Autor Tópico: A legislação da maconha ao redor do mundo.  (Lida 53445 vezes)

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Offline Vento Sul

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #525 Online: 11 de Abril de 2012, 23:11:44 »
Tem uma estratégia no combate ao tráfico que é dar prejuízo ao traficantes, funciona muito bem, quanto ao cigarro aumentaram o preço, mas os paraguaios estão na moda, é muito mais barato, dá mais lucro pra quem vende no comércio. Acho que as bebidas alcólicas deveriam ser mais taxadas ainda, talvez diminuísse o consumo entre os adolescentes. A cachaça do dia-a-dia em grande parte vem de pequenos alambiques e é muito barata e melhor que a comercializada formalmente. Então os alcóolotras de plantão estão bem abastecidos. Mas tem aquelas batizadas até com álcool combustível.

Mas a droga que está matando mais no momento e o pior: superlotando os hospitais, é  o acidente com motos.

Acho muito improvável a liberação de qualquer droga hoje no Brasil, pois o tráfico é rendoso e tem suporte de políticos, envolvimento da polícia, há uma boa demanda, o consumo é alto em todas as classes, então nessa luta não está o consumidor diretamente, pois ele está bem abastecido e tem facilidade de conseguí-la.
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Offline zengao

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #526 Online: 12 de Abril de 2012, 05:05:10 »
Reza a lenda que o consumo de heroína na Holanda (que na época enfrentava uma epidemia) caiu muito depois da legalização da maconha. A explicação disso é muito mais plausível que:  "maconha leva a drogas mais fortes". Não seria o momento de tratarmos a maconha como a solução para um mal maior que é o crack.

Offline _tiago

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #528 Online: 27 de Junho de 2012, 10:59:21 »
Eu tenho a ligeira impressão que regulamentar a porcariada pode ser menos oneroso que combater o tráfico, mas vai que as consequências sociais a médio/longo prazo sejam desastrosas, faz o quê? Volta atrás? Com um contingente ainda maior de malucos?

Veja o que ocorreu com a legalização das bebidas e você terá uma grande parte da sua resposta respondida.

E o que? Você compra eletrônicos ?

Eu não entendi o que tem a ver com o assunto. Eu tinha feito um post, quotando um post do Bob, onde eu expus minha opinião sobre o usuário ser o principal financiador da violência do tráfico, para saber a opinião do Bob sobre o assunto. Ele se mostrou muito lúcido sobre a questão, e ainda por cima deu uma "solução" para o problema, a qual eu não pude responder por atual falta de dados concretos e estudos sobre o assunto, apesar de eu já ter lido pesquisas que indicam uma não diminuição da violência em locais onde a maconha foi liberada, mas o Bob parece defender um modelo diferente, então preferi não discutir sem um estudo melhor sobre o assunto.

Então, do nada, você quota uma parte da discussão, e diz que quem compra IPad financia a "semi-escravidão". Tipo...WTF? Que diferença isso faz pra discussão? :o

É uma comparação bem interessante.
Imagino que signifique que quando você compra um produto, você arca com as consequencias que os processos de produção e venda (nesse caso, um só processo). Logo, você é culpado se o carvão, as castranhas do Pará ou os ipads são produzidos por indivíduos em condições deploráveis quando compra o produto, demonstrando consentimento.

Porém, é possível inverter o pensamento, justificando a produção feita pelo estado, e não por civis, nem pela iniciativa privada: Mesmo que o produto seja legalizado, não necessariamente haverá legalidade na produção e distribuição até o ponto de venda, ainda mais se o processo for mantido pela inciativa privada e fiscalizado pelo estado e polícia corruptos, logo, é recomendado que o estado também cuide da produção.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline _tiago

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #529 Online: 16 de Julho de 2012, 19:01:26 »
Sem achar lugar melhor pra postar, vai aqui.

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Residual Effects of Cannabis Use on Neurocognitive Performance After Prolonged Abstinence: A Meta-Analysis.

