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Citação de: Dbohr em 22 de Agosto de 2011, 09:39:23O fim do começo, bem-entendido. O período imediatamente após a derrubada do ditador é que o mais complicado. Mas sim, é ótimo que esse maluco esteja sendo finalmente apeado do poder.E para não ficar só nisso, algumas imagens do arsenal improvisado dos rebeldes:mais em: http://www.theatlantic.com/infocus/2011/06/diy-weapons-of-the-libyan-rebels/100086/
O fim do começo, bem-entendido. O período imediatamente após a derrubada do ditador é que o mais complicado. Mas sim, é ótimo que esse maluco esteja sendo finalmente apeado do poder.
Citação de: DDV em 22 de Agosto de 2011, 14:26:45Citação de: Dr. Manhattan em 22 de Agosto de 2011, 14:22:49Citação de: DDV em 22 de Agosto de 2011, 14:14:55Cidadãos armados é um perigo grande e perene sobre qualquer ditadura.Se eu fosse ditador, uma das minhas primeiras políticas seria tentar restringir o máximo possível o acesso de cidadãos a armas.Tipo... como o Saddam Hussein? Elaborando: acho que você se equivoca. O que falta aos cidadãos numa ditadura é um meio para se organizarem. O governo restringe os canais de comunicação controlando a mídia e impedindo aglomerações. Os ditadores também impedem o surgimento de lideranças através da cooptação ou da repressão. Indivíduos isolados armados são apenas isso. O interessante é que nos últimos anos surgiram outros canais de comunicação - internet, que conseguiram escapar ao controle dos ditadores. O resto é História.Isso não invalida o fato de cidadãos armados serem mais perigosos ao regime do que cidadãos desarmados, da mesma fora que urânio enriquecido é mais "perigoso" (possibilita bombas atômicas) do que o pobre.Perigosos para o governo... e também para os outros cidadãos.
Citação de: Dr. Manhattan em 22 de Agosto de 2011, 14:22:49Citação de: DDV em 22 de Agosto de 2011, 14:14:55Cidadãos armados é um perigo grande e perene sobre qualquer ditadura.Se eu fosse ditador, uma das minhas primeiras políticas seria tentar restringir o máximo possível o acesso de cidadãos a armas.Tipo... como o Saddam Hussein? Elaborando: acho que você se equivoca. O que falta aos cidadãos numa ditadura é um meio para se organizarem. O governo restringe os canais de comunicação controlando a mídia e impedindo aglomerações. Os ditadores também impedem o surgimento de lideranças através da cooptação ou da repressão. Indivíduos isolados armados são apenas isso. O interessante é que nos últimos anos surgiram outros canais de comunicação - internet, que conseguiram escapar ao controle dos ditadores. O resto é História.Isso não invalida o fato de cidadãos armados serem mais perigosos ao regime do que cidadãos desarmados, da mesma fora que urânio enriquecido é mais "perigoso" (possibilita bombas atômicas) do que o pobre.
Citação de: DDV em 22 de Agosto de 2011, 14:14:55Cidadãos armados é um perigo grande e perene sobre qualquer ditadura.Se eu fosse ditador, uma das minhas primeiras políticas seria tentar restringir o máximo possível o acesso de cidadãos a armas.Tipo... como o Saddam Hussein? Elaborando: acho que você se equivoca. O que falta aos cidadãos numa ditadura é um meio para se organizarem. O governo restringe os canais de comunicação controlando a mídia e impedindo aglomerações. Os ditadores também impedem o surgimento de lideranças através da cooptação ou da repressão. Indivíduos isolados armados são apenas isso. O interessante é que nos últimos anos surgiram outros canais de comunicação - internet, que conseguiram escapar ao controle dos ditadores. O resto é História.
Cidadãos armados é um perigo grande e perene sobre qualquer ditadura.Se eu fosse ditador, uma das minhas primeiras políticas seria tentar restringir o máximo possível o acesso de cidadãos a armas.
Olha, não sou contra a posse de armas pelos cidadãos. Só acho esse argumento da milícia cidadã completamente furado.
