Não digo que seja tudo 100% correto e defensável, mas nem de longe essas coisas fazem homens cidadãos de segunda classe.
fazem deles cidadãos com menos direitos em pontos cruciais.
Na questão de aposentadoria, por exemplo, tem o aspecto que na prática as mulheres trabalham mais, apenas não são assalariadas pelo trabalho doméstico "interno".
sim, mas homens, solteiros, gays , e principalmente EMPREGADORES não tem nada a ver com isso. se elas trabalham por fora sem receber isso é problema delas,
ademais, isso serviu no máximo para nossas mães, hoje homem e mulher trabalham em casa em igual parte. só não é assim nas familias onde vejo que ainda há a dona de casa. por que em casas onde os dois trabalham, os serviços são muito bem divididos.
e de um ponto de vista economico, o que eu vejo nos poucos casais onde a mulher trabalha e é dona de casa, o marido acaba suprindo com tudo dentro de casa, ou com a maior parte, logo mesmo trabalhando mais a mulher é indiretamente remunerada por isso.
E note que isso é a ponta do iceberg, tem gente defendendo lei para as férias das mulheres serem 5 dias maior e que elas ganhem um adicional de 5% ao salário para compensar estatisticamente pois muitas mulheres são mães solteiras.
coisas que para mim, beiram a insanidade.
E me parece que a lei MDP, ainda que talvez tivesse sido inicialmente concebida apenas para proteger a mulher, também se aplica aos homens. E acho que mesmo leis se destinando apenas à proteção das mulheres não são necessariamente algo que tornaria o homem automaticamente cidadão de segunda classe. Pode ser uma questão de pragmatismo; você parte da situação de que há o problema de violência doméstica, onde a maioria absoluta das vítimas é mulheres, então pode-se simplesmente conceber uma solução que tomasse isso como regra geral, e se fosse algo que funcionasse, seria ainda positivo, mesmo que negligenciasse uma fração dos casos de violência doméstica. Nada impediria de se ter também algum dispositivo específico para esses casos, se parecer apropriado.
ela fere a isonomia e isso é MUITO grave. por exemplo isso abre precedente para criarem uma lei de violencia contra cristãos, sob alegação que os cristãos são a percentagem maior dos agredidos por religião e os outros tem ou irão ter outros dispositivos.
cara era simples, onde está mulher, parte agredida, onde está homem parte agressora.
hoje travestis que sofrem violencia não gozam da mesma segurança, teve o caso do marido cadeirante que apanhava da mulher, chegou na delegacia foi sacaneado pelos policiais, como não houve flagrante a mulher voltou para casa, e espancou o cara de novo, por ter denunciado.
acredite, , 1%, 2%, 5% que seja, de pessoas excluídas é MUITA COISA. por que são 5% de pessoas que além de agredidas estão sendo OFICIALMENTE discriminadas.
Não sei se é de fato esse o caso, teoricamente poderia ser que não houvesse tal "assunção" na lei e ela ainda assim pudesse lidar com igual eficácia mesmo dos casos mais comuns de violência doméstica, ao mesmo tempo em que não negligencia os demais. O que coloquei foi apenas um raciocínio sobre como a situação prática pode ser tal que, excepcionalmente, uma lei protegendo especificamente um grupo não será automaticamente algo que coloca os outros como cidadãos de segunda classe. Outro exemplo talvez fosse algo como uma lei contra discriminação a castas inferiores numa sociedade com um sistema de castas tradicional.
entendi, mas não é um caso aplicável ao exemplo, é comparável ao preconceito contra negros, homossexuais e até contra mulheres.
mas não se compensa isso dando regalias à minoria, mas sim punindo o preconceituoso.