Retornando ao dia 11/01/11, na resposta do Banzai.
1) O Olho
A luz entra pela pupila, atravessa o olho e as primeiras camadas da retina, sendo então REFLETIDA na escura camada pigmentada para as células fotorreceptoras.
Acredito que isso está errado. Qualquer coisa escura absorve, mais do que reflete, a luz. A camada pigmentada praticamente não reflete luz para as células fotorreceptoras, ela na verdade "tenta evitar" isso.
Eu li no livro de Fisiologia. Que evolucionista disse que a luz é absorvida? Só li num livro de Oftalmologia que essa camada também evita a dispersão da luz no globo ocular.
Eu não li de nenhum "evolucionista", é algo que estou inferindo pelo que já li sobre luz/ótica mesmo, e como imagens se formam. Qualquer luz refletida por essa camada não é uma "imagem", não é como se devolvesse a imagem espelhada (que é o que você pareceu sugerir por "processamento"), na verdade apenas faz com que fosse menos embaçada do que seria se houvesse um tecido mais claro no lugar. No artigo da wikipédia não tem fontes, mas é mais ou menos isso que diz:
Melanin, a darkly colored pigment, helps the choroid limit uncontrolled reflection within the eye that would potentially result in the perception of confusing images. In humans and most other primates, melanin occurs throughout the choroid. In albino humans, frequently melanin is absent and vision is low. In many animals, however, the partial absence of melanin contributes to superior night vision. In these animals, melanin is absent from a section of the choroid and within that section a layer of highly reflective tissue, the tapetum lucidum, helps to collect light by reflecting it in a controlled manner. The uncontrolled reflection of light from dark choroid produces the photographic red-eye effect on photos, whereas the controlled reflection of light from the tapetum lucidum produces eyeshine (see Tapetum lucidum).
http://en.wikipedia.org/wiki/Choroid
A camada pigmentada é escura, porém reflexiva. Achei esses vídeos mal feitos, mas dá pra ver a retina.
Aliás, estudando a fisiologia da visão é possível notar que a formação do nervo óptico (porém não ele em si) anterior à retina é uma das bases da complexidade da visão dos vertebrados.
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(pula direto pros 8 min)
Obviamente esse "improviso" na estrutura do olho vertebrado resulta em mais complexidade do que se fosse algo inventado e mais eficiente.
O problema é que nada dessa construção realmente implica numa visão melhor, não podendo ser usada como justificativa para a construção do olho vertebrado (o que de qualquer forma só jogaria o problema do design pobre para os cefalópodes, onde ainda que seja menos "humilhante" para quem se coloca como obra-prima de Deus, continua sendo um problema).
São duas construções diferentes e completamente funcionais. Dizer que o olho do polvo é "mais pobre" é puro desejo de que ALGUMA COISA tenha sido mal projetada. Mas ninguém me convenceu de que isso acontece. Os dois "projetos" cumprem sua função, e se a visão do polvo for mais simples, pode ser que ele simplesmente não precise de algo mais "evoluído".
Eu não disse, nem sei se alguém já disse, que o olho do polvo "é mais pobre", nem sei se sua visão é mais simples. É diferente, em vários aspectos (não enxergam muita cor, muitos deles, mas distinguem melhor a polarização da luz). A comparação do olho vertebrado e daquele dos polvos nesse contexto de evolução é sempre no contexto de como a disposição geral no olho vertebrado é "ilógica" se comparada aos polvos (e se fosse para dizer que um é "mais pobre", seria o olho dos vertebrados, mas "pobreza" é vago demais para que eu use aqui).
E nós devemos sim buscar entender a função em todas as coisas vivas, porque considerando apenas o aspecto "histórico", evolutivo, caímos nos erros já cometidos sobre o "lixo" no DNA, uma boa parte inútil do cérebro, órgãos vestigiais que agora têm uma função, etc.