Abstract

Cannabis is the most widely used illicit drug in the U.S., and the number of illicit and licit users is rising. Lasting neurocognitive changes or deficits as a result of use are frequently noted despite a lack of clarity in the scientific literature. In an effort to resolve inconsistencies in the evidence of lasting residual effects of cannabis use, we conducted two meta-analyses. First, we updated a previous meta-analysis on broad nonacute cognitive effects of cannabis use through inclusion of newer studies. In a second meta-analysis, we focused on evidence for lasting residual effects by including only studies that tested users after at least 25 days of abstinence. In the first meta-analysis, 33 studies met inclusion criteria. Results indicated a small negative effect for global neurocognitive performance as well for most cognitive domains assessed. Unfortunately, methodological limitations of these studies prevented the exclusion of withdrawal symptoms as an explanation for observed effects. In the second meta-analysis, 13 of the original 33 studies met inclusion criteria. Results indicated no significant effect of cannabis use on global neurocognitive performance or any effect on the eight assessed domains. Overall, these meta-analyses demonstrate that any negative residual effects on neurocognitive performance attributable to either cannabis residue or withdrawal symptoms are limited to the first 25 days of abstinence. Furthermore, there was no evidence for enduring negative effects of cannabis use. (PsycINFO Database Record (c) 2012 APA, all rights reserved).

Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22731735

Offline Geotecton

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #530 Online: 16 de Julho de 2012, 19:22:46 »
[...]
Imagino que signifique que quando você compra um produto, você arca com as consequencias que os processos de produção e venda (nesse caso, um só processo). Logo, você é culpado se o carvão, as castranhas do Pará ou os ipads são produzidos por indivíduos em condições deploráveis quando compra o produto, demonstrando consentimento.
[...]

Por este raciocínio (se realmente for o que voce pensa) todos nós somos culpados indiretamente por tudo o que há de "errado" no planeta.
Foto USGS

Offline Buckaroo Banzai

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #531 Online: 17 de Julho de 2012, 11:25:08 »
Esse é argumento "então foda-se", de nivelar por baixo, a favor da acomodação/conivência. "As condições de trabalho dos operários que fabricaram meu/seu rádio são muito questionáveis? Então tudo bem comprar coisas feitas com trabalho escravo/você não pode questionar o consumo de nenhum produto se a cadeia de produção e venda deste não for absolutamente impecável."

Offline Price

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #532 Online: 17 de Julho de 2012, 13:45:22 »
[...]
Imagino que signifique que quando você compra um produto, você arca com as consequencias que os processos de produção e venda (nesse caso, um só processo). Logo, você é culpado se o carvão, as castranhas do Pará ou os ipads são produzidos por indivíduos em condições deploráveis quando compra o produto, demonstrando consentimento.
[...]

Por este raciocínio (se realmente for o que voce pensa) todos nós somos culpados indiretamente por tudo o que há de "errado" no planeta.

Foi uma análise sobre um comentário anterior, defendo e desconsidero em partes.
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Offline Price

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #533 Online: 17 de Julho de 2012, 13:47:39 »
Esse é argumento "então foda-se", de nivelar por baixo, a favor da acomodação/conivência. "As condições de trabalho dos operários que fabricaram meu/seu rádio são muito questionáveis? Então tudo bem comprar coisas feitas com trabalho escravo/você não pode questionar o consumo de nenhum produto se a cadeia de produção e venda deste não for absolutamente impecável."

Sim, é o que eu disse anteriormente: se a ideia não for bem exposta pode abrir aba para essa falácia de bifurcação (talvez até se enquadre em outras).
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Offline PedR

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #534 Online: 22 de Julho de 2012, 22:21:47 »
Do que adianta proibir? Cada um que tenha o direito de fumar o baseadinho de cada dia, se quiser fumar. Eu não fumo e não bebo, mas quem bebe e fuma, deve ter todo o direito de fazer isso, sem proibições.

Offline Dodo

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #535 Online: 31 de Janeiro de 2014, 11:30:12 »
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Aos 31 anos, britânica morre de ataque cardíaco após fumar maconha


Gemma Moss fumou para conseguir dormir; ela foi a primeira mulher que morreu por intoxicação da droga no Reino Unido

 A jovem mãe de três crianças, Gemma Moss, 31 anos, estava com dificuldades para dormir e decidiu fumar maconha para relaxar, porém acabou morrendo de um ataque cardíaco estimulado pela droga.  Gemma foi encontrada em sua cama e é a primeira mulher na Inglaterra que morreu pelo uso de maconha.

