Tópico: Um mundo tripolar se avizinha, Brasil terá 4º PIB

[_Juca_]

Segundo o  estudohttp://www.pwc.com/en_GX/gx/world-2050/pdf/world-in-2050-jan-2011.pdf, Brasil será 4º PIB do mundo em 2050, mas ainda será seis vezes menor do a China e 4 vezes menor dos EUA e India, que terão quase a mesma importância econômica. O sete maiores países emergentes serão 2 vezes maiores que os 7 países maiores países desenvolvidos.

Brasil terá o 4º PIB mundial em 2050


Antes de 2020, os sete grandes emergentes já terão superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB.
A economia brasileira vai superar pela primeira vez a da França neste ano e já em 2013 vai ultrapassar a do Reino Unido, atingindo a sétima posição no planeta e se preparando para, em 2050, tornar-se a quarta maior economia do mundo. Mas um brasileiro terá de esperar pelo menos mais 40 anos para ter a renda média de hoje de um alemão.
Os dados fazem parte de um estudo da PricewaterhouseCoopers. Segundo o estudo, antes de 2020 as sete grandes economias emergentes já terão superado os tradicionais países do G-7 em tamanho do PIB. A constatação do levantamento é que, em meados do século, o cenário econômico mundial será bem diferente do atual, com China e Índia nos dois primeiros lugares e o atual líder – os Estados Unidos – apenas na terceira posição.
No caso do Brasil, o País subirá várias posições no ranking das maiores economias, incentivado por seu mercado doméstico e pela exportação de recursos naturais num primeiro momento. Se a comparação do PIB do Brasil for calculada em paridade de poder de compra (PPP), o País passaria da atual nona posição entre as maiores economias para a quarta, elevando PIB de US$ 2 trilhões em 2009 para US$ 9,7 trilhões em 2050.
A projeção é de que já este ano o Brasil supere a França em PIB. Em 2010, já havia superado a Espanha. Em 2013, superaria o Reino Unido. Finalmente, em 2025, passaria a Alemanha – o motor da economia europeia. Em 2037, seria a vez de superar a Rússia e, em 2039, o Japão.
Em uma comparação que leve em conta a taxa de câmbio do mercado, conhecido como PIB nominal, o Brasil também chegaria em 2050 na quarta posição entre as maiores economias, com US$ 9,2 trilhões de PIB. Hoje o País ocupa a 8.ª posição. Por esses cálculos, o Brasil superaria a Itália em 2017, passaria o Reino Unido em 2023 e ultrapassaria a França em 2027. Em 2032, seria a vez de superar a Alemanha e, em 2044, passaria o Japão.
Renda
O avanço do Brasil pode impressionar. Mas, para o autor do levantamento, ser a quarta maior economia do mundo não significa que a pobreza será automaticamente erradicada. “Isso dependerá de uma política de Estado para garantir a distribuição da riqueza”, afirmou ao Estado o economista John Hawksworth, chefe do grupo que realizou a projeção.
Ele lembra que, hoje, um brasileiro tem em média uma renda equivalente a 22% da renda de um americano. Em 40 anos, ganhará ainda menos da metade do que será a renda de um trabalhador nos Estados Unidos.
No Brasil, a renda passaria dos atuais US$ 10 mil por ano para quase US$ 40 mil em 2050. Na prática, a renda média de um brasileiro levará mais 40 anos para alcançar a de um alemão hoje.
Em termos de expansão do PIB, a consultoria destaca que o Brasil não estará entre os líderes e, mesmo na quarta posição mundial, o País terá em 40 anos um PIB que não difere do tamanho atual da economia chinesa.
A projeção é de um crescimento de 4,4% ao ano. Mas abaixo do crescimento de México, Argentina, Indonésia, China e Índia. Ainda assim, duas vezes mais rápido que o dos Estados Unidos e quatro vezes superior ao do Japão. Em renda per capita, a expansão será de 3,3%, abaixo de 4,6% da China, 5,3% da Índia e metade da do Vietnã. “O grande desafio do Brasil será o de manter a estabilidade e investir em infraestrutura para permitir que essa expansão possa de fato ocorrer”, avalia Hawksworth
Emergentes
Outra constatação do relatório é a nova posição dos emergentes no cenário internacional. Em 2050, os sete maiores emergentes (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) terão um PIB duas vezes superior ao tradicional G-7, formado por países industrializados. Isso, se ocorrer, será uma transformação importante em comparação com 2007, quando os ricos ainda tinham uma economia três vezes maior que a dos emergentes.
Mas as projeções indicam que, antes de 2020, a China já superará os EUA em paridade de poder de compra. A crise atual já havia possibilitado à China superar o Japão e se tornar a segunda maior economia do planeta. Em PIB nominal, porém, terá de esperar até 2032.
A grande novidade dos próximos 40 anos será a Índia, o país que mais crescerá. Em termos nominais, seu PIB será o terceiro maior do mundo, encostado ao dos Estados Unidos. Em paridade de compra, o PIB será 14% superior ao americano. Os indianos deverão superar o Japão em 2011 e o Brasil em 2014. Juntos, americanos, chineses e indianos terão 50% do PIB mundial. (Agência Estado)

