Autor Tópico: Desarmar o povo... de novo?  (Lida 139221 vezes)

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Offline Gauss

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2000 Online: 16 de Outubro de 2017, 17:57:18 »
O único argumento que interessa é o da liberdade. Quer dirigir? Dirija. Não quer? Não dirija. Quer fumar maconha? Fume. Não quer? Não fume. Quer ter uma arma de fogo? Tenha. Não quer? Não tenha. Quer beber? Beba. Não quer? Não beba.

Atropelou e matou alguém com o carro? Responda por isso. Matou alguém chapado? Responda por isso. Matou alguém bêbado? Responda por isso. Matou alguém com arma de fogo? Responda por isso.

Eu nem defendo vender armas em supermercados, como nos EUA, mas tampouco achou que testes psicotécnicos seriam de grande ajuda. Acho que um registro da arma e verificação de antecedentes estava de bom tamanho. Talvez, bem talvez, a exigência de X horas de curso prático de tiro.
É o argumento mais forte.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gauss

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2001 Online: 16 de Outubro de 2017, 17:58:55 »
Aí é que está o problema, nessa merda de país terra maravilhosa chamada Brasil, ninguém responde por porcaria nenhuma. Qualquer imbecil vai poder ter uma arma de fogo, como atualmente qualquer imbecil dirige um carro. E quando esse mesmo imbecil fizer alguma merda e matar alguém, dificilmente será punido, como acontece hoje com motoristas que dirigem bêbados e causam acidentes.

Sou a favor da liberação do porte de armas sim, na Suíça, no Japão (e olhe que lá nem é liberado assim) e até mesmo nos EUA, com todos os problemas de assassinatos em massa recorrentes lá, mas no Brasil, que infelizmente está cheio de brasileiros, não vejo como isso dar certo.
Grande pare dos imbecis têm ficha criminal. Isso já seria uma barreira. Os que não tem, ganharão o Prêmio Darwin. Qual a vantagem econômica de proibir o direito de se ter uma arma por causa de meia dúzia de imbecis?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Fabrício

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2002 Online: 16 de Outubro de 2017, 18:14:07 »
A Fabricio, além de cagão, é funcionário público!!!!!!!

(Eu só sou cagão)

Opa, funcionaripublicofobia detectada! Nossa categoria, tão eficiente e dedicada, não pode ser ofendida assim! Vou agora lutar pelo porte de arma para comprar um AR15 e te dar um tiro na fuça, maldito!!!!
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Offline Fabrício

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2003 Online: 16 de Outubro de 2017, 18:15:02 »
Aí é que está o problema, nessa merda de país terra maravilhosa chamada Brasil, ninguém responde por porcaria nenhuma. Qualquer imbecil vai poder ter uma arma de fogo, como atualmente qualquer imbecil dirige um carro. E quando esse mesmo imbecil fizer alguma merda e matar alguém, dificilmente será punido, como acontece hoje com motoristas que dirigem bêbados e causam acidentes.

Sou a favor da liberação do porte de armas sim, na Suíça, no Japão (e olhe que lá nem é liberado assim) e até mesmo nos EUA, com todos os problemas de assassinatos em massa recorrentes lá, mas no Brasil, que infelizmente está cheio de brasileiros, não vejo como isso dar certo.
Grande pare dos imbecis têm ficha criminal. Isso já seria uma barreira. Os que não tem, ganharão o Prêmio Darwin. Qual a vantagem econômica de proibir o direito de se ter uma arma por causa de meia dúzia de imbecis?

Meia dúzia??? Você não mora no Brasil?  :P
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Offline Fabrício

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2004 Online: 16 de Outubro de 2017, 18:20:55 »
Citação de: Gaúcho
Então você vai me desculpar, mas até você ter um argumento melhor que "sou cagão (:P) e tenho medo de levar tiro em discussão de trânsito", essa discussão não vai andar.

Esse é um argumento muito forte  :hihi:, mas tenho outros também, já postei aí no tópico. Pelo que vejo na população e leis brasileiras, liberar porte de armas só vai piorar uma situação que já é péssima. Os armamentistas gostam de postar estudos de outros países, mas nossa realidade é outra. Cada caso é um caso.

Se não há como afirmar que o desarmamento diminui a violência, também não há como afirmar que liberar o porte de armas vai melhorar a situação das "pessoas de bem", sendo que são estas mesmas pessoas de bem, pais de família, que atropelam e matam diariamente no volante dos seus carros.

O debate é todo em cima de especulações, ninguém sabe na verdade o que vai acontecer. Eu prefiro não pagar pra ver.
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Offline Gauss

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2005 Online: 16 de Outubro de 2017, 19:08:15 »
Citação de: Gaúcho
Então você vai me desculpar, mas até você ter um argumento melhor que "sou cagão (:P) e tenho medo de levar tiro em discussão de trânsito", essa discussão não vai andar.

