Autor Tópico: Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"  (Lida 22660 vezes)

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Offline Titoff

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #25 Online: 04 de Março de 2012, 11:07:08 »
Citar
[...]
A morte de um feto e de um recém-nascido, defendem os autores do artigo, se justifica por eles "serem certamente seres humanos e pessoas em potencial", mas nenhum é uma "pessoa" no sentido de ter o "direito moral à vida."

Segundo o texto, não há diferenças entre matar um bebê que acabou de nascer e a prática do aborto.
[...]

Estas afirmações darão "munição" para aquelas pessoas que são contra qualquer forma de aborto, em especial os religiosos mais retrógrados.


Foi o que me passou pela cabeça também.

E nada contra a discussão. Houve e ainda existem culturas que praticam isto.

Offline FZapp

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #26 Online: 04 de Março de 2012, 11:18:03 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

AQUI É ESPAAAAAARTAAAAAA !!!

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Si hemos de salvar o no,
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Offline FZapp

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #27 Online: 04 de Março de 2012, 11:18:38 »
(Este post pode ser um 'monumento à Lei de Poe' facilmente, hehehe...)
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Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #28 Online: 04 de Março de 2012, 11:20:11 »
Citar
[...]
A morte de um feto e de um recém-nascido, defendem os autores do artigo, se justifica por eles "serem certamente seres humanos e pessoas em potencial", mas nenhum é uma "pessoa" no sentido de ter o "direito moral à vida."

Segundo o texto, não há diferenças entre matar um bebê que acabou de nascer e a prática do aborto.
[...]

Estas afirmações darão "munição" para aquelas pessoas que são contra qualquer forma de aborto, em especial os religiosos mais retrógrados.


Foi o que me passou pela cabeça também.

E nada contra a discussão. Houve e ainda existem culturas que praticam isto.

É verdade. Tipo assim: "Eu sou favorável ao aborto antes de se formar o sistema nervoso do embrião" "Ahááááá, então você é  um maldito assassino de bebês!!!!!11111".

Parece mesmo que estes "acadêmicos" são ativistas anti-aborto infiltrados...

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Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #29 Online: 04 de Março de 2012, 11:21:42 »
(Este post pode ser um 'monumento à Lei de Poe' facilmente, hehehe...)

 :lol: :lol:
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #30 Online: 04 de Março de 2012, 13:38:24 »
          Se bem que isso não tanta novidade. Peter Singer e seus seguidores já andam falando esse tipo de coisa há algum tempo.
         

Como ?

Tem menção a isso no artigo sobre ele na wikipédia em inglês.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #31 Online: 04 de Março de 2012, 13:40:34 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

É verdade. É uma decisão séria demais para ser tomada no calor do parto. Os pais deveriam primeiro ficar pelo menos uns 5 anos com a criança no "corredor da morte". Nesse período eles poderiam ver se a criança é conveniente ou não, e possibilitaria a interposição de recursos por parte de outras pessoas para livrar a criança da pena. Se após esse período a criança ainda for considerada inconveniente, eles matam.




Mas é importante lembrar aos mais sensíveis que isso seria raro, as pessoas não farão geralmente tão tarde assim; por exemplo, mesmo hoje são raros infanticídios tão tardios, geralmente o que há são bebês jogados nas lixeiras ou em rios, ainda recém-nascidos.

Offline Muad'Dib

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #32 Online: 04 de Março de 2012, 13:50:55 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

É verdade. É uma decisão séria demais para ser tomada no calor do parto. Os pais deveriam primeiro ficar pelo menos uns 5 anos com a criança no "corredor da morte". Nesse período eles poderiam ver se a criança é conveniente ou não, e possibilitaria a interposição de recursos por parte de outras pessoas para livrar a criança da pena. Se após esse período a criança ainda for considerada inconveniente, eles matam.




Mas é importante lembrar aos mais sensíveis que isso seria raro, as pessoas não farão geralmente tão tarde assim; por exemplo, mesmo hoje são raros infanticídios tão tardios, geralmente o que há são bebês jogados nas lixeiras ou em rios, ainda recém-nascidos.

Usa um smiley buckaroo. Pelamordedeus.

Offline FZapp

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #33 Online: 04 de Março de 2012, 14:21:21 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

É verdade. É uma decisão séria demais para ser tomada no calor do parto. Os pais deveriam primeiro ficar pelo menos uns 5 anos com a criança no "corredor da morte". Nesse período eles poderiam ver se a criança é conveniente ou não, e possibilitaria a interposição de recursos por parte de outras pessoas para livrar a criança da pena. Se após esse período a criança ainda for considerada inconveniente, eles matam.




