Autor Tópico: Espiritismo? O que vocês acham?  (Lida 11457 vezes)

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Offline Dbohr

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #75 Online: 14 de Julho de 2010, 12:32:22 »
É melhor abrir outro, daí os biólogos do fórum participam também.

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #76 Online: 14 de Julho de 2010, 12:59:16 »
Citação de: Rios
O espírita só faz o bem porque ele vive a ilusão de que seres invisíveis estão observando e que se ele for bom vai "evoluir" mais depressa.

Não Senhor Rios, esta sua afirmação não tem fundamento. Alguns espíritas, não todos, sabem que a ação solidaria é um dever humanitário, caso o senhor apenas conheça interesseiros, sinto muito, mas existem cisnes negros, mesmo o mundo ter presenciado apenas os brancos por muito tempo.

Citar
Se você disser ao espírita que não existem espíritos, deuses, rencarnação, etc... ele de bate-pronto vai te responder: "então pra que ser bom"? "Por que não matar ou roubar?"

Eu não acredito em espíritos, meu lado científico nega este fato porque não há dados que corroborem a existência. Posso não ser bom( graças ao meu egoísmo ), no entanto, não roubo ou mato, posso lhe garantir.
 :!: Cuidado com as generalizações. Ojeriza a alguma coisa ou fato também atrapalha quando se deseja apresentar alguma opinião, comentário ou argumento. :idea:

Abraços  :)
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Offline Micrômegas

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #77 Online: 14 de Julho de 2010, 13:05:26 »
Bem intencionados eu sei que eles são, mas realmente viajam em algum assuntos... Uma vez escutei um espirita conversando com meus pais dizendo que os espiritos das raças humanas vieram de outros planetas, o negro veio de um planeta, o amarelo de outro, etc... realmente...

Confira esse tópico --> ../forum/topic=19659.0.html

Por que o tópico acima (link) continua trancado? Os ânimos já se acalmaram, talvez ele possa ser aberto novamente.
Antes que alguém leia o tópico, sugiro que leiam esse comentário de Kardec .

Muitas pessoas se dizem espíritas, mas não conhecem nem as obras básicas da codificação, por isso acreditam em tudo que ler.  As obras básicas são a base de toda a doutrina Espírita, são elas que dão a segurança para discernir sobre o que é, e o que não é do Espiritísmo. Quem não as estuda fica totalmente perdido acreditando eu tudo que ler e por isso ficam mais céticos em relação ao Espíritismo.

Mas isso, em minha opnião, não é ruim, é epenas a Sutil Seleção Natural do Espiritísmo agindo  :D  porque para nós não importa a quantidade, e sim, a qualidade.  :ok:





Três classes de espíritas

27. Se, daí, projetarmos o olhar sobre as diversas categorias de crentes, depararemos primeiro com os que são espíritas sem o saberem. Propriamente falando, estes constituem uma variedade, ou um matiz da classe precedente. Sem jamais terem ouvido tratar da Doutrina Espírita, possuem o sentimento inato dos grandes princípios que dela decorrem e esse sentimento se reflete em algumas passagens de seus escritos e de seus discursos, a ponto de suporem, os que os ouvem, que eles são completamente iniciados. Numerosos exemplos de tal fato se encontram nos escritores profanos e sagrados, nos poetas, oradores, moralistas e filósofos, antigos e modernos.