Esse é um argumento muito forte  :hihi:, mas tenho outros também, já postei aí no tópico. Pelo que vejo na população e leis brasileiras, liberar porte de armas só vai piorar uma situação que já é péssima. Os armamentistas gostam de postar estudos de outros países, mas nossa realidade é outra. Cada caso é um caso.

Se não há como afirmar que o desarmamento diminui a violência, também não há como afirmar que liberar o porte de armas vai melhorar a situação das "pessoas de bem", sendo que são estas mesmas pessoas de bem, pais de família, que atropelam e matam diariamente no volante dos seus carros.

O debate é todo em cima de especulações, ninguém sabe na verdade o que vai acontecer. Eu prefiro não pagar pra ver.
O problema é que isso aí é puro achismo. :lol:
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gauss

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2006 Online: 16 de Outubro de 2017, 22:18:57 »
Citar
Armas de fogo: o mundo real versus o mundo acadêmico do economicismo

Se as armas de fogo durante quase quinhentos anos não eram um problema no Brasil, o que mudou?

Quem me acompanha sabe que iniciei meu interesse pela questão das armas de fogo lá pelos idos de 1994, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso e alguns outros políticos, entre eles o ex-deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores Eduardo Jorge, iniciaram os ensaios para adoção de uma política nacional de desarmamento que culminou, em seu ápice, na aprovação do chamado Estatuto do Desarmamento, em 2003.

Confesso que inicialmente tudo que me guiava era uma simples impressão, uma sensação robusta e perene de que algo estava errado. Ora, se as armas de fogo durante quase quinhentos anos não eram um problema no Brasil, o que havia mudado? Qual o motivo do surgimento desse tsunami desarmamentista, que atingia não só o Brasil, mas muitos outros países quase que simultaneamente? Bom, mais de vinte anos se passaram, perdi a conta de quantos estudos analisei, de quantas críticas li, de quantos livros estudei e, mesmo depois de tudo isso, ainda restam dúvidas, incertezas e muitos pontos a esclarecer, o que faz crescer ainda mais o meu espanto com o surgimento de “especialistas” que, de um dia para o outro, ou em apenas uma semana, são capazes de analisar dezenas de estudos e chegarem à conclusão inequívoca em favor do desarmamento.

O primeiro erro – se é que se trata de um erro – é analisar resumos de ditos “estudos” sem qualquer preocupação com a sua origem, deixando-se levar pela falsa ideia de que o mundo científico é composto somente por pessoas preocupadas com a verdade, isentas e sem qualquer viés ideológico. Analisando o histórico de tais estudos, muitos patrocinados (por exemplo, pela Fundação Open Society), não é difícil chegar à conclusão de que estes já nasceram com o propósito de comprovar uma ideia preconcebida. Para ilustrar melhor vejam que não é nem um pouco difícil encontrar nesse mesmo mundo acadêmico “isentão” dezenas de estudos e teses que embasam o socialismo e o marxismo. A verdade é que nas últimas décadas, com raríssimas exceções, o mundo acadêmico se fechou quase que completamente às teses ditas de "direita" ou "conservadoras", enquanto se tornou profícuo em teses progressistas.

Ponto indefensável é a afirmação, por parte de alguns, que o que se discute hoje no Congresso brasileiro, em especial pelo Projeto de Lei 3.722/12, do Deputado Federal Rogério Peninha, é a simples revogação da legislação atual, o chamado Estatuto do Desarmamento, e que com isso todos, incluindo criminosos com longa ficha de condenações, poderiam comprar legalmente armas. Isso é absolutamente falso! Uma mentira deslavada, que coloca sob suspeita qualquer outra coisa escrita por esses autores. Ora, afirmar, como eu já disse, que não haverá qualquer tipo de controle só pode ter como fonte a desonestidade ou a desinformação. Para quem afirma ter lido dezenas de estudos sobre o assunto em poucos dias é indesculpável não ter lido a íntegra do projeto e preferir sorver esse tipo de informação de fontes sem qualquer confiabilidade.

No rastro segue ainda a afirmação – ou a insinuação – de que o chamado Estatuto do Desarmamento, após tantos anos em vigor, trouxe algum benefício real ao Brasil. Simplesmente não trouxe! Conforme explica o pesquisador e estudioso no assunto, Fabricio Rebelo, em um dos seus diversos artigos sobre o tema: “De concreto, sem nenhuma fantasia ou projeção, os mesmos números do Mapa da Violência mostram que se matou 1,36% mais no Brasil nos anos posteriores ao estatuto e que se utilizou 7% mais armas de fogo nesses crimes. O resto é adivinhação ou exercício de futurologia”.