De acordo com o Daily Mail, sua morte foi causada por uma intoxicação e, em seu óbito, foi indicada a morte por uso de droga causando o ataque cardíaco. Na noite de 28 de outubro do ano passado, Gemma foi encontrada pela namorada de seu filho mais velho, Tyler, 15 anos, que chamou a ambulância ao apartamento em Bournemouth. Metade do cigarro foi encontrada embaixo de seu corpo e uma quantia de droga da qualidade B fora encontrada na sua bolsa. 

Segundo informações, a mulher fazia uso de maconha, mas havia parado há dois anos, voltando a fumar pouco tempo antes da morte. A família de Gemma afirmou que a mulher voltara a usar a droga para ajudar em seu sono depois que ficou depressiva após o término de seu namoro.

Uma amiga de Gemma disse à polícia que ela estava comprando cerca de R$130 reais de drogas por semana, mas a família não acredita na afirmação.

Em 2004, um homem de 36 anos de Pembrokeshire se tornou a primeira pessoa da Grã-Bretanha a morrer de intoxicação por uso da maconha. Um correspondente da Aliança Nacional de Prevenção de Drogas, David Raynes, disse ao jornal que é extremamente raro a morte causada apenas pelo uso de maconha, sendo mais comum por uso de drogas misturadas ao álcool.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/aos-31-anos-britanica-morre-de-ataque-cardiaco-apos-fumar-maconha,4700854c848e3410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
Você é único, assim como todos os outros.
Alfred E. Newman

Offline Vento Sul

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #536 Online: 31 de Janeiro de 2014, 19:25:57 »
...É... a azeitona do pastel fez mal...
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Offline EuSouOqueSou

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #537 Online: 03 de Novembro de 2014, 01:14:13 »
A reportagem tem muitos links e fotos interessantes, entao vou botar so o título e alguns destaques:

CONFIRA O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO COLORADO NOVE MESES APÓS A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

http://spotniks.com/confira-o-que-esta-acontecendo-colorado-9-meses-apos-legalizacao-da-maconha/

Citar
Como já noticiamos anteriormente, o número de adolescentes usuários da droga não aumentou depois da legalização do uso recreacional: pelo contrário, o número só caiu desde então, apesar do aumento nas vendas.

...

Desde que foi legalizada, a erva está causando transtornos para traficantes mexicanos. A concorrência pelo mercado aumentou, fazendo o preço no mercado negro cair – além de, aos poucos, tornar o tráfico e o cultivo ilegal atividades não rentáveis.

...

Desde a legalização, o Colorado experimentou uma redução de 81% no número de pessoas presas pelo porte de maconha, o que contribuiu para a redução da superlotação dos seus presídios.

...

Desde que legalizou a maconha, o estado está experimentando uma redução considerável no número de crimes: até o momento, houve uma queda de 14,6% nos crimes na capital, Denver, contrariando críticos da legalização que apostavam num cenário contrário.

...

Embora não existam estudos sobre o custo total da guerra às drogas no Brasil, estima-se que todos os anos o mundo todo desembolse algo em torno de 100 bilhões de dólares nesta batalha. Em alguns países, como o México, a situação é alarmante: o montante gasto pelo governo só com a violência gerada pela proibição das drogas já é o dobro do valo gasto com educação e saúde: 10% do PIB.

...

Qualquer sistema de pensamento pode ser racional, pois basta que as suas conclusões não contrariem as suas premissas.

Mas isto não significa que este sistema de pensamento tenha correspondência com a realidade objetiva, sendo este o motivo pelo qual o conhecimento científico ser reconhecido como a única forma do homem estudar, explicar e compreender a Natureza.

Offline AlienígenA

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #538 Online: 03 de Novembro de 2014, 07:18:23 »
Meu receio com a legalização da maconha era a possível migração da bandidagem do tráfico para outras modalidades, roubo, assalto, mas parece que é infundado.

