Autor Tópico: Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"  (Lida 22663 vezes)

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Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #100 Online: 21 de Outubro de 2012, 22:48:21 »
Por que limite? Se o corpo da mulher é soberano, é desde a fecundação até o minuto anterior ao parto. Qualquer limite é um limite arbitrário do que se pode ser considerado vida humana.

Mas existe um tempo para a mulher decidir sobre seu corpo, e assim ser soberana sobre seu futuro. A partir desse momento, também por uma questão de riscos, formação do embrião, transformação em feto e outras questões técnicas das quais não sou o melhor para argumentar, devem talvez impedir que o aborto seja feito. Não por uma questão simplesmente arbitrária.

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #101 Online: 21 de Outubro de 2012, 22:52:13 »
Por que limite? Se o corpo da mulher é soberano, é desde a fecundação até o minuto anterior ao parto. Qualquer limite é um limite arbitrário do que se pode ser considerado vida humana.

Mas existe um tempo para a mulher decidir sobre seu corpo, e assim ser soberana sobre seu futuro. A partir desse momento, também por uma questão de riscos, formação do embrião, transformação em feto e outras questões técnicas das quais não sou o melhor para argumentar, devem talvez impedir que o aborto seja feito. Não por uma questão simplesmente arbitrária.

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.

Quantas coisas são arbitrárias na nossa vida nesse exato momento?

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #102 Online: 21 de Outubro de 2012, 22:54:50 »
Por que limite? Se o corpo da mulher é soberano, é desde a fecundação até o minuto anterior ao parto. Qualquer limite é um limite arbitrário do que se pode ser considerado vida humana.

Mas existe um tempo para a mulher decidir sobre seu corpo, e assim ser soberana sobre seu futuro. A partir desse momento, também por uma questão de riscos, formação do embrião, transformação em feto e outras questões técnicas das quais não sou o melhor para argumentar, devem talvez impedir que o aborto seja feito. Não por uma questão simplesmente arbitrária.

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.

Quantas coisas são arbitrárias na nossa vida nesse exato momento?

Decidir a vida e a morte de um ser humano não deveria ser uma coisa arbitrária. Ou voce acharia normal se a escolha arbitrária fosse após ao parto?
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Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #103 Online: 21 de Outubro de 2012, 22:58:50 »
Por que limite? Se o corpo da mulher é soberano, é desde a fecundação até o minuto anterior ao parto. Qualquer limite é um limite arbitrário do que se pode ser considerado vida humana.

Mas existe um tempo para a mulher decidir sobre seu corpo, e assim ser soberana sobre seu futuro. A partir desse momento, também por uma questão de riscos, formação do embrião, transformação em feto e outras questões técnicas das quais não sou o melhor para argumentar, devem talvez impedir que o aborto seja feito. Não por uma questão simplesmente arbitrária.

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.

Quantas coisas são arbitrárias na nossa vida nesse exato momento?

Decidir a vida e a morte de um ser humano não deveria ser uma coisa arbitrária. Ou voce acharia normal se a escolha arbitrária fosse após ao parto?

No caso estamos falando de um embrião. E sua pergunta é bastante esquisita.

Offline caerus

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #104 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:00:51 »
Esse tópico parece estar sendo formado muito mais por valores morais e pela emoção do que por argumentos racionais...

Edit: e pelo jeito ninguém vai me responder...

Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #105 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:02:24 »
Qual a relevância da minha opinião para que voce responda a minha pergunta?

Nenhuma, só curiosidade... achei curioso alguém achar justificável a morte de um bebê após o nascimento. Sua pergunta deu a entender que você consideraria a hipótese.

E o absurdo me parece auto explicativo, na nossa sociedade matar um bebê é considerado crime, além de ser um tabu fortíssimo. É o mais elementar dos direitos, o direito à vida.

Como o Barata falou, o ponto até onde o aborto seria justificável é polêmico, aleatório e cada um tem sua posição a respeito.

Mas também como disse o DDV, a maioria prefere aceitar a formação do SNC ou algo parecido.



