos axiomas, definições, teoremas, etc., "fazem sentido" porque nós se lhes atribuímos um sentido. Mas podíamos ter escolhido outro.

Exemplo bobo:

Sabemos que o quinto postulado de Euclides (dados uma reta e um ponto externo a essa reta só existe uma única reta que passe por esse ponto que seja paralela à reta dada) é válido na geometria plana. Em geometrias curvas isso pode não ser verdade.

Qual a implicação filosófica disso? Nenhuma... ou então, aquela que escolhermos; a qual será tão válida quanto qualquer outra.

Offline Adriano

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Re: Código de Platão é decifrado e abre novos conceitos para ciência e religião.
« Resposta #24 Online: 01 de Julho de 2010, 12:51:24 »
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A História da Ciência e, em particular, a História da Matemática, constitui um dos capítulos mais interessantes do conhecimento. Permite compreender a origem das idéias que deram forma à nossa cultura e observar também os aspectos humanos do seu desenvolvimento: enxergar os homens que criaram essas idéias e estudar as circunstâncias em que elas se desenvolveram.

Assim, esta história é um valioso instrumento para o ensino/aprendizado da própria matemática. Podemos entender porque cada conceito foi introduzido nesta ciência e porque, no fundo, ele sempre era algo natural no seu momento. Permite também estabelecer conexões com a história, a filosofia, a geografia e várias outras manifestações da cultura.
   

Conhecendo a história da matemática percebemos que as teorias que hoje aparecem acabadas e elegantes resultaram sempre de desafios que os matemáticos enfrentaram, que foram desenvolvidas com grande esforço e, quase sempre, numa ordem bem diferente daquela em que são apresentadas após todo o processo de descoberta.
Dizer que a matemática não tem significado intrínseco é como dizer que a linguagem também não tem. A própria matemática é uma realidade da vida e conseguentemente do universo. Não entendi essa suposta falta de significado da matemática.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

 

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