Autor Tópico: O que você aprendeu hoje?  (Lida 40249 vezes)

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Offline SnowRaptor

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #325 Online: 11 de Novembro de 2015, 00:36:03 »

Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

Offline Gigaview

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #326 Online: 11 de Novembro de 2015, 01:01:30 »
Aprendi a mandar emails em Python. Agora posso mandar SPAM sem me preocupar com o destinatário não ver a mensagem porque ela caiu no filtro de SPAM :twisted:.


Por falar nisso...

SPAM (junk e-mail) , não sabia, vem de um sketch chamado SPAM do Monty Python. (SPAM é um apresuntado enlatado, horrível)

Citar
The phenomenon, some years later, of marketers drowning out discourse by flooding Usenet newsgroups and individuals' email with junk mail advertising messages was named spamming, due to some early internet users that flooded forums with the word spam[3] recounting the repetitive and unwanted presence of spam in the sketch. This phenomenon has been reported in court decisions handed down in lawsuits against spammers – see, for example, CompuServe Inc. v. Cyber Promotions, Inc., 962 F.Supp. 1015, n. 1 (S.D.Ohio 1997). Furthermore, it has been referenced in a Electronic Frontier Foundation amicus curae brief to the Supreme Court of the United States in 2014. [4] The term also is used to refer to mass marketing using junk phone calls or text messages, and has since entered video gaming lingo as a term to refer to producing a large quantity of something, such as rocket-spamming or grenade-spamming.

The Python programming language, named after Monty Python, prefers to use spam, ham, and eggs as metasyntactic variables, instead of the traditional foo, bar, and baz.


https://en.wikipedia.org/wiki/Spam_(Monty_Python)
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline SnowRaptor

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #327 Online: 11 de Novembro de 2015, 02:11:59 »
Exatamente. Spam no Python, nada mais natural :biglol:

<a href="https://www.youtube.com/v/anwy2MPT5RE" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/anwy2MPT5RE</a>

:biglol:
Elton Carvalho

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Offline Gigaview

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #328 Online: 22 de Novembro de 2015, 19:55:29 »
Soliton Model

https://en.wikipedia.org/wiki/Soliton_model_in_neuroscience

Será que os mantras podem fazer sentido nesse modelo?

https://en.wikipedia.org/wiki/Mantra
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Offline Gigaview

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #330 Online: 22 de Novembro de 2015, 23:41:02 »
Entre isto:

Citar
It proposes that the signals travel along the cell's membrane in the form of certain kinds of solitary sound (or density) pulses that can be modeled as solitons.
https://en.wikipedia.org/wiki/Soliton_model_in_neuroscience

e isto:

Citar
Repetitive speech elicits widespread deactivation in the human cortex: the "Mantra" effect?
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26221571
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #331 Online: 23 de Novembro de 2015, 01:14:15 »
:hein: Acho que não. Esse efeito de mantras deve ser algo mais de "alto nível", não de "física".

Acho que deve ser muito improvável se conseguir criar uma "interferência neuronal" a partir de som "ordinário", teria que ser algum tipo de freqüência ou sei lá o que, que atingisse a "ressonância" dos neurônios, ou algo assim. Não sei se seria impossível, mas apenas me parece improvável que consigamos fazer isso com as cordas vocais...






Citar
http://www.salk.edu/news-release/in-first-salk-scientists-use-sound-waves-to-control-brain-cells/

New technique to selectively and noninvasively turn on groups of neurons in worms could be boon to science and medicine

LA JOLLA–Salk scientists have developed a new way to selectively activate brain, heart, muscle and other cells using ultrasonic waves. The new technique, dubbed sonogenetics, has some similarities to the burgeoning use of light to activate cells in order to better understand the brain.

This new method–which uses the same type of waves used in medical sonograms–may have advantages over the light-based approach–known as optogenetics–particularly when it comes to adapting the technology to human therapeutics. It was described September 15, 2015 in the journal Nature Communications.

[...]