[Geotecton]

Eu me lembro das notícias nos anos 70 que afirmavam a URSS ultrapassaria o EUA e que os países do leste europeu ficariam mais fortes do que os do oeste. E nos anos 80 eu cansei de ler os "profetas" econômicos afirmando que o Japão ultrapassaria o EUA.

E deu no que deu...

[_Juca_]

Eu me lembro das notícias nos anos 70 que afirmavam a URSS ultrapassaria o EUA e que os países do leste europeu ficariam mais fortes do que os do oeste. E nos anos 80 eu cansei de ler os "profetas" econômicos afirmando que o Japão ultrapassaria o EUA.

E deu no que deu...

Não acho que seja o caso... Claro que em 40 anos "n" fatores podem acontecer, mas a tendência hoje é bem clara nesse sentido, basta ver que a China ja ultrapassou o Japão, o Brasil ultrapassa a Itália esse ano...

[Moro]

Concordo. Projeções a longo prazo são fortemente influenciadas pelos acontecimentos do curto prazo e não raramente se demonstram erros absurdos.

O Japão iria passar os EUA, me lembro disso. Me lembro inclusive de ler entrevistas de uns Japoneses hiper arrogantes já dando como realidade a previsão.

A única coisa que podemos dizer é que provavelmente a China será a maior economia, mas nunca podemos subestimar EUA.

[Geotecton]

[...]
A única coisa que podemos dizer é que provavelmente a China será a maior economia, mas nunca podemos subestimar EUA.

Eu acho que a China se desintegra ou se re-organiza antes disto acontecer.

[uiliníli]

Pois é, a 40 anos atrás, na década de 70, o país que mais crescia no mundo era... o Brasil! Ninguém poderia prever que a China seria a 2ª economia do mundo dali a 40 anos. O mundo é complicado demais, muita coisa vai acontecer até 2050, de repente a grande sensação do mundo quando eu me aposentar será a Nigéria. E provavelmente prever o futuro hoje é muito mais complicado do que era 4 décadas atrás, há muitas incertezas sobre, por exemplo, a influência do aquecimento global na economia (e se o Brasil começar a exportar água?), o envelhecimento da população, além das futuras tecnologias que certamente vão aparecer. A se daqui a vinte anos androides com inteligência artificial forem uma realidade? O que vai acontecer com a economia quando eles começarem a trabalhar? E se houver uma grande guerra? Podemos descartar completamente uma grande guerra no intervalo de daqui a 40 anos?

[Unknown]

Qualquer estudo que queira dizer como será futuro mais de cinco anos p/ frente é chutômetro puro p/ mim. Sempre podem ocorrer coisas aleatórias que não são possíveis ou são difíceis de prever e que alteram tudo.

[_Juca_]

[...]
A única coisa que podemos dizer é que provavelmente a China será a maior economia, mas nunca podemos subestimar EUA.

Eu acho que a China se desintegra ou se re-organiza antes disto acontecer.

Qual a evidência que você vê para isso acontecer?

[Geotecton]

[...]
A única coisa que podemos dizer é que provavelmente a China será a maior economia, mas nunca podemos subestimar EUA.

Eu acho que a China se desintegra ou se re-organiza antes disto acontecer.

Qual a evidência que você vê para isso acontecer?

