A palavra Deus não evoca o Javé dos hebreus semitas. Deus, antes pelo contrário, remete para os Arianos ou Indo-europeus, evoca a luz, o dia, o Céu...
Uma percentagem dos ateus desgosta da palavra Deus, maldita e supersticiosa, e atacam-na de frente, sem subtileza, de peito feito travam uma batalha impossível de ganhar. Deus está no mundo e está no homem, ou está no homem e por isso está no mundo... e está para ficar enquanto houver homem.
O bom combate, pela razão e pela ciência, não é contra Deus mas contra Javé e Alá, e a vitória não resultará por uma via direta como faz o ateísmo mas por uma via indireta e subtil, através de formas de panteísmo que vão dando resposta a necessidades espirituais próprias da natureza humana ao mesmo tempo que afastam progressivamente a noção de um Deus tirano e Senhor do homem, que está no Céu.
Os teístas cristãos e outros bem sabem isso, por isso rotulam de ateus todos aqueles que não se submetem às suas crenças... Eles sabem que sempre resistirão ao ataque frontal dos ateus... o que temem é que deístas, panteístas, agnósticos e simples incréus não militantes lhes ataquem de surpresa as linhas de comunicação... é aí que temem perder a guerra a longo prazo.
O Deus Oceano não é eliminado negando a sua existência... mas sim utilizando o seu nome nos mares e gerando as noções de Oceano Atlântico, Índico, etc... tornando-o assim de facto imortal... mas com uma imortalidade doutro tipo. Eolos imortalizado na energia eólica. Gaia na Geografia. Neptuno, Marte, Saturno, Jupiter... em planetas. Europa transformada num continente...
Estratégia indireta, Sun Tzu,... é a melhor estratégia. Que pena o Sol já ter nome... talvez desse jeito chamar-lhe... Deus.
Agora combater a palavra... esqueçam...