Citar
Direct effects of music in non-auditory cells in culture.
Lestard Ndos R1, Valente RC, Lopes AG, Capella MA.
Author information
Abstract

The biological effects of electromagnetic waves are widely studied, especially due to their harmful effects, such as radiation-induced cancer and to their application in diagnosis and therapy. However, the biological effects of sound, another physical agent to which we are frequently exposed have been considerably disregarded by the scientific community. Although a number of studies suggest that emotions evoked by music may be useful in medical care, alleviating stress and nociception in patients undergoing surgical procedures as well as in cancer and burned patients, little is known about the mechanisms by which these effects occur. It is generally accepted that the mechanosensory hair cells in the ear transduce the sound-induced mechanical vibrations into neural impulses, which are interpreted by the brain and evoke the emotional effects. In the last decade; however, several studies suggest that the response to music is even more complex. Moreover, recent evidence comes out that cell types other than auditory hair cells could response to audible sound. However, what is actually sensed by the hair cells, and possible by other cells in our organism, are physical differences in fluid pressure induced by the sound waves. Therefore, there is no reasonable impediment for any cell type of our body to respond to a pure sound or to music. Hence, the aim of the present study was to evaluate the response of a human breast cancer cell line, MCF7, to music. The results' obtained suggest that music can alter cellular morpho-functional parameters, such as cell size and granularity in cultured cells. Moreover, our results suggest for the 1 st time that music can directly interfere with hormone binding to their targets, suggesting that music or audible sounds could modulate physiological and pathophysiological processes.


Gostaria mais se em vez de usarem "música" usassem padrões sonoros mais estáveis, ou, até alternassem... apenas não fossem "música". Fica com um cheiro de "efeito Mozart celular".

Offline Sergiomgbr

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #332 Online: 23 de Novembro de 2015, 11:14:12 »
:hein: Acho que não. Esse efeito de mantras deve ser algo mais de "alto nível", não de "física".
Imagino que você não esteja querendo dizer que não se trata realmente de "física", apenas sugere que se possa explicar a realidade física contextualmente, por favor!!!


Acho que deve ser muito improvável se conseguir criar uma "interferência neuronal" a partir de som "ordinário", teria que ser algum tipo de freqüência ou sei lá o que, que atingisse a "ressonância" dos neurônios, ou algo assim. Não sei se seria impossível, mas apenas me parece improvável que consigamos fazer isso com as cordas vocais...

Do mesmo modo que um som irritante desestabiliza psiquicamente uma pessoa, certamente fustigando a parte neuronal, um mantra ou uma melodia agradável pode fazer uma pessoa ascender a estados de melhor função cognitiva. Isso é tão batata que você pode até escolher se quer em forma de purê ou chips.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #333 Online: 23 de Novembro de 2015, 12:58:48 »
:hein: Acho que não. Esse efeito de mantras deve ser algo mais de "alto nível", não de "física".
Imagino que você não esteja querendo dizer que não se trata realmente de "física", apenas sugere que se possa explicar a realidade física contextualmente, por favor!!!

É "física", apenas não é o "nível baixo" de física, geralmente tratado por esse rótulo, mas um "nível mais alto" de física, geralmente tratado como psicologia ou neurologia (nesse caso).

Analogia: "essa perturbação da imagem na tela no seu computador é ação de um vírus de computador, e não de interferência provocada por ondas provenientes de outro eletrodoméstico ligado".


Citar
Acho que deve ser muito improvável se conseguir criar uma "interferência neuronal" a partir de som "ordinário", teria que ser algum tipo de freqüência ou sei lá o que, que atingisse a "ressonância" dos neurônios, ou algo assim. Não sei se seria impossível, mas apenas me parece improvável que consigamos fazer isso com as cordas vocais...

Do mesmo modo que um som irritante desestabiliza psiquicamente uma pessoa, certamente fustigando a parte neuronal, um mantra ou uma melodia agradável pode fazer uma pessoa ascender a estados de melhor função cognitiva. Isso é tão batata que você pode até escolher se quer em forma de purê ou chips.
[/quote]

A questão é se isso ocorre ao nível de "programa de computador" no cérebro (psicologia, ou ainda, um pouco mais baixo, neurologia), ou se é uma física mais "bruta"/de "baixo nível", análoga a destruir uma ponte por ressonância, só que nos neurônios, e, não os destruindo, apenas fazendo oscilar de forma que seria até benéfica.