A tremenda disparidade econômica entre as províncias litorâneas e as do interior, em especial daquelas próximas aos Himalaias e do deserto de Gobi, está gerando uma diferença de "visão de mundo".

As províncias do interior ainda mantém um misto de suas tradições locais milenares com os mandamentos maoístas e são essencialmente campesinas e semi-analfabetas. As do litoral são muito mais cosmopolitas, mais educadas e com crescente tendência a exigir uma democratização aos moldes ocidentais. Além disto, elas começaram a sentir quase todas as vicissitudes que a implantação de um modelo urbano-industrial acarreta, quando não acompanham os devidos cuidados com o meio-ambiente.

Se o PCC conseguir manter o seu poder autoritário coeso, há uma boa chance da China superar suas contradições com um tremendo custo humano e ambiental. Se ele não conseguir, haverá uma outra China, provavelmente muito mais democrática e muito mais crítica e cônscia de suas capacidades e limitações, inclusive com uma maior autonomia de suas províncias e, talvez, até a volta da independência do Tibet.

Foi por isto que eu mencionei "desintegração" ou "re-organização".

[uiliníli]

Eu também acho que a China pode enfrentar dificuldades devido à política de filho único, que abriu um buraco na pirâmide etária do país. E quem sabe como o aquecimento global vai afetar a agricultura e qual será a consequência disso para um país de um bilhão de habitantes?

[Dr. Manhattan]

Concordo que previsões de longo prazo costumam ignorar o impacto de eventos imprevisíveis (duh). Porém, acho que dá pra ter uma certa confiança que China e Índia vão ter posição de destaque no futuro.

Em um tópico recente aqui, alguem mencionou o site do Banco Mundial, onde é possível ver uma grande quantidade de dados referentes a economia e indicadores sociais dos países. Uma coisa me chamou a atenção no que diz respeito ao Brasil: vários indicadores sociais, tais como expectativa de vida e (acho) alfabetização, mostram um crescimento quase linear - desde os anos 1960.

Extrapolando esses dados e comparando com outros países, é possível prever (supondo a manutenção dessas taxas de crescimento) que eles estarão comparáveis os de países desenvolvidos lá por volta de 2040 para alguns, 2030 para outros. O que achei surpreendente não foi propriamente essa conclusão, mas perceber que, apesar de todas as crises econômicas pelas quais passamos, essas tendências se mantiveram. Não deixa
de ser algo positivo.

[uiliníli]

Detalhe que mesmo que essa previsão se confirme, o Brasil apesar de ter a quarta maior economia do mundo tripolar, ainda teria economia menor que a da União Europeia. O PIB de Alemanha, Reino Unido e França somados em 2050 será de 14 tri, contra 11 tri do Brasil. http://en.wikipedia.org/wiki/BRICS

[Dr. Manhattan]

Sabe, não faço a mínima questão de o Brasil se tornar uma superpotência. Pra mim, basta alcançarmos um IDH como o do Canadá.

[uiliníli]

Mas o pior é que é mais fácil a gente virar superpotência do que alcançar o IDH do Canadá... daqui a 40 anos a projeção é que tenhamos a renda per capita da Alemanha de hoje e como o IDH é função da razão entre a sua renda per capita e a maior renda per capita do mundo, ainda estaremos na rabeira. IDH também depende de educação (e os resultados do PISA não são nada animadores, sem contar a média de anos na escola, que recentemente entrou na fórmula) e de expectativa de vida (hoje estava respondendo a um post e fui buscar dados de taxa de homicídios e a posição do Brasil no ranking mundial é deprimente).

[Liddell Heart]

[...]
A única coisa que podemos dizer é que provavelmente a China será a maior economia, mas nunca podemos subestimar EUA.

Eu acho que a China se desintegra ou se re-organiza antes disto acontecer.

Qual a evidência que você vê para isso acontecer?

A tremenda disparidade econômica entre as províncias litorâneas e as do interior, em especial daquelas próximas aos Himalaias e do deserto de Gobi, está gerando uma diferença de "visão de mundo".