(ver http://www.evo.bio.br/LAYOUT/RAFAEL5.html, tópico VII, a partir do parágrafo 2)
Esses "erros cometidos" na maior parte do tempo são confusões de divulgação/compreensão científica e não "enganos evolucionistas", mais claramente o caso com "DNA lixo" e órgãos vestigiais -- cuja definição histórica nunca implicou em ausência de função, conforme já citei uma série de fontes anteriormente.
Com o "DNA lixo" o caso é um pouco inverso, qualquer função é geralmente exagerada por criacionistas ou mesmo adaptacionistas, mas nenhuma teoria de "função do DNA" lixo passa no "teste da cebola": explicar por que a cebola precisa cinco vezes mais DNA não-codificante do que o ser humano, de acordo com a suposta "função" desse DNA, ou porque duas espécies proximamente aparentadas (como duas espécies de ovelha) precisam de uma diferença de até 20% de DNA não-codificante funcional. Não é como se tivesse sido descoberto que "na verdade o DNA lixo tem função". Isso é sempre parcial. E as funções do DNA são encontradas sempre não numa abordagem criacionista, mas aceitando a evolução e mecanismos conhecidos ou naturais de modificação e comportamento do DNA. "Evolucionistas" não assumem que qualquer coisa sem função óbvia é necessariamente lixo, apenas há mecanismos diversos conhecidos que podem aumentar a quantidade de DNA, independentemente desse novo DNA ter qualquer função. É interessante notar que até mesmo hipóteses que pareciam bem razoáveis de assumir alguma função sob a ótica evolucionista/adaptacionista parecem ter falhado: é natural se supor que seqüências altamente similares em espécies de parentesco não muito próximo ("supostamente" filogeneticamente conservadas), como humanos e camundongos, tenham sido preservadas por seleção, por terem alguma função, seja lá qual for. Mas não é mais tão convincente que seja esse o caso, depois de se ter criado um camundongo perfeitamente saudavel com 3% desse DNA faltando.
Me surpreende que os criacionistas ainda não tenham usado esse caso como uma espécie de argumento de relógio molecular para a idade jovem da Terra e das espécies
Quanto a "partes do cérebro", bem, suponho que se refira a lobotomia, que, tanto quanto sei, não teve como base qualquer assunção fundamentalmente evolucionista, muito menos de que áreas do cérebro fossem inúteis, mas o contrário, em admitir sua função e supor ser melhor remover as peças que falham do que deixar lá.
E mesmo apenas nos atendo às adaptações como funções, deixando de lado essas implicações, se desconsideramos tudo o que se sabe ou se pode descobrir sobre explicações históricas/evolutivas, o que faremos sempre será ver o que quer que alguma estrutura faça e interpretar isso como sua função/projeto, ignorando a realidade um palmo adiante do nariz de que esse aparente magnífico projeto só precisa existir para dar conta de um problema criado por outras invenções (como o sistema imunológico, que ironicamente meio que imita a seleção natural através de hipermutação para encontrar as soluções, em vez de ter uma base de dados como os anti-vírus projetados), ou mesmo de "falhas de projeto", como no caso do olho vertebrado e a fóvea.
É interessante que o sistema imunológico é PROGRAMADO, em qualquer sentido de compreensão, para reconhecer diversos antígenos, incluindo muitos criados pelo Homem. Todas as suas combinações dependem de um intrincado e muito complexo sistema envolvendo decodificação genética e rearranjos genéticos e moleculares, algumas vezes chamadas mesmo de "variabilidade programada".
O problema é que esse cenário de um programador/criador que programa tanto vírus quanto suas defesas é no mínimo um tanto complicado de se explicar sob a perspectiva de um criador singular de tudo isso (tanto mais quanto ao reconhecimento não-inato de patógenos), enquanto que, aceitando a história natural da vida, não há estranheza alguma na existência de patógenos e de qualquer mecanismo/programação de defesa. Isso não vale apenas nesse caso específico, mas para praticamente qualquer relação ecológica envolvendo ataque e defesa.
Agora, nesse nível da discussão, dizer que o olho vertebrado é uma "falha de projeto" se trata de um sintoma muito grave de níveis obscuros de reflexão sobre a realidade.