É inaceitável apoiar as restrições ou até a proibição total em uma suposta ineficiência das armas na legítima defesa, afirmando que a maioria das reações armadas acabam mal para a vítima e não para o agressor. Primeiramente, essa afirmação é no mínimo duvidosa uma vez que grande parte do uso defensivo com armas não acaba nem mesmo em disparos, como revela o estudo de Dr. Gary Kleck, criminologista da Universidade Estadual da Flórida, que aponta que armas são usadas em legítima defesa aproximadamente 2,5 milhões de vezes por ano nos Estados Unidos. Essa e outras conclusões estão no seu estudo “Armed Resistance to Crime: The Prevalence and Nature of Self-Defense with a Gun”.

Mesmo que as armas de fogo não fossem instrumentos eficazes para defesa – e repito: são! – gostaria de saber quem deu o poder aos acadêmicos, que nunca tiveram que buscar o filho de madrugada, no ponto de ônibus das ruas de nossas periferias, a decidir o que é melhor ou pior! Tal argumento, além de insustentável, aponta para um pensamento totalitário, no qual alguns seres iluminados podem decidir o que é melhor ou pior tratando todo cidadão como um incapaz de fazer suas escolhas e, claro, arcar com elas.

Seja como for, restringir essa discussão ao âmbito puramente acadêmico ou ao pior do economicismo é reduzir a importância desse debate no mundo real; é ignorar que há alguém a quatrocentos quilômetros de distância de uma delegacia ou de uma viatura da polícia militar; é deslocar-se da realidade; é ignorar os muitos exemplos dos resultados catastróficos do monopólio da força nas mãos do Estado; é desprezar a liberdade individual por uma promessa de uma segurança que nunca chega, e isso é ainda mais espantoso quando provém dos supostos liberais.

* Bene Barbosa é bacharel em direito, presidente do Movimento Viva Brasil, palestrante, estudioso em Segurança Pública, armas de fogo e suas aplicações e coautor do livro “Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento”

http://www.gazetadopovo.com.br/justica/armas-de-fogo-o-mundo-real-versus-o-mundo-academico-do-economicismo-9euwsf7g0zne2ti978t0h6i2z
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline Gaúcho

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2007 Online: 20 de Outubro de 2017, 08:36:15 »
Citação de: Gaúcho
Então você vai me desculpar, mas até você ter um argumento melhor que "sou cagão (:P) e tenho medo de levar tiro em discussão de trânsito", essa discussão não vai andar.

Esse é um argumento muito forte  :hihi:, mas tenho outros também, já postei aí no tópico. Pelo que vejo na população e leis brasileiras, liberar porte de armas só vai piorar uma situação que já é péssima. Os armamentistas gostam de postar estudos de outros países, mas nossa realidade é outra. Cada caso é um caso.

Se não há como afirmar que o desarmamento diminui a violência, também não há como afirmar que liberar o porte de armas vai melhorar a situação das "pessoas de bem", sendo que são estas mesmas pessoas de bem, pais de família, que atropelam e matam diariamente no volante dos seus carros.

O debate é todo em cima de especulações, ninguém sabe na verdade o que vai acontecer. Eu prefiro não pagar pra ver.

Esse é o problema. Baseado em achismo, você prefere cercear um direito de toda uma população.
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Offline Fabrício

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2008 Online: 20 de Outubro de 2017, 08:58:47 »
Citação de: Gaúcho
Então você vai me desculpar, mas até você ter um argumento melhor que "sou cagão (:P) e tenho medo de levar tiro em discussão de trânsito", essa discussão não vai andar.

Esse é um argumento muito forte  :hihi:, mas tenho outros também, já postei aí no tópico. Pelo que vejo na população e leis brasileiras, liberar porte de armas só vai piorar uma situação que já é péssima. Os armamentistas gostam de postar estudos de outros países, mas nossa realidade é outra. Cada caso é um caso.

Se não há como afirmar que o desarmamento diminui a violência, também não há como afirmar que liberar o porte de armas vai melhorar a situação das "pessoas de bem", sendo que são estas mesmas pessoas de bem, pais de família, que atropelam e matam diariamente no volante dos seus carros.

O debate é todo em cima de especulações, ninguém sabe na verdade o que vai acontecer. Eu prefiro não pagar pra ver.

Esse é o problema. Baseado em achismo, você prefere cercear um direito de toda uma população.

Não sei se portar armas seria bem um "direito" tão importante assim. Outra coisa, os armamentistas também se baseiam em puro achismo, o melhor que podem fazer é extrapolar dados de países com realidade totalmente diferente da brasileira.