E para não ficar só nisso, algumas imagens do arsenal improvisado dos rebeldes:mais em: http://www.theatlantic.com/infocus/2011/06/diy-weapons-of-the-libyan-rebels/100086/
Mais de 2.200 pessoas morreram em repressão na Síria, diz ONUMais de 2.200 pessoas foram mortas desde março na repressão aos protestos antigovernamentais na Síria, disse nesta segunda-feira a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay.A estimativa anterior da Organização das Nações Unidas era de um total entre 1.900 e 2.000 mortos.'Até hoje, mais de 2.200 pessoas foram mortas desde o início dos protestos em massa, em meados de março. Há relatos de mais de 350 pessoas mortas desde o início do Ramadã', declarou Pillay ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, que faz uma sessão urgente sobre a Síria.O Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, começou em 1o de agosto.'As forças militares e de segurança continuam a empregar força excessiva, incluindo artilharia pesada, para suprimir manifestações pacíficas e retomar o controle sobre os moradores de várias cidades', afirmou.http://noticias.br.msn.com/mundo/mais-de-2200-pessoas-morreram-em-repress%c3%a3o-na-s%c3%adria-diz-onu
Síria qualifica como 'série de mentiras' relatório da ONU sobre repressãoO embaixador da Síria na sede da ONU em Genebra, Faisal al-Hamwi, classificou como 'série de mentiras' o relatório do Escritório de Direitos Humanos da organização sobre supostos crimes contra a humanidade cometidos durante a repressão das manifestações de oposição ao regime.'O relatório é uma evidente submissão à vontade de alguns estados claramente hostis à Síria e constitui uma tentativa de aterrorizar nosso país. É uma série de mentiras', disse Al-Hamwi durante a sessão especial do Conselho de Direitos Humanos convocada por iniciativa da União Europeia.Segundo o embaixador, 'a Síria esteve e continua submissa a uma campanha sem precedentes por parte de uma série de países para debilitá-la e fazer cambalear suas posições'.Al-Hamwi tomou a palavras após o discurso da alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Navi Pillay, e do relator especial, Juan Méndez, que destacaram as evidências de crimes de lesa-humanidade na Síria durante a repressão aos protestos.O diplomata expressou sua 'profunda preocupação diante da contínua politização e dos dois pesos e duas medidas' do Conselho de Direitos Humanos, e declarou que o regime do presidente Bashar al Assad respondeu o tempo todo as perguntas dos responsáveis das Nações Unidas sobre os recentes eventos no país.'É lamentável que o relatório não mencione estas respostas e se baseie unicamente em fontes tendenciosas', considerou, acrescentando que o processo causou 'um clima de falta de confiança e desacreditou o profissionalismo da alta comissária'.Al-Hamwi insistiu na versão de Damasco que a morte de centenas de manifestantes são 'massacres cometidos por grupos armados' e que os protestos sempre tiveram um componente violento.'Tudo isto está muito afastado da verdade, como demonstra o fato de que tenham morrido mais de 600 membros das Forças Armadas', destacou o embaixador, lembrando que instituições públicas também foram destruídas durante as manifestações.O embaixador sírio lamentou que o Conselho de Direitos Humanos não tenha levado em conta as reformas empreendidas pelo Governo de Damasco desde o início dos protestos em meados de março.'Com a aplicação dessas reformas, a Síria gozará de pluralismo e de meios de comunicação transparentes. O país passará a ser um exemplo a ser seguido na região e no mundo todo', argumentou.Al-Hamwi denunciou 'a ingerência nos assuntos internos da Síria', que qualificou como 'uma violação do direito internacional', e lamentou 'a linguagem de ódio' da resolução que a Polônia, em nome da UE, apresentou perante o Conselho.'É uma linguagem nunca conhecida na história deste Conselho. Se for aprovada, será uma mensagem de violência', disse o representante sírio, para quem 'não há terrorismo bom ou terrorismo mau'.http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=30203281
Para mim, vira uma teocracia.