As províncias do interior ainda mantém um misto de suas tradições locais milenares com os mandamentos maoístas e são essencialmente campesinas e semi-analfabetas. As do litoral são muito mais cosmopolitas, mais educadas e com crescente tendência a exigir uma democratização aos moldes ocidentais. Além disto, elas começaram a sentir quase todas as vicissitudes que a implantação de um modelo urbano-industrial acarreta, quando não acompanham os devidos cuidados com o meio-ambiente.

Se o PCC conseguir manter o seu poder autoritário coeso, há uma boa chance da China superar suas contradições com um tremendo custo humano e ambiental. Se ele não conseguir, haverá uma outra China, provavelmente muito mais democrática e muito mais crítica e cônscia de suas capacidades e limitações, inclusive com uma maior autonomia de suas províncias e, talvez, até a volta da independência do Tibet.

Foi por isto que eu mencionei "desintegração" ou "re-organização".

As crises sociais tendem a acontecer quando cessa/diminui o progresso econômico, logo, acho difícil acontecer balcanização chinesa em um período próximo. O que pode acontecer é o Estado chinês dar mais autonomia às províncias, tornando-se uma federação mais radical.

[Liddell Heart]

Mas o pior é que é mais fácil a gente virar superpotência do que alcançar o IDH do Canadá... daqui a 40 anos a projeção é que tenhamos a renda per capita da Alemanha de hoje e como o IDH é função da razão entre a sua renda per capita e a maior renda per capita do mundo, ainda estaremos na rabeira. IDH também depende de educação (e os resultados do PISA não são nada animadores, sem contar a média de anos na escola, que recentemente entrou na fórmula) e de expectativa de vida (hoje estava respondendo a um post e fui buscar dados de taxa de homicídios e a posição do Brasil no ranking mundial é deprimente).

Ao contrário da China, que possui um crescente IDH e investe muito na educação.

[Fabrício]

Sabe, não faço a mínima questão de o Brasil se tornar uma superpotência. Pra mim, basta alcançarmos um IDH como o do Canadá.

Realmente, seria muito melhor do que ser "superpotência".

[uiliníli]

Ao contrário da China, que possui um crescente IDH e investe muito na educação.

O IDH do Brasil também está crescendo, mas nem de longe na velocidade da economia. O da China cresce bem rápido porque eles sairam de um patamar bem baixo também, mas com relação à educação é realmente espantoso os resultados que eles estão obtendo, estiveram entre os primeiros no PISA e formam cientistas e engenheiros numa velocidade absurda.

[Liddell Heart]

Ao contrário da China, que possui um crescente IDH e investe muito na educação.

O IDH do Brasil também está crescendo, mas nem de longe na velocidade da economia. O da China cresce bem rápido porque eles sairam de um patamar bem baixo também, mas com relação à educação é realmente espantoso os resultados que eles estão obtendo, estiveram entre os primeiros no PISA e formam cientistas e engenheiros numa velocidade absurda.

O crescimento de IDH chinês é espantoso
Quem quiser comparar:Aqui

[uiliníli]

O meu chinês está meio enferrujado, mas deu para entender

Os mapas mostram que eles cresceram muito de 1997 pra cá em todas as províncias, mas as desigualdades regionais aumentaram também, a diferença entre o litoral e o interior é enorme.

Esse segundo site eu adorei, não conhecia, acho que vou brincar um bocado com esses gráficos interativos

[_Juca_]

Sabe, não faço a mínima questão de o Brasil se tornar uma superpotência. Pra mim, basta alcançarmos um IDH como o do Canadá.

Mas com o IDH do Canadá o Brasil atingiria o grau de potência mundial, não superpotência. Uma coisa lavaria a outra.

[_Juca_]

[...]
A única coisa que podemos dizer é que provavelmente a China será a maior economia, mas nunca podemos subestimar EUA.

Eu acho que a China se desintegra ou se re-organiza antes disto acontecer.

Qual a evidência que você vê para isso acontecer?

A tremenda disparidade econômica entre as províncias litorâneas e as do interior, em especial daquelas próximas aos Himalaias e do deserto de Gobi, está gerando uma diferença de "visão de mundo".

As províncias do interior ainda mantém um misto de suas tradições locais milenares com os mandamentos maoístas e são essencialmente campesinas e semi-analfabetas. As do litoral são muito mais cosmopolitas, mais educadas e com crescente tendência a exigir uma democratização aos moldes ocidentais. Além disto, elas começaram a sentir quase todas as vicissitudes que a implantação de um modelo urbano-industrial acarreta, quando não acompanham os devidos cuidados com o meio-ambiente.