E como eu já disse, se as leis brasileiras funcionassem, eu seria a favor do porte de armas. Gosto do argumento de que quem quiser, que se arme, e se fizer merda, que arque com as consequências. Mas no ambiente de impunidade que rola por aqui, cidadãos despreparados armados não vão resolver o problema da criminalidade (vão continuar sendo assaltados e mortos, com a diferença que os assaltantes ganharão mais uma arma de brinde). E ainda vão colocar em risco outros cidadãos de bem.

E até pode ser que minhas opiniões sejam baseadas em achismo, mas pelo que vejo todo dia, é um achismo com grande probabilidade de ser real.
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Offline Agnoscetico

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2009 Online: 20 de Outubro de 2017, 17:22:55 »

Izzy Nobre, falando sobre caso do Tiroteio em Goiânia apesar de ser pendendo a favor do porte de armas, disse que noa Brasil a coisa é diferente. E pegando como base o exemplo  do Canadá, disse que lá o porte de arma é mais rigoroso, não é omo nos EUA om o culto ao armamentismo e segunda emenda, e segundo ele a maioria lá é anti-armamentista.

<a href="https://www.youtube.com/v/irxWM8oVEuE" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/irxWM8oVEuE</a>





Offline Gaúcho

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2010 Online: 20 de Outubro de 2017, 18:32:38 »
Citação de: Gaúcho
Então você vai me desculpar, mas até você ter um argumento melhor que "sou cagão (:P) e tenho medo de levar tiro em discussão de trânsito", essa discussão não vai andar.

Esse é um argumento muito forte  :hihi:, mas tenho outros também, já postei aí no tópico. Pelo que vejo na população e leis brasileiras, liberar porte de armas só vai piorar uma situação que já é péssima. Os armamentistas gostam de postar estudos de outros países, mas nossa realidade é outra. Cada caso é um caso.

Se não há como afirmar que o desarmamento diminui a violência, também não há como afirmar que liberar o porte de armas vai melhorar a situação das "pessoas de bem", sendo que são estas mesmas pessoas de bem, pais de família, que atropelam e matam diariamente no volante dos seus carros.

O debate é todo em cima de especulações, ninguém sabe na verdade o que vai acontecer. Eu prefiro não pagar pra ver.

Esse é o problema. Baseado em achismo, você prefere cercear um direito de toda uma população.

Não sei se portar armas seria bem um "direito" tão importante assim. Outra coisa, os armamentistas também se baseiam em puro achismo, o melhor que podem fazer é extrapolar dados de países com realidade totalmente diferente da brasileira.

Não, pô. Mesmo que você não use os dados que eu apresentei, por serem de outro país, você ainda tem um histórico por aqui mesmo. O país não era mais violento quando as pessoas podiam adquirir armas. Isso é um fato. Tu afirmar que o país ficaria, hoje, mais violento se a posse for liberada, é achismo. E vai contra dados de outros países.

Então eu não concordo que nossos argumentos tenham o mesmo peso.

E como eu já disse, se as leis brasileiras funcionassem, eu seria a favor do porte de armas. Gosto do argumento de que quem quiser, que se arme, e se fizer merda, que arque com as consequências. Mas no ambiente de impunidade que rola por aqui, cidadãos despreparados armados não vão resolver o problema da criminalidade (vão continuar sendo assaltados e mortos, com a diferença que os assaltantes ganharão mais uma arma de brinde). E ainda vão colocar em risco outros cidadãos de bem.

A questão nunca foi "resolver o problema da criminalidade". Isso é um espantalho de vocês. A questão é o meu direito de ter uma arma, se eu achar necessário. Se isso não vai me proteger PN ou, pior, aumentar minhas chances de morrer em um assalto, em função de uma tentativa frustrada minha de me defender sem o treinamento necessário pra isso, o problema é todo meu. Eu sou bem grandinho, eu posso arcar com as consequências das minhas ações. Não preciso do papai Estado me protegendo de mim mesmo ou coisa parecida.
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Offline JJ

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2011 Online: 22 de Novembro de 2017, 16:10:03 »



Senador lê relatório favorável à convocação de plebiscito sobre revogação do Estatuto do Desarmamento


Proposta perguntaria à população se o Estatuto deve ser revogado e substituído por lei que amplie o acesso ao porte de armas. Votação na CCJ pode acontecer na próxima semana.


Por Gustavo Garcia, G1, Brasília

22/11/2017 12h02  Atualizado há 2 horas


senador Sérgio Petecão (PSD-AC) leu nesta quarta-feira (22), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), um relatório favorável a um projeto que prevê a convocação de um plebiscito sobre a revogação do Estatuto do Desarmamento.