"Deus prefere os ateus"

Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #106 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:05:47 »
Esse tópico parece estar sendo formado muito mais por valores morais e pela emoção do que por argumentos racionais...

Edit: e pelo jeito ninguém vai me responder...

Vá lá, vou tentar...

Na nossa sociedade existem alguns direitos básicos, sendo um dos mais elementares o direto à vida. Existe divergência entre o que pode ser considerado vida durante a gestação, como se pode ver aqui mesmo no tópico.

Mas creio eu que não há dúvida alguma que um recém-nascido é um ser humano, e matá-lo é negar a ele o direito à vida, ou seja, assassinato puro e simples.

Para legalizar o aborto, há que se colocar um marco até onde ele poderia ser feito, mas colocar este marco após o nascimento me parece tão absurdo que nem vale a pena considerar.
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Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #107 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:09:09 »
Por que limite? Se o corpo da mulher é soberano, é desde a fecundação até o minuto anterior ao parto. Qualquer limite é um limite arbitrário do que se pode ser considerado vida humana.

Mas existe um tempo para a mulher decidir sobre seu corpo, e assim ser soberana sobre seu futuro. A partir desse momento, também por uma questão de riscos, formação do embrião, transformação em feto e outras questões técnicas das quais não sou o melhor para argumentar, devem talvez impedir que o aborto seja feito. Não por uma questão simplesmente arbitrária.

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.

Quantas coisas são arbitrárias na nossa vida nesse exato momento?

Decidir a vida e a morte de um ser humano não deveria ser uma coisa arbitrária. Ou voce acharia normal se a escolha arbitrária fosse após ao parto?

No caso estamos falando de um embrião. E sua pergunta é bastante esquisita.

Então Juca, voce acha que um embrião ainda não é um ser humano, mas a ciência nunca disse que um embrião não é um ser humano, ele ja tem o DNA do novo ser, tem tanta chance de se tornar um ser humano quanto um feto de 8 meses, porque tem um valor menor? Só porque não tem rostinho e mãozinhas? Olha a arbitrariedade ai.....

Se formos analizar friamente um embrião tem tanto valor quanto uma criança recém nascida, a diferença é a empatia que cada um deles consegue gerar.
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Offline caerus

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #108 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:10:46 »
Qual a relevância da minha opinião para que voce responda a minha pergunta?

Nenhuma, só curiosidade... achei curioso alguém achar justificável a morte de um bebê após o nascimento. Sua pergunta deu a entender que você consideraria a hipótese.

E o absurdo me parece auto explicativo, na nossa sociedade matar um bebê é considerado crime, além de ser um tabu fortíssimo. É o mais elementar dos direitos, o direito à vida.

Como o Barata falou, o ponto até onde o aborto seria justificável é polêmico, aleatório e cada um tem sua posição a respeito.

Mas também como disse o DDV, a maioria prefere aceitar a formação do SNC ou algo parecido.

Mas não é justamente isso que estamos discutindo, a descriminalização de uma prática? O fato de ser um tabu é irrelevante. Quanto ao direito a vida, vale o questionamento : a partir de quando se adquire esse direito? Já que tal direito é algo concedido por humanos e não algum tipo de verdade incontestável e absoluta.

Você está considerando que um bebê já tem direito a vida, mas não está mostrando o porquê.

Offline Fabrício

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #109 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:19:57 »
Qual a relevância da minha opinião para que voce responda a minha pergunta?

Nenhuma, só curiosidade... achei curioso alguém achar justificável a morte de um bebê após o nascimento. Sua pergunta deu a entender que você consideraria a hipótese.

E o absurdo me parece auto explicativo, na nossa sociedade matar um bebê é considerado crime, além de ser um tabu fortíssimo. É o mais elementar dos direitos, o direito à vida.

Como o Barata falou, o ponto até onde o aborto seria justificável é polêmico, aleatório e cada um tem sua posição a respeito.

Mas também como disse o DDV, a maioria prefere aceitar a formação do SNC ou algo parecido.

