Se bem que keynesianos acham que destruir cria riqueza, como diz a falácia da janela quebrada...
Na visão keynesiana, é preferível que os donos de dinheiro (principalmente os mais ricos e o governo) gastem esse dinheiro em bens supérfluos do que o mantenha enteseourado.
Isso ocorre porque a maior parte da população depende de um "emprego" para obter renda e conseqüentemente poder demandar mais bens, e TODOS os empresários dependem de pessoas com dinheiro no bolso para poderem comprar os seus bens.
É preferível, portanto, que o dinheiro CIRCULE na economia ao invés de ficar entesourado.
No caso da janela, é errado dizer que a riqueza total aumenta se ela for quebrada (pois a nova janela produzida apenas substitui a anterior,e o seu dono PERDE riqueza, pois gastou dinheiro na reposição). O correto é dizer que o dinheiro
circula mais quando a janela é quebrada, gerando emprego para o vidraceiro. O vidraceiro poderá então demandar outros bens, gerando empregos para seus produtores.
Em última instância, é como se o dinheiro entesourado do dono da janela fosse transferido para outras pessoas e investido em outras atividades ao invés de ficar parado, tendo como motivação inicial a quebra da janela.