Depois da leitura do relatório sobre a consulta popular, o presidente da CCJ, Edison Lobão (PMDB-MA), concedeu vista coletiva (mais tempo para análise) da proposta. Com isso, o projeto poderá ser votada na próxima semana pelo colegiado.


Por se tratar de um projeto não terminativo, a proposta, se aprovada pela CCJ, ainda teria que passar pelo plenário principal do Senado. Se o conjunto de senadores aprovar o texto, a Câmara também teria que analisar o tema.


De autoria do senador Wilder Morais (PP-GO), o projeto de decreto legislativo prevê que, simultaneamente às eleições gerais de 2018, previstas para o mês de outubro do próximo ano, a população responda “sim” ou “não” a três questionamentos:




Restante no link;

https://g1.globo.com/politica/noticia/senador-le-relatorio-favoravel-a-convocacao-de-plebiscito-sobre-revogacao-do-estatuto-do-desarmamento.ghtml



Offline Gabarito

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2012 Online: 22 de Novembro de 2017, 19:04:40 »
<a href="https://www.youtube.com/v/WONfv5uigHs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/WONfv5uigHs</a>

Vou chamar essa menina para debater aqui.
 :lol:

Offline JJ

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2013 Online: 24 de Novembro de 2017, 08:54:51 »

4 de novembro de 2016

GLOBO É A FAVOR DO DESARMAMENTO… DOS OUTROS, POIS USA ATÉ BOMBEIRO COMO SEGURANÇA PARTICULAR!


Bene Barbosa, do Movimento Viva Brasil (http://mvb.org.br/), pescou
essa pérola


(http://www.cadaminuto.com.br/noticia/294902/2016/11/04/globo-econdenada- a-pagar-encargos-trabalhistas-para-bombeiro-militarcontratado-
como-seguranca-armado) na internet:


A Rede Globo, uma das empresas jornalísticas e de entretenimento mais empenhadas em defender e ampliar as restrições às armas de fogo, a mesma que financia ONGs desarmamentistas, que nunca se furta em afirmar que armas não são instrumentos eficazes para defesa, que não deixam de apoiar e divulgar campanhas de desarmamento onde os cidadãos são convencidos a entregarem suas armas para ficarem mais seguros, que usa suas novelas, atores e jornalistas na defesa do malfadado Estatuto do Desarmamento, oras vejam só que “surpresa”, usa até mesmo bombeiros militares armados para garantir a segurança de seus diretores e atores!


Abaixo segue trechos da notícia divulgada na página do escritório de advocacia Santos Pedro. É, definitivamente, isso a Globo não mostra!


“A Justiça do Trabalho reconheceu o vínculo empregatício de um bombeiro militar contratado pela Globo Comunicação e Participações S.A. para exercer a função de agente de segurança patrimonial. O processo chegou ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) por meio de recurso da emissora, mas a Terceira Turma negou provimento a seu agravo de instrumento.


O bombeiro declarou que, quando estava de folga na corporação, em média quatro dias na semana, trabalhava para a Globo, ARMADO, fazendo ESCOLTA de funcionários, ARTISTAS E DIRETORES recebendo salário mensal em espécie diretamente do coordenador de segurança da Globo, no Projac ou nas instalações da emissora no Jardim Botânico (RJ). Contou que não tinha carteira de trabalho assinada, não recebia férias nem 13º salário, trabalhava à paisana E QUE A ARMA QUE UTILIZAVA ERA DE SUA PROPRIEDADE.”


Defender o desarmamento fica mais fácil quando é o dos outros, não é mesmo? Quando se pode bancar um exército particular de seguranças, muito bem armados, automaticamente soa mais tranquilo pregar o desarmamento dos cidadãos, disso tenho certeza. O grupo Globo não cansa de bater nessa tecla. É um editorial atrás do outro no jornal, uma reportagem atrás da outra, um programa atrás do outro na TV.

Nesta semana mesmo houve mais um ataque. Ironicamente, tinha uma notícia ontem sobre o confisco de fuzis no Rio, na casa das centenas. Ou seja, os bandidos estão fortemente armados, com fuzis, que já são ilegais para a compra, e essa turma toda fica insistindo no desarmamento dos civis inocentes. Faz sentido? Qual a lógica?

Novamente vamos de Bene Barbosa, que tocou na ferida, respondendo


O jornal O Globo já é velho conhecido nosso com sua defesa do desarmamento e hoje isso se repete em mais um editorial que, em tom de fim do mundo, fala sobre o crescimento dos homicídios em algumas grandes cidades americanas… Pois bem, lá vamos nós.