28. Entre os que se convenceram por um estudo direto, podem destacar-se:

   1. Os que crêem pura e simplesmente nas manifestações. Para eles, o Espiritismo é apenas uma ciência de observação, uma série de fatos mais ou menos curiosos. Chamar-lhes-emos espíritas experimentadores.
   2. Os que no Espiritismo vêem mais do que fatos; compreendem-lhe a parte filosófica; admiram a moral daí decorrente, mas não a praticam. Insignificante ou nula é a influência que lhes exerce nos caracteres. Em nada alteram seus hábitos e não se privariam de um só gozo que fosse. O avarento continua a sê-lo, o orgulhoso se conserva cheio de si, o invejoso e o cioso sempre hostis. Consideram a caridade cristã apenas uma bela máxima. São os espíritas imperfeitos.
   3. Os que não se contentam com admirar a moral espírita, que a praticam e lhe aceitam todas as conseqüências. Convencidos de que a existência terrena é uma prova passageira, tratam de aproveitar os seus breves instantes para avançar pela senda do progresso, única que os pode elevar na hierarquia do mundo dos Espíritos, esforçando-se por fazer o bem e coibir seus maus pendores. As relações com eles sempre oferecem segurança, porque a convicção que nutrem os preserva de pensarem em praticar o mal. A caridade é, em tudo, a regra de proceder a que obedecem. São os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos.
   4. Há, finalmente, os espíritas exaltados. A espécie humana seria perfeita, se sempre tomasse o lado bom das coisas. Em tudo, o exagero é prejudicial. Em Espiritismo, infunde confiança demasiado cega e freqüentemente pueril, no tocante ao mundo invisível, e leva a aceitar-se, com extrema facilidade e sem verificação, aquilo cujo absurdo, ou impossibilidade a reflexão e o exame demonstrariam. O entusiasmo, porém, não reflete, deslumbra. Esta espécie de adeptos é mais nociva do que útil à causa do Espiritismo. São os menos aptos para convencer a quem quer que seja, porque todos, com razão, desconfiam dos julgamentos deles. Graças à sua boa-fé, são iludidos, assim, por Espíritos mistificadores, como por homens que procuram explorar-lhes a credulidade. Meio-mal apenas haveria, se só eles tivessem que sofrer as conseqüências. O pior é que, sem o quererem, dão armas aos incrédulos, que antes buscam ocasião de zombar, do que se convencerem e que não deixam de imputar a todos o ridículo de alguns. Sem dúvida que isto não é justo, nem racional; mas, como se sabe, os adversários do Espiritismo só consideram de bom quilate a razão de que desfrutam, e conhecer a fundo aquilo sobre que discorrem é o que menos cuidado lhes dá.

29. Os meios de convencer variam extremamente, conforme os indivíduos. O que persuade a uns nada produz em outros; este se convenceu observando algumas manifestações materiais, aquele por efeito de comunicações inteligentes, o maior número pelo raciocínio. Podemos até dizer que, para a maioria dos que se não preparam pelo raciocínio, os fenômenos materiais quase nenhum peso têm. Quanto mais extraordinários são esses fenômenos, quanto mais se afastam das leis conhecidas, maior oposição encontram e isto por uma razão muito simples: é que todos somos levados naturalmente a duvidar de uma coisa que não tem sanção racional. Cada um a considera do seu ponto de vista e a explica a seu modo: o materialista a atribui a uma causa puramente física ou a embuste; o ignorante e o supersticioso a uma causa diabólica ou sobrenatural, ao passo que uma explicação prévia produz o efeito de destruir as idéias preconcebidas e de mostrar, senão a realidade, pelo menos a possibilidade da coisa, que, assim, é compreendida antes de ser vista. Ora, desde que se reconhece a possibilidade de um fato, três quartos da convicção estão conseguidos.

30. Convirá se procure convencer a um incrédulo obstinado? Já dissemos que isso depende das causas e da natureza da sua incredulidade. Muitas vezes, a insistência em querer persuadi-lo o leva a crer em sua importância pessoal, o que, a seu ver, constitui razão para ainda mais se obstinar. Com relação ao que se não convenceu pelo raciocínio, nem pelos fatos, a conclusão a tirar-se é que ainda lhe cumpre sofrer a prova da incredulidade. Deve-se deixar à Providência o encargo de lhe preparar circunstâncias mais favoráveis. Não faltam os que anseiam pelo recebimento da luz, para que se esteja a perder tempo com os que a repelem.

Dirigi-vos, portanto, aos de boa-vontade, cujo número é maior do que se pensa, e o exemplo de suas conversões, multiplicando-se, mais do que simples palavras, vencerá as resistências. O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer o bem. Lenir corações aflitos; consolar, acalmar desesperos, operar reformas morais, essa a sua missão. E nisso também que encontrará satisfação real. O Espiritismo anda no ar; difunde-se pela força mesma das coisas, porque toma felizes os que o professam. Quando o ouvirem repercutir em tomo de si mesmos, entre seus próprios amigos, os que o combatem por sistema compreenderão o insulamento em que se acham e serão forçados a calar-se, ou a render-se.