Citação de: Derfel em 22 de Agosto de 2011, 16:22:35Para mim, vira uma teocracia.Talvez não, se EUA e compania encontrarem um ditador substituto que seja mais fiel aos seus interesses na região, principalmente petróleo barato. Neste caso, uma nova ditadura subordinada ao tio San seria bem mais interessante para o império do que deixar no poder fanáticos extremistas totalmente imprevisíveis. Eles se ferraram com isso lá no Irã, ao apoiarem a teocracia achando que os religiosos seriam mais faceis de dominar e manipular.
Citação de: ByteCode em 22 de Agosto de 2011, 17:59:04Citação de: Derfel em 22 de Agosto de 2011, 16:22:35Para mim, vira uma teocracia.Talvez não, se EUA e compania encontrarem um ditador substituto que seja mais fiel aos seus interesses na região, principalmente petróleo barato. Neste caso, uma nova ditadura subordinada ao tio San seria bem mais interessante para o império do que deixar no poder fanáticos extremistas totalmente imprevisíveis. Eles se ferraram com isso lá no Irã, ao apoiarem a teocracia achando que os religiosos seriam mais faceis de dominar e manipular.O EUA apoiou a teocracia iraniana? Tem certeza?Eles apoiavam maciçamente o xá Reza Pahlevi até o momento de sua queda. Isto resultou em um ódio dos imãs capitaneados por Khomeini e que desembocou na perda da influência do EUA sobre o Irã, cujo símbolo maior foi a invasão da embaixada do EUA no final de 1979.
Eu apostaria na teocracia. Nada é tão ruim que não possa piorar.
Rebeldes conseguem entrar em quartel-general de Kadafi em TrípoliApós intensos combate, opositores rompem portão e invadem complexo do líder líbio em Bab al-AziziyaCentenas de rebeldes líbios invadiram nesta terça-feira o quartel-general do líder Muamar Kadafi na capital do país, Trípoli. Os rebeldes, que combatiam ao redor do complexo desde segunda-feira, conseguiram entrar no local após romperem um portão.Rebeldes disseram que os confrontos acabaram e que "já podem até nadar na piscina" do complexo, segundo a emissora americana CNN. No entanto, há relatos de que tiros ainda podem ser ouvidos enquanto os rebeldes comemoram gritando "Deus é grande" e "A vitória está aqui". Um prédio histórico teria sido queimado no complexo, onde os rebeldes fazem buscas em cada cômodo.Ainda segundo a CNN, os rebeldes teriam contado com a ajuda de ataques aéreos da Otan que atingiram alvos dentro do complexo em Bab al-Aziziya, na capital. Não há informações sobre se Kadafi está no local, mas, segundo a BBC, há uma enorme rede de túneis subterrâneos na cidade que poderia ser usada pelo líder.Pouco antes da invasão, a agência russa Interfax anunciou que, durante conversa por telefone, Kadafi teria dito que está em Trípoli e não tem intenções de deixar a Líbia. A informação foi dada pelo russo Kirsan Ilyumzhinov, presidente da Federação Internacional de Xadrez (Fide), que disse ter conversado com o líder líbio ao telefone."Estou são e salvo. Estou em Trípoli e não tenho intenções de abandonar a Líbia. Não acreditem nas informações falsas das emissoras de televisão ocidentais", disse Kadafi a Ilyumzhinov segundo a agência russa. Ilyumzhinov encontrou-se pessoalmente com Kadafi em junho, quando os dois disputaram uma partida de xadrez.De acordo com Ilyumzhinov, que já foi governador da região russa de Kalmykia, a ligação foi iniciada por Mohammed, o filho mais velho de Kadafi. Segundo o russo, o primogênito do líder líbio lhe disse que estava em Trípoli, com o pai. Mohammed também afirmou: "Nossas forças estão expulsando os ratos da cidade", referindo-se aos opositores.Herdeiro reapareceOs combates entre forças leais a Kadafi e rebeldes se intensificaram nessa terça-feira. Em meio a um clima tenso, com tiros e explosões registradas em diversas áreas, ambos os lados afirmaram ter o controle da maior parte da capital. O clima de euforia diminuiu sensivelmente após a aparição de Saif al-Islam Kadafi, filho do líder