Autor Tópico: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo  (Lida 16176 vezes)

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Offline Gaúcho

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #150 Online: 02 de Maio de 2012, 21:29:39 »
Era o que todos pensávamos, também. Hoje em dia é notório o quanto todos estavam errados sobre isso.
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Offline HSette

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #151 Online: 02 de Maio de 2012, 21:34:06 »
Era o que todos pensávamos, também. Hoje em dia é notório o quanto todos estavam errados sobre isso.

De fato, não é como muitos pregavam, mas também é notório que Lula, e até José Dirceu, continuam com voz ativa nas decisões tanto da direção do PT quanto no governo Dilma.
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Chaves

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #152 Online: 02 de Maio de 2012, 21:38:04 »
Era o que todos pensávamos, também. Hoje em dia é notório o quanto todos estavam errados sobre isso.

De fato, não é como muitos pregavam, mas também é notório que Lula, e até José Dirceu, continuam com voz ativa nas decisões tanto da direção do PT quanto no governo Dilma.
Ou estão sendo cozinhados em banho-maria pela Dilma
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Offline Fabrício

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #153 Online: 02 de Maio de 2012, 21:38:23 »
Era o que todos pensávamos, também. Hoje em dia é notório o quanto todos estavam errados sobre isso.

De fato, não é como muitos pregavam, mas também é notório que Lula, e até José Dirceu, continuam com voz ativa nas decisões tanto da direção do PT quanto no governo Dilma.

Para ser justo, até que a Dilma está se saindo melhor do que eu pensava nesta parte. Eu achava que seria bem pior.
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Offline Geotecton

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #154 Online: 03 de Maio de 2012, 01:16:16 »
Apesar de tudo o que se profana da China, é uma país que melhorou muito, apesar da mazela tipicamente capitalista que é a má distribuição de renda:
[...]

Errado.

TODAS as melhorias da China vieram da adoção de princípios capitalistas.


O imperialismo sempre foi a forma dominante de atuação das grandes nações, ainda mais na época das superpotências. A diferença é que hoje não é mais os Estados Unidos quem vai ditar as regras do jogo, como fez através do Acordo de Bretton Woods

Errado. De novo.

O EUA é, ainda, o único país que reúne todos os predicados de uma superpotência. E não custa lembrar que uma parte significativa do PIB chinês vem de empresas estadunidenses lá instaladas.


A China é um grande país produtor de riqueza, e o que eles vendem no mercado mundial é isto e de maneira muito mais competitiva. Quem mais depende da China é o mundo e não o contrário.

Errado. De novo.

Se o "mundo" parar de vender para a China, eles "quebram" rapidamente. E isto acontece com todos os países que estejam inseridos na cadeia aberta de produção e comércio.


Principalmente os americanos, que são os principais interessados em tentar conter a expansão chinesa, como diria Giovanni Arrighi.

O EUA está na atual situação econômica por sua própria irresponsabilidade fiscal e tributária. Mas, muito importante, ele tem plenas condições de reverter este rumo catastrófico, embora seja algo pelo qual ele não passará incólume.
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Offline Adriano

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #155 Online: 03 de Maio de 2012, 11:30:53 »
Apesar de tudo o que se profana da China, é uma país que melhorou muito, apesar da mazela tipicamente capitalista que é a má distribuição de renda:
[...]

Errado.

TODAS as melhorias da China vieram da adoção de princípios capitalistas.
Errado está você. É a sua opinião pessoal e você não precisa dizer eu escrevi está errado com tanta ênfase e várias vezes. Eu já apresentei a minhas referências acadêmicas e da respectiva literatura, e que são de alto níveis.

O imperialismo sempre foi a forma dominante de atuação das grandes nações, ainda mais na época das superpotências. A diferença é que hoje não é mais os Estados Unidos quem vai ditar as regras do jogo, como fez através do Acordo de Bretton Woods

Errado. De novo.

O EUA é, ainda, o único país que reúne todos os predicados de uma superpotência. E não custa lembrar que uma parte significativa do PIB chinês vem de empresas estadunidenses lá instaladas.
Perceba que você que está errado em nem ter entendido o que eu escrevi. No período da guerra fria, Estados Unidos e União Soviética eram os principais atores políticos. Deveria ser mais fácil e evidente a questão do imperialismo, não fosse a ideologia de que sistemas econômicos dominam o andamento destas. Principalmente em relação aos Estados Unidos, que se ergueu e se afirmou diante da industria de guerra, com o seu ápice na construção da bomba atômica.