31. Para, no ensino do Espiritismo, proceder-se como se procederia com relação ao das ciências ordinárias, preciso fora passar revista a toda a série dos fenômenos que possam produzir-se, começando pelos mais simples, para chegar sucessivamente aos mais complexos. Ora, isso não é possível, porque possível não é fazer-se um curso de Espiritismo experimental, como se faz um curso de Física ou de Química. Nas ciências naturais, opera-se sobre a matéria bruta, que se manipula à vontade, tendo-se quase sempre a certeza de poderem regular-se os efeitos. No Espiritismo, temos que lidar com inteligências que gozam de liberdade e que a cada instante nos provam não estar submetidas aos nossos caprichos. Cumpre, pois, observar, aguardar os resultados e colhê-los à passagem. Daí o declararmos abertamente que quem quer que blasone de os obter à vontade não pode deixar de ser ignorante ou impostor. Daí vem que o verdadeiro Espiritismo jamais se dará em espetáculo, nem subirá ao tablado das feiras.

Há mesmo qualquer coisa de ilógico em supor-se que Espíritos venham exibir-se e submeter-se a investigações, como objetos de curiosidade. Portanto, pode suceder que os fenômenos não se dêem quando mais desejados sejam, ou que se apresentem numa ordem muito diversa da que se quereria. Acrescentemos mais que, para serem obtidos, precisa se faz a intervenção de pessoas dotadas de faculdades especiais e que estas faculdades variam ao infinito, de acordo com as aptidões dos indivíduos. Ora, sendo extremamente raro que a mesma pessoa tenha todas as aptidões, isso constitui uma nova dificuldade, porquanto mister seria ter-se sempre à mão uma coleção completa de médiuns, o que absolutamente não é possível.

O meio, aliás, muito simples, de se obviar a este inconveniente, consiste em se começar pela teoria. Aí todos os fenômenos são apreciados, explicados, de modo que o estudante vem a conhecê-los, a lhes compreender a possibilidade, a saber em que condições podem produzir-se e quais os obstáculos que podem encontrar. Então, qualquer que seja a ordem em que se apresentem, nada terão que surpreenda. Este caminho ainda oferece outra vantagem: a de poupar uma imensidade de decepções àquele que queira operar por si mesmo. Precavido contra as dificuldades, ele saberá manter-se em guarda e evitar a conjuntura de adquirir a experiência à sua própria custa.

Ser-nos-ia difícil dizer quantas as pessoas que, desde quando começamos a ocupar-nos com o Espiritismo, hão vindo ter conosco e quantas delas vimos que se conservaram indiferentes ou incrédulas diante dos fatos mais positivos e só posteriormente se convenceram, mediante uma explicação racional; quantas outras que se predispuseram à convicção, pelo raciocínio; quantas, enfim, que se persuadiram, sem nada nunca terem visto, unicamente porque haviam compreendido. Falamos, pois, por experiência e, assim, também, é por experiência que dizemos consistir o melhor método de ensino espírita em se dirigir, aquele que ensina, antes à razão do que aos olhos. Esse o método que seguimos em as nossas lições e pelo qual somente temos que nos felicitar (1).

32. Ainda outra vantagem apresenta o estudo prévio da teoria - a de mostrar imediatamente a grandeza do objetivo e o alcance desta ciência. Aquele que começa por ver uma mesa a girar, ou a bater, se sente mais inclinado ao gracejo, porque dificilmente imaginará que de uma mesa possa sair uma doutrina regeneradora da humanidade. Temos notado sempre que os que crêem, antes de haver visto, apenas porque leram e compreenderam, longe de se conservarem superficiais, são, ao contrário, os que mais refletem. Dando maior atenção ao fundo do que à forma, vêem na parte filosófica o principal, considerando como acessório os fenômenos propriamente ditos. Declaram então que, mesmo quando estes fenômenos não existissem, ainda ficava uma filosofia que só ela resolve problemas até hoje insolúveis; que só ela apresenta a teoria mais racional do passado do homem e do seu futuro. Ora, como é natural, preferem eles uma doutrina que explica, às que não explicam, ou explicam mal.