líbio, um dia depois de o Tribunal Penal Internacional (TPI) ter confirmado alegações dos rebeldes de que ele havia sido capturado.Conduzido por um veículo blindado, Saif fez uma aparição no hotel onde estão hospedados jornalistas estrangeiros e disse que seu pai está a salvo em Trípoli. "Nós quebramos a espinha dos rebeldes", afirmou. "Era uma armadilha. Nós os fizemos passar por maus bocados, então estamos ganhando."A aparição de Saif pareceu dar nova energia às forças leais a Kadafi. O porta-voz do governo, Moussa Ibrahim, afirmou, na rede de TV líbia Al-Urubah, que Kadafi tem o controle de pelo menos 75% de Trípoli. Na noite de segunda-feira, os rebeldes alegaram estar em controle de cerca de 80% da capital.Até agora, não está claro se o filho de Kadafi foi detido e depois libertado ou se ele chegou mesmo a ser preso em algum momento. Nesta terça-feira, um porta-voz disse que o TPI nunca teve confirmação "oficial" sobre a detenção de Saif. No entanto, na segunda-feira autoridades do tribunal anunciaram estar em contato com os rebeldes para negociar a extradição do herdeiro de Kadafi para Haia.A prisão de Saif também havia sido confirmada por Mustafa Abdul Jalil, chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT, órgão político dos rebeldes líbios). Ele também havia confirmado a prisão no domingo de Mohammed, outro filho de Kadafi. Além disso, a TV Al-Arabiya anunciou que o terceiro filho de Kadafi, Saadi, cuja prisão havia sido anunciada no domingo, foi preso na verdade nesta segunda-feira.Posteriormente, porém, a rede de TV Al-Jazeera informou que forças governistas ajudaram Mohammed, o filho mais velho do ditador árabe que era encarregado das telecomunicações líbias, a escapar da prisão domiciliar em que era mantido. A informação foi confirmada à rede de TV americana CNN pelo diplomata líbio Ali Suleiman Aujali, que renunciou ao cargo de embaixador da Líbia em Washington ao romper com Kadafi no fim de fevereiro.Pressão internacionalNesta terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, advertiu que "a vitória não está completa" ainda na Líbia e considerou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deve permanecer alerta."O regime está à beira de afundar, mas ainda há focos de resistência. É preciso manter a pressão. A Otan deve permanecer alerta para chegar até o fim desta operação", assinalou o chefe da diplomacia francesa à rádio Europe 1.O ministro francês considerou que "a França teve um papel determinante" na operação, tanto "no plano político como no militar", no qual, junto com os britânicos, forneceram "entre 75% e 80%" dos meios mobilizados pela aliança atlântica.Também nestar terça-feira, mais três países árabes reconheceram o CNT como autoridade legítima da Líbia: Marrocos, Omã e Bahrein.Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Omã fez um apelo para que os rebeldes mantenham o controle no país, impedindo um cenário de caos e desordem.A agência de notícias oficial do Bahrein expressou a "esperança" de que o CNT possa liderar a Líbia por um caminho de estabilidade e reconstrução.http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/rebeldes+conseguem+entrar+em+quartelgeneral+de+kadafi+em+tripoli/n1597173382939.html
Kadafi diz que está em Trípoli e não abandonará país, anuncia agência russa'Estou são e salvo', disse líder; rebeldes líbios conseguiram entrar em complexo de líder líbio na capital do paísO ditador líbio, Muamar Kadafi, garantiu nesta terça-feira que está em Trípoli e não tem intenções de deixar o país, informou à agência Interfax o russo Kirsan Ilyumzhinov, presidente da Federação Internacional de Xadrez (Fide), que disse ter conversado com o líder líbio ao telefone. A informação surgiu depois de a mídia árabe e ocidental informar que os rebeldes líbios conseguiram entrar no quartel-general de Kadafi em Trípoli.Segundo repórteres da Reuters e da Associated Press, centenas