Na minha postagem apresentei como citação da Wikipédia, primeiro por ter retirado de lá, e segundo por ter muito bom embasamento e com ótimas fontes. Por isso já citei direto a fonte lá encontrada sobre o Banco mundial em relação a diminuição da pobreza na China.

Neste sentido, o melhor entendimento do que eu escrevi, é que a China está disputando a liderança planetária com os Estados Unidos, com prospectivas de ultrapassa-lo economicamente em poucas décadas.

Muitos já apontam para a situação de uma situação mais distribuída de poder, de maior equalização, a geopolítica mais multipolarizada (em oposição a bipolarização anterior). Muito disto se enquadra na teoria do sistema mundo, de ver a situação de forma mais global.


A China é um grande país produtor de riqueza, e o que eles vendem no mercado mundial é isto e de maneira muito mais competitiva. Quem mais depende da China é o mundo e não o contrário.

Errado. De novo.

Se o "mundo" parar de vender para a China, eles "quebram" rapidamente. E isto acontece com todos os países que estejam inseridos na cadeia aberta de produção e comércio.
Então você concorda com o Pregador que a China joga sujo e que vai se ferrar por conta do seu expansionismo econômico. E falar em o "mundo" parar, você já está saindo da situação proposta de hegemonia americana e colocando a multipolaridade em jogo.

Sem contar na prostituição americana com a própria China, que é proprietária de grande parte dos titulos do tesouro americano, ou seja, está ainda por cima, financiando diretamente aquele estado. Por isso os Estados Unidos não tem muito o que fazer.

Esse trecho acima, e a respectiva reportagem linkada, da minha primeira postagem no tópico, já diz muito sobre esta interdependência dos Estados Unidos com a China.

Principalmente os americanos, que são os principais interessados em tentar conter a expansão chinesa, como diria Giovanni Arrighi.

O EUA está na atual situação econômica por sua própria irresponsabilidade fiscal e tributária. Mas, muito importante, ele tem plenas condições de reverter este rumo catastrófico, embora seja algo pelo qual ele não passará incólume.
Essa é mais uma mostra de como foi construída essas "regras do jogo" que beneficiaram muito os Estados Unidos, mas que foi predominante através do industrialismo de guerra. Ele soube se impor economicamente e financeiramente, com a melhor resposta no período. Mas não quer dizer que não haja falhas nisto e que a China não vai aproveitá-las. Na minha referência a Giovanni Arrighi, ele faz uma incursão da teoria sistema mundo, através do contexto econômico (verdadeiro), usando a teoria smithiana que já vislumbrava a equalização entre oriente e ocidente.

Assim, eu não entendo que os Estados Unidos estão sendo "mal administrados" mas apenas tendo que lidar com um mundo mais forte, que tenta sair do seu jugo hegemônico.
« Última modificação: 03 de Maio de 2012, 11:36:33 por Adriano »
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

Offline Geotecton

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #156 Online: 04 de Maio de 2012, 09:37:53 »
Errado está você. É a sua opinião pessoal e você não precisa dizer eu escrevi está errado com tanta ênfase e várias vezes. Eu já apresentei a minhas referências acadêmicas e da respectiva literatura, e que são de alto níveis.

Voce realmente quer que eu apresente alguma referência para demonstrar que o desenvolvimento econômico-financeiro-social da China das últimas três décadas é uma função direta da adoção do sistema capitalista?
 

Perceba que você que está errado em nem ter entendido o que eu escrevi. No período da guerra fria, Estados Unidos e União Soviética eram os principais atores políticos. Deveria ser mais fácil e evidente a questão do imperialismo, não fosse a ideologia de que sistemas econômicos dominam o andamento destas. Principalmente em relação aos Estados Unidos, que se ergueu e se afirmou diante da industria de guerra, com o seu ápice na construção da bomba atômica.

Caro Adriano.