Quem quer que reflita compreende perfeitamente bem que se poderia abstrair das manifestações, sem que a Doutrina deixasse de subsistir. As manifestações a corroboram, confirmam, porém, não lhe constituem a base essencial. O observador criterioso não as repele; ao contrário, aguarda circunstâncias favoráveis, que lhe permitam testemunhá-las. A prova do que avançamos é que grande número de pessoas, antes de ouvirem falar das manifestações, tinham a intuição desta Doutrina, que não fez mais do que lhes dar corpo, conexão às idéias.

(1) O nosso ensino teórico e prático é sempre gratuito.

33. Demais, fora inexato dizer-se que os que começam pela teoria se privam do objeto das observações práticas. Pelo contrário, não só lhes não faltam os fenômenos, como ainda os de que eles dispõem maior peso mesmo têm aos seus olhos, do que os que pudessem vir a operar-se em sua presença. Referimo-nos aos copiosos fatos de manifestações espontâneas, de que falaremos nos capítulos seguintes. Raros serão os que delas não tenham conhecimento, quando nada, por ouvir dizer. Outros conhecem algumas, consigo mesmo ocorridas, mas a que não prestaram quase nenhuma atenção. A teoria lhes vem dar a explicação. E afirmamos que esses fatos têm grande peso, quando se apóiam em testemunhos irrecusáveis, porque não se pode supô-los devidos a arranjos, nem a conivências. Mesmo que não houvesse os fenômenos provocados, nem por isso deixaria de haver os espontâneos e já seria muito que ao Espiritismo coubesse apenas lhes oferecer uma solução racional. Assim, os que lêem previamente reportam suas recordações a esses fatos, que se lhes apresentam como uma confirmação da teoria.

34. Singularmente se equivocaria, quanto à nossa maneira de ver, quem supusesse que aconselhamos se desprezem os fatos. Pelos fatos foi que chegamos à teoria. E certo que para isso tivemos de nos consagrar a assíduo trabalho durante muitos anos e de fazer milhares de observações. Mas, pois que os fatos nos serviram e servem todos os dias, seríamos inconseqüentes conosco mesmo se lhes contestássemos a importância, sobretudo quando compomos um livro para torná-los conhecidos de todos. Dizemos apenas que, sem o raciocínio, eles não bastam para determinar a convicção; que uma explicação prévia, pondo termo às prevenções e mostrando que os fatos em nada são contrários à razão, dispõe o indivíduo a aceitá-los.

Tão verdade é isto que, em dez pessoas completamente novatas no assunto, que assistam a uma sessão de experimentação, ainda que das mais satisfatórias na opinião dos adeptos, nove sairão sem estar convencidas e algumas mais incrédulas do que antes, por não terem as experiências correspondido ao que esperavam. O inverso se dará com as que puderem compreender os fatos, mediante antecipado conhecimento teórico. Para estas pessoas, a teoria constitui um meio de verificação, sem que coisa alguma as surpreenda, nem mesmo o insucesso, porque sabem em que condições os fenômenos se produzem e que não se lhes deve pedir o que não podem dar. Assim, pois, a inteligência prévia dos fatos não só as coloca em condições de se aperceberem de todas as anomalias, mas também de apreenderem um sem-número de particularidades, de matizes, às vezes muito delicados, que escapam ao observador ignorante. Tais os motivos que nos forçam a não admitir, em nossas sessões experimentais, senão quem possua suficientes noções preparatórias, para compreender o que ali se faz, persuadido de que os que lá fossem, carentes dessas noções, perderiam o seu tempo, ou nos fariam perder o nosso.
Ordem nos estudos espíritas

Ordem nos estudos espíritas

35. Aos que quiserem adquirir essas noções preliminares, pela leitura das nossas obras, aconselhamos que as leiam nesta ordem:

1º - O que é o Espiritismo? Esta brochura, de uma centena de páginas somente, contém sumária exposição dos princípios da Doutrina Espírita, um apanhado geral desta, permitindo ao leitor apreender-lhe o conjunto dentro de um quadro restrito. Em poucas palavras ele lhe percebe o objetivo e pode julgar do seu alcance. Aí se encontram, além disso, respostas às principais questões ou objeções que os novatos se sentem naturalmente propensos a fazer. Esta primeira leitura, que muito pouco tempo consome, é uma introdução que facilita um estudo mais aprofundado.