de opositores entraram no local e conseguiram desarmar algumas forças leais a Kadafi, disparando para o ar em comemoração. À France Presse, os rebeldes disseram que controlam uma das entradas de Bab al-Aziziya. Citando fontes não identificadas, a rede árabe Al-Jazeera afirmou que os "rebeldes conseguiram acesso à casa de Kadafi dentro do complexo de Bab al-Aziziya"."Estou são e salvo. Estou em Trípoli e não tenho intenções de abandonar a Líbia. Não acreditem nas informações falsas das emissoras de televisão ocidentais", disse Kadafi a Ilyumzhinov segundo a agência russa. Ilyumzhinov encontrou-se pessoalmente com Kadafi em junho, quando os dois disputaram uma partida de xadrez.O porta-voz do Pentágono, Dave Lapan, reiterou nesta terça-feira que os EUA acreditam que Kadafi ainda está na Líbia. De acordo com a BBC, mesmo com a oposição entrando no complexo de Kadafi, a caça por ele deve ser dificultada pelo fato de haver uma rede de túneis sob a cidade.De acordo com Ilyumzhinov, que já foi governador da região russa de Kalmykia, a ligação foi iniciada por Mohammed, o filho mais velho de Kadafi. Segundo o russo, o primogênito do líder líbio lhe disse que estava em Trípoli, com o pai. Mohammed também afirmou: "Nossas forças estão expulsando os ratos da cidade", referindo-se aos opositores.Mohammed é um dos filhos cuja prisão havia sido confirmada na segunda-feira pelo Conselho Nacional de Transição (CNT, órgão político dos rebeldes líbios). Informações posteriores indicaram, porém, que ele escapou.Saif al-Islam, filho de Kadafi apontado como seu sucessor político, reapareceu em público em Trípoli na noite de segunda-feira, um dia depois de o Tribunal Penal Internacional (TPI) ter confirmado sua prisão pelos rebeldes líbios no domingo. Nesta terça, porém, o TPI afirmou que nunca teve a confirmação "oficial" sobre a detenção de Saif. Sobre o reaparecimento de Saif, o porta-voz rebelde Hany Hassan Soufrakis disse nesta terça-feira, segundo a BBC: "Ele foi capturado, mas aparentemente escapou; essa é a informação que temos. Para ser honesto, é uma vergonha."http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/kadafi+diz+que+esta+em+tripoli+e+nao+abandonara+pais+anuncia+agencia+russa/n1597173154856.html
Boa parte defende a volta da monarquia.[...]
Citação de: 1985 em 23 de Agosto de 2011, 09:34:14Boa parte defende a volta da monarquia.[...]Aonde você viu isso? Não vi nenhum comentário nesse sentido e realmente vou achar estranho se isso ocorrer.
Análise: Quem liderará a Líbia pós-Khadafi?O júbilo inicial em Benghazi, que virou a 'capital rebelde' logo no início da ofensiva dos insurgentes contra o regime de Khadafi na Líbia, deu lugar à ansiedade.Os grupos contrários a Khadafi reconhecem que a batalha ainda não está vencida e que ainda há combates à espera em Trípoli.E há, também, o risco de caos caso um novo governo não preencha rapidamente o vácuo de poder deixado pelo regime anterior.A expectativa é que a futura liderança da Líbia se forme a partir do atual Conselho de Transição Nacional (CTN), formado pelos rebeldes em Benghazi no início do levante.Mas isso ainda deixa em aberto a questão de quem seria o novo líder líbio após 42 anos de supremacia do coronel Khadafi.Os olhos estão sobre o presidente do Conselho, Mustafa Abdul Jalil. Ex-ministro da Justiça, ele tem reputação de integridade e goza de prestígio tanto no leste quanto no oeste do país.'Ele era o único que enfrentava Khadafi (no governo), que, por sua vez, dizia 'não'', disse um morador de Benghazi.Porém, Abdul Jalil ameaçou renunciar diversas vezes e ainda não está claro se ele de fato quer o trabalho.Coalizão desconfortávelEntre os nomes recorrentes está o de Mahmoud Jibril, o chefe do Conselho Executivo, uma espécie de gabinete do CTN.Jibril tem reputação de ser um competente tecnocrata, a quem caberiam muitas das decisões sobre o funcionamento do Conselho no dia-a-dia.Seu