O PIB do EUA já era o maior do planeta ANTES dele entrar na Segunda Guerra Mundial, sendo que após esta, apenas houve a consolidação da hegemonia dele, pois o EUA saiu praticamente ileso deste conflito.


Na minha postagem apresentei como citação da Wikipédia, primeiro por ter retirado de lá, e segundo por ter muito bom embasamento e com ótimas fontes. Por isso já citei direto a fonte lá encontrada sobre o Banco mundial em relação a diminuição da pobreza na China.

O domínio do EUA foi estabelecido e ampliado pelo fato de que eram (são!!) a maior potência econômica, militar, financeira, científica e tecnológica do planeta e que refletiu na estruturação das instituições do pós-guerra, desde as que tem caráter militar (como a OTAN, p. explo) até as de caráter financeiro (FMI e Banco Mundial).


Neste sentido, o melhor entendimento do que eu escrevi, é que a China está disputando a liderança planetária com os Estados Unidos,...

Não tenho qualquer dúvida sobre isto, assim como o fez a então URSS entre 1946 e 1989.


...com prospectivas de ultrapassa-lo economicamente em poucas décadas.

Sim, se o PIB chinês continuar na sua atual progressão. E isto não seria surpresa pois o tamanho da população chinesa é um fator importante nesta condição.


Muitos já apontam para a situação de uma situação mais distribuída de poder, de maior equalização, a geopolítica mais multipolarizada (em oposição a bipolarização anterior). Muito disto se enquadra na teoria do sistema mundo, de ver a situação de forma mais global.

Sempre ocorreram mudanças na distribuição de poder mundial entre povos e estados ao longo da História. O que se está observando é uma nova alteração. Seria muito 'infeliz' quem afirmasse o contrário ou não reconhecesse isto.


Então você concorda com o Pregador que a China joga sujo e que vai se ferrar por conta do seu expansionismo econômico. E falar em o "mundo" parar, você já está saindo da situação proposta de hegemonia americana e colocando a multipolaridade em jogo.

A China vai 'se ferrar' em algum momento em seu futuro porque é isto que aconteceu com todos os países e povos. Nem mesmo o EUA escapará disto assim como Roma não escapou.

Por fim, o EUA não está isolado dos demais povos e estados do planeta, apresentando pois uma interdepedência real. Mas isto não encobre o fato de que o EUA é, ainda, o principal país do mundo e a única verdadeira superpotência.


Essa é mais uma mostra de como foi construída essas "regras do jogo" que beneficiaram muito os Estados Unidos, mas que foi predominante através do industrialismo de guerra. Ele soube se impor economicamente e financeiramente, com a melhor resposta no período.

A indústria do armamento é muito importante no EUA mas não é preponderante, mesmo com o EUA gastando centenas de bilhões de dólares na sua defesa.


Mas não quer dizer que não haja falhas nisto e que a China não vai aproveitá-las.

Eu vou repetir a minha "profecia": No meu entender a China irá implodir sob o peso de suas próprias contradições, em especial sobre o antagonismo que existe entre o sistema central de comando político e a liberdade e a pluralidade de uma população que clama, de forma crescente, por liberdade de expressão e econômica.


Na minha referência a Giovanni Arrighi, ele faz uma incursão da teoria sistema mundo, através do contexto econômico (verdadeiro), usando a teoria smithiana que já vislumbrava a equalização entre oriente e ocidente.

Assim, eu não entendo que os Estados Unidos estão sendo "mal administrados" mas apenas tendo que lidar com um mundo mais forte, que tenta sair do seu jugo hegemônico.

E eu entendo que ambos motivos estão acontecendo. A irresponsabilidade do crédito sem cobertura, por exemplo, é um sinal claro de péssimo controle, inclusive privado.

E o resto do mundo está mais forte, o que é bom no meu entender, pois diminui a possibilidade de que o "mal-humor" de um grande e dominante país desestabilize o equilíbrio de poder.
« Última modificação: 04 de Maio de 2012, 09:42:10 por Geotecton »
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Offline Adriano

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #157 Online: 04 de Maio de 2012, 10:38:10 »
Errado está você. É a sua opinião pessoal e você não precisa dizer eu escrevi está errado com tanta ênfase e várias vezes. Eu já apresentei a minhas referências acadêmicas e da respectiva literatura, e que são de alto níveis.