Para sair da analogia, veja o texto/resumo sobre música/sons afetar culturas de células (ou neurônios) sem o intermédio (ou existência) de um aparelho auditivo.







A propósito, acho que o paper do "mantra" talvez inclua apenas a "mentalização", não "vocalização" de mantras, embora eu não tenha achado algo que diz isso inambiguamente, letra por letra. No mínimo existe isso de "mantra mental", bem como efeitos de meditação (mesmo sem mantra) desencadeados no cérebro (não sei se exatamente os mesmos) sem qualquer vocalização.

Offline Sergiomgbr

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #334 Online: 24 de Novembro de 2015, 10:13:31 »
Vendo na Band News  o Ricardo Bochechat e, se não me engano, a  Tatiana Vasconcellos em sua entrevista diária ao José Simão, em que basicamente os entrevistadores vão fazendo as perguntas e quando o José Simão responde  os entrevistadores soltam gargalhadas como se fosse algo muito engraçado.

Me lembrando o quanto eu já estive, principalmente quando mais criança, perto de grupos de pessoas que pareciam animadíssimas dando gargalhadas que eu não sabia a razão pra tanto, por qualquer coisa, a mais tola que fosse. Nunca ria e ainda achava que estava sendo alienado por isso. A minha teoria é que esse proceder pode ser uma hipocrisia social, uma risada "social". Acho que no começo deve ser uma decisão fria, em que a pessoa renuncia a sua própria autenticidade, depois fica algo quase automático e até de tal forma irremediável que a própria pessoa de tal modo se imbui que passa a ser como se fosse espontâneo!

Bom, o que aprendi, na verdade não é bem aprender, e sim, treinar. Treinar soltar essas gargalhadas sociais imitando o Bochechat. Buemba Buemba! Patatipatatá, e tome hahahahahahhahahhahahahhah
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Lorentz

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #335 Online: 24 de Novembro de 2015, 13:51:17 »
Vendo na Band News  o Ricardo Bochechat e, se não me engano, a  Tatiana Vasconcellos em sua entrevista diária ao José Simão, em que basicamente os entrevistadores vão fazendo as perguntas e quando o José Simão responde  os entrevistadores soltam gargalhadas como se fosse algo muito engraçado.

Me lembrando o quanto eu já estive, principalmente quando mais criança, perto de grupos de pessoas que pareciam animadíssimas dando gargalhadas que eu não sabia a razão pra tanto, por qualquer coisa, a mais tola que fosse. Nunca ria e ainda achava que estava sendo alienado por isso. A minha teoria é que esse proceder pode ser uma hipocrisia social, uma risada "social". Acho que no começo deve ser uma decisão fria, em que a pessoa renuncia a sua própria autenticidade, depois fica algo quase automático e até de tal forma irremediável que a própria pessoa de tal modo se imbui que passa a ser como se fosse espontâneo!

Bom, o que aprendi, na verdade não é bem aprender, e sim, treinar. Treinar soltar essas gargalhadas sociais imitando o Bochechat. Buemba Buemba! Patatipatatá, e tome hahahahahahhahahhahahahhah

As pessoas rirão mais facilmente de quem está numa posição hierárquica superior, como chefes por exemplo.
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Sergiomgbr

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #336 Online: 24 de Novembro de 2015, 13:56:22 »
Vendo na Band News  o Ricardo Bochechat e, se não me engano, a  Tatiana Vasconcellos em sua entrevista diária ao José Simão, em que basicamente os entrevistadores vão fazendo as perguntas e quando o José Simão responde  os entrevistadores soltam gargalhadas como se fosse algo muito engraçado.