Offline Gigaview

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #539 Online: 20 de Setembro de 2015, 20:03:52 »
Interessantes os resultados em Portugal, mas funcionaria num país com dimensões continentais como o Brasil?

<a href="https://www.youtube.com/v/Y7LKfLxVtzE&amp;feature=share" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/Y7LKfLxVtzE&amp;feature=share</a>
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

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Offline Skeptikós

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #540 Online: 21 de Setembro de 2015, 13:08:01 »
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Aos 31 anos, britânica morre de ataque cardíaco após fumar maconha


Gemma Moss fumou para conseguir dormir; ela foi a primeira mulher que morreu por intoxicação da droga no Reino Unido

 A jovem mãe de três crianças, Gemma Moss, 31 anos, estava com dificuldades para dormir e decidiu fumar maconha para relaxar, porém acabou morrendo de um ataque cardíaco estimulado pela droga.  Gemma foi encontrada em sua cama e é a primeira mulher na Inglaterra que morreu pelo uso de maconha.

De acordo com o Daily Mail, sua morte foi causada por uma intoxicação e, em seu óbito, foi indicada a morte por uso de droga causando o ataque cardíaco. Na noite de 28 de outubro do ano passado, Gemma foi encontrada pela namorada de seu filho mais velho, Tyler, 15 anos, que chamou a ambulância ao apartamento em Bournemouth. Metade do cigarro foi encontrada embaixo de seu corpo e uma quantia de droga da qualidade B fora encontrada na sua bolsa. 

Segundo informações, a mulher fazia uso de maconha, mas havia parado há dois anos, voltando a fumar pouco tempo antes da morte. A família de Gemma afirmou que a mulher voltara a usar a droga para ajudar em seu sono depois que ficou depressiva após o término de seu namoro.

Uma amiga de Gemma disse à polícia que ela estava comprando cerca de R$130 reais de drogas por semana, mas a família não acredita na afirmação.

Em 2004, um homem de 36 anos de Pembrokeshire se tornou a primeira pessoa da Grã-Bretanha a morrer de intoxicação por uso da maconha. Um correspondente da Aliança Nacional de Prevenção de Drogas, David Raynes, disse ao jornal que é extremamente raro a morte causada apenas pelo uso de maconha, sendo mais comum por uso de drogas misturadas ao álcool.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/aos-31-anos-britanica-morre-de-ataque-cardiaco-apos-fumar-maconha,4700854c848e3410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Terrível: jovem de 21 anos morre após comer barra de cereal

Ou seja, qual o objetivo da postagem acima?

Excesso no consumo, alergia ou vários fatores excepcionais podem causar a morte pela ingestão das mais variadas substâncias, que de forma geral (como no caso da maconha) são mais seguras para a maioria das pessoas do que muitas outras substâncias socialmente mais aceitas (cigarro e bebida alcoólicas, p. ex.).

Abraços!
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

Offline MarceliNNNN

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #541 Online: 22 de Setembro de 2015, 10:21:18 »
Meu receio com a legalização da maconha era a possível migração da bandidagem do tráfico para outras modalidades, roubo, assalto, mas parece que é infundado.
Se o porte de armas fosse legalizado, seria difícil a bandidagem do tráfico "migrar" de ramo.

Offline DDV

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #542 Online: 26 de Setembro de 2016, 18:21:24 »
Na série Narcos, é dito que 5kg de cocaína vale o mesmo que 1 tonelada de maconha. Isso procede?

Porque se realmente for o caso, o argumento de que a legalização da maconha "quebrará" o tráfico cai por terra.

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Offline Entropia

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Offline DDV

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #544 Online: 26 de Setembro de 2016, 21:46:36 »
Parece que nao

http://spotniks.com/como-legalizacao-da-maconha-colorado-esta-ajudando-falir-traficantes-mexicanos/

Verdade.

