Quanto ao pirronismo, tudo bem, ele se aplica aos céticos mais extremos por natureza... mas nem todo aquele que tem algum ceticismo seguirá a filosofia do pirronismo. Defendo que toda filosofia deva ser seguida apenas por opção pessoal, e nunca ser uma coisa imposta, ou então perderemos a liberdade de pensar, e não haverão mais livres-pensadores. Sendo que não acho que para ser livre-pensador deva se negar qualquer coisa relacionada ao meio espiritualista... desde que não sustente a crença no sentimento, na afetividade, mas sim numa questão puramente racional (não haveria muito lugar para a chamada zona de conforto emocional, como é o meu caso, pois repudio esta zona).
O autor tentou correlacionar a física quântica com conceitos no meio espiritualista... porém, no meu caso, eu cheguei a refutar certos conceitos, pois o raciocínio do autor se difere do meu, além de que eu não me prendo só na física quântica, pois uso diversos outros argumentos (alguns também no campo científico). Se inconsciência é falta de consciência, então estaria certo ao me referir este universo como inconsciente, já que não tem consciência, não pensa. Uma árvore, assim como uma pedra, são inconscientes, pois não pensam. Não confundir esta inconsciência com instinto.
E quem sabe o próprio universo não tenha o seu instinto? Claro, de forma diferente dos animais. As próprias leis naturais seriam o instinto do universo, da natureza.
Considero o pirronismo meio antiético, pela forma como este trata os ditos videntes ou médiums como doentes mentais. Criei um argumento que difere a esquizofrenia da mediunidade ou vidência. Na esquizofrenia, ocorre alucinações, quer dizer, informações e sensações sem nexo, desorganizadas, sem serventia alguma, que só prejudicam a vida do enfermo.
Na mediunidade ou vidência, já ocorre uma verdadeira percepção extrasensorial, ou seja, o que este percebe tem sentido, a informação pode ser complexa e dar um sinal ou revelação fora dos nossos sentidos. Pode muitas vezes facilitar a vida do médium ou vidente, ainda mais se este aprender a controlar sua vidência. Uma orientadora do centro que frequento disse que sua mediunidade a facilitou durante sua vida, o que nunca ocorreria num esquizofrênico, que terminaria no isolamento.
E mais, como poderia um doente mental fazer uma suposta adivinhação sobre outra pessoa? Não seria a informação complexa demais para um mero doente mental, para uma consciência desorganizada?