Tópico: Revolta Árabe

[Pasteur]

Mulheres sauditas desafiam autoridades e voltam a dirigir

As mulheres sauditas que defendem o direito de dirigir voltarão no sábado ao volante, desafiando as autoridades do Reino



Dubai - As mulheres sauditas que defendem o direito de dirigir voltarão no sábado ao volante, desafiando as autoridades do Reino que, no entanto, pela primeira vez dão sinais de abertura, apesar da oposição dos ultrarreligiosos.

 Sob o lema "dirigir é uma escolha", as militantes convocaram nas redes sociais a fazer do dia 26 de outubro o eixo de uma campanha lançada em setembro neste país, o único do mundo onde as mulheres não têm direito de dirigir um automóvel.

"No dia 26 de outubro, as mulheres da Arábia Saudita demonstrarão sua determinação (...) para que este assunto seja resolvido", afirma à AFP Manal al-Sharif, que esteve presa durante nove dias em maio de 2011 por ter publicado um vídeo de si mesma dirigindo.

Esta mulher de 34 anos, especialista em informática e ícone da campanha anterior em 2011, afirma que as mulheres já começaram a responder ao chamado e que foram postados on-line "mais de 50 vídeos mostrando mulheres dirigindo".

Com exceção de duas delas, as motoristas não foram importunadas pelos policiais, diferentemente do que ocorreu na campanha de 2011.

Manal al-Sharif, que agora vive em Dubai, explica que a campanha não irá se deter.

"Haverá um 26 de novembro, um 26 de dezembro, um 26 de janeiro, até que as autoridades entreguem a primeira autorização para dirigir a uma mulher saudita", afirmou.

As mulheres exigem há três décadas o direito de conduzir neste reino ultraconservador.

No entanto, as autoridades começam a emitir alguns sinais positivos.

O chefe da poderosa polícia religiosa, Abdel Latif al-Sheikh, assim como o ministro da Justiça, Mohamad al-Isa, afirmaram que nenhum texto religioso estipula que a mulher não tem o direito de dirigir.

Já um religioso conservador, Saleh al-Luhaydan, afirmou na semana passada que as mulheres que dirigiam corriam o risco de ter filhos anormais "devido à pressão sobre seus ovários".

As mulheres sauditas precisam de autorização de um tutor masculino - pai, irmão ou marido - para viajar, trabalhar ou inclusive se casar.

Fonte

[Buckaroo Banzai]

Dirigindo e ainda por cima exibindo um sorriso como uma vadia! Que decadência!

[Diegojaf]

Li um texto interessante hoje sobre como a democracia naquela região (Afeganistão pra cima) é sensível devido à forma forçada com que várias tribos se organizaram através de influências ocidentais e por essa falta de identidade nacional, que inexistia nesse modo tribal de ser. Com a saída dos russos comunistas da região, a religião acabou sendo utilizada como forma de criar essa identidade e esses valores nacionalistas e os extremistas se destacaram nesse ponto.

Bem interessante também por tratar da maneira como a União Soviética "hiperespecializava" uma região de tal maneira em produzir para uma determinada parte da cadeia produtiva que quando abandonaram a região, a economia ficou em frangalhos.

http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2361711

[Jovem Cético]

Doeu ler você escrever suposto governo tirano. Suposto? Será que estou sendo injusto com Assad?

  Assad é um ditador, mas é melhor ele no poder, do que extremistas islâmicos. Israel acabara atacando a Síria, caso os extremistas dominem o país, e uma guerra regional poderia ser desencadeada.

   Não é simplesmente matar o ditador Assad (como foi na Líbia e Iraque) e estabelecer uma democracia, o cenário na Síria  é complexo. Os rebeldes não estão de acordo, e mesmo com o Assad fora do jogo, a guerra provavelmente continuaria entre eles.

Nunca se deve abdicar de lutar por uma democracia ainda que o cenário seja espinhoso.

Pasteur, ainda mantém essa opinião?

[Pasteur]

Doeu ler você escrever suposto governo tirano. Suposto? Será que estou sendo injusto com Assad?

  Assad é um ditador, mas é melhor ele no poder, do que extremistas islâmicos. Israel acabara atacando a Síria, caso os extremistas dominem o país, e uma guerra regional poderia ser desencadeada.

