Autor Tópico: Filosofia do Enio  (Lida 16471 vezes)

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Offline Geotecton

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #225 Online: 21 de Dezembro de 2010, 21:17:41 »
Mas eu não estou falando de nenhum método em específico.

Mas se você não tem nenhum método, nenhuma sistemática, como é que você consegue interpretar um conjunto de dados qualquer e como consegue formular uma hipótese de trabalho?
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Offline Enio

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #226 Online: 22 de Dezembro de 2010, 13:50:50 »
O método é sim útil, mas pense bem... todos os grandes gênios, para poderem ter chegado às suas teorias, para terem conseguido gerar o progresso, recorriam ao seu subconsciente. Eles recorriam também à própria intuição deles, não somente o método. Eles tinham as próprias visões de realidade deles que teriam os ajudado em seus progressos.

Só o método não é suficiente. Às vezes a inspiração consegue nos dar um grande passo. E é através disso que alguns dizem "eureca"! E estas situações ocorreram ao longo da história, em que através de uma profunda reflexão, estes conseguiram a resposta necessária (claro, com a ajuda do método científico, ou empirismo, mais antigamente).

Para sermos como eles, teríamos que recorrer também a este subconsciente, e libertar o gênio que há em nós mesmos. Mas isso é muito difícil e seria necessário um tratamento ou outro tipo de método para tal, como meditação. Eu mesmo já tenho esta tendência (não à meditação), mas à reflexão (que seria uma espécie de meditação, só que mais dinâmica).

Mas o meu foco é o encaixe dos conceitos científicos com conceitos espiritualistas que poderiam ter relação com os científicos. Isso não é questão de método científico, mas sim uma questão mais filosófica, pois não se trata de descobertas materiais, mas sim da tentativa de unir conceitos de diferentes áreas. É isso o que estou tentando.

E por esta tentativa, consegui refutar certos conceitos no meio espiritualista, outros ainda mantenho como prováveis (por terem alguma ligação com os científicos, com a natureza), tudo baseado nessa minha tentativa de casar conceitos aparentemente opostos. Por exemplo, a idéia de que a causa primária é consciência refutei, pois levei em conta o conceito da consciência como efeito, e não causa. É só um exemplo. Até porque a consciência é muito complexa para ser uma força irredutível, não é verdade?

Portanto, ainda que por ventura tenha uma causa transcendental, será efeito de um mecanismo, energia ou substância transcendental (entenda isso como uma natureza paralela a de nosso universo, como os universos paralelos). A causa primária então não seria consciência, agora, se esta teria consciência, daí fica em aberto (porém não acho que necessite disso, na realidade). Poderia muito bem ser só uma força primária contínua. Imagino esta causa primária assim como o universo... seria uma natureza, não uma entidade.

Offline _Juca_

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #227 Online: 22 de Dezembro de 2010, 14:26:03 »
O método é sim útil, mas pense bem... todos os grandes gênios, para poderem ter chegado às suas teorias, para terem conseguido gerar o progresso, recorriam ao seu subconsciente. Eles recorriam também à própria intuição deles, não somente o método. Eles tinham as próprias visões de realidade deles que teriam os ajudado em seus progressos.

Só o método não é suficiente. Às vezes a inspiração consegue nos dar um grande passo. E é através disso que alguns dizem "eureca"! E estas situações ocorreram ao longo da história, em que através de uma profunda reflexão, estes conseguiram a resposta necessária (claro, com a ajuda do método científico, ou empirismo, mais antigamente).

Para sermos como eles, teríamos que recorrer também a este subconsciente, e libertar o gênio que há em nós mesmos. Mas isso é muito difícil e seria necessário um tratamento ou outro tipo de método para tal, como meditação. Eu mesmo já tenho esta tendência (não à meditação), mas à reflexão (que seria uma espécie de meditação, só que mais dinâmica).

Mas o meu foco é o encaixe dos conceitos científicos com conceitos espiritualistas que poderiam ter relação com os científicos. Isso não é questão de método científico, mas sim uma questão mais filosófica, pois não se trata de descobertas materiais, mas sim da tentativa de unir conceitos de diferentes áreas. É isso o que estou tentando.