Se o PCC conseguir manter o seu poder autoritário coeso, há uma boa chance da China superar suas contradições com um tremendo custo humano e ambiental. Se ele não conseguir, haverá uma outra China, provavelmente muito mais democrática e muito mais crítica e cônscia de suas capacidades e limitações, inclusive com uma maior autonomia de suas províncias e, talvez, até a volta da independência do Tibet.

Foi por isto que eu mencionei "desintegração" ou "re-organização".

As crises sociais tendem a acontecer quando cessa/diminui o progresso econômico, logo, acho difícil acontecer balcanização chinesa em um período próximo. O que pode acontecer é o Estado chinês dar mais autonomia às províncias, tornando-se uma federação mais radical.

Ou podem começar a fazer uma reforma democrática aos poucos, como a reforma econômica, sem grandes revoluções e sem muito maniqueísmo, como é próprio dos chineses.

[Pregador]

É chute demais. Basta ver o caso do Japão e da crise causada pelo terremoto e pela usina nuclear que terá um efeito devastador no PIB japonês deste ano. Em 40 anos, várias grandes catástrofes irão ocorrer e um único evento natural pode quase arrasar um país como a China por exemplo, em que todo seu motor econômico está concentrado em regiões próximas ao litoral. A índia por exemplo, qualquer coisa, por mínima que seja, causa milhões de vítimas em razão da superpopulação. São todos países muito vulneráveis.

Ontem li uma reportagem que estavam revisando o crescimento populacional para cima, em razão do forte crescimento da população na África. Isso vai causar uma grave crise global, pois são países miseráveis, sem estrutura e que muito pouco está ocorrendo para reverter essa situação de penúria.

[_Juca_]

É chute demais. Basta ver o caso do Japão e da crise causada pelo terremoto e pela usina nuclear que terá um efeito devastador no PIB japonês deste ano. Em 40 anos, várias grandes catástrofes irão ocorrer e um único evento natural pode quase arrasar um país como a China por exemplo, em que todo seu motor econômico está concentrado em regiões próximas ao litoral. A índia por exemplo, qualquer coisa, por mínima que seja, causa milhões de vítimas em razão da superpopulação. São todos países muito vulneráveis.

Ontem li uma reportagem que estavam revisando o crescimento populacional para cima, em razão do forte crescimento da população na África. Isso vai causar uma grave crise global, pois são países miseráveis, sem estrutura e que muito pouco está ocorrendo para reverter essa situação de penúria.

Não é chute.

A crise do Japão, tem dois lados, num primeiro momento o PIB é fortemente atingido pela interrupção da atividade econômica, para depois ser impactado positivamente pela reconstrução das partes devastadas do país, que pode compensar em muito a recessão ou o baixo crescimento.

Quanto à pesquisa, ela é feita por uma das maiores empresas de consultoria do mundo, portanto acho que tem algum crédito. Mesmo porque é impossível prever se um meteoro vai cair na Terra daqui a 40 anos, dizimando a vida, e portanto essas pesquisas levam em conta as variáveis e tendências vistas a partir de hoje, e ano a ano essas perspectivas devem ser confirmadas ou refutadas como tendências.Mas hoje a tendência é exatamente essa, e ano a ano desde foi cunhado o termo BRIC à uns dez anos que ela vem sendo cumprida. Lembrando que por exemplo a crise de 2008/9 acelerou esse processo e portanto fatores ou variáveis à margem da curva de previsão podem impactar tanto para frente quanto para trás essas perspectivas.

[Pagão]

Mundo Tripolar? Exatamente onde estará o tripolar? Falam de 4 países (EUA, China, Índia e Brasil), e nem mencionam a Rússia, nem a União Europeia (mesmo que sem a configuração atual), e o Japão é para esquecer?
Além disso, os "pólos" do mundo não são apenas de poder económico... o poder militar russo e a área de influência russa não serão um fator permanente a ter em conta na definição desses pólos?

Quais são os 3 países (ou blocos) do dito Mundo Tripolar afinal?