Mas não é justamente isso que estamos discutindo, a descriminalização de uma prática? O fato de ser um tabu é irrelevante. Quanto ao direito a vida, vale o questionamento : a partir de quando se adquire esse direito? Já que tal direito é algo concedido por humanos e não algum tipo de verdade incontestável e absoluta.

Você está considerando que um bebê já tem direito a vida, mas não está mostrando o porquê.

Você está relativizando demais...

Há dúvidas se um embrião pode ou não ser considerando humano. Se ele pode ser considerado, abortá-lo é tão injustificável quanto matar um bebê.

Mas não há dúvida nenhuma de que um bebê, mesmo recém-nascido é um ser humano, ou há? Porque, se alguém duvida de que recém-nascido é um ser humano, a discussão é totalmente diferente.

Na minha visão o ponto que torna o embrião um ser humano é a formação do SNC. É aleatório, eu sei, mas a meu ver, por falta de coisa melhor, é um bom marco para diferenciar um aglomerado de células de um ser  humano.

Um bebê já tem o sistema nervoso completamente formado e, portanto, é um ser humano e tem direito à vida tanto quanto um adulto.





« Última modificação: 21 de Outubro de 2012, 23:26:27 por Fabrício »
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Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #110 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:25:44 »
Por que limite? Se o corpo da mulher é soberano, é desde a fecundação até o minuto anterior ao parto. Qualquer limite é um limite arbitrário do que se pode ser considerado vida humana.

Mas existe um tempo para a mulher decidir sobre seu corpo, e assim ser soberana sobre seu futuro. A partir desse momento, também por uma questão de riscos, formação do embrião, transformação em feto e outras questões técnicas das quais não sou o melhor para argumentar, devem talvez impedir que o aborto seja feito. Não por uma questão simplesmente arbitrária.

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.

Quantas coisas são arbitrárias na nossa vida nesse exato momento?

Decidir a vida e a morte de um ser humano não deveria ser uma coisa arbitrária. Ou voce acharia normal se a escolha arbitrária fosse após ao parto?

No caso estamos falando de um embrião. E sua pergunta é bastante esquisita.

Então Juca, voce acha que um embrião ainda não é um ser humano, mas a ciência nunca disse que um embrião não é um ser humano, ele ja tem o DNA do novo ser, tem tanta chance de se tornar um ser humano quanto um feto de 8 meses, porque tem um valor menor? Só porque não tem rostinho e mãozinhas? Olha a arbitrariedade ai.....

Se formos analizar friamente um embrião tem tanto valor quanto uma criança recém nascida, a diferença é a empatia que cada um deles consegue gerar.

Barata, considerar um embrião um ser humano é tão arbitrário quanto não considerar.

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #111 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:29:41 »
Qual a relevância da minha opinião para que voce responda a minha pergunta?

Nenhuma, só curiosidade... achei curioso alguém achar justificável a morte de um bebê após o nascimento. Sua pergunta deu a entender que você consideraria a hipótese.

E o absurdo me parece auto explicativo, na nossa sociedade matar um bebê é considerado crime, além de ser um tabu fortíssimo. É o mais elementar dos direitos, o direito à vida.

Como o Barata falou, o ponto até onde o aborto seria justificável é polêmico, aleatório e cada um tem sua posição a respeito.

Mas também como disse o DDV, a maioria prefere aceitar a formação do SNC ou algo parecido.

Mas não é justamente isso que estamos discutindo, a descriminalização de uma prática? O fato de ser um tabu é irrelevante. Quanto ao direito a vida, vale o questionamento : a partir de quando se adquire esse direito? Já que tal direito é algo concedido por humanos e não algum tipo de verdade incontestável e absoluta.

Você está considerando que um bebê já tem direito a vida, mas não está mostrando o porquê.

Você está relativizando demais...

Há dúvidas se um embrião pode ou não ser considerando humano. Se ele pode ser considerado, abortá-lo é tão injustificável quanto matar um bebê.