Me lembrando o quanto eu já estive, principalmente quando mais criança, perto de grupos de pessoas que pareciam animadíssimas dando gargalhadas que eu não sabia a razão pra tanto, por qualquer coisa, a mais tola que fosse. Nunca ria e ainda achava que estava sendo alienado por isso. A minha teoria é que esse proceder pode ser uma hipocrisia social, uma risada "social". Acho que no começo deve ser uma decisão fria, em que a pessoa renuncia a sua própria autenticidade, depois fica algo quase automático e até de tal forma irremediável que a própria pessoa de tal modo se imbui que passa a ser como se fosse espontâneo!

Bom, o que aprendi, na verdade não é bem aprender, e sim, treinar. Treinar soltar essas gargalhadas sociais imitando o Bochechat. Buemba Buemba! Patatipatatá, e tome hahahahahahhahahhahahahhah

As pessoas rirão mais facilmente de quem está numa posição hierárquica superior, como chefes por exemplo.
Sim. No mais, acho que essas "risadas sociais"  bem podem ser um comportamento atávico sublimado de antepassados primatas que catavam parasitas uns dos outros...
Até onde eu sei eu não sei.

Offline SnowRaptor

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #337 Online: 24 de Novembro de 2015, 14:11:51 »
Já disse mais de uma vez: queria ter o emprego do Zé Simão. É só repetir piada pronta e todo mundo puxa seu saco e cai na gargalhada.
Elton Carvalho

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Offline Sergiomgbr

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #338 Online: 25 de Novembro de 2015, 17:54:07 »
Só pra constar, eu acho o Ricardo Boechat um excelente profissional e não tenho nada que o desabone, muito pelo contrário.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Diegojaf

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #339 Online: 04 de Dezembro de 2015, 20:56:00 »
Que leite em pó também azeda.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Lorentz

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #340 Online: 04 de Dezembro de 2015, 21:31:07 »
Que leite em pó também azeda.

Eu fico intrigado até hoje em como se faz leite em pó. Um dia pesquisarei, mas tenho medo do que encontrarei.
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Offline SnowRaptor

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #341 Online: 04 de Dezembro de 2015, 21:35:47 »
Que leite em pó também azeda.

Eu fico intrigado até hoje em como se faz leite em pó. Um dia pesquisarei, mas tenho medo do que encontrarei.

Osmose reversa e spray drying.
Elton Carvalho

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Offline Lorentz

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #343 Online: 04 de Dezembro de 2015, 21:45:09 »
Vacas com desidratação.

Leite de pedra. (e tirado da pedra mesmo)
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Offline -Huxley-

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #344 Online: 16 de Junho de 2017, 23:36:30 »
As Leis do Acaso de Robert Matthews me revelou duas informações espantosas, tão espantosas que posso me aprofundar na pesquisa sobre o assunto só para não ter tanta desconfiança de especialistas acadêmicos...

* Teorema do Limite Central de Laplace... Se a curva normal fosse uma descrição perfeitamente acurada da distribuição da estatura dos homens, alguém como John Williams Rogan, uma das pessoas mais altas já conhecidas (2,67 m), teria uma chance de nascer de 1 em 10 elevado a 44ª potência. Esse número, 10 elevado a 44ª potência, representa 100 bilhões de vezes o número de pessoas que já existiram na história da Terra. Para piorar, 17 pessoas com altura semelhante a John Williams Rogan já foram registradas. Se a curva normal já não é acurada em questões onde ela normalmente é usada, imagine quão irrealista ela será em questões como terremotos, incêndios florestais, riqueza, etc.

* Cientistas frequentemente erram ao publicar que certos estudos foram confirmados com "significância estatística" ao inverter a ordem da probabilidade condicional bayesiana, por exemplo: consideram equivalentes "chance de se ter dor de cabeça, dado que se tenha tumor na cérebro" e "chance de se ter tumor no cérebro, dado que se tenha dor de cabeça".
« Última modificação: 16 de Junho de 2017, 23:43:04 por -Huxley- »

Offline Gigaview

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #345 Online: 17 de Junho de 2017, 12:48:05 »
As Leis do Acaso de Robert Matthews me revelou duas informações espantosas, tão espantosas que posso me aprofundar na pesquisa sobre o assunto só para não ter tanta desconfiança de especialistas acadêmicos...