2º - O Livro dos Espíritos. Contém a doutrina completa, como a ditaram os próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. E a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.

3º - O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. E um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.

4º - A Revue Spirite. Variada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que completam o que se encontra nas duas obras precedentes, formando-lhes, de certo modo, a aplicação. Sua leitura pode fazer-se simultaneamente com a daquelas obras, porém, mais proveitosa será, e, sobretudo, mais inteligível, se for feita depois de O Livro dos Espíritos.

Isto pelo que nos diz respeito. Os que desejem tudo conhecer de uma ciência devem necessariamente ler tudo o que se ache escrito sobre a matéria, ou, pelo menos, o que haja de principal, não se limitando a um único autor. Devem mesmo ler o pró e o contra, as críticas como as apologias, inteirar-se dos diferentes sistemas, a fim de poderem julgar por comparação.

Por esse lado, não preconizamos, nem criticamos obra alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar a opinião que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra ao edifício, colocamo-nos nas fileiras. Não nos cabe ser juiz e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o único distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do mau, o verdadeiro do falso.

Livro dos Médiuns, Cap III
« Última modificação: 14 de Julho de 2010, 19:02:39 por Micrômegas »
____________________
"Toda filosofia aspira a difundir-se, a ser uma propaganda. Ter a mão cheia de verdades e conservá-la fechada é de espíritos tacanhos. O que seria, pois, uma verdade que não quisesse comunicar-se?"

Todas as vezes que um fato novo se revela no campo da Ciência, logo o averbam de apócrifo; depois, que é contrário à Religião; e, por fim, que há muito era sabido. Efetivamente, a verdade tem duas espécies de adversários: os cépticos do materialismo, e os céptico do dogma.

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #78 Online: 14 de Julho de 2010, 13:06:24 »
Correio, se vc não acredita em espíritos, como é que vc é espírita?
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #79 Online: 14 de Julho de 2010, 13:06:31 »
Citação de: Aprendiz
O Bruno tem um espírito compatível com o atual estagio de evolução em que o planeta se encontra? E depois vc diz que segundo os “espíritos” este planeta serve para espíritos já com um estágio bem superior ao que se chama de “iniciados”? O Hitler é um espírito num estágio bem superior? Tâmo fu.

Senhor Aprendiz, estágio inicial, segundo os “espíritos”, está na forma de minerais e um pouco mais acima: PLANTAS. Para “ser humano” o estágio é bem mais avançado. E sim, Hitler está num estágio bemmm superior comparado a uma rocha. (Apesar da minha preferencia de colocar uma rocha no lugar deste maluco) :stunned:
Quando se tem pouco, pouco se tem a perder.

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #80 Online: 14 de Julho de 2010, 13:08:29 »
Citação de: Aprendiz
O Bruno tem um espírito compatível com o atual estagio de evolução em que o planeta se encontra? E depois vc diz que segundo os “espíritos” este planeta serve para espíritos já com um estágio bem superior ao que se chama de “iniciados”? O Hitler é um espírito num estágio bem superior? Tâmo fu.

Senhor Aprendiz, estágio inicial, segundo os “espíritos”, está na forma de minerais e um pouco mais acima: PLANTAS. Para “ser humano” o estágio é bem mais avançado. E sim, Hitler está num estágio bemmm superior comparado a uma rocha. (Apesar da minha preferencia de colocar uma rocha no lugar deste maluco) :stunned:

Nas minhas vidas bem passadas eu era uma rocha?
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #81 Online: 14 de Julho de 2010, 13:09:34 »
Rocha morre? Ai, ai, minha cabeça tá começando a girar...
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #82 Online: 14 de Julho de 2010, 13:11:15 »
Correio, se vc não acredita em espíritos, como é que vc é espírita?

Eu sou A QUARTA CLASSE DE ESPÍRITA, uma que Kardec não sonhava ser possível.  :histeria:  Não sou fanático e acredito apenas no bem. :D
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #83 Online: 14 de Julho de 2010, 13:11:30 »
Eu morri uma rocha e reencarnei água? Tá muito confuso tudo isso. Correio, se tá sacaneando comigo? Ou tá falando serio?
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #84 Online: 14 de Julho de 2010, 13:12:23 »
Rocha morre? Ai, ai, minha cabeça tá começando a girar...

