Gustavo, gostei muito da sua tese sobre memética. Correlaciona várias outras ciências e suas semelhanças com esta. A parte que mais gostei foi sobre a filosofia da ciência e William Whewell, que muito influênciou na elaboração do
Darwinismo universal com a palaetiologia. E que vou pesquisar mais.
Sobre Popper, me pareceu pouco aproveitado, principalmente o aspécto memético de sua epistemologia, onde as teorias ganham vida de acordo com a sua maior aproximação com a realidade. Por isso as teorias científicas tem a sua evolução independente dos cientistas que as elaboram e não estão, necessariamente, condicionadas ao comportamento científico, definido como método científico. Por isso essa nossa vontade de dominar essa criatividade da natureza.
Assim vejo a memética, não simplesmente como uma ciência, mas como você até mesmo cita, uma cola conceitual, e a extendo como a determinante da própria ciência. Penso que a abordagem epidemiológica é insuficiente para tratar dos grandes memeplexos que são as teorias científicas mais fortes, como a própria biologia. Porém tem ótima utilidade na análise da religião, assim como foi citada a sua tese num trabalho de ciências da religião.
Parabéns e sucesso no trabalho pioneiro e muito fecundo da memética