* Teorema do Limite Central de Laplace... Se a curva normal fosse uma descrição perfeitamente acurada da distribuição da estatura dos homens, alguém como John Williams Rogan, uma das pessoas mais altas já conhecidas (2,67 m), teria uma chance de nascer de 1 em 10 elevado a 44ª potência. Esse número, 10 elevado a 44ª potência, representa 100 bilhões de vezes o número de pessoas que já existiram na história da Terra. Para piorar, 17 pessoas com altura semelhante a John Williams Rogan já foram registradas. Se a curva normal já não é acurada em questões onde ela normalmente é usada, imagine quão irrealista ela será em questões como terremotos, incêndios florestais, riqueza, etc.

* Cientistas frequentemente erram ao publicar que certos estudos foram confirmados com "significância estatística" ao inverter a ordem da probabilidade condicional bayesiana, por exemplo: consideram equivalentes "chance de se ter dor de cabeça, dado que se tenha tumor na cérebro" e "chance de se ter tumor no cérebro, dado que se tenha dor de cabeça".

Nada a ver. Agora você vai aprender o conceito de "outlier" e saber como lidar com eles.

http://scientiaarca.com.br/analise-de-outliers-o-que-e-e-como-utilizar/
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline -Huxley-

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #346 Online: 17 de Junho de 2017, 13:39:59 »
As Leis do Acaso de Robert Matthews me revelou duas informações espantosas, tão espantosas que posso me aprofundar na pesquisa sobre o assunto só para não ter tanta desconfiança de especialistas acadêmicos...

* Teorema do Limite Central de Laplace... Se a curva normal fosse uma descrição perfeitamente acurada da distribuição da estatura dos homens, alguém como John Williams Rogan, uma das pessoas mais altas já conhecidas (2,67 m), teria uma chance de nascer de 1 em 10 elevado a 44ª potência. Esse número, 10 elevado a 44ª potência, representa 100 bilhões de vezes o número de pessoas que já existiram na história da Terra. Para piorar, 17 pessoas com altura semelhante a John Williams Rogan já foram registradas. Se a curva normal já não é acurada em questões onde ela normalmente é usada, imagine quão irrealista ela será em questões como terremotos, incêndios florestais, riqueza, etc.

* Cientistas frequentemente erram ao publicar que certos estudos foram confirmados com "significância estatística" ao inverter a ordem da probabilidade condicional bayesiana, por exemplo: consideram equivalentes "chance de se ter dor de cabeça, dado que se tenha tumor na cérebro" e "chance de se ter tumor no cérebro, dado que se tenha dor de cabeça".

Nada a ver. Agora você vai aprender o conceito de "outlier" e saber como lidar com eles.

http://scientiaarca.com.br/analise-de-outliers-o-que-e-e-como-utilizar/

Eu já tinha lido por aí que algumas soluções poderiam vir de "estatísticas robustas". Mas eu me pergunto como o uso dessas técnicas poderia criar informações onde não há nenhuma: ../forum/topic=27601.225.html#msg880624
« Última modificação: 17 de Junho de 2017, 14:41:06 por -Huxley- »

Offline JJ

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #347 Online: 17 de Junho de 2017, 16:15:56 »
As Leis do Acaso de Robert Matthews me revelou duas informações espantosas, tão espantosas que posso me aprofundar na pesquisa sobre o assunto só para não ter tanta desconfiança de especialistas acadêmicos...

* Teorema do Limite Central de Laplace... Se a curva normal fosse uma descrição perfeitamente acurada da distribuição da estatura dos homens, alguém como John Williams Rogan, uma das pessoas mais altas já conhecidas (2,67 m), teria uma chance de nascer de 1 em 10 elevado a 44ª potência. Esse número, 10 elevado a 44ª potência, representa 100 bilhões de vezes o número de pessoas que já existiram na história da Terra. Para piorar, 17 pessoas com altura semelhante a John Williams Rogan já foram registradas. Se a curva normal já não é acurada em questões onde ela normalmente é usada, imagine quão irrealista ela será em questões como terremotos, incêndios florestais, riqueza, etc.