Isso que dá levar a sério informações de séries, mesmo que sejam 'baseadas em fatos reais'.
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Offline JJ

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #545 Online: 28 de Novembro de 2019, 09:56:17 »
Petistas apontam manobras do governo para impedir aprovação da Cannabis para uso medicinal


27 de novembro de 2019, 20:13


247 - Os ex-ministros da Saúde, Arthur Chioro, Alexandre Padilha, atual deputado federal (PT-SP), e Humberto Costa, senador da república (PT-PE), divulgaram nesta quarta-feira (27) artigo denunciando as manobras do governo de Jair Bolsonaro para impedir o desenvolvimento de critérios para que o insumo da cannabis esteja disponível para as pessoas que precisam de tratamento.

Leia abaixo na íntegra:

Após seguidas manobras do diretor da Anvisa indicado pelo governo Bolsonaro, a regulamentação do plantio de cannabis para fins medicinais e de pesquisa parece finalmente próximo de um desfecho, que pode beneficiar milhares de brasileiros que precisam desse medicamento. Depois de pedir vistas do processo e extrapolar o prazo regimental de análise, o diretor se comprometeu a voltar com o tema na próxima reunião da Diretoria Colegiada do órgão, prevista para terça-feira (3/12).


Inicialmente, a regulamentação foi colocada em pauta pelo diretor-presidente da Agência e relator da matéria na reunião do dia 15 de outubro, após processo de ampla participação social, com realização de audiência pública, consulta pública, consultas dirigidas e discussões em comissões no Congresso Nacional. Entretanto, depois da leitura do voto favorável do relator pela regulamentação do plantio de cannabis para fins medicinais e de pesquisa e também do procedimento específico para o registro de medicamentos à base dessa planta, as matérias foram alvo de pedido de vistas por dois diretores.

Agora, quando o tema voltar para análise do colegiado, um dos diretores da Agência, notoriamente favorável à regulamentação, não participará da votação, em razão do término de seu mandato. Mais uma vez, houve manobra dos diretores alinhados ao governo,  os mesmos que pediram vistas, já que a votação poderia ter ocorrido na reunião da última terça-feira (26/11). Mas, sob forte pressão, especialmente do ministro da Cidadania, Osmar Terra, o tema foi novamente adiado para reunião futura, com ausência já confirmada de um dos diretores favoráveis ao tema.



Como de costume, desde que Bolsonaro assumiu o governo, o debate sobre o plantio de cannabis para fins medicinais e de pesquisa foi contaminado pela chamada “questão ideológica”, com ataques sistemáticos do ministro da Cidadania contra a questão. Apropriando-se de um discurso obscurantista e retrógrado, Terra bradou aos quatro cantos que liberação da maconha para fins medicinais “abre portas para consumo generalizado”.

Para sustentar sua tese, o ministro fez uso, inclusive, de afirmações falsas sobre o tema, dentre as quais de que a Anvisa estaria contrariando a legislação se permitisse o plantio da maconha para fins medicinais ou científico, algo que já é previsto desde 2006 pela Lei de Drogas, ou de que toda a propriedade medicinal da maconha estaria restrita ao canabidiol, sendo que há remédios à base de THC, em outros países, por exemplo. Aliás, parece ser esse um dos expedientes recorrentes do atual governo: difundir informações falsas para confundir a sociedade.

Acontece que, diferente do que afirma o ministro, as propostas da Anvisa não tratam da legalização da maconha ou da abertura das portas para o consumo generalizado da planta. É uma questão científica, algo que parece custoso ao governo obscurantista de Bolsonaro, que já demonstrou seu total desprezo pelas nossas universidades e pela ciência, quando congelou e cortou bolsas de pesquisa científica de milhares de estudantes brasileiros.

As recentes descobertas científicas apontam para os efeitos positivos no uso de derivados da planta no tratamento de dores crônicas, esclerose múltipla, epilepsia e outras condições neurológicas desafiadoras, como o controle dos sintomas da doença de Parkinson. Justamente, por isso, o plantio controlado tem sido regulamentado em diversos países e não tem sido alvo de questionamentos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Cabe ressaltar que, desde 2014, famílias brasileiras têm conseguido na justiça o direito de importar produtos à base de cannabis para o tratamento de crianças portadoras de epilepsia refratária. Desde 2015, a Anvisa já regulamentou a importação desses produtos, tendo sido realizados quase 13 mil pedidos por mais de 1,2 mil médicos, desde então, conforme dados do próprio órgão, o que comprova a existência de uma demanda real sobre prescrição por esses produtos.