Mas é importante lembrar aos mais sensíveis que isso seria raro, as pessoas não farão geralmente tão tarde assim; por exemplo, mesmo hoje são raros infanticídios tão tardios, geralmente o que há são bebês jogados nas lixeiras ou em rios, ainda recém-nascidos.

Boa dica !  :ok:
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Offline DDV

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #34 Online: 04 de Março de 2012, 17:34:26 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

É verdade. É uma decisão séria demais para ser tomada no calor do parto. Os pais deveriam primeiro ficar pelo menos uns 5 anos com a criança no "corredor da morte". Nesse período eles poderiam ver se a criança é conveniente ou não, e possibilitaria a interposição de recursos por parte de outras pessoas para livrar a criança da pena. Se após esse período a criança ainda for considerada inconveniente, eles matam.




Mas é importante lembrar aos mais sensíveis que isso seria raro, as pessoas não farão geralmente tão tarde assim; por exemplo, mesmo hoje são raros infanticídios tão tardios, geralmente o que há são bebês jogados nas lixeiras ou em rios, ainda recém-nascidos.

É por isso que se deve dar um tempo, pois no calor do parto ou "estado puerperal" a capacidade de julgamento fica reduzida. Com pelo menos 5 anos, os pais poderão decidir racionalmente e com calma se a criança merece morrer ou não.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Titoff

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #35 Online: 04 de Março de 2012, 19:02:17 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

É verdade. É uma decisão séria demais para ser tomada no calor do parto. Os pais deveriam primeiro ficar pelo menos uns 5 anos com a criança no "corredor da morte". Nesse período eles poderiam ver se a criança é conveniente ou não, e possibilitaria a interposição de recursos por parte de outras pessoas para livrar a criança da pena. Se após esse período a criança ainda for considerada inconveniente, eles matam.




Mas é importante lembrar aos mais sensíveis que isso seria raro, as pessoas não farão geralmente tão tarde assim; por exemplo, mesmo hoje são raros infanticídios tão tardios, geralmente o que há são bebês jogados nas lixeiras ou em rios, ainda recém-nascidos.

É por isso que se deve dar um tempo, pois no calor do parto ou "estado puerperal" a capacidade de julgamento fica reduzida. Com pelo menos 5 anos, os pais poderão decidir racionalmente e com calma se a criança merece morrer ou não.

"Merecer" é um termo não aplicável, que foi usado apenas para apelar ao sentimentalismo, humanizando a criança de até 5 anos.

Só indivíduos podem "merecer" ou não alguma coisa.

(também não quero usar smiley)

Offline FZapp

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #36 Online: 04 de Março de 2012, 21:48:14 »
Pressinto que este post um dia será utilizado por algum pastor de plantão para explicar por que ateus são terríveis, odiosos e não tem deuses nos seus corações :)
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #37 Online: 04 de Março de 2012, 21:50:27 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

É verdade. É uma decisão séria demais para ser tomada no calor do parto. Os pais deveriam primeiro ficar pelo menos uns 5 anos com a criança no "corredor da morte". Nesse período eles poderiam ver se a criança é conveniente ou não, e possibilitaria a interposição de recursos por parte de outras pessoas para livrar a criança da pena. Se após esse período a criança ainda for considerada inconveniente, eles matam.




Mas é importante lembrar aos mais sensíveis que isso seria raro, as pessoas não farão geralmente tão tarde assim; por exemplo, mesmo hoje são raros infanticídios tão tardios, geralmente o que há são bebês jogados nas lixeiras ou em rios, ainda recém-nascidos.

É por isso que se deve dar um tempo, pois no calor do parto ou "estado puerperal" a capacidade de julgamento fica reduzida. Com pelo menos 5 anos, os pais poderão decidir racionalmente e com calma se a criança merece morrer ou não.

Ah, acho que agora entendi, não se trata de um intervalo de tempo no qual seria permissível o aborto pós-natal, mas sim um intervalo onde ele não seria permitido. Faz todo sentido, pois os abortos pós-natais que mais causam aversão às pessoas geralmente costumam ser aqueles mais precoces, ao contrário dos abortos pré-natais.

Também seria interessante abrir uma nova janela de permissibilidade na adolescência, até o início da idade adulta, pois nessa fase o comportamento natural faz com que haja maior mortalidade, de forma que abortos nessa idade não causariam tanta aversão (de maneira análoga aos abortos pré-natais espontâneos). Isso também acaba adentrando na discussão sobre redução da maioridade penal: se o aborto adolescente for permitido, poderíamos dar conta de muitos dos problemas que supostamente seriam solucionados com a redução da maioridade penal, e de forma muito mais eficiente. Basta haver aconselhamento aos pais indicando o aborto quando aparecem essas complicações. No caso da criança não ter pais, então, sob tutela do estado, ela é abortada sem necessidade de maiores burocracias.   