E por esta tentativa, consegui refutar certos conceitos no meio espiritualista, outros ainda mantenho como prováveis (por terem alguma ligação com os científicos, com a natureza), tudo baseado nessa minha tentativa de casar conceitos aparentemente opostos. Por exemplo, a idéia de que a causa primária é consciência refutei, pois levei em conta o conceito da consciência como efeito, e não causa. É só um exemplo. Até porque a consciência é muito complexa para ser uma força irredutível, não é verdade?

Portanto, ainda que por ventura tenha uma causa transcendental, será efeito de um mecanismo, energia ou substância transcendental (entenda isso como uma natureza paralela a de nosso universo, como os universos paralelos). A causa primária então não seria consciência, agora, se esta teria consciência, daí fica em aberto (porém não acho que necessite disso, na realidade). Poderia muito bem ser só uma força primária contínua. Imagino esta causa primária assim como o universo... seria uma natureza, não uma entidade.

O que você está tentando é formar uma nova religião, "O Enismo". :P



Offline Enio

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #228 Online: 22 de Dezembro de 2010, 21:29:51 »
Não, não é religião mesmo. Eu mesmo sou contra muitas das características que definem as próprias religiões, portanto, sem chance para criar uma nova religião. No máximo uma nova filosofia e olhe lá. Há alguns que definem religião como filosofia de vida, mas eu acho que religião é muito mais do que só isso. O budismo, por exemplo, é considerado religião por alguns... por outros, filosofia... a minha filosofia estaria neste mesmo patamar, nessa incerteza. Diria que a minha filosofia, pelas suas características, está mais para anti-religião.

E não acho que o fato de eu dizer que devemos liberar o nosso gênio signifique que isso resulte numa nova religião ou crença específica.

O que eu falei sobre a causa primária e a alma é só resultado de uma reflexão, não uma certeza absoluta que guardo comigo. Quer dizer, é mais resultado de uma desconfiança do que de certeza propriamente dita.

Offline Contini

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #229 Online: 22 de Dezembro de 2010, 21:51:58 »
Mas voce adotou dogmas, tais como a existencia de espíritos, e adotou/modificou uma mitologia, que são elementos típicos de uma religião. Alem do fato de que sua mitologia tem de ser aceita apenas por fé, já que evidencias voce não tem mesmo.
Então voce tenta "extrapolar" a ciencia com uma inventada por voce que valide suas crenças.
E o mecanismo de se sentir "especial", muito usado pelas religiões, voce tambem adota, pois se considera mais sábio que a comunidade científica.

Voce não se deu conta, mas é um típico crente.
"A idade não diminui a decepção que a gente sente quando o sorvete cai da casquinha"  - anonimo

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    “O escopo da ciência é limitado? Sim, sem dúvida: limitado a tratar daquilo que existe, não daquilo que gostaríamos que existisse.” - André Cancian

Offline Gigaview

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #230 Online: 22 de Dezembro de 2010, 22:05:10 »
Diagnóstico do Dr House: É apenas um devaneio aultista-solipsista rico em lero-lero de quem se dedica integralmente à expressão do bullshit exibicionista de forma verborrágica.  :P

Por isso essa conversinha de filosofia não vai chegar a lugar algum.
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Mr. Mustard

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #231 Online: 22 de Dezembro de 2010, 22:18:32 »
O que eu falei sobre a causa primária e a alma é só resultado de uma reflexão, não uma certeza absoluta que guardo comigo. Quer dizer, é mais resultado de uma desconfiança do que de certeza propriamente dita.

De qualquer forma, não foi a peça original que resolveu o problema. No caso do Marea SX, o rolamento da direção hidráulica precisa ser original. As peças paralelas não possuem as mesmas dimensões e podem fazer as correias escaparem durante manobras, como por exemplo, estacionar o carro ou manobrar em lugares mais estreitos.