Mas não há dúvida nenhuma de que um bebê, mesmo recém-nascido é um ser humano, ou há? Porque, se alguém duvida de que recém-nascido é um ser humano, a discussão é totalmente diferente.






Mas a questão, para as pessoas que defendem o aborto, não é se o feto ou embrião são humanos ou não, é a de que o direito da mulher escolher se vai ou não se responsabilizar pelo seus atos vale mais do que a vida da criança que aos tres meses, que é o que muita gente coloca como limite,  ela ja não é mais um embrião, é um feto com 3 meses ja tem braços, pernas, olhos, boca, nariz.... Não existe duvida de que é uma vida humana e mesmo assim as pessoas ainda acham que não deve ter o direito a vida resguardado. Ai não tem diferença para um bebe recém nascido...
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Offline caerus

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #112 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:32:12 »
Qual a relevância da minha opinião para que voce responda a minha pergunta?

Nenhuma, só curiosidade... achei curioso alguém achar justificável a morte de um bebê após o nascimento. Sua pergunta deu a entender que você consideraria a hipótese.

E o absurdo me parece auto explicativo, na nossa sociedade matar um bebê é considerado crime, além de ser um tabu fortíssimo. É o mais elementar dos direitos, o direito à vida.

Como o Barata falou, o ponto até onde o aborto seria justificável é polêmico, aleatório e cada um tem sua posição a respeito.

Mas também como disse o DDV, a maioria prefere aceitar a formação do SNC ou algo parecido.

Mas não é justamente isso que estamos discutindo, a descriminalização de uma prática? O fato de ser um tabu é irrelevante. Quanto ao direito a vida, vale o questionamento : a partir de quando se adquire esse direito? Já que tal direito é algo concedido por humanos e não algum tipo de verdade incontestável e absoluta.

Você está considerando que um bebê já tem direito a vida, mas não está mostrando o porquê.

Você está relativizando demais...

Há dúvidas se um embrião pode ou não ser considerando humano. Se ele pode ser considerado, abortá-lo é tão injustificável quanto matar um bebê.

Mas não há dúvida nenhuma de que um bebê, mesmo recém-nascido é um ser humano, ou há? Porque, se alguém duvida de que recém-nascido é um ser humano, a discussão é totalmente diferente.

Na minha visão o ponto que torna o embrião um ser humano é a formação do SNC. É aleatório, eu sei, mas a meu ver, por falta de coisa melhor, é um bom marco para diferenciar um aglomerado de células de um ser  humano.

Um bebê já tem o sistema nervoso completamente formado e, portanto, é um ser humano e tem direito à vida tanto quanto um adulto.

Quem disse que esse deve ser o critério para definir quem tem ou não direito a vida? Um boi e uma formiga tem sistema nervoso completamente formado, por exemplo, e nem por isso tem direito à vida.

Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #113 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:35:36 »
Um bebê tem direito à vida porque ele simplesmente nasceu. Isso me parece básico dentro da nossa cultura.

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #114 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:36:17 »
Por que limite? Se o corpo da mulher é soberano, é desde a fecundação até o minuto anterior ao parto. Qualquer limite é um limite arbitrário do que se pode ser considerado vida humana.

Mas existe um tempo para a mulher decidir sobre seu corpo, e assim ser soberana sobre seu futuro. A partir desse momento, também por uma questão de riscos, formação do embrião, transformação em feto e outras questões técnicas das quais não sou o melhor para argumentar, devem talvez impedir que o aborto seja feito. Não por uma questão simplesmente arbitrária.

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.

Quantas coisas são arbitrárias na nossa vida nesse exato momento?

Decidir a vida e a morte de um ser humano não deveria ser uma coisa arbitrária. Ou voce acharia normal se a escolha arbitrária fosse após ao parto?

No caso estamos falando de um embrião. E sua pergunta é bastante esquisita.