colega Ali Tarhouni, também notório, retornou do exílio para se encarregar da função vital de encontrar financiamento para os rebeldes.Também mencionado frequentemente é Shokri Ghanem, um ex-primeiro-ministro que impulsionou a liberalização da economia. Ele vive fora da Líbia e não faz parte do Conselho rebelde.Se, e a partir do momento em que, Khadafi realmente deixar o poder, as dificuldades de se implementar um novo governo começarão.Saques generalizados, ataques de vendeta contra simpatizantes de Khadafi e disputas fratricidas colocam potenciais obstáculos à ordem e à estabilidade do incipiente regime.O próprio Conselho é uma colagem de diferentes facções - islâmicas, seculares, ex-membros do regime e exilados de longa data - com pouca coisa em comum além do desejo de derrubar Khadafi.O movimento rebelde representa também uma coalizão desconfortável entre representantes do leste e do oeste do país.O assassinato do líder militar rebelde, general Abdul Fattah Younis, em julho, aparentemente por homens sob o seu comando, não foi esquecida.O ato pode ter sido cometido por soldados leais a Khadafi, militantes islâmicos ou líbios procurando vingança pelo fato de o general ter ocupado a pasta do Interior no governo de Khadafi.VingançaHá divisões profundas e potencialmente perigosas dentro do movimento rebelde, hoje às portas do poder.Os rebeldes que lutam em Trípoli estão mais próximos de um mosaico formado por diferentes milícias que de um exército unitário.O desafio imediato da liderança política em Benghazi é evitar assassinatos de vendeta contra os simpatizantes de Khadafi.Tais ações poriam em risco o apoio dos países da aliança militar ocidental, a Otan, que colocou a vitória ao alcance dos rebeldes. Minariam, também, a legitimidade de qualquer novo incumbente.Abdul Jalil afirmou que renunciará se seus comandantes não respeitarem o Estado de Direito - uma extraordinária admissão de que partes das Forças Armadas podem estar fora do controle político.Nenhuma personalidade política carismática se destacou ainda como um tipo de figura capaz de disciplinar os elementos dissidentes do campo rebelde e curar as divisões no país.Após quatro décadas de domínio do coronel Muamar Khadafi, talvez os líbios achem que outro homem de mão firme seja exatamente do que precisam.http://noticias.br.msn.com/mundo/an%c3%a1lise-quem-liderar%c3%a1-a-l%c3%adbia-p%c3%b3s-khadafi
Citação de: Geotecton em 22 de Agosto de 2011, 21:49:38Citação de: ByteCode em 22 de Agosto de 2011, 17:59:04Citação de: Derfel em 22 de Agosto de 2011, 16:22:35Para mim, vira uma teocracia.Talvez não, se EUA e compania encontrarem um ditador substituto que seja mais fiel aos seus interesses na região, principalmente petróleo barato. Neste caso, uma nova ditadura subordinada ao tio San seria bem mais interessante para o império do que deixar no poder fanáticos extremistas totalmente imprevisíveis. Eles se ferraram com isso lá no Irã, ao apoiarem a teocracia achando que os religiosos seriam mais faceis de dominar e manipular.O EUA apoiou a teocracia iraniana? Tem certeza?Eles apoiavam maciçamente o xá Reza Pahlevi até o momento de sua queda. Isto resultou em um ódio dos imãs capitaneados por Khomeini e que desembocou na perda da influência do EUA sobre o Irã, cujo símbolo maior foi a invasão da embaixada do EUA no final de 1979.Sorry, quis dizer Afeganistão, em vez de Irã.
Se os rebeldes nao usarem estes veiculos improvisados a chance de serem atacados pela OTAN por engano é grandeFrequencias, bibliotecas de sinais, assinaturas radar, IFF... aquela coisa toda, nao teriam tempo pra arrumar tudo isso
Me refiro à invasão soviética ao Afeganistão. Os EUA apoiaram os rebeldes religiosos mulçumanos. Usaram até a máquina holywoodiana de propaganda deles, com a figura do libertador e amigo dos islamicos Rambo. Depois que expulsaram os russos, entraram numa guerra civil e virou uma teocracia.