Não é que "seja" uma falha de projeto. Não é um "projeto", mas produto do processo de evolução tal como descrito pela ciência. Ele tem "falhas" apenas de acordo com o que se esperaria de um projeto propriamente dito. Não há nada de reflexões obscuras sobre a realidade aqui, apenas a aceitação dos resultados da investigação científica da natureza, sem hipotetizar qualquer tipo de super-ser que ficasse inventando esses seres todos por hobby.
A existência de dois tipos de olhos tão semelhantes é, na verdade, uma dificuldade para as explicações evolucionistas. Afinal, como se deu essa milagrosa evolução convergente? Como apenas com mutações aleatórias e a seleção natural se pode chegar a resultados tão semelhantes?
Bem, isso é como perguntar "como egípcios e astecas, meros humanos poderiam construir as pirâmides, e como poderiam ser tão parecidas, em vez de coisas distintas?", e postular ajuda extraterrestre.
É você quem está comparando o olho com projetos intencionais. Do ponto de vista Biológico, não faz sentido pensar em algo evoluir com uma intenção, visando, por exemplo, chegar a um formato de camara escura para favorecer a visão. Você mesmo disse, no início da discussão, que a construção do olho vertebrado se parece com um emaranhado de fios na frente da lente, como um monte de estruturas despropositadas. Ao estudar Fisiologia, vimos, no entanto, que essa interpretação está equivocada.
(Não, a interpretação não está equivocada, nem é uma "interpretação", mas a mera descrição).
O fato de pirâmides serem construções intencionais não ajuda a explicar os problemas levantados pela "convergência" de pirâmides inventadas totalmente independentemente -- não há nada de tremendamente "funcional" no seu formato piramidal. Por que uma cultura não inventou templos/tumbas piramidais, outros cúpulas de meia-esfera, outros cônicos, outros cúbicos, etc? "Ora, esse é um problemão para a teoria de que os ETs não unificaram essas construções".
O fato de não haver uma função particular nesse formato piramidal é até um "problema" maior do que no caso do olho, pois não é o caso na forma de câmera. Justamente isso explica a convergência. Não que houvesse qualquer "intenção" em chegar nesse ponto, isso é novamente mero resultado das leis da ótica e da seleção natural.
Uma superfície plana fotossensível, fornece uma orientação muito pobre de sensibilidade a luz, mas não é inútil. Uma curvatura nessa superfície, ou seja, ela se tornando côncava ou convexa, imediatamente proporciona ao organismo a capacidade de receber estímulos diferentes dependendo da direção da incidência da luz. E esse potencial se acentua progressivamente conforme o olho se aproxima de uma câmera. E o mesmo princípio explica não só a convergência de olhos em câmera, mas também os olhos compostos dos insetos, onde isso apenas calhou de ocorrer "do avesso". Com uma câmera formada, novamente, por questões de leis da ótica, se projeta uma imagem sobre uma superfície fotossensível, e então há um "salto" qualitativo no potencial de informação ambiental que pode ser explorada para orientação. (Eu especulo se isso não poderia ser um dos fatores por trás de coisas como a explosão cambriana ou mesmo da origem da centralização do sistema nervoso).
E novamente é mais um caso em que, se eu fosse evolucionista teísta, agradeceria a Deus por ter preservado seres em estágios intermediários dessa evolução dos olhos provando que todos podem ser funcionais, contra as típicas contra-argumentações criacionistas:
2) A "cauda humana"
Aqui, você discutiu vários assuntos interessantes.
Sobre a "cauda humana", creio ter exposto bem na última mensagem.
Sobre as homologias e analogias, caímos no assunto da diferença entre as espécies, não se tratando, necessariamente, de uma construção ser melhor do que a outra. Novamente, os órgãos cumprem suas funções, e algo como um morcego terem asas diferentes das de aves não o torna "pior" enquanto espécie voadora, uma vez que não vemos morcegos caindo no chão por não conseguirem voar, pelo contrário, eles se desviam muito bem dos obstáculos, por métodos de percepção muito engenhosos. E usam seus "resquícios de dedos" para se pendurarem e escalarem.