Então Juca, voce acha que um embrião ainda não é um ser humano, mas a ciência nunca disse que um embrião não é um ser humano, ele ja tem o DNA do novo ser, tem tanta chance de se tornar um ser humano quanto um feto de 8 meses, porque tem um valor menor? Só porque não tem rostinho e mãozinhas? Olha a arbitrariedade ai.....

Se formos analizar friamente um embrião tem tanto valor quanto uma criança recém nascida, a diferença é a empatia que cada um deles consegue gerar.

Barata, considerar um embrião um ser humano é tão arbitrário quanto não considerar.

Na duvida sobre o que é humano ou não, eu prefiro não matar, voce não?

Por isso não acho nada simples decidir se deve-se liberar o aborto ou não.

Não é simplesmente a "escolha da mulher", eu não gostaria de viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que bebes recém nascidos podem ser assassinados por não serem humanos, e imagino que existem pessoas que não querem viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que embriões não são humanos, apesar de serem apenas um dos estagio da vida humana, tanto quanto feto, bebê, criança, adolescente, adulto..... Qual desses estágios deve ter mais valor e ser protegido e porque? E porque a voz dessas pessoas não devem ser ouvidas? Não vivemos numa sociedade?
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Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #115 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:37:03 »
Um bebê tem direito à vida porque ele simplesmente nasceu. Isso me parece básico dentro da nossa cultura.

Então podemos matar ele enquanto ele não atravessar a barreira mágica da vagina?
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Offline caerus

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #116 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:40:23 »
Um bebê tem direito à vida porque ele simplesmente nasceu. Isso me parece básico dentro da nossa cultura.

Apelo à tradição?

Citar
Na duvida sobre o que é humano ou não, eu prefiro não matar, voce não?

Por isso não acho nada simples decidir se deve-se liberar o aborto ou não.

Não é simplesmente a "escolha da mulher", eu não gostaria de viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que bebes recém nascidos podem ser assassinados por não serem humanos, e imagino que existem pessoas que não querem viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que embriões não são humanos, apesar de serem apenas um dos estagio da vida humana, tanto quanto feto, bebê, criança, adolescente, adulto..... Qual desses estágios deve ter mais valor e ser protegido e porque? E porque a voz dessas pessoas não devem ser ouvidas? Não vivemos numa sociedade?

Que voz? Bebes/fetos não expressam vontades além daquelas que dizem respeito as necessidades básicas, não demonstram sinais de consciência, não possuem memória de longo prazo...
« Última modificação: 21 de Outubro de 2012, 23:46:30 por ricardo. »

Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #117 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:50:15 »


Na duvida sobre o que é humano ou não, eu prefiro não matar, voce não?

Por isso não acho nada simples decidir se deve-se liberar o aborto ou não.

Não é simplesmente a "escolha da mulher", eu não gostaria de viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que bebes recém nascidos podem ser assassinados por não serem humanos, e imagino que existem pessoas que não querem viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que embriões não são humanos, apesar de serem apenas um dos estagio da vida humana, tanto quanto feto, bebê, criança, adolescente, adulto..... Qual desses estágios deve ter mais valor e ser protegido e porque? E porque a voz dessas pessoas não devem ser ouvidas? Não vivemos numa sociedade?

Um embrião sem terminações nervosas, sem cérebro, sem formações... Porque exatamente eu teria a preferência pela gravidez, levando em conta todos os eventuais problemas que citei no outro tópico? Não é tão simples assim Barata. Você está arbitrando um fato aqui e se coloca contra outro dizendo que ele é arbitrário, seu argumento se mostra contraditório diante de sua própria crítica. Se há dúvidas porque não dar o direito da mulher decidir de acordo com sua próprias convicções?

Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #118 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:53:24 »
Um bebê tem direito à vida porque ele simplesmente nasceu. Isso me parece básico dentro da nossa cultura.

Apelo à tradição?



Exclua a parte relativa à cultura então.

Offline Pasteur

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #119 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:53:57 »
Por que vocês consideram tal pensamento tão absurdo?