Offline Moro

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #232 Online: 22 de Dezembro de 2010, 22:59:42 »
Não, não é religião mesmo. Eu mesmo sou contra muitas das características que definem as próprias religiões, portanto, sem chance para criar uma nova religião. No máximo uma nova filosofia e olhe lá. Há alguns que definem religião como filosofia de vida, mas eu acho que religião é muito mais do que só isso. O budismo, por exemplo, é considerado religião por alguns... por outros, filosofia... a minha filosofia estaria neste mesmo patamar, nessa incerteza. Diria que a minha filosofia, pelas suas características, está mais para anti-religião.

E não acho que o fato de eu dizer que devemos liberar o nosso gênio signifique que isso resulte numa nova religião ou crença específica.

O que eu falei sobre a causa primária e a alma é só resultado de uma reflexão, não uma certeza absoluta que guardo comigo. Quer dizer, é mais resultado de uma desconfiança do que de certeza propriamente dita.

Esta sendo criada mais uma groselha sem sentido. E o pior é que nem esta sendo criada, o cara ta dizendo o que já foi dito 1m vezes.

Alias enio, o que sua filosofia tem de original para ser chamado de sua?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Enio

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #233 Online: 23 de Dezembro de 2010, 10:24:10 »
O meu raciocínio. Cada indivíduo, por mais semelhante que se pareça entre si, tem uma forma própria de raciocinar as coisas. Eu só adoto um dogma quando no momento me faz sentido e me permite uma ligação deste com a natureza. Mas a partir do momento em que não mais ver lógica neste, irei contestá-lo.

Offline _Juca_

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #234 Online: 23 de Dezembro de 2010, 10:50:45 »
O meu raciocínio. Cada indivíduo, por mais semelhante que se pareça entre si, tem uma forma própria de raciocinar as coisas. Eu só adoto um dogma quando no momento me faz sentido e me permite uma ligação deste com a natureza. Mas a partir do momento em que não mais ver lógica neste, irei contestá-lo.

Seus argumentos são tão religiosos quanto qualquer outra religião, diferem nos pontos, na postura, e nos dogmas pessoais, mas você segue uma religião, que só tem uma adepto, você mesmo.

Sugestão: comece a pregar a torto e a direita ai pela rua, e em pouco tempo você terá alguns milhares de seguidores, você tem futuro...

Offline gilberto

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #235 Online: 23 de Dezembro de 2010, 14:00:43 »
O Enio,
eu acho q vc tem o direito de pensar o q vc quiser e dizer o q vc quiser. Mas se vc vem conversar em um fórum cético com a maioria dos participantes céticos-cientificistas (pq pode ter céticos não centificistas em algum outro lugar), então vc deveria se esforçar em escrever posts que possam ter algum sentido argumentativo para nós céticos.
Vc não percebe que o que vc escreve não tem o menor sentido para a maioria aqui? E assim sendo vc não consegue nenhuma discussão produtiva?
Acho q para vc parar de ser malhado, vc teria q se esoforçar em procurar argumentos minimamente palpaveis para nós céticos, para uma conversa mínima poder fluir. E se vc tiver realmente algum conteúdo proveitoso (o q eu duvido, hehe), isso iria avançar durante as conversas. Mas vc ve q isso não acontece ... né?
Mas, mesmo assim, me espanto com a sua paciência de ser esculachado (na boa) aqui e manter a perseverança de escrever um montão.
« Última modificação: 23 de Dezembro de 2010, 14:09:43 por gilberto »

Offline Moro

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #236 Online: 23 de Dezembro de 2010, 14:36:38 »
O meu raciocínio. Cada indivíduo, por mais semelhante que se pareça entre si, tem uma forma própria de raciocinar as coisas. Eu só adoto um dogma quando no momento me faz sentido e me permite uma ligação deste com a natureza. Mas a partir do momento em que não mais ver lógica neste, irei contestá-lo.