E não se trata de afirmar que uma é melhor que outra (ainda que possa ser e seja o caso em alguns casos), o principal problema é o padrão genealógico em que isso acontece: asas de morcego só ocorrem em morcegos, asas de pterodáctilos só ocorrem em pterodáctilos, e asas de aves só ocorrem em aves. Se fossem invenções, elas poderiam ocorrer alternadamente em todos esses grupos (e até outros grupos, que poderiam ter espécies aladas, com todos os tipos de asa). Isso é simplesmente a continuidade do argumento de que a forma serve a uma função, de que o plano geral do esqueleto vertebrado é usado em diferentes espécies não-aparentadas/criadas separadamente por cumprir uma mesma função; de que os vertebrados não têm tudo que têm em comum por terem herdado de um ancestral de todos os vertebrados, mas terem sido inventados com essas características que podem ser "embaralhadas" em qualquer forma não-condizente com uma filogenia de todos os seres.
Mas isso nunca ocorre.
E é bem interessante o fato de podermos classificar os seres vivos "segundo as suas espécies", inclusive encontrando seus limites de diferenciação, e não encontrarmos, entre as espécies atuais, um "continuum" entre as espécies, estando elas sempre para o topo das montanhas de adaptação, e nunca nos vales.
Nem sempre, há espécies chamadas de espécies crípticas, não facilmente distintas, bem como "espécie(s) em anel", uma espécie variando em torno de uma barreira geográfica, e se reencontrando como espécies distintas ou algo mais próximo disso (não há uma definição muito estrita de "espécie").
Em todo o caso, o mesmo ocorre até mesmo com raças de cães (ou até raças humanas), que são mais comumente aceitas como descendentes de um ancestral comum. Não vamos encontrar variações das raças caninas que nos permitissem fazer um filme com a técnica "stop and go" reproduzindo sua evolução. Elas se distanciam, sem persistirem em todos os casos populações com todas as gradações intermediárias -- que nem necessariamente sequer existiram, como em variações como de pernas de bassets, daschunds e schnauzers. Não é nem algo necessário para comprovar parentesco, nem uma "expectativa universal" de populações ou espécies separadas. Mas é bastante comum, ainda assim, ao menos uma vez aceitos critérios não-pirrônicos avaliação. A maior parte das espécies de um mesmo gênero não é mais diferente do que raças de cães razoavlemente similares, como pastor alemão e collie.
Ou seja, numa situação em que, caso surgisse uma "transformação" de um animal de um gênero para outro, nessa transição sua desvantagem adaptativa em relação ao ambiente e outras espécies seria tanta que sua sobrevivência e formação de novas populações estaria seriamente comprometida.
Só existe "especiação", não "generação". A origem de gêneros se dá (ao menos na vasta maior parte do tempo) meio que "incidentalmente", bem gradualmente. Gêneros são só "faixas" do espectro de variação espécies aparentadas. E mesmo gêneros são muitas vezes similares o bastante para haver classificações variadas, umas que separam em mais gêneros um mesmo grupo, outras que fazem menos divisões. Felinos, por exemplo, variam de três a pelo menos seis, sendo as mais recentes as com mais gêneros -- que anteriormente eram consideradas um só.
Em nenhum momento foi como se só existissem os gatinhos de Felis ou os predadores de Panthera, e subitamente, de um surgisse o outro, dramaticamente diferente. Qualquer das classificações que se adote, há uma ampla gradação na variação no tamanho desses seres que compõem os felinos, levando de um extremo a outro. Se, por qualquer motivo se extinguissem os grupos de tamanho mais intermediário, surgiria uma aparente lacuna, mas ela não é algo exatamente "real", e é mais ou menos isso que ocorre o tempo todo, inclusive com táxons mais elevados.