Se é assim, então temos ilusões sendo vendidas como se fossem conhecimento confiável.



Offline -Huxley-

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #348 Online: 24 de Junho de 2017, 19:38:46 »
Já faz algum tempo que li e esqueci de registrar nesse tópico. Em O que Se Passa na Cabeça dos Cachorros, o sociólogo Malcolm Gladwell apresenta a diferença entre colapso e pânico.

Quando a pessoa falha porque pensa demais, desconsiderando os processos cognitivos automáticos do seu aprendizado, diz-se que ela entrou em colapso. Exemplos disso são tenistas que perdem partidas quase ganhas e cuja falta de autocontrole os fizeram praticar as jogadas pensando conscientemente em cada detalhe dos movimentos, tal como os esportistas amadores que estão descobrindo o esporte. Esse é um exemplo em que a intuição seria mais bem vinda para resolver os problemas pelos quais eles passaram e não conseguiram resolver.

Todavia, às vezes, as pessoas entram em pânico, o que significa que elas passam pelo processo que os psicólogos chamam de "estreitamento perceptivo". Esse foi o caso de John F. Kennedy Jr., que morreu num acidente do avião em que ele mesmo pilotava. Em situação de visibilidade ruim e pouca experiência em pilotagem exclusivamente por instrumentos, ele tentou manobras instintivas desesperadas usando estratégias de pilotagem "visual" que seriam apenas recomendadas em tempos de céu limpo. Em outras palavras, ao contrário do outro tipo de situação já mencionado, ele falhou porque pensou pouco. Nessas situações, a falha ocorre em contexto em que guiar-se por processos automáticos não traz eficácia nos resultados. Num momento chave do incidente de JFK Jr, somente um processo consciente menos automatizado daria conta da resolução do problema.

Em resumo, a perda de controle emocional pode gerar resultados cognitivos desastrosos, mas a forma como isso ocorre se diferencia em termos da distinção entre colapso e pânico. Como o senso comum associa uma falha catastrófica mais a escassez de pensamento do que a escassez de intuição, então se conclui que enquanto o pânico poderia ser chamado de "falha esperada", o colapso poderia ser chamado de "falha paradoxal". (Como faz muito tempo que já li o livro, não lembro bem se Gladwell faz a descrição desse jeito, mas o que pus aqui neste parágrafo não está muito da ideia que ele apresentou).

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O que você aprendeu hoje?
« Resposta #349 Online: 24 de Junho de 2017, 21:08:06 »
Não foi hoje que "aprendi" sobre isso, mas há pouco tempo ouvi falar de um caso também envolvendo avião, exposto de maneira que remetia muito a essas narrativas malcolm-gladwellescas das coisas. Talvez fosse até de algum livro novo dele, com algum título como "SHIT: what happens to your mind when shit hits the fan"*.

Era um avião grande, 747 ou algo do tipo, que teve parte de sua fuselagem explodida por descompressão, fazendo verdadeiramente um buraco no avião:


https://en.wikipedia.org/wiki/Aloha_Airlines_Flight_243

"Milagrosamente", conseguiram pousar. A narrativa dada ao evento quando li ou ouvi é que o piloto era "bombardeado" pelos assistentes com informações sobre tudo de errado que estava acontecendo com a aeronave, em algum momento os interrompeu todos e falou, "só me avisem de algo que me avisariam se isso aqui fosse um Cessna!"

A narrativa da exposição era sobre "modelos mentais", dizendo que em alguns casos, modelos mais simplificados podem ter suas vantagens sobre modelos mais complexos, apesar destes serem preferíveis em condições mais ordinárias.

Como quer que seja, era mencionado que tentaram reproduzir o pouso bem sucedido em simuladores nessas condições, nunca conseguindo.



A mim fica evidente que uma explicação ironicamente descontada ao "milagre" é ter sido literalmente um. Talvez Jesus estivesse com o piloto, ou o avião tenha sido colocado no solo pelas mãos de Deus.








* nome inspirado pelo pseudo-gerador de livros de Malcolm Gladwell:

https://theawesomer.com/gladwell-book-generator/172589/

 

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