Vou ser bem claro com você. Seu raciocínio não quer dizer bosta nenhuma. Pode me dar os pontos objetivos que sua filosofia seria distinta?
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Offline _Juca_

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #237 Online: 23 de Dezembro de 2010, 15:45:46 »
O Enio,
eu acho q vc tem o direito de pensar o q vc quiser e dizer o q vc quiser. Mas se vc vem conversar em um fórum cético com a maioria dos participantes céticos-cientificistas (pq pode ter céticos não centificistas em algum outro lugar), então vc deveria se esforçar em escrever posts que possam ter algum sentido argumentativo para nós céticos.
Vc não percebe que o que vc escreve não tem o menor sentido para a maioria aqui? E assim sendo vc não consegue nenhuma discussão produtiva?
Acho q para vc parar de ser malhado, vc teria q se esoforçar em procurar argumentos minimamente palpaveis para nós céticos, para uma conversa mínima poder fluir. E se vc tiver realmente algum conteúdo proveitoso (o q eu duvido, hehe), isso iria avançar durante as conversas. Mas vc ve q isso não acontece ... né?
Mas, mesmo assim, me espanto com a sua paciência de ser esculachado (na boa) aqui e manter a perseverança de escrever um montão.

Falou por mim !!!

Offline Spitfire

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #238 Online: 23 de Dezembro de 2010, 17:00:13 »
Este é um caso terminal... duvido que se reverta... mas se conseguirem dou-lhes meus parabéns.

Offline Mahul

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #239 Online: 23 de Dezembro de 2010, 18:23:48 »
Este é um caso terminal... duvido que se reverta... mas se conseguirem dou-lhes meus parabéns.
:histeria: :histeria: :histeria:
Não gosto da direita porque ela é de direita e não gosto da esquerda porque ela também é de direita - Mestre Millôr

Deus seria reprovado em qualquer escola de engenharia - Paulo Francis

Só vou acreditar em socialismo no dia em que todo mundo puder morar em Ipanema - Grande Tom Jobim

Offline Cientista

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #240 Online: 24 de Dezembro de 2010, 01:47:45 »
O método é sim útil, mas pense bem... todos os grandes gênios, para poderem ter chegado às suas teorias, para terem conseguido gerar o progresso, recorriam ao seu subconsciente. Eles recorriam também à própria intuição deles, não somente o método. Eles tinham as próprias visões de realidade deles que teriam os ajudado em seus progressos.

Só o método não é suficiente. Às vezes a inspiração consegue nos dar um grande passo. E é através disso que alguns dizem "eureca"! E estas situações ocorreram ao longo da história, em que através de uma profunda reflexão, estes conseguiram a resposta necessária (claro, com a ajuda do método científico, ou empirismo, mais antigamente).

Para sermos como eles, teríamos que recorrer também a este subconsciente, e libertar o gênio que há em nós mesmos. Mas isso é muito difícil e seria necessário um tratamento ou outro tipo de método para tal, como meditação. Eu mesmo já tenho esta tendência (não à meditação), mas à reflexão (que seria uma espécie de meditação, só que mais dinâmica).

Mas o meu foco é o encaixe dos conceitos científicos com conceitos espiritualistas que poderiam ter relação com os científicos. Isso não é questão de método científico, mas sim uma questão mais filosófica, pois não se trata de descobertas materiais, mas sim da tentativa de unir conceitos de diferentes áreas. É isso o que estou tentando.
Nem vou dizer qual me parece ser sua tendência ou o que você parece estar tentando... Mas vou dizer do que, sem dúvida, passa longe -- ciência.

Enio, eu nunca li, antes, um texto inteiro seu. Às vezes, leio algumas respostas que te dão e fico intrigado como podem perder tempo lendo suas viagens. Hoje eu também fiz essa bobagem e estou muito revoltado comigo mesmo. Tantas coisas boas para ler nesse mundo... Mas, já que li, vou dizer alguma coisa a respeito.