   Não é simplesmente matar o ditador Assad (como foi na Líbia e Iraque) e estabelecer uma democracia, o cenário na Síria  é complexo. Os rebeldes não estão de acordo, e mesmo com o Assad fora do jogo, a guerra provavelmente continuaria entre eles.

Nunca se deve abdicar de lutar por uma democracia ainda que o cenário seja espinhoso.

Pasteur, ainda mantém essa opinião?

Oi Jovem Cético, realmente você tem uma boa visão...

pois é, até no Iraque e na Líbia alguns grupos extremistas estão complicando a vida dos rebeldes secularistas, mas não é tão grave como na Síria. Se o titio Sam tivesse apoiado os rebeldes laicos, essa turminha de criminosos denominado Estado Islâmico não estaria tão forte, pois vieram no vácuo da falta de ajuda do Ocidente que agora está super preocupado com atentados em seu próprio território.

Realmente a democracia naquelas regiões está mais longe do que eu imaginava. Será que vale a pena mexer naquele vespeiro? Agora estou com muitas dúvidas. Mas você gostaria de viver sob uma ditadura? Uma hora ou outra aquele povo acabará se libertando, mas muito sangue irá escorrer, infelizmente.

[Jovem Cético]

 Mas você gostaria de viver sob uma ditadura? Uma hora ou outra aquele povo acabará se libertando, mas muito sangue irá escorrer, infelizmente.

Eu não gostaria de viver numa ditadura, mas também não estaria disposto a matar para obter uma democracia. Se observamos o caso da Síria o governo já estava em processo de transição para uma democracia, era só uma questão de tempo e seria sem tantas mortes. O mesmo iria acontecer nos outros países, se não tivesse acontecido a intervenção internacional financiando grupos armados que lutariam pela "liberdade" na Síria ou ataques diretos como no caso da Líbia.

[Barata Tenno]

 Mas você gostaria de viver sob uma ditadura? Uma hora ou outra aquele povo acabará se libertando, mas muito sangue irá escorrer, infelizmente.

Eu não gostaria de viver numa ditadura, mas também não estaria disposto a matar para obter uma democracia. Se observamos o caso da Síria o governo já estava em processo de transição para uma democracia, era só uma questão de tempo e seria sem tantas mortes. O mesmo iria acontecer nos outros países, se não tivesse acontecido a intervenção internacional financiando grupos armados que lutariam pela "liberdade" na Síria ou ataques diretos como no caso da Líbia.

Evidências de que já estavam em processo de transição para democracia. E acho que você não pode dizer o que faria numa ditadura sem viver numa ditadura, sendo oprimido, vendo o governo violentar seu povo, seus amigos e sua família.

[Jovem Cético]

 Mas você gostaria de viver sob uma ditadura? Uma hora ou outra aquele povo acabará se libertando, mas muito sangue irá escorrer, infelizmente.

Eu não gostaria de viver numa ditadura, mas também não estaria disposto a matar para obter uma democracia. Se observamos o caso da Síria o governo já estava em processo de transição para uma democracia, era só uma questão de tempo e seria sem tantas mortes. O mesmo iria acontecer nos outros países, se não tivesse acontecido a intervenção internacional financiando grupos armados que lutariam pela "liberdade" na Síria ou ataques diretos como no caso da Líbia.

Evidências de que já estavam em processo de transição para democracia. E acho que você não pode dizer o que faria numa ditadura sem viver numa ditadura, sendo oprimido, vendo o governo violentar seu povo, seus amigos e sua família.

Antes do conflito se intensificar, o governo de Assad tinha se comprometido com uma reforma política, e mesmo sendo manipuladas pelo governo as eleições acontecem desde 1970, isso já serve para acostumar a população com o processo eleitoral.
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,assad-diz-a-diplomatas-que-esta-comprometido-com-reforma-politica,756719

  Então na sua opinião qualquer um pode virar um assassino se viver numa ditadura? observe que eu disse que não mataria nem por uma democracia ou qualquer outra ideologia.

[Barata Tenno]

 Mas você gostaria de viver sob uma ditadura? Uma hora ou outra aquele povo acabará se libertando, mas muito sangue irá escorrer, infelizmente.

Eu não gostaria de viver numa ditadura, mas também não estaria disposto a matar para obter uma democracia. Se observamos o caso da Síria o governo já estava em processo de transição para uma democracia, era só uma questão de tempo e seria sem tantas mortes. O mesmo iria acontecer nos outros países, se não tivesse acontecido a intervenção internacional financiando grupos armados que lutariam pela "liberdade" na Síria ou ataques diretos como no caso da Líbia.