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #38 Online: 04 de Março de 2012, 21:52:30 »
Eu tenho até medo de pensar a repercussão que isso pode estar tendo em alguns blogs/círculos feministóides, onde as argumentações pró-escolha são as mais toscas possíveis.

Offline FZapp

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #39 Online: 04 de Março de 2012, 21:52:58 »
Explicando para os leigos seria assim :

Pai - Isso é maconha ?
Filho - É só um baseado, pai !
Pai - Para com isso , senão te aborto ...
Filho - Sim, papai ...
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Offline Luiz Souto

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #40 Online: 04 de Março de 2012, 22:02:01 »
Quem se interessar em ler  na ítegra o  artigo publicado  no Journal of Medical Ethics é só clicar aqui

No forum do BMJ há uma boa discussão sobre a repercussão e se o artigo deveria ou não ter sido aceito para publicação: Should we have published this article about killing babies?

No blog do Journal of Medical Ethics se encontra a publicação inicial do editor defendendo a decisão de publicar o artigo.

Edit: incluida nova referência
« Última modificação: 04 de Março de 2012, 22:20:59 por Luiz Souto »
Se não queres que riam de teus argumentos , porque usas argumentos risíveis ?

A liberdade só para os que apóiam o governo,só para os membros de um partido (por mais numeroso que este seja) não é liberdade em absoluto.A liberdade é sempre e exclusivamente liberdade para quem pensa de maneira diferente. - Rosa Luxemburgo

Conheça a seção em português do Marxists Internet Archive

Offline LaraAS

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #41 Online: 04 de Março de 2012, 22:58:30 »
Por que não esperar a criança crescer um pouco, tipo, uns 4 ou 5 anos? Se os pais acharem inconveniente cuidar do pimpolho, aí sim poderiam matá-lo. Teriam mais tempo para decidir.

É verdade. É uma decisão séria demais para ser tomada no calor do parto. Os pais deveriam primeiro ficar pelo menos uns 5 anos com a criança no "corredor da morte". Nesse período eles poderiam ver se a criança é conveniente ou não, e possibilitaria a interposição de recursos por parte de outras pessoas para livrar a criança da pena. Se após esse período a criança ainda for considerada inconveniente, eles matam.




Mas é importante lembrar aos mais sensíveis que isso seria raro, as pessoas não farão geralmente tão tarde assim; por exemplo, mesmo hoje são raros infanticídios tão tardios, geralmente o que há são bebês jogados nas lixeiras ou em rios, ainda recém-nascidos.

É por isso que se deve dar um tempo, pois no calor do parto ou "estado puerperal" a capacidade de julgamento fica reduzida. Com pelo menos 5 anos, os pais poderão decidir racionalmente e com calma se a criança merece morrer ou não.

"Merecer" é um termo não aplicável, que foi usado apenas para apelar ao sentimentalismo, humanizando a criança de até 5 anos.

Só indivíduos podem "merecer" ou não alguma coisa.

(também não quero usar smiley)

         Você disse isso com ironia, mas acredite há quem fale isso seriamente. Eu já li livros falando esse tipo de coisas.
         Bom, eu me lembre desde os 2 anos e 9 meses, há indicios de que eu tinha essa idade na minha primeira lembrança, e eu também me lembro do meu aniversario de 3 anos, foi um aniversario comemorado em um apartamento em que eu morava, e eu me mudei de lá aos 3 anos de 10 meses, então esse aniversário só pode ser o de 3 años.
        Pelo menos, uma idade de que a pessoa se lembra, já é uma idade em que deve ser considerada humana e depois com 2 anos, as crianças já pelo menos entendem um pouco que seja frases com "sujeito verbo objeto", mesmo que só falem palavras soltas e com 3 anos, não só entendem totalmente como geralmente falam também frases com "sujeito verbo objeto" e também com a ordem inversa (e também correta e até mais rica) de "objeto sujeito verbo" (originalmente era um objeto pleonastico, mas hoje todos entendem sem confusão, mesmo sem o pleonasmo, nem, no caso dessa ordem, o objeto direto preposicionado.)

Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #42 Online: 05 de Março de 2012, 00:01:47 »
Citar
Pelo menos, uma idade de que a pessoa se lembra, já é uma idade em que deve ser considerada humana e depois com 2 anos, as crianças já pelo menos entendem um pouco que seja frases com "sujeito verbo objeto", mesmo que só falem palavras soltas e com 3 anos, não só entendem totalmente como geralmente falam também frases com "sujeito verbo objeto" e também com a ordem inversa (e também correta e até mais rica) de "objeto sujeito verbo" (originalmente era um objeto pleonastico, mas hoje todos entendem sem confusão, mesmo sem o pleonasmo, nem, no caso dessa ordem, o objeto direto preposicionado.)

Acho que a lei de Poe já está indo meio longe demais :o... Lara, apesar de ter malucos indivíduos que possam discordar, acredito que a grande maioria vai concordar que um recém nascido com certeza já é considerado "humano", não precisamos esperar uma idade em que ele se lembre de alguma coisa.
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #44 Online: 05 de Março de 2012, 02:08:38 »
Quem se interessar em ler  na ítegra o  artigo publicado  no Journal of Medical Ethics é só clicar aqui

No forum do BMJ há uma boa discussão sobre a repercussão e se o artigo deveria ou não ter sido aceito para publicação: Should we have published this article about killing babies?

No blog do Journal of Medical Ethics se encontra a publicação inicial do editor defendendo a decisão de publicar o artigo.

Edit: incluida nova referência

Tinha já lido o artigo e o blog, ainda acho algo absurdo. A mim soa tudo meio como se estivesse escrito algo como:

Citar
As Editor of the Journal, I would like to defend its publication. The arguments presented, in fact, are largely not new and have been presented repeatedly in the academic literature and public fora by the most eminent philosophers and bioethicists in the world, including Adolf Hitler, Mao Ze Dong and Joseph Stalin in defence of mass murder, which the authors call "final solution".

The novel contribution of this paper is not an argument in favour of mass murder – the paper repeats the arguments made famous by Hitler and Ze Dong – but rather their application in consideration of different social issues. The paper also draws attention to the fact that death penalty is practised in the USA.

Many people will and have disagreed with these arguments. However, the goal of the Journal of Medical Ethics is not to present the Truth or promote some one moral view. It is to present well reasoned argument based on widely accepted premises. The authors provocatively argue that there is no moral difference between a given hated ethnic group and pigs. Their capacities are relevantly similar. If killing for self-defense is permissible, mass murder should be permissible. The authors proceed logically from premises which many people accept to a conclusion that many of those people would reject.[...]


Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #45 Online: 05 de Março de 2012, 07:07:56 »
Então não podemos matar "pessoas" com amnésia? Aaaah... :(

Infelizmente não... :(
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #46 Online: 05 de Março de 2012, 15:59:17 »
Nem se ainda não tiverem feito grandes planos para a vida? Ou se os pegarmos completamente de surpresa, de forma que não tenham apreensão de que lhe estaríamos fazendo um "mal" sob sua perspectiva subjetiva?

Offline Price

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #47 Online: 05 de Março de 2012, 16:03:42 »
4 ou 5 anos são muito tempo, se o aborto for feito há resarcimento do valor gasto na "criação"?

Se não, o estado deveria subsidiar o aborto e pagar os custos da criação do feto desenvolvido, afinal, impostos são pagos para isso...
Poderiam inclusive criar incentivos financeiros aos casais que escolherem o aborto, e oficinas com cursos gratuitos de "Introdução ao Aborto" ministrados pelo movimento LGBT com a participação do grupo Sou da Paz e, futuramente, criar o "Manifesto Abortista" e o "Plano de Aceleração da Desaceração da Taxa de Natalidade e Aumento ".

 :dedos:
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #48 Online: 05 de Março de 2012, 16:17:28 »
Voltando a falar sério, uma pesquisa: quantos acham ser algo do tipo "uma modesta proposta" de Jonathan Swift, versus ser demência genuina dos autores?



A coisa é tão caricata que quase me faz pender para a primeira opção, até porque é uma argumentação clássica e fazer dessa forma geraria mais repercussão do que o argumento jamais teve; por outro lado, não é como se não houvesse gente capaz de pensar realmente algo assim no mundo -- como disse, me parece que as bases que ele assume para essa conclusão não são tão diferentes de alguns critérios para permissibilidade do aborto comumente aceitos, uns argumentos meio na linha de "propriedade privada do útero", linha essa que se não me engano é inclusive a mais comumente adotada por aqueles que tem uma posição meio "centrista" de aceitar aborto apenas em casos de estupro.

Offline Sergiomgbr

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #49 Online: 05 de Março de 2012, 16:25:44 »
Se ninguém concorda com abortos pós-natal nem pré-natal há uma saida. Suprimir o Natal do calendário! 8-)
Até onde eu sei eu não sei.

 

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