No dito panfleto travestido de jornalismo, afirmam que grandes cidades americanas apresentam um enorme crescimento nos homicídios e, claro, acusam a facilidade para posse e porte de armas como o causador disso, mas não explicam – pois explicação não há! – por qual motivo outras cidades de grande e pequeno porte, que possuem as mesmas leis para compra e porte de armas não tiveram aumento, muito pelo contrário tiveram redução em seus homicídios. Também não explicam como em um país que vende milhões de armas todos os anos, os índices gerais de homicídios estão diminuindo desde a década de 80. Outro ponto importante é o uso dos homicídios em números absolutos e não as taxas por 100 mil habitantes que seria o correto, a intenção é óbvia: causar choque… Vindo de um jornalista que mora em um país com rígido controle de armas e… taxa que ultrapassa os 30 homicídios por 100 mil habitantes – nada menos que 6 vezes maior que a americana – e perfazendo a inacreditável cifra de 60.000
homicídios por ano!


O último parágrafo é a expressão máxima do termo criado por George Orwell em seu imorrível 1984: o duplipensar. Trata-se da capacidade de ter na cachola duas ideias absolutamente antagônicas e conviver plenamente com ambas, um verdadeiro desafio a qualquer pensamento minimamente lógico. Vejam:


“No Brasil, onde o Estatuto do Desarmamento impõe restrições, a violência com armas de fogo tem índices de zonas de guerra. Por isso, é importante ficar vigilante às iniciativas da chamada “bancada da bala”, composta por parlamentares ligados à indústria de armas, que vêm tentando criar brechas na legislação”.


Ou seja, o jornalista que escreveu essa pérola afirma o fracasso do desarmamento no Brasil ao mesmo tempo que defende o desarmamento no Brasil! Seria até engraçado se isso não estivesse publicado no editorial de um dos maiores jornais do país.


Mas longe de mim ser um radical que não acredita na boa vontade dos desarmamentistas! Sim eu posso crer! E para isso acontecer é fácil: basta que todas as empresas das organizações Globo, bem como todos seus diretores, incluindo a família Marinho, e artistas pró-desarmamento como o casal Angélica e Luciano Huck abram mão do uso de seguranças particulares armados para se protegerem! Enquanto isso não acontecer vou continuar afirmando o óbvio:


vocês não passam de um bando de hipócritas!


Ouch! Fui colaborador da “casa” por seis anos, tenho simpatia pessoal por um dos Marinho, que conheço melhor, e respeito as Organizações Globo em diversas áreas. Mas não posso me omitir nesse caso. Soa hipócrita sim a defesa do desarmamento quando se circula por aí repleto de seguranças armados. Assim até eu dispenso uma arma! Outro – ou vários outros – carregarão ela por mim, prontos para reagir se um marginal se aproximar e colocar minha vida ou


http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/globo-e-favor-do-desarmamento-dos-outros-pois-usa-ate-bombeiro-como-seguranca-particular/

Offline Gauss

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2014 Online: 24 de Novembro de 2017, 22:34:56 »
Muitos desarmamentistas têm medo de debater com o Bene Barbosa. Ele escreveu em parceria com o Flávio Quintela o livro "Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento", eu recomendo.
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2015 Online: 28 de Novembro de 2017, 09:55:48 »
A notícia éde 2015, mas vale para lembrar os nomes de alguns políticos que são contra o direito do cidadão ter e portar a sua arma, mas que certamente não dispensam seus seguranças armados .   ::)



Revogação do Estatuto do Desarmamento: como votou cada deputado

por Redação — publicado 28/10/2015 11h10, última modificação 28/10/2015 12h18

Relatório de Laudívio Carvalho (PMDB-MG) que afrouxa regras para o porte de arma foi aprovado em comissão por 19 votos a 8

 
Thyago Marcel / Câmara dos Deputados
Laudívio Carvalho
Laudívio Carvalho durante reunião da Comissão Especial do Desarmamento na terça-feira 27: seu relatório foi aprovado


Leia também
Comissão aprova revogação do Estatuto do Desarmamento. Entenda


A Comissão Especial do Desarmamento aprovou na tarde de terça-feira 27 o relatório do deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) que, na prática, revoga o Estatuto do Desarmamento, em vigor desde 2003. Os destaques serão analisados pela comissão na próxima terça-feira e a previsão é de que o projeto, aprovado por 19 votos a 8, vá diretamente para o Senado.


Atualmente, o Estatuto do Desarmamento, que teria sido responsável por evitar 160 mil mortes, segundo estudos do Mapa da Violência, prevê que apenas pessoas com efetiva necessidade de portar armas recebam a licença para tanto. O texto aprovado na comissão especial dá a todos os cidadãos que cumprirem os requisitos mínimos exigidos em lei o direito de possuir e portar armas de fogo.