Há, com relação a este aspecto, duas variedades de (cérebros) humanos -- ritualistas e cientistas. Cientistas não necessitam de método algum; não precisam de nenhum manual com instruções sobre algum ritual que devam seguir para alcançar algum resultado (ciência é antitética à qualquer ritualística pois enquanto houver ritualística haverá magia, religiosidade, fantasia). Os ritualistas precisam (de métodos). São os pensadores mágicos e, mesmo quando adotam o método científico galileano (o ÚNICO que há), não deixam de pensar magicamente pois consideram o 'ritual científico' necessário e suficiente para se alcançar resultados (rogo, embora eu duvide que adiante, que não interprete errado isso que estou dizendo). A diferença fundamental é que quem adota o método científico GALILEANO está adotando um método formulado por um cientista (é preciso dizer mais?) e quem adota 'métodos alternativos' está adotando metodologias formuladas por sacerdotes/filósofos/coisa pior(?). Quem irá chegar mais longe (na verdade, a algum lugar)? Nem todos são capazes, naturalmente, de pensar como um Galileu, um Newton, um Poincaré... mas se aceitarem apoiar-se nos pensamentos (e modos de pensar) destes, obterão resultados REAIS. Os que apoiam-se em outras metodologias de "pensamento",... ficam assim como você.

Não há nada de transcendente nisso. E nada de errado (muito pelo contrário) em ser um "devoto de Galileu" se não se pode SER um Galileu. É que cérebros não são iguais como a propaganda bonitinha e politicamente corretinha que é veiculada pelo mundo tenta convencer a todos. A maior discrepância entre humanos encontra-se, exatamente, nos cérebros. Pessoas se impressionam, por vezes, quando comparam as maravilhosas longilíneas pernas da "deusa" (essa é para você, lusitano -- não, não a Ana ou brigamos feio porque essa eu vi primeiro) Ana Hickmann com as pernas de uma pobre anã ou fazem qualquer outra comparação "visível" entre humanos. Também, é verdade que comparam capacidades cognitivas mas de uma maneira velada, indefinida. Normalmente, vê-se como se a limitação da competência cognitiva fosse culpa (relaxamento intelectual) da pessoa. Mas o fato é que se pudéssemos analisar cérebros humanos como ainda não podemos, ficaríamos tão estarrecidos com as discrepâncias que até acharíamos que as pernas da Ana Hickmann e da Anã são iguais. Essa é a dura realidade da ciência. Acredite no que quiser.

Offline Enio

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #241 Online: 24 de Dezembro de 2010, 11:42:01 »
Quanto eu estava falando de método, não estava me referindo aos rituais, mas sim ao método científico. E não, eu não me baseio em rituais místicos ou religiosos, pois não me tem nenhuma utilidade. Mas certamente existe o método filosófico, não é? Pois que os filósofos seguem um método de raciocínio. Caso contrário não teriam como filosofar.

A ciência serve para se descobrir coisas da natureza de forma empírica. Já a filosofia, pelo pensamento, também pode nos permitir descobrir, só que de outra maneira (pela razão), e não pelo empirismo. Veja, há tanto entre filósofos e cientistas discordâncias a respeito dos modelos obtidos tanto pelo método científico (entre cientistas) e pelos métodos filosóficos (entre os filósofos).

Há até na ciência modelos que ainda se tem dúvidas sobre a veracidade deles, assim como nas visões de realidade no meio filosófico. No meio filosófico, penso que é quem tem mais razão que vai determinar qual a filosofia mais próxima da realidade (mais ou menos como na matemática, quanto às equações mais racionais). Já entre cientistas, o modelo que estiver mais de acordo com as observações.

Offline Cientista

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #242 Online: 25 de Dezembro de 2010, 18:55:25 »
Filosofar NÃO permite descobrir ABSOLUTAMENTE NADA. Você está, apenas, dançando minueto.


... (rogo, embora eu duvide que adiante, que não interprete errado isso que estou dizendo) ...
Não adiantou.


Este é um caso terminal... duvido que se reverta... mas se conseguirem dou-lhes meus parabéns.
Pode guardar seus parabéns para outra ocasião (outro caso), Spitfire.

Offline Moro

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #243 Online: 25 de Dezembro de 2010, 19:31:58 »
Ta perdendo seu tempo Cientista. Tente ensinar a porta de sua casa que é mais efetivo
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Offline Contini

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Re: Filosofia do Enio
« Resposta #244 Online: 27 de Dezembro de 2010, 17:48:48 »
Citar
Quanto eu estava falando de método, não estava me referindo aos rituais, mas sim ao método científico.
Enio, voce não sabe o que é  "científico", quanto mais "método"...
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