Será que a tendência então é que os teístas se tornem deístas ou panteístas? Entre teísmo e deísmo, prefiro deísmo, pois ao menos neste você tem mais liberdade para se perguntar o que é este deus, e não ficar atolado em dogmas sem ao menos tentar questioná-los. Alguns vão se manter deístas, outros, talvez mais materialistas, acabam se tornando panteístas.
No meu caso, ficaria com deísmo. Ainda que a minha forma de ver este deus não seja como um criador propriamente dito, apenas uma natureza primária que origina outras, e não um criador fora da natureza. Só não é panteísmo porque este suposto deus não seria o nosso universo. Mas o universo estaria contido neste suposto deus.
Apesar de o uso da crença em sí poder ser util a diferentes propósitos, por exemplo, manipular comportamentos desejáveis ou justificar negócios religiosos, dentre outros.
Isso é verdade, porém tenho birra contra isso, contra o controle mental pela crença.
Eu penso que um bom argumento é aquele que ao menos vem não de uma aceitação passiva, mas sim de uma profunda reflexão sobre um dogma. E em se investigar, seja pela filosofia ou ciência, se este dogma é mesmo uma realidade ou não. Porém penso que na maioria dos casos terminará apenas em hipóteses, não numa certeza absoluta.
Eu acredito sim numa causa (o meu raciocínio exige a necessidade disso), e que o universo não se criou do nada, porém esta causa pode ser qualquer coisa, apesar de eu preferir como sendo um mecanismo ou algo assim, ao invés de um deus que criou por capricho. Digo isso porque vejo problemas em se definir esta causa como uma coisa inteligentemente consciente, por problemas lógicos.
Eu não chamaria essa causa primária de Deus, mas sim de uma fonte primordial natural. Uma coisa que se deve ter em mente é que eu não acredito em milagres causados pelo capricho de um deus. Aliás, eu não acredito nesse capricho divino. Antes acreditava, agora não mais.