Além disso, o texto reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas no País; estende o porte para outras autoridades, como deputados e senadores; e autoriza a posse e o porte de armas de fogo para pessoas que respondam a inquérito policial ou a processo criminal.


Abaixo, a lista de votos na comissão especial.

A favor do novo projeto (19):

Afonso Hamm (PP-RS)

Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)

Cabo Sabino (PR-CE)

Cláudio Cajado (DEM-BA)

Delegado Edson Moreira (PTN-MG)

Delegado Éder Mauro (PSD-PA)

Delegado Waldir (PSDB-GO)

Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)

Ezequiel Teixeira (SD-RJ)

Gonzaga Patriota (PSB-PE)

Guilherme Mussi (PP-SP)

Laudívio Carvalho (PMDB-MG)

Marcos Montes (PSD-MG)

Marcos Rotta (PMDB-AM)

Rogério Peninha (PMDB-SC)

Wellington Roberto (PR-PB)

Ronaldo Martins (PRB-CE)

Silas Freire (PR-PI)

Valdir Colatto (PMDB-SC)

 

Contra o novo projeto (8):

Alessandro Molon (Rede-RJ)

Alice Portugal (PCdoB-BA)

Luiz Couto (PT-PB)

Paulo Teixeira (PT-SP)

Flavinho (PSB-SP)

Marcus Pestana (PSDB-MG)

Sarney Filho (PV-MA)

Subtenente Gonzaga (PDT-MG)



https://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/revogacao-do-estatuto-do-desarmamento-como-votou-cada-deputado-9631.html





« Última modificação: 28 de Novembro de 2017, 11:54:23 por JJ »

Offline JJ

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2016 Online: 28 de Novembro de 2017, 11:50:31 »
A Fabricio, além de cagão, é funcionário público!!!!!!!


Opa, funcionaripublicofobia detectada! Nossa categoria, tão eficiente e dedicada, não pode ser ofendida assim! Vou agora lutar pelo porte de arma para comprar um AR15 e te dar um tiro na fuça, maldito!!!!


 :biglol:

« Última modificação: 28 de Novembro de 2017, 13:07:25 por JJ »

Offline Muad'Dib

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2017 Online: 28 de Novembro de 2017, 12:28:21 »
O congresso está com um projeto de lei para liberar o porte de armas e, ao mesmo tempo, estão analisando uma proposta para fazer um plebiscito em 2018 para ver se a população quer revogar o estatuto do desarmamento?

Em que pé está essa história realmente?

Offline JJ

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2018 Online: 28 de Novembro de 2017, 12:57:36 »
O congresso está com um projeto de lei para liberar o porte de armas e, ao mesmo tempo, estão analisando uma proposta para fazer um plebiscito em 2018 para ver se a população quer revogar o estatuto do desarmamento?

Em que pé está essa história realmente?


O projeto está andando, e a proposta de plebiscito também.



Offline JJ

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2019 Online: 28 de Novembro de 2017, 13:02:28 »
Correção:

Parece que o projeto não está  "andando" ,  ao menos aqui só aparece  que a última tramitação foi em 2015:

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=541857


http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_depachos?idProposicao=541857


Offline Buckaroo Banzai

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2020 Online: 01 de Julho de 2018, 18:29:06 »
<a href="https://www.youtube.com/v/wncvHvUujX8" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/wncvHvUujX8</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/hOW9AjskoOo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/hOW9AjskoOo</a>


Fico curioso em saber qual seria a sobreposição entre aqueles que têm um discurso pró-armamento/anti-tirania estatal e os que têm ideologia neonazistóide. Ironicamente tremendamente maior que o oposto, onde deveriam é desejar que o governo restringisse mais o acesso às armas.


<a href="https://www.youtube.com/v/gfHXJRqq-qo" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/gfHXJRqq-qo</a>

Offline Agnoscetico

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2021 Online: 01 de Julho de 2018, 19:03:34 »
Citação de: Gaúcho
Então você vai me desculpar, mas até você ter um argumento melhor que "sou cagão (:P) e tenho medo de levar tiro em discussão de trânsito", essa discussão não vai andar.

Esse é um argumento muito forte  :hihi:, mas tenho outros também, já postei aí no tópico. Pelo que vejo na população e leis brasileiras, liberar porte de armas só vai piorar uma situação que já é péssima. Os armamentistas gostam de postar estudos de outros países, mas nossa realidade é outra. Cada caso é um caso.

Se não há como afirmar que o desarmamento diminui a violência, também não há como afirmar que liberar o porte de armas vai melhorar a situação das "pessoas de bem", sendo que são estas mesmas pessoas de bem, pais de família, que atropelam e matam diariamente no volante dos seus carros.