Evidências de que já estavam em processo de transição para democracia. E acho que você não pode dizer o que faria numa ditadura sem viver numa ditadura, sendo oprimido, vendo o governo violentar seu povo, seus amigos e sua família.

Antes do conflito se intensificar, o governo de Assad tinha se comprometido com uma reforma política, e mesmo sendo manipuladas pelo governo as eleições acontecem desde 1970, isso já serve para acostumar a população com o processo eleitoral.
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,assad-diz-a-diplomatas-que-esta-comprometido-com-reforma-politica,756719

  Então na sua opinião qualquer um pode virar um assassino se viver numa ditadura? observe que eu disse que não mataria nem por uma democracia ou qualquer outra ideologia.

Cuba e Coréia do Norte tem eleições desde sempre, isso não quer dizer nada. Sobre a promessa do Assad, você acreditou nele antes ou depois dele preferir massacrar o próprio povo a deixar o poder?


E sim, acho que dentro de algumas circunstancias todos podem virar "soldados" por uma causa, principalmente se sua família é morta por um regime assassino, seus amigos são sequestrados e torturados, sua mãe e irmãs são estupradas, você sabe, coisas comuns em ditaduras.

http://oglobo.globo.com/mundo/kadafi-ditador-obcecado-por-sexo-abusos-6470188

[Jovem Cético]

 Mas você gostaria de viver sob uma ditadura? Uma hora ou outra aquele povo acabará se libertando, mas muito sangue irá escorrer, infelizmente.

Eu não gostaria de viver numa ditadura, mas também não estaria disposto a matar para obter uma democracia. Se observamos o caso da Síria o governo já estava em processo de transição para uma democracia, era só uma questão de tempo e seria sem tantas mortes. O mesmo iria acontecer nos outros países, se não tivesse acontecido a intervenção internacional financiando grupos armados que lutariam pela "liberdade" na Síria ou ataques diretos como no caso da Líbia.

Evidências de que já estavam em processo de transição para democracia. E acho que você não pode dizer o que faria numa ditadura sem viver numa ditadura, sendo oprimido, vendo o governo violentar seu povo, seus amigos e sua família.

Antes do conflito se intensificar, o governo de Assad tinha se comprometido com uma reforma política, e mesmo sendo manipuladas pelo governo as eleições acontecem desde 1970, isso já serve para acostumar a população com o processo eleitoral.
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,assad-diz-a-diplomatas-que-esta-comprometido-com-reforma-politica,756719

  Então na sua opinião qualquer um pode virar um assassino se viver numa ditadura? observe que eu disse que não mataria nem por uma democracia ou qualquer outra ideologia.

Cuba e Coréia do Norte tem eleições desde sempre, isso não quer dizer nada. Sobre a promessa do Assad, você acreditou nele antes ou depois dele preferir massacrar o próprio povo a deixar o poder?


E sim, acho que dentro de algumas circunstancias todos podem virar "soldados" por uma causa, principalmente se sua família é morta por um regime assassino, seus amigos são sequestrados e torturados, sua mãe e irmãs são estupradas, você sabe, coisas comuns em ditaduras.

http://oglobo.globo.com/mundo/kadafi-ditador-obcecado-por-sexo-abusos-6470188

Eu não preciso acreditar na palavra dele, a pressão internacional iria obriga-lo a cumprir a promessa, mesmo que demorasse muitos anos até acontecer. Agora usar grupos armados se mostrou menos eficaz e ainda provocou e ainda vai provocar crimes piores do que os cometidos por ele.

 No meu caso digo que não participaria de grupos armados, não só por eu achar isso errado, mas principalmente por eu não ter sangue frio ou até mesmo ser covarde. Agora as situações que você citou poderiam mudar isso, tenho que admitir.

Resumindo o que acho errado é países financiarem grupos armados, sem saberem o que eles realmente querem para sua nação.

[Jovem Cético]

http://oglobo.globo.com/mundo/kadafi-ditador-obcecado-por-sexo-abusos-6470188

Se kadafi fazia isso realmente, não é de se impressionar que o povo tenha se revoltado.

[Pasteur]

Boa notícia do mundo árabe! O partido laico na Tunísia, país onde começou a primavera árabe, ganhou a eleição derrotando o partido islamita. Tomara que contamine os outros países. 