Calma, vai indo....vai indo...PIORA  :hihi:
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #85 Online: 14 de Julho de 2010, 13:13:08 »
Correio, se vc não acredita em espíritos, como é que vc é espírita?

Eu sou A QUARTA CLASSE DE ESPÍRITA, uma que Kardec não sonhava ser possível.  :histeria:  Não sou fanático e acredito apenas no bem. :D

Quarta classe tipo degraus da maçonaria? Mas no final a gente tem espírito ou não?
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Offline JoaoS

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #86 Online: 14 de Julho de 2010, 13:39:06 »
O espiritismo para mim é embromaxion total. Mas essas perguntas ""então pra que ser bom?" e "Por que não matar ou roubar?" tem sentido. Se morremos e nada acontece e tudo acaba, porque a gente não vai todo mundo pra Cancun e fica lá curtindo, em vez de ficar perdendo tempo aqui?
Eu sei lá. Só sei que tô duro e acho que vou assaltar um banco hoje a tarde. O que me impede? A morte vai vir e fim. Pelo menos com grana faço algumas coisas que gostaria de fazer em vida. O que me impede de roubar um carro e viajar um monte e curtir minha vida curta?

Para um religioso (espíritas inclusive), a resposta a essas tuas perguntas é muito fácil: basta obedecer aos dogmas morais supostamente revelados a certos indivíduos "superiores" (sacerdotes, médiuns, padres, pastores, apóstolos...) por entidades imaginárias sobrenaturais (deus, espíritos, santos, fadas, doendes...).

 Mas isso é abdicar da nossa própria capacidade de determinarmos, pensarmos e decidirmos por nós mesmo a partir de nossas próprias experiências o que é o melhor a ser feito.

E o pior: quando abdicamos da capacidade de pensar e determinar o que seria "o bem", em nome da crença de que a noção de "bem"  é revelada por entidades imaginárias, o que é considerado "bem" passa a ser mero dogma, isto é, o "bem" passa a ser qualquer coisa arbitrária e imaginária que dizem que foi revelado pelas entidades imaginárias.

Offline Aprendiz

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #87 Online: 14 de Julho de 2010, 13:44:25 »
Quem escreveu nossas leis foram esses sacerdotes, médiuns, padres, pastores, apóstolos...? as leis não são para o bem da humanidade?
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #88 Online: 14 de Julho de 2010, 13:50:06 »
Se eu pensar e decidir por mim mesmo a partir de minha própria experiência do que é melhor a ser feito, então vou roubar um banco, um carro e curtir a vida. Já me responderam em outro tópico que a gente fazer o que a gente ter vontade é doutrina de um tal de crowley. É pra fazer ou não? O que que é certo e o que é errado? Eu decido ou as leis? cada um fala uma coisa ae
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Offline JoaoS

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #89 Online: 14 de Julho de 2010, 13:58:31 »
Quem escreveu nossas leis foram esses sacerdotes, médiuns, padres, pastores, apóstolos...?

Claro que não. Vivemos num Estado laico.

as leis não são para o bem da humanidade?
Depende de que leis vc está falando. Por exemplo, as leis do egito faraônico antigo, de Hitler ou de Stalin não são nem um pouco "para o bem da humanidade".

Se eu pensar e decidir por mim mesmo a partir de minha própria experiência do que é melhor a ser feito, então vou roubar um banco, um carro e curtir a vida. Já me responderam em outro tópico que a gente fazer o que a gente ter vontade é doutrina de um tal de crowley. É pra fazer ou não? O que que é certo e o que é errado? Eu decido ou as leis? cada um fala uma coisa ae
Se vc realmente decidiu que isso é certo, faça. Mas eu não aconselharia, não porque alguma entidade imaginária disse para não fazer, mas por simples razões que qualquer um que consegue pensar (isto é, qualquer umque não é um animal irracional que só segue seus impulsos inconscientes inconsequentes) pode descobrir por si mesmo.

Vc é criança?

Offline Aprendiz

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #90 Online: 14 de Julho de 2010, 14:02:59 »
E quem disse que o que eu tô com vontade de fazer e roubar um carro e curtir é mau? As leis? Quais leis? Vc mesmo disse que tem vários tipos de leis, umas para bem e outras para mau.
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Offline Gigaview

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #91 Online: 14 de Julho de 2010, 14:24:42 »
Correio, se vc não acredita em espíritos, como é que vc é espírita?

