Enfim, eu creio que cada um deve educar seus filhos segundo o seu parecer, cf se faz com a questão de ser-se religioso ou não, de ser-se de uma cultura ou ou outra, etc...
Acho errado querer-se impôr uma visão só, quando haja duas.
Acho errado sustentar como garantia o que sendo tese não é verificado segundo uma consistência suficiente para derrubar cabalmente qualquer ceticismo.
Deve-se diferenciar Conhecimento Científico (ainda que este seja sempre impossível de se atingir, como certeza aboluta, nas ciências naturais e nas humanas, sendo verdades enquanto outras as não substituam - cf Popper) de Tese Científica, a qual ainda não atinge o astatuto de Conhecimento científico.
Assim, poderei dizer que Ciência, Ciência, na devida aceção da palavra é o dito Conhecimento cintífico, e que Tese é parte do método, do caminho para a Ciência; i.e, para uma maior certeza, firmeza, atraves de verificação cabal ao nível da pretensão. Uma Tese vai sendo corroborada pelos os estudos científicos, mas só passa a ser Conhecimento Ciéntífico, quando haja provas concretas sólidas ou evidências suficientes, que façam frente ao racionalismo cético do que a Tese pretende avançar teoricamente. O mesmo será dizer que, se uma visão , uma cosmologia encontra barreiras racionais ou factuais essenciais que não sejam satisfatóriamente, de um ponto de vista de rigorismo científico objetivo, ultrapassadas pelos dados e pela ligação e composição credível, lógica, verosímil, desses dados em info, o intelectualismo honesto, deve resguardar-se de querer impôr como verdade científica (que é já de si anulável) a uma comunidade o que em Tese não foi cabalmente corroborado- ainda que esteja em processo disso. Como tal, necessario se torna que, se distinga uma Tese cinetífica daquilo que é o Conhecimento científico, propriamente dito.
Endoutrinar ou ensinar, não deve ser: impôr como evidente ou provado, aquilo que não é de facto (ainda), mas salvaguardar, ao ensinar, a existência da Tese, como uma probabilidade, mais ou menos consistente, face a outras teses, que no caso se trata de outras Cosmogonias, masi ou mesnos consitentes, científicamente.
Portanto, ensinar, deve ser , não um Dogmatismo como que formatante a uma Doutrina ou Teoria, mas antes, a capacidade de transmitir Conhecimentos e influências que despertem a capacidade crítica e de escolha de quem aprende- levando a uma responsabilização individual de cada aprendiz, o qual , por sua vez, aprenderá a tornar suas opiniões de cunho pessoal e comprometido com o pensar por si.
Isto é ensinar, não um idealismo, mas um existencialismo do ser humano. Isso é ensinar a realidade humana em vez do sistema dominante englobante e alienante.
Servir quer uma religião, quer uma doutrina, quer um partido político, quer um costume cultural, quer as normas socialmente impostas, quer os ditames não escritos do Poder sobre as massas, sem saber escolher o seu caminho, a sua vida, a sua visão , é alienação e castração, é viloência e roubo à vida e à personalidade humana.
O bem não pode ser aprisionado, sob a o pretexto da Paz podre e da harmonia que impõe o silenciar da inteligência. E o intencionalismo pragmatico de lobys poderosos, em funções desviadas, não pode deixar-se proliferar, sob pretextos de se pertencer a uma elite de inteletualismo. Isso é aristocratizar erroneamente o caracter de tal grupo, numa sociedade que procura a Democracia e a audição das opiniões mais desfavorecidas pelos contextos socio-culturais.
Termino com a seguinte frase de um grande homem da humanidade e da cultura, que , por mérito é reconhecido , quer internacionalmente (povos, nações, gentes), quer universalmente (Humanidade, Princípios de Razão, Dignidade e Valor, Axiologia de sintaxe antecedida pelo reconhecimento da Axiologia natural):
Even, if you are a Minority of one- the Truth, is allways, the Truth.
Mahatma Gandhi