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/partido-islamico-reconhece-derrota-em-eleicao-parlamentar-na-tunisia.html

[Geotecton]

Boa notícia do mundo árabe! O partido laico na Tunísia, país onde começou a primavera árabe, ganhou a eleição derrotando o partido islamita. Tomara que contamine os outros países. 
[...]

Coitados.

Logo, logo serão explodidos... 

[Pasteur]

Boa notícia do mundo árabe! O partido laico na Tunísia, país onde começou a primavera árabe, ganhou a eleição derrotando o partido islamita. Tomara que contamine os outros países. 
[...]

Coitados.

Logo, logo serão explodidos... 

[Geotecton]

Boa notícia do mundo árabe! O partido laico na Tunísia, país onde começou a primavera árabe, ganhou a eleição derrotando o partido islamita. Tomara que contamine os outros países. 
[...]

Coitados.

Logo, logo serão explodidos... 

Tomara que não.

Mas, naquela região, tenho sérias dúvidas.

[Pasteur]

Boa notícia do mundo árabe! O partido laico na Tunísia, país onde começou a primavera árabe, ganhou a eleição derrotando o partido islamita. Tomara que contamine os outros países. 
[...]

Coitados.

Logo, logo serão explodidos... 

Tomara que não.

Mas, naquela região, tenho sérias dúvidas.

Só uma bombinha ou outra...

[Pasteur]

Boa notícia do mundo árabe! O partido laico na Tunísia, país onde começou a primavera árabe, ganhou a eleição derrotando o partido islamita. Tomara que contamine os outros países. 
[...]

Coitados.

Logo, logo serão explodidos... 

Tomara que não.

Mas, naquela região, tenho sérias dúvidas.

Quarteto de diálogo nacional da Tunísia vence Nobel da Paz 2015

[Jack Carver]

E a ditadura da Arábia, um aliado dos EUA nos conflitos do Oriente Médio, por que não incentivar a "revolução democrática" por lá? Afinal, este país faz recordes de execuções de suspeitos de violarem a Sharia.
Puramente jogo de interesses, meus caros; xiita, sunita, mais um aliado, menos um aliado....


PS: Entretanto, isso não livra Bashar dos crimes contra a humanidade que cometeu contra os civis por meses.

[Jack Carver]

Violência entre israelenses e palestinos aumenta; 6 pessoas morrem em Gaza


GAZA/JERUSALÉM (Reuters) - Tropas israelenses mataram seis palestinos que protestavam em Gaza, e um judeu feriu quatro árabes com uma faca no sul de Israel, nesta sexta-feira, em uma onda de violência que tem provocado um aumento nas conversas sobre um novo levante contra Israel.

Os soldados dispararam na direção de Gaza através da fronteira depois que os palestinos chegaram perto demais dos limites israelenses, atirando pedras e empurrando pneus em chamas, disse uma porta-voz dos militares. Médicos de Gaza disseram que seis pessoas morreram e cerca de 50 ficaram feridas.

Os protestos eram em solidariedade com palestinos em Jerusalém e na Cisjordânia ocupada por Israel, onde as tensões têm aumentado nos últimos 10 dias de violência, nos quais quatro israelenses e pelo menos oito palestinos foram mortos.

Os palestinos reclamam de incidentes no complexo da mesquita de Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, e temem que Israel queira mudar o status quo do local sagrado, reverenciado pelos muçulmanos como Santuário Nobre e pelos judeus como Templo da Montanha.

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, negou ter intenção de mudar as condições, sob as quais os judeus são autorizados a visitar o local, mas apenas os muçulmanos podem realizar orações.

Tanto Netanyahu como o presidente palestino, Mahmoud Abbas, pediram calma e a polícia palestina continua a coordenar com as forças de segurança de Israel para tentar restaurar a ordem, mas há poucos sinais de redução da tensão e da violência.

Em Gaza, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, elogiou os palestinos que realizaram ataques com facas contra israelenses, e disse que uma nova "Intifada" voltada para Jerusalém está em andamento.

Mais cedo nesta sexta, um judeu esfaqueou quatro árabes na cidade israelense de Dimona, no sul, em um ataque criticado por Netanyahu e descrito por um de seus ministros como um ato de "terrorismo".

<a href="https://www.youtube.com/v/rcvUuBmSUpg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/rcvUuBmSUpg</a>

Estas cenas me aproxima do sentimento inevitável sobre a aceitação da própria morte. A juventude pelo ralo.