Ataque rebelde à capital líbia começou com trabalho cuidadosoRebeldes planejaram revolta dentro de Trípoli, com contrabando de armamentos e mobilização da população com protestos pós-oraçõesEntre os líderes rebeldes foi chamada de zero hora o momento em que os moradores de Trípoli se levantariam contra as forças de Muamar Kadafi, depois de uma guerra de seis meses no deserto que não conseguiu acabar com a permanência de 42 anos no poder do líder.Mas o levante não se materializou, em parte porque uma sangrenta repressão das forças de Kadafi contra manifestantes em fevereiro servia de impedimento às pessoas dentro de Trípoli que pudessem pensar em tentar desafiar a autoridade do governo.Assim, os líderes rebeldes começaram a planejar sua revolta dentro da própria capital. Ao longo das últimas semanas, eles contrabandearam armas para Trípoli e as esconderam em casas seguras. Eles espalharam a notícia entre os revolucionários locais de que protestos generalizados começariam após as orações noturnas do Ramadã no dia marcado.Opositores líbios comemoram colocação de bandeira rebelde no distrito de Abu Salim, em TrípoliEles escolheram 20 de agosto, data que também marca o aniversário da libertação de Meca pelo profeta Maomé. No fim, foi a revolta de sábado em Trípoli - combinada com um avanço dos rebeldes militares para a capital em três frentes - que oprimiu os soldados sitiados de Kadafi, embora o conflito continue na capital.Mesmo com a rebelião esfarrapada da Líbia ainda assolada por divisões internas, entrevistas com líderes rebeldes, diplomatas e funcionários da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Washington revelam que as forças rebeldes foram capazes de elaborar um plano cuidadoso para o ataque final a Trípoli que se desdobrou com uma rapidez que poucos tinham previsto.Eles foram ajudados pelo fornecimento constante de armas, medicamentos, combustível e alimentos por tropas britânicas, francesas e do Catar e uma campanha de bombardeios aéreos da Otan. Centenas de rebeldes participaram de treinamentos militares secretos dentro do Catar.Forças rebeldes também avançaram sobre a capital líbia de barco, em uma flotilha que partiu de Misrata em uma operação que os rebeldes chamaram de Sereia da Aurora.Com o regime em colapso, autoridades americanas disseram que os assessores mais próximos a Kadafi ligaram às pressas para vários oficiais do governo Obama, incluindo o embaixador dos Estados Unidos Gene Cretz e o secretário de Estado adjunto Jeffrey Feltman para tentar mediar uma trégua. No entanto, os líbios nunca prometeram que Kadafi cederia o poder, segundo os oficiais americanos, e as ligações não foram levadas a sério.Ponto de viradaAutoridades dos Estados Unidos disseram que, mesmo que a luta no leste da Líbia esteja em um impasse, os guerrilheiros que operam nas acidentadas Montanhas Nafusah no oeste ganharam terreno contra as forças de Kadafi ao cortar o fornecimento à capital.Os rebeldes que operam no oeste fizeram progressos em relação ao mês passado, seguindo para o norte, em direção à costa do Mediterrâneo, e apreendendo uma refinaria de petróleo em expansão no Zawiya, apenas 50 quilômetros a oeste de Trípoli. Ao longo do caminho, de acordo com um oficial sênior da Otan, os rebeldes lutaram contra mercenários do Chade e de outros países africanos que Kadafi alistou para reforçar suas sobrecarregadas Forças Armadas.Várias autoridades americanas disseram que a queda de Zawiya pode ter sido o ponto de virada da campanha, uma vez que sufocou quase todo o fornecimento de combustível para o governo em Trípoli. "Isso sinalizou que o fim pode estar próximo", disse um oficial da defesa na segunda-feira.Os rebeldes foram reabastecidos com armas das forças especiais do Catar e fotografias feitas com satélites dos militares britânicos e franceses. Para elevar a moral, os Estados Unidos divulgaram trechos de conversas