Caro - Kajsar _______________________
Gênero: « Eremita ». quantas palavras perderam seu sentido original e se fôssemos utiliza-las com aquele sentido ninguém entenderia?
E alguém fica gerando ruido por isso?
Querem usar deus para louvar deus e dar atributos místicos a deus.. se for natureza perde a graça.
Não vejo nenhum problema em chamar a Natureza de "Deus" e louvar à Natureza sob esse nome. Você vê, por acaso? Se estão condicionados ao nome "Deus" e isso os evoca sentimentos agradáveis, ótimo pra eles. Se sentem graça ou não é questão deles, não minha ou sua.
A questão, é que o paganismo naturalista ou panteísta, nunca desapareceu da mente espiritual de muitíssimas pessoas. O que se passava é que o domínio religioso e político do catolicismo cristão, impedia que elas se manifestassem abertamente.
Com a laicidade mais ou menos democrática do estado, o império católico, deixou de exercer opressão sobre o arbítrio pessoal e agora o livre pensamento, está de novo a alvorecer.
De facto, a meu ver, existe o lado poético e romântico da palavra "deus", como factor fundamental, da sua persistente permanência no vocabulário habitual de pessoas como eu.
1 - A análise da palavra foneticamente:
d.
eu.s
EU. 2 - O significado ético principal: consciência, inteligência e amor.
3 - A implicação existencial e criativa: A vontade de viver e ser livre.
4 - A coesão social e o desejo de felicidade.
5 - A vontade intencional e a capacidade de liderança.
6 - O talento intelectual, para a auto-reflexão, para a contemplação do belo e dos bons ideais.
7 - A comparação entre os conceitos absolutos de ser: o físico e o metafísico.
8 - "Deus", a mente auto-consciente, ou o sentimento de si próprio.
9 - A natureza, como o complemento fisio-biológico.
10 - A fusão, dos conceitos, aparentemente inconciliáveis.
11 - Se o significado integral, dessas duas palavras, pode ser unificado, então por não concordar-se com as pessoas que o conseguiram fazer?
12 - Filósofos como Espinosa, mostraram claramente, que utlizar a palavra "deus", ou natureza, para designar a mesma realidade existencial, é uma questão de intuição intelectual, ou sentimental de momento, ou de contexto coloquial em relação ás circunstâncias sociais: porque o Homem, é um animal espiritual que fala, utilizando sons, que teêm tendência a mostrar-se com frequência ambíguos na sua autêntica e rigorosa definição.
13 - Etc ... ... ... O génio arquitectónico, tecnológico, artístico, filosófico e científico
O problema, pra mim, é quando usam isso como desculpa para crenças infundadas, que esse "Deus" chamado Natureza faria X ou Y ou Z ou vai castigar com um trovão se você não fizer o que ele manda.
Concordo inteiramente consigo
Você está certo quanto ao sentido original ser diferente do atual, e isso gerar confusão quando uma ou outra pessoa usam o sentido original... mas é fato, a palavra "Deus" por si só é polissêmica [tem vários sentidos]. É só mais uma confusãozinha...
É o que eu penso também
Que razões, você tem, para afirmar, que não seria possível sacar energia à rotação da Terra? É porque se lhe afigura, que é tecnicamente indefensável?
Lusitano, vou tentar explicar melhor... mesmo se fosse tecnicamente possível usar a energia da rotação da Terra para produzir trabalho, a Terra ainda não seria um moto perpétuo. Isso porque a rotação dela não continuaria a mesma, parte da energia foi tirada... a energia foi tirada da rotação e não "produzida" [espera-se que um moto perpétuo produza energia, não só que a transforme
E, quanto aos exemplos que você citou, sim, eles usam a energia da rotação da Terra. Só que usam um naaaaada dessa energia.
Agora imagine que fosse possível usar essa energia em larga escala pra algo realmente útil - e a Terra vai freando, os dias vão se tornando mais longos... isso transformaria tanto a Natureza como a civilização em caos. Ou seja, na prática, melhor ninguém querer aproveitar essa energia.
E donde a Terra retira, ou retirou a energia, para o seu movimento rotativo e para a conservação do seu momento angular
A engenharia científica, antes de se aventurar a fazer uma coisas dessas a uma escala ciclópica -
concerteza - que deve pesar muiíssimo bem, todos os prós e contras em relação a essa possibilidade. Afinal o cinema, oferece-nos as mais dramáticas perspectivas panorâmicas, dos desastres ecológicos, que podem vir a ser causados por uma ciência sem consciência.