Pergunta sem pé nem cabeça, igual a um embrião...  :hihi:

Offline _Juca_

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #120 Online: 21 de Outubro de 2012, 23:54:44 »
Um bebê tem direito à vida porque ele simplesmente nasceu. Isso me parece básico dentro da nossa cultura.

Então podemos matar ele enquanto ele não atravessar a barreira mágica da vagina?

Enquanto for apenas um embrião não vejo maiores problemas éticos.

Offline caerus

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #121 Online: 22 de Outubro de 2012, 00:00:44 »
Um bebê tem direito à vida porque ele simplesmente nasceu. Isso me parece básico dentro da nossa cultura.

Apelo à tradição?



Exclua a parte relativa à cultura então.

"Um bebê tem direito à vida porque ele simplesmente nasceu. Isso me parece básico."

Ok, por que é básico? E por parecer básico é correto?

Offline Gaúcho

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #122 Online: 22 de Outubro de 2012, 00:02:12 »
Considerar um zigoto do tamanho de um feijão, sem sistema nervosos, coração, cérebro, absolutamente nada, um ser humano, e ainda querer dar direitos a ele, não faz sentido.

Você não pode dar direitos à algo só porque ele pode vir a ser alguma coisa.

E, muito menos, tirar direitos de alguém (a mulher, no caso) em razão de supostos direitos de um zigoto que possa vir a ser uma pessoa.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Barata Tenno

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #123 Online: 22 de Outubro de 2012, 00:19:39 »


Na duvida sobre o que é humano ou não, eu prefiro não matar, voce não?

Por isso não acho nada simples decidir se deve-se liberar o aborto ou não.

Não é simplesmente a "escolha da mulher", eu não gostaria de viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que bebes recém nascidos podem ser assassinados por não serem humanos, e imagino que existem pessoas que não querem viver numa sociedade que decidiu arbitrariamente que embriões não são humanos, apesar de serem apenas um dos estagio da vida humana, tanto quanto feto, bebê, criança, adolescente, adulto..... Qual desses estágios deve ter mais valor e ser protegido e porque? E porque a voz dessas pessoas não devem ser ouvidas? Não vivemos numa sociedade?

Um embrião sem terminações nervosas, sem cérebro, sem formações... Porque exatamente eu teria a preferência pela gravidez, levando em conta todos os eventuais problemas que citei no outro tópico? Não é tão simples assim Barata. Você está arbitrando um fato aqui e se coloca contra outro dizendo que ele é arbitrário, seu argumento se mostra contraditório diante de sua própria crítica. Se há dúvidas porque não dar o direito da mulher decidir de acordo com sua próprias convicções?

Eu não estou arbitrando fato nenhum, estou dizendo que na falta de definições proibe-se o fato, isso é basico em qualquer procedimento na área da saúde e segurança.

Quando chegarem a um consenso científico baseado mais do que em "se não tem carinha e mãozinho não é ser humano, porque eu acho que não é" ai voltamos a conversar e podemos liberar o ato.

Eu conheço muitas pessoas(inclusive muitos médicos, sem nenhuma crença religiosa) que acham quando o embrião ja tem um DNA próprio ja é um ser humano, num dos seus estágios de crescimento, tão importante quanto os outros e que deve ser tão defendido quanto um bebê recem nascido.

E ai? Quem me diz que eles estão errado e porque? E porque os indios que matam crianças que nascem deficientes estão erradas?


Percebam, toda esses pontos que voces colocam como verdade absoluta são apenas pontos de vista, sem nenhum embasamento científico.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline Fabi

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Re:Acadêmicos defendem o "aborto pós-natal"
« Resposta #124 Online: 22 de Outubro de 2012, 01:01:10 »
Essa do embrião ter DNA e portanto ser um ser humano vivo é de lascar. :stunned: E eu que pensava que tivesse visto tudo nessa vida. 

Quem define o tempo máximo? A ciência até hoje não definiu quando começa a vida humana. Qualquer tempo definido hoje vai ser arbitrário.
E quando definir também vai ser arbitrário.
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

 

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