O debate é todo em cima de especulações, ninguém sabe na verdade o que vai acontecer. Eu prefiro não pagar pra ver.

Esse é o problema. Baseado em achismo, você prefere cercear um direito de toda uma população.

Não sei se portar armas seria bem um "direito" tão importante assim. Outra coisa, os armamentistas também se baseiam em puro achismo, o melhor que podem fazer é extrapolar dados de países com realidade totalmente diferente da brasileira.

Não, pô. Mesmo que você não use os dados que eu apresentei, por serem de outro país, você ainda tem um histórico por aqui mesmo. O país não era mais violento quando as pessoas podiam adquirir armas. Isso é um fato. Tu afirmar que o país ficaria, hoje, mais violento se a posse for liberada, é achismo. E vai contra dados de outros países.

Então eu não concordo que nossos argumentos tenham o mesmo peso.

E como eu já disse, se as leis brasileiras funcionassem, eu seria a favor do porte de armas. Gosto do argumento de que quem quiser, que se arme, e se fizer merda, que arque com as consequências. Mas no ambiente de impunidade que rola por aqui, cidadãos despreparados armados não vão resolver o problema da criminalidade (vão continuar sendo assaltados e mortos, com a diferença que os assaltantes ganharão mais uma arma de brinde). E ainda vão colocar em risco outros cidadãos de bem.

A questão nunca foi "resolver o problema da criminalidade". Isso é um espantalho de vocês. A questão é o meu direito de ter uma arma, se eu achar necessário. Se isso não vai me proteger PN ou, pior, aumentar minhas chances de morrer em um assalto, em função de uma tentativa frustrada minha de me defender sem o treinamento necessário pra isso, o problema é todo meu. Eu sou bem grandinho, eu posso arcar com as consequências das minhas ações. Não preciso do papai Estado me protegendo de mim mesmo ou coisa parecida.


Citar
Não, pô. Mesmo que você não use os dados que eu apresentei, por serem de outro país, você ainda tem um histórico por aqui mesmo. O país não era mais violento quando as pessoas podiam adquirir armas. Isso é um fato. Tu afirmar que o país ficaria, hoje, mais violento se a posse for liberada, é achismo. E vai contra dados de outros países.


Que tipo de armas, em que situação, que tipo de pessoas poderiam armas de fogo legalmente no Brasil antigamente?

Que outros fatores (como crescimento desordenado das cidades e da população, êxodo rural enchendo favelas, banalização da violência na mídia, etc) levou em conta, além de supostamente pessoas terem porte de arma, antigamente?







Offline Agnoscetico

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2022 Online: 01 de Julho de 2018, 19:05:58 »
Muitos desarmamentistas têm medo de debater com o Bene Barbosa. Ele escreveu em parceria com o Flávio Quintela o livro "Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento", eu recomendo.

Ter medo ou não ter interesse provaria que ele tá certo?


Offline JJ

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2023 Online: 02 de Julho de 2018, 08:01:04 »
Muitos desarmamentistas têm medo de debater com o Bene Barbosa. Ele escreveu em parceria com o Flávio Quintela o livro "Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento", eu recomendo.

Ter medo ou não ter interesse provaria que ele tá certo?




Ter medo seria uma indicação de que eles  não  tem capacidade de mostrarem contradições e/ou  erros nos argumentos do oponente.  E se eles não conseguem mostrar contradições e/ou  erros nos argumentos do oponente, então, aumenta a probabilidade de que os argumentos do oponente estejam corretos e/ou sejam verdadeiros.


« Última modificação: 02 de Julho de 2018, 08:03:11 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Desarmar o povo... de novo?
« Resposta #2024 Online: 02 de Julho de 2018, 11:13:02 »
Muitos desarmamentistas têm medo de debater com o Bene Barbosa. Ele escreveu em parceria com o Flávio Quintela o livro "Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento", eu recomendo.

Ter medo ou não ter interesse provaria que ele tá certo?




Ter medo seria uma indicação de que eles  não  tem capacidade de mostrarem contradições e/ou  erros nos argumentos do oponente.  E se eles não conseguem mostrar contradições e/ou  erros nos argumentos do oponente, então, aumenta a probabilidade de que os argumentos do oponente estejam corretos e/ou sejam verdadeiros.

Aumentar a CREDIBILIDADE não aumenta a probabilidade, que independe disso. Se algo é um fato, a lógica do "Quem cala consente".

Há também os que não discutem com Benê Barbosa, por não achar valer a pena. Assim como os que não achavam valer a pena Bolsonaro ir aos debates. E outros motivos que não imagino, mas nem sempre por medo de ser refutado.






 

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