Menor que o IATE do Neymar????????!!!!!!!!!!
Uma caravela era um pouco maior que o meu velho Optimist. ( Exagero! )
A vida toda eu imaginei aquele galeão enorme, cheio de canhões. Mas por ocasião dos 500 anos do descobrimento de Portugal pelos Tupinambás construíram uma réplica, que ficou ancorada no clube naval, bem perto de onde eu morava. Agora está em uma base da Marinha, no Rio de Janeiro, e como fizeram um boulevard ali para os Jogos, qualquer um pode ver bem de pertinho.
É um barco muito pequeno mas é muito alto. É difícil imaginar como era a estabilidade, não sei... talvez os portugueses estivessem imaginando que iriam voltar com muito ouro para usar como lastro.
Na foto até parece maior do que realmente é.

Eu não tenho preconceito anti-europeu. Mas falar em preconceito "anti-euroCÊNTRICO" ( veja bem!, ele escreveu anti-eurocêntrico ) é como falar em preconceito contra preconceito.
Porque eurocentrismo é quase sinônimo de preconceito. É a ideia de que a visão histórica dos europeus é a própria História, Que todos os outros povos e culturas devem ser entendidos e avaliados pela ótica dos valores da civilização europeia. Inclusive os europeus até pretenderam que os povos SE enxergassem dessa forma.
Exemplo dessa mentalidade eurocentrista é a história de Tarzan.
Mein Kampf não é a coisa mais abjetamente racista que alguém já escreveu. É a lenda de Tarzan.
O autor pensou em cada pequeno detalhe para que fosse um insulto aos povos africanos.
Ele faz o Tarzan cair no meio da selva, mas não adulto, não jovenzinho. O Tarzan que vai se tornar o Rei da Selva é um bebê que não sabe nem falar ainda. A mensagem aqui é descartar a possibilidade de atribuir à supremacia dos europeus na África a qualquer conjuntura histórica, e ao contrário deixar claro que existe uma superioridade intrínseca e gigantesca, racial, do europeu sobre o negro.
A narrativa segue nessa linha, perseguindo este insidioso e odioso objetivo. Tudo bem... o bebezinho branco caiu no meio das selvas... mas ele poderia ter sido recolhido por nativos. Não, porque a propaganda não poderia admitir de que Tarzan tivesse obtido qualquer conhecimento útil dos africanos. Então o autor faz o herói branco ser criado por ... macacos!
Tarzan é criado por macacos e caiu "zerado" na selva. Ainda não tem nenhuma bagagem cultural europeia e nada assimila da cultura africana. Mesmo assim se torna o Rei, fazendo coisas que os africanos que estão lá há centenas de milhares de anos jamais foram capazes.
Ele não só é mais inteligente, é também mais forte, mais valente, mais sábio. Os animais o reconhecem como superior e o obedecem. Exceto o leão, o antigo rei da selva. Mas Tarzan o põe no seu lugar pegando o leão à unha.
Tarzan também tem padrões morais e éticos muito mais elevados, e está sempre ensinando valiosas lições aos negrinhos, que o admiram mais até que os outros bichos não-negrinhos da selva.
E é claro, Tarzan é tecnologicamente muito mais avançado. È o único que mora em uma confortável casa na árvore, que desenvolve o rápido e eficiente sistema de transportes por meio de cipós.
E evidentemente Tarzan nunca, jamais, em hipótese alguma, apesar de estar literalmente na mão perdido no meio da selva, namoraria uma pretinha. O ápice da mensagem racista na história é que pra Tarzan não morrer virgem o autor precisa criar a situação absurda de uma mulher branca caindo de paraquedas na selva, bem onde Tarzan está.
Isso é eurocentrismo. Sim, eu tenho preconceito contra o eurocentrismo.