O perspectivismo diferencia-se do objetivismo e do relativismo, apesar de semelhanças pontuais com um e outro. Tal como o objetivismo, ou realismo, o perspectivismo defende que há uma única realidade, mas acrescenta a essa tese metafísica (pois se trata de uma tese sobre a realidade) a tese epistemológica sobre a perspectiva de cada um frente a realidade. Tal como o relativismo, o perspectivismo defende que diferentes indivíduos percebem a realidade diferentemente. Mas, ao contrário do relativismo, o perspectivismo não diz que há tantas realidades quantas percepções da mesma.
Atitude filosófica que defende a existência de uma verdade absoluta, mas pensa que nenhum de nós pode chegar a ela senão a apenas uma pequena parte. Cada ser humano tem uma visão da verdade. Esta teoria foi defendida por Nietzsche e notam-se nela ecos de platonismo.
Retirado do Wikipedia. Tenham em mente que eu não sigo os moldes de Nietzsche.
"Eu digo coisas sem evidência alguma mas acredito no que sinto,intuo e acho lógico, mesmo sabendo que todas as idiotices religiosas so mundo são baseadas exatamente na mesma premissa"
Apenas tiraria o sinto. Vocês exigem que a evidência só pode partir do empirismo, mas não também por uma lógica. Seria como dizer que a matemática não tem utilidade alguma (em sua base fundamental, justamente a própria lógica), já que ela se baseia mais na lógica, e não em experiências, no empirismo. E vocês não acreditam na alma apenas porque isso não se encaixa nos atuais moldes científicos. Mas dizer que algo não existe ou é impossível ou afirmar, só por falta de evidência, é estar precipitanto-se (do ponto de vista empírico). Porém é mais inteligente pensar no que é mais ou menos provável dentro de um contexto de realidade. Mas este contexto não poderia ser imposto, mas adquirido por cada indivíduo.
E eu não digo que uma causa primária transcendental existe, ou a alma. Na verdade eu apenas, intimamente, acho provável existir, principalmente por questões filosóficas e por conta de diversos fenômenos que envolvem a presença de entidades imateriais (ainda que isso não se encaixe nos moldes científicos e ainda que muitos vejam isso como charlatanice ou anomalia). Não existem anomalias, o que existe são coisas ou fenômenos inesperados aos moldes de nosso conhecimento.
Tenham em mente que, quando eu afirmo, por exemplo, que a alma existe, na verdade eu não estou dizendo que é absolutamente real, mas sim por achar provável, por diversos motivos e casos existentes. Portanto eu não estou sendo dogmático aqui, mas flexível. Desde que comecei a tentar encaixar conceitos espiritualistas e científicos, comecei a adotar uma postura mais flexível. Portanto, se eu digo que algo existe ou não existe, não estou dizendo que existe mesmo ou não, mas se trata apenas mais uma questão de probabilidade e lógica.
De qualquer forma a ciência não está em condições de tratar sobre a alma ou deus. Pois isso é assunto de filosofia ou espiritualismo, e não empirismo. O empirismo apenas trata de coisas materiais, diretamente tangíveis e, pelo menos por enquanto, não tem competência em afirmar ou refutar coisas que transcendam a nossa realidade perceptível. Portanto não me faz sentido, do ponto de vista puramente científico, afirmar ou rejeitar conceitos ou afirmações espiritualistas.
Porém me é prudente usufruir do conhecimento científico e tentar correlacionar isso aos conceitos espiritualistas. Tudo vai depender se eu vou ou não conseguir encaixar tais conceitos, do que é ou não compatível. Eu não nego os conceitos científicos, mas, em função do conceito científico, poderia negar certos conceitos espiritualistas. É essa a minha atitude atual. E, como já disse, neguei alguns, não só por causa de tais conceitos, mas por questão de lógica, e não de fé. É claro que ainda tenho que desenvolver esta lógica, e isso é um processo contínuo, mas, pela minha atual lógica, já fui capaz de refutar certos conceitos espiritualistas.
Há quatro variáveis básicas em mim que me fazem aceitar ou não um conceito espiritualista: conceitos científicos, lógica, fenômenos mediúnicos ou "transcendentais" e intuição (não se trata de fé, mas desconfianças pessoais). Por exemplo, eu consegui encaixar o conceito de mundos espirituais com o de universos paralelos. Mas não consegui encaixar o conceito de deus como consciência ou entidade como sendo uma causa primária, visto que, a consciência, por ser complexa, não poderia ser uma força irredutível, mas efeito, ainda que tenha origem fora da matéria. E não faz sentido ver deus como consciência, visto que depois de toda uma profunda reflexão, vi que se fosse assim, não haveria uma harmonia necessária para a existência do mundo em que vivemos. Portanto este deus poderia ser qualquer outra coisa, menos consciência ou entidade.
O ceticismo não deveria estar só em função do empirismo, mas também da lógica.