Em janeiro de 2017, foi registrado o primeiro medicamento à base de Cannabis sativa, no Brasil. Mesmo assim, há dezenas de processos em andamento para que o judiciário autorize o plantio individual por famílias e pacientes, que alegam ausência de condições para importar esses produtos.

Isso sem considerar os gastos do SUS com a aquisição de produtos à base cannabis, que não passaram pela avaliação da Anvisa. No Canadá, nos Estados Unidos e em Portugal, por exemplo, produtos à base de cannabis podem ser registrados como medicamento, com a devida avaliação de qualidade, segurança e eficácia das autoridades sanitárias.

Ao manipular para impedir que a planta seja cultivada no Brasil para fins exclusivos de pesquisa e de saúde, o governo está tolhendo o desenvolvimento de pesquisas científicas a respeito do tema, deixando o país a reboque das descobertas internacionais. Também impede a disponibilidade do insumo farmacêutico, para que dele sejam elaborados medicamentos à base dessa planta.

Mais de 30 países já possuem normas que regulamentam, tanto do ponto de vista da qualidade e da segurança, a produção de insumos, produtos e medicamentos derivados da cannabis em seus territórios, como revela o voto do diretor da Anvisa.  Cabe mencionar, que a proposta da Anvisa, engavetada pelo diretor bolsonarista, prevê um rígido sistema de controle para que a planta seja cultivada no Brasil. 

Ao se manter refém de uma visão obscurantista sobre o tema, o governo Bolsonaro impede o Brasil de progredir, junto com diversos países do mundo, no desenvolvimento de critérios para que o insumo da cannabis esteja disponível para as pessoas que precisam de tratamento. Também coloca mais um freio no desenvolvimento científico nacional deixando um dos maiores mercados farmacêuticos mundiais, que é o brasileiro, ao dispor da indústria farmacêutica internacional.

Conforme preconiza a própria Constituição de 1988, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação. Por isso, avançar na regulamentação do registro e do monitoramento de medicamentos produzidos à base de cannabis e nos requisitos técnicos e administrativos para o cultivo da planta, única e exclusivamente para fins medicinais e científicos, é uma questão de cidadania, garantindo que pacientes com doenças debilitantes ou que ameaçam a vida tenham acesso a um tratamento eficaz e seguro.





https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/petistas-apontam-manobras-do-governo-para-impedir-aprovacao-da-cannabis-para-uso-medicinal?amp



Offline Brienne of Tarth

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #546 Online: 28 de Novembro de 2019, 15:02:57 »
Papo de maconheiro, como diria o Sergio... :histeria:
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Offline Sergiomgbr

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #547 Online: 28 de Novembro de 2019, 15:13:33 »
Deviam liberar por causa  dos remédios que se tira da maconha.

Mas  é uma pena que existam os que fumam desde o que é fartamente documentado dos efeitos nocivos como droga recreativa.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pedro Reis

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #548 Online: 28 de Novembro de 2019, 16:24:19 »
Deviam liberar por causa  dos remédios que se tira da maconha.

Mas  é uma pena que existam os que fumam desde o que é fartamente documentado dos efeitos nocivos como droga recreativa.

É o que é que não tem efeito nocivo?

Uma tarde recreativa na praia implica no efeito nocivo dos raios ultra-violetas. É fartamente documentado.

Assim como é fartamente documentado que os efeitos da proibição da maconha são mais nocivos que os efeitos nocivos da maconha.

Offline Brienne of Tarth

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Re:A legislação da maconha ao redor do mundo.
« Resposta #549 Online: 28 de Novembro de 2019, 18:41:20 »

É o que é que não tem efeito nocivo?

Uma tarde recreativa na praia implica no efeito nocivo dos raios ultra-violetas. É fartamente documentado.

Assim como é fartamente documentado que os efeitos da proibição da maconha são mais nocivos que os efeitos nocivos da maconha.


Tsc, tsc, tsc...mais um "ervado"... :nao3:  :twisted:
GNOSE

 

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