Voce realmente quer que eu apresente alguma referência para demonstrar que o desenvolvimento econômico-financeiro-social da China das últimas três décadas é uma função direta da adoção do sistema capitalista?
Que linda pergunta retórica!  :biglol:

Fala como se tivesse certeza do que diz e que não deve ter dúvida alguma quanto a um "fato". Por isso que Latour está me ajudando até mesmo na análise econômica. Mas vale lembrar que estou expondo superficialmente minhas pesquisas que estão varrendo todo o período científico da economia, desde a sua estruturação científica através do tratado "A riqueza das nações" de Adam Smitn, passando por David Ricardo, Stuart Mill, Marx, até chegar nos dias de hoje.

E a base de todo o meu processo de pesquisa é a deturpação ocorrida com a teoria smithiana, onde reúno vários trabalhos sobre esta vilipendiação do homem smithiano, até chegar no resgate de sua obra como um todo, por vários grandes nomes da teoria econômica e internacional, como o já citado Arrighi e o nobelista Amartya Sen, que vou explicitar mais a seguir.

Então você concorda com o Pregador que a China joga sujo e que vai se ferrar por conta do seu expansionismo econômico. E falar em o "mundo" parar, você já está saindo da situação proposta de hegemonia americana e colocando a multipolaridade em jogo.

A China vai 'se ferrar' em algum momento em seu futuro porque é isto que aconteceu com todos os países e povos. Nem mesmo o EUA escapará disto assim como Roma não escapou.

Por fim, o EUA não está isolado dos demais povos e estados do planeta, apresentando pois uma interdepedência real. Mas isto não encobre o fato de que o EUA é, ainda, o principal país do mundo e a única verdadeira superpotência.
Para mim os Estados Unidos são o grande vilão devido ao consumo predatório do planeta e ainda a sua tendencia nacionalista, que embora pretendendo ser o grande guardião do planeta através dos instrumentos bélicos, deixou muito a desejar. O ponto que estou defendendo aqui, e sempre defendi, mas agora com maior embasamento, é que não existe essa situação de economia nacional, a análise tem que ser global, dentro do contexto da teoria de sistema mundo das relações internacionais, no qual estou ressaltando mais o lado econômico, justificando apenas como um dos fatores de atuação dos principais atores internacionais, que são os estados.

Um país destas proporções, preocupado apenas com o próprio umbigo, já está errado a partir disto. E o mundo não para, sempre seria importante um bom comando mundial, como é a tendencia do Estado Mundial, mas os Estados Unidos falharam miseravelmente nisto.


Mas não quer dizer que não haja falhas nisto e que a China não vai aproveitá-las.

Eu vou repetir a minha "profecia": No meu entender a China irá implodir sob o peso de suas próprias contradições, em especial sobre o antagonismo que existe entre o sistema central de comando político e a liberdade e a pluralidade de uma população que clama, de forma crescente, por liberdade de expressão e econômica.
Mas o meu argumento é exatamente contra essa profanação da China, o que entendo como baseada na desinformação cultural de origem americana, principalmente através de suas escolas econômicas, que são extremamente dogmatizadas e perderam qualquer noção do que seja a economia, para levantar a bandeira da ideologia capitalista (neoclássica).

Um dos meus pontos é o desenvolvimento da economia chinesa de maneira pujante e condizente com os princípios da economia smithiana, como defende a obra Adam Smith em Pequim, muito rica e muito complexa, e a minha principal referência:

Na minha referência a Giovanni Arrighi, ele faz uma incursão da teoria sistema mundo, através do contexto econômico (verdadeiro), usando a teoria smithiana que já vislumbrava a equalização entre oriente e ocidente.