Eu sou A QUARTA CLASSE DE ESPÍRITA, uma que Kardec não sonhava ser possível.  :histeria:  Não sou fanático e acredito apenas no bem. :D

 :histeria: :histeria: :histeria:

Ele só acredita em espíritos no dia que tem sessão no centro dele. Hoje, pelo visto não tem.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline JoaoS

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #92 Online: 14 de Julho de 2010, 14:29:58 »
E quem disse que o que eu tô com vontade de fazer e roubar um carro e curtir é mau? As leis? Quais leis? Vc mesmo disse que tem vários tipos de leis, umas para bem e outras para mau.

As leis atuais (no nosso Estado laico) não falam nada sobre o "bem" ou "mal", as leis falam apenas sobre "justiça" ou "injustiça". Não confunda.

Vou tentar explicar o básico com a linguagem mais simples possível: a aplicação das leis na sociedade ocorre sempre com base na porrada (polícia). Mas acontece que nas sociedade democráticas, é "o povo que governa" e é o "povo" que faz as leis, e por isso as leis buscam ser o melhor para o tal "povo", o que significa que as leis devem ser "justas" (não privilegiar algumas pessoas, todos serem considerados iguais perante asleis, etc.). A sociedade democrática considera que as leis das outras sociedades (egito faraônico antigo, por exemplo) eram injustas porque privilegiavam algumas pessoas e não havia igualdade, ou seja, essas pessoas faziam e aplicavam a lei (usavam a "porrada", isto é, a polícia) para o seu benefício particular contra as demais pessoas da sociedade.

Resumindo: as leis tratam apenas da justiça ou da injustiça, isto é, o que é certo ou errado do ponto de vista da sociedade. A questão do "bem" e do "mal" não tem nada a ver com as leis, mas apenas com a ética ou a moral, que são decisões individuais sobre o que é certo e o que é errado, isto é, a questão do certo e o que é errado do ponto de vista dos indivíduos.
« Última modificação: 14 de Julho de 2010, 14:40:56 por JoaoS »

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #93 Online: 14 de Julho de 2010, 15:14:29 »
Mas JoãoSinho do meu coraçãozinho. Quem fez as leis como é que sabe o que é justiça e o que é injustiça? Claro que a lei prejudica um dos lados. Prejudica o ladrão. Eu sei que tirar uma coisa de outra pessoa é errado. Mas porque é assim? Por que é que eu sei que dar uma rasteira num senhor idoso é errado?
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #94 Online: 14 de Julho de 2010, 15:22:29 »
Não há critérios absolutos de certo e errado, moral e amoral, ético ou não. A sociedade como um conjunto é que define esses valores.

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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #95 Online: 14 de Julho de 2010, 16:24:58 »
Taí o Dbohr que foi direto na raiz. E o Correio só ta enrolando
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #96 Online: 14 de Julho de 2010, 16:28:03 »
Citação de: Gigaview
Ele só acredita em espíritos no dia que tem sessão no centro dele. Hoje, pelo visto não tem.
Olá Giga, estava com saudades. Giga meu caro, eu realmente não consigo entender a natureza das suas brincadeiras  |(  mas deixa pra lá  :ok:
 :!: LEMBRANDO SEMPRE QUE, CONCLUIR É MELHOR QUE ACREDITAR, eu não acredito em espíritos nem mesmo em dia de “sessão”.  8-)
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #97 Online: 14 de Julho de 2010, 16:31:22 »
ué. cumé que um espírita que não acredita em espírito faz?  :histeria:
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #98 Online: 14 de Julho de 2010, 16:33:31 »
kkkkknão aguentokkktô me cagando nas calçakkkvou ali ver se eu morri e ja voltokkkkkkkkkkkkkk :histeria: :histeria: :histeria: :histeria: :histeria:
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Re: Espiritismo? O que vocês acham?
« Resposta #99 Online: 14 de Julho de 2010, 16:35:00 »
vc entra com um capuz na cabeça na sessão para ninguem te reconhecer?? :histeria: :histeria: :histeria:
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