telefônicas interceptadas em que os comandantes do Exército da Líbia reclamavam da escassez desesperada de alimentos, água e munições.FortalecimentoA ofensiva dos rebeldes fortaleceu a oposição em outras partes do país. Autoridades dos EUA e da Otan descreveram um ataque cuidadosamente coordenado contra Trípoli, que buscava levar os combatentes leais a Kadafi para as estradas onde os aviões da Otan poderiam bombardeá-los.Esses ataques, concentrados a oeste de Trípoli, foram coordenados com o levante de sábado na própria capital. "Tudo aconteceu junto e com mais rapidez do que muitos esperavam, mas não era exatamente uma coincidência", disse o diplomata.Grupos rebeldes romperam as linhas de defesa estabelecidas há muito tempo e se aproximaram de Trípoli pelo sul e leste. Isso forçou as tropas do governo líbio a atuar em campo aberto, permitindo que aviões de guerra aliados realizassem ataques consecutivos, disse um oficial sênior da Otan na segunda-feira.O ataque rebelde à capital líbia inspirou alguns moradores da capital a realizar o levante planejado, de acordo com entrevistas com alguns líderes rebeldes na segunda-feira. No fim de semana, os moradores "chegaram à decisão de agir", disse Yusuf Muhammed, que aconselha uma brigada de elite rebelde formada por lutadores de Trípoli.Havia outra razão para os protestos, de acordo com vários líderes rebeldes. Os rebeldes esperavam que as tropas do governo líbio tentassem derrotar o levante usando armas de grande calibre como mísseis antiaéreos - tornando mais fácil para aviões de guerra da Otan localizar os esconderijos das tropas de Kadafi.Certamente, quando os protestos começaram na noite de sábado, as tropas de Kadafi estavam esperando diante das mesquitas e começaram a disparar contra os manifestantes, de acordo com vários moradores que disseram ter testemunhado a violência.Na manhã de domingo, cerca de 600 combatentes rebeldes de Trípoli foram enviados para reforçar o grupo avançando sobre a capital pelo oeste, de acordo com líderes rebeldes. Cerca de 100 membros da unidade receberam treinamento especializado no Catar, de acordo com Muhammed.Mas o avanço dos rebeldes em Trípoli foi quase frustrado na manhã de domingo, quando uma coluna das forças do governo líbio tentou flanquear os rebeldes e retomar Zawiya. Enquanto as tropas de Kadafi abordavam Zawiya, no entanto, aviões de guerra da Otan bombardeavam o comboio antes ele que pudesse chegar à cidade estratégica.Isso foi parte de um intenso bombardeio aéreo da Otan que continuou durante todo o dia no domingo. Aviões da Otan realizaram cerca de 50 missões de ataque em um dia. Entre os mais sensíveis estavam os ataques a bunkers que o governo criou em edifícios civis em Trípoli, em um esforço para afastar ataques aliados.Fumaça toma céu de Trípoli depois de intensos combates entre rebeldes e forças de leais a Kadafi Com a vigilância constante dos aviões Predator para monitorar o "padrão de vida" nos edifícios por dias ou semanas, os aviões de guerra aliados atacaram as estruturas apenas depois de determinarem que os militares estavam usando os prédios, disseram oficiais da Otan.Um dos alvos da Otan era uma base usada pela temida Brigada 32, uma unidade de ataque urbano comandada por Khamis, um dos filhos de Kadafi. Líderes rebeldes esperavam que a brigada de Khamis formaria um "anel de aço" em torno de Trípoli – a última defesa do regime de Kadafi.Mas os combatentes rebeldes disseram que quando chegou o fim de semana, apenas cerca de 50 soldados defendiam a base. Isso fez com que os líderes rebeldes se perguntassem se o temido grupo de apoiadores de Kadafi havia sido derrotado ou se tinha simplesmente dispersado para retomar a luta em outro dia.http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/ataque+rebelde+a+capital+libia+comecou+com+trabalho+cuidadoso/n1597177872811.html
Rebeldes líbios pedirão assento na ONU no próximo mês