Outro ponto, este já em relação a teoria smithiana, é a sua relação com a ética, com um perfil nobre e completo do homem, como vislumbrado na Teoria dos sentimentos morais e muito longe do egoísmo inconsequente dos neoclássicos, que aboliram a ética de sua abordagem. Aqui a minha referência é o criador do Índice de desenvolvimento Humano, Amartya Sen que é o principal autor que relaciona ética e economia, entre muitos outros que também fazem o resgate da leitura completa da teoria de Smith, um filósofo moral.
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Offline Barata Tenno

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #158 Online: 04 de Maio de 2012, 10:54:11 »
Adriano, voce a cha que a China seria melhor para o mundo como "comando mundial"?
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Offline Vento Sul

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #159 Online: 04 de Maio de 2012, 11:43:35 »
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Um país destas proporções, preocupado apenas com o próprio umbigo, já está errado a partir disto. E o mundo não para, sempre seria importante um bom comando mundial, como é a tendencia do Estado Mundial, mas os Estados Unidos falharam miseravelmente nisto.
Me parece que a China nunca se preocupou em ser um país imperialista, ela sempre tentou cuidar bem do seu próprio umbigo, e talvez hoje ela não está pensando em ser lider de nada, apenas tirar proveito econômico para continuar com suas metas políticas internas, mesmo que para isso tenha que correr o risco de expor os elementos de sedução do capitalismo aos chineses.
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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #160 Online: 04 de Maio de 2012, 12:05:53 »
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Um país destas proporções, preocupado apenas com o próprio umbigo, já está errado a partir disto. E o mundo não para, sempre seria importante um bom comando mundial, como é a tendencia do Estado Mundial, mas os Estados Unidos falharam miseravelmente nisto.
Me parece que a China nunca se preocupou em ser um país imperialista, ela sempre tentou cuidar bem do seu próprio umbigo, e talvez hoje ela não está pensando em ser lider de nada, apenas tirar proveito econômico para continuar com suas metas políticas internas, mesmo que para isso tenha que correr o risco de expor os elementos de sedução do capitalismo aos chineses.

Que o diga o Tibet, Hong Kong, fora as ajudas militares na Coréia, Vietnã e o aumento exponencial do investimento armamentista. Imagina, a China é um docinho... Mau só os outros.
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Offline Adriano

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #161 Online: 04 de Maio de 2012, 12:12:00 »
Adriano, voce a cha que a China seria melhor para o mundo como "comando mundial"?
Nada disso, estava é tecendo a crítica aos Estados Unidos, mas ficou falha na minha conexão textual, me desculpe  :vergonha:

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Um país destas proporções, preocupado apenas com o próprio umbigo, já está errado a partir disto. E o mundo não para, sempre seria importante um bom comando mundial, como é a tendencia do Estado Mundial, mas os Estados Unidos falharam miseravelmente nisto.
Me parece que a China nunca se preocupou em ser um país imperialista, ela sempre tentou cuidar bem do seu próprio umbigo, e talvez hoje ela não está pensando em ser lider de nada, apenas tirar proveito econômico para continuar com suas metas políticas internas, mesmo que para isso tenha que correr o risco de expor os elementos de sedução do capitalismo aos chineses.
Eu estava me referindo ao Estados Unidos, que fizeram cagadas homéricas, abusando da grande força política dentro das instituições de representação mundial. Tem outros tópicos recentes sobre isto, como o caso da guerra do Vietnã. A China está apenas fazendo o que os Estados Unidos fizeram, que é cuidar do próprio umbigo, diferente dos Estados Unidos que buscaram a dominação hegemônica através da retórica econômica. Segundo o principal analista que postulo, ela está totalmente integrada a correta economia. E aqui quem entra na retórica econômica sou eu, que adoro a área.

Mas o meu principal foco de estudo ainda é a ciência da informação, para compreender melhor a atualidade da economia da informação, do conhecimento. Segundo Manuell Castells, um grande nome nos estudos da sociedade da informação, a vitória americana na guerra fria se deu a melhor utilização da tecnologia da informação para o gerenciamento estatal e das respectivas empresas. E considero isto mesmo um fator preponderante, devido a estarmos vivendo na era da informação, onde esta nova ciência, a ciência da informação, traz novas abordagens relacionadas a todas as demais áreas  :)
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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #162 Online: 04 de Maio de 2012, 12:25:35 »
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Um país destas proporções, preocupado apenas com o próprio umbigo, já está errado a partir disto. E o mundo não para, sempre seria importante um bom comando mundial, como é a tendencia do Estado Mundial, mas os Estados Unidos falharam miseravelmente nisto.
Me parece que a China nunca se preocupou em ser um país imperialista, ela sempre tentou cuidar bem