Olha, nesta minha filosofia, eu levo em consideração os argumentos de outras pessoas das quais tive contato. Eu apenas, em alguns casos, ajustei alguns destes argumentos no que eu penso, foi só uma adaptação, para haver compatibilidade. E além disso há certas coisas das quais eu mesmo me mantenho na dúvida. Por exemplo, a maioria dos religiosos acha que Deus é uma entidade, mas eu não acho assim, não porque eu não quero que seja assim, mas porque não vejo sentido nisso mesmo, neste conceito, além de implicações sociais também.
Não consegui com isso encaixar a causa primária com conceitos científicos. Mas como mecanismo natural, sim. E não só por isso, mas porque realmente deus como um ser que pensa não tem sentido para mim, fora o fato de que, se este deus é uma causa primária, e como consciência é complexa demais para ser uma força irredutível, a consciência seria efeito, não causa.
Muitos místicos acham que o universo é um grande pensamento, mas eu não concordo com isso, uma vez que consciência é efeito, ainda que a consciência não dependa somente do cérebro em tese. Sendo assim, Deus não poderia ser consciência. Poderia talvez até ter, mas não seria da forma como entendemos, apesar de eu achar improvável que seja ou tenha consciência. E isso levantou em mim diversas implicações, como o fato de que eu não tenho então motivos para temer este deus, outre diversas questões para a sociedade.
Não tem como a ciência refutar a alma, do ponto de vista científico. Não há como se refutar algo que, do ponto de vista científico, não tem evidência e afirmar ou refutar é estar se precipitando. Quem refuta são os ateus (e pensar que há aqueles que vêem Deus na natureza...). Existem diversos argumentos, mas são só argumentos filosóficos, não tem como provar ou rejeitar algo de verdade, ainda que eu considere a filosofia como uma ferramenta útil de investigação da realidade. Os argumentos são a essência da filosofia.
Talvez eu não tenha dito isso antes: quando eu afirmo algo, na verdade eu não tenho certeza da existência do que afirmo, apenas vejo uma probabilidade maior de ser verdade, por diversos fatores. O mesmo quando eu rejeito algo. Não é questão de certo ou errado, mas de probabilidade. Levei em consideração, por exemplo, fatos que fizeram diversos céticos deixarem de zombar da existência da alma. Seja em transcomunicação, seja em sessão mediúnica. Já teve um caso que envolveu polícia. Lá nos EUA, quando a polícia não consegue fazer sua investigação, recorre a médiuns para poder cumprir com o trabalho. Eu não sei se é ou não charlatanice, mas que isso acontece, acontece.
Existem tantos casos convincentes da existência do além-túmulo que não poderia ignorá-los. Não só por estes casos que levo em consideração, mas questões existenciais, filosóficas, envolvendo até cosmogênese. Eu mesmo já tive premonições reais (aceitem isso ou não) e faço questão de afirmar isso, porque vivenciei isso mesmo. E até isso influenciou nestas questões fortemente, além de outros fatores.
Porém eu nunca tive experiência mediúnica... nunca vi ou ouvi espíritos. Apenas tive experiência pré-cognitiva. Mas não adianta ficar fazendo experimento, porque se trataram apenas de casos de longo ou médio prazo, e não adivinhação. Se tratam de casos que envolviam a minha presença ou características de uma ou mais pessoas.
Por exemplo, eu já me apaixonei por uma moça, e antes de saber que ela tinha decidido se tornar flamenguista, já tinha antes em mente uma associação dela com tal time, por motivo desconhecido (eu ainda tento entender o porque disso).
E de fato eu ainda tenho medo de uma que tenho desde a infância, apesar de não mais esperar tanto por isso. O problema é justamente esse, porque eu já pressentia que chegaria o dia em que desistiria de me preparar para tal fato, mas que depois disso viria a acontecer... bem... eu já comecei a desistir... e isso vai me pegar de surpresa, mesmo eu já sabendo disso.
É confuso, eu sei, mas é assim que pressenti. E quando isso acontecer, pior ainda, terei uma forte resposta emocional, claro, negativa. Só não tenho certeza se isso vai acontecer comigo ou ainda com ela. Mas, por probabilidade, e pelo fato de eu já ter previsto certos fatos relacionados a ela, acho que vai acontecer com ela. E este fato vai ter um forte impacto em mim, no meu lado afetivo.

E o desenvolvimento desta minha filosofia já me deu uma certa proteção quanto a isso, a esta resposta emocional.
No caso da moça novamente, eu já até tinha tido em mente uma estranha associação dela com um shopping, além de ter tido um pressentimento ruim, num dia lá durante a mocidade (ela frequentava o mesmo centro espírita) de que ela, logo logo (levou alguns meses) que não mais poderia frequentar com tanta frequência

, pois que viria a trabalhar no mesmo dia da mociedade. E de fato ambos casos aconteceram meses depois, com relação a ela mesma. Entre outros casos assim.
A minha mãe já até sonhou com o dia do enterro do meu avô. E neste sonho ele viu algo acontecer (relacionado a um ramo de flores). E de fato, no grande dia, o fato que ela viu no sonho aconteceu EXATAMENTE da mesma forma!!!

E são esses casos que encucam a minha mente e fiquei, por um bom tempo, tentando compreender o porque disso tudo. Seriam sinais de um evento importante a vir? Tais fenômenos existem mesmo, é genético? O DNA pode mesmo fazer certas pessoas terem premonição, assim como mediunidade, que também é genético? A minha avó, da parte do meu pai, disse que já viu acho que apenas umas três vezes uma entidade que parecia um indiano baixinho que tinha dado um aviso a ela, e numa destas vezes ele a ajudou numa tarefa dela (claro, por instrução). Teve uma vez que acho que ela tinha visto não sei se foi a mãe dela... e a entidade parecia ter se desintegrado quando foi embora.
Depois disso ela não teve mais tais experiências. Foram raras, e não comuns e pertubardoras como ocorre num esquizofrênico...

E, por falar em esquizofrenia...
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Pelo que sei, normalmente, na esquizofrenia, se fica perturbado ao se ter um surto, coisa que nunca ocorreu nem comigo, assim como não tenho conhecimento de nenhum caso assim na família, exceto um primo (que tem esquizofrenia e já tentou se matar algumas vezes, pois também sofre de depressão), só que no caso acho que o problema dele é da parte do pai dele, que não faz ao menos não diretamente parte da linhagem da minha família. Parte da minha família, da parte da minha mãe, não tenho conhecimento de nenhum caso desse tipo. Este primo é filho de uma irmã da minha avó (da parte do meu pai).
Será que neste caso eu teria alguma chance de ter surto esquizofrênico (levando em conta que ninguém, ao menos não os meus parentes mais diretos, tem esse tipo de coisa)? Pode ser que este meu primo tenha tido isso por causa do pai, porque nenhuma das irmãs da minha avó tem esse tipo de problema, de perturbação mental, apesar de uma ou outra terem certa mediunidade (mas sem surto psicótico).