Talvez seja interessante até mencionar que, embora não se suponha que uma divergência abrupta seja algo comum na evolução, isso nem pode ser universalmente descartado (no sentido adaptacionista, por exemplo, uma espécie invasora que prolifera como uma peste é algo análogo a uma variação drástica -- não são então necessariamente fadadas ao fracasso), e há situações em que ocorre mais ou menos o inverso: a similaridade adaptativa é que implica no risco de extinção. De modo geral, não existem duas espécies no mesmo nicho exato, em um mesmo habitat. Quanto mais sobreposto for o nicho de duas espécies no mesmo habitat, maior é a vantagem na divergência. Isso vale tanto para espécies pouco aparentadas, quanto para aquelas que mal se separaram, ou são ainda a mesma espécie.
Aliás, falando sobre a ontogenia (desenvolvimento dos seres), é interessante notar que apesar de algumas semelhanças nos estágios de diferentes vertebrados, as divisões iniciais são bem diferentes, algo que gostaria de saber muito como os evolucionistas explicam. Afinal, retrocedendo nos estágios mais iniciais, que deveriam ser os mais semelhantes, são os mais diferentes!
Eu não sei muito sobre isso, mas simplesmente não imagino por que deveriam ser os mais semelhantes. Pelo contrário, imaginaria justamente que os primeiros estágios, ainda sem ou com pouca diferenciação celular, seriam aqueles com conformações que poderiam variar mais (eu não esperia que variassem mais, mas apenas que pudessem). Afinal, você pega um embrião e o "destrói", o divide em dois, e então desses fragmentos se desenvolvem dois (ou mais) seres iguais, como se nada grave tivesse acontecido. Difícil algo poder ser mais flexível que isso.
Os estágios iniciais devem ser os mais semelhantes, pelos simples fato de que toda a formação de um ser está programada no material genético, e falhas nos estadios mais iniciais iriam destruir todo o processo adiante. Isso acontece nos defeitos congênitos. Aliás, a base da comparação da ontogenia com a filogenia foi exatamente a falsa impressão de que nos estadios mais precoces os vertebrados são semelhantes.
E quem está falando de "falhas" nos estágios iniciais? Estamos falando de diferença, variação, que não implica em inviabilidade do que se desenvolve posteriormente. Talvez em outras diferenças não evidentemente relacionadas, mas ainda assim causalmente conexas, não sei.
E essa impressão de similaridade não é "falsa". Há similaridades no desenvolvimento dos seres, muitas delas evidenciando relações filogenéticas.
Algo relacionado:
http://www.sciencedaily.com/releases/2010/12/101215112815.htmEsse efeito "ampulheta" da similaridade na ontogenia ocorre também no nível molecular. Variações na expressão genética são maiores antes e depois do estágio filotípico.
3) O apêndice
Tivemos uma boa conversa aqui. Mantenho minhas colocações.
Ainda que seqüências evolutivas aparentes de parentes de humanos, chimpanzés e gorilas devam ser suficientes para causar pesadelos em criacionistas, fazendo acordar suados quando em seu sonho sua querida avózinha que estava de costas, se vira de frente, revelando um rosto simiesco e falando "oi netinho! Uh-uh-uh-aaaah!"
Por mais próximos que estejamos dos chimpanzés, por termos um "plano de construção" bem semelhante, ainda assim todos podemos perceber as diferenças entre nós. Eles são claramente animais irracionais. E nós somos os únicos animais capazes de contemplar as estrelas.
Um evolucionista percebeu assim essa diferença:
“Tais caracteres, muito marcantes, são suficientes para a distinção entre os mais elevados símios e os menos elevados indivíduos da espécie humana atual”.
- Pierantoni, Umberto. Compêndio de Biologia, 4ªed., Ed. Científica – Rio, pg 623, 1960.
Até.
Bem, nunca disse que não dá para distinguir chimpanzés de humanos. Isso é bastante óbvio. Os problemas são apenas colocar uma linha divisória exata entre humanos e seus os parentes (especialmente os extintos), e muito mais se for se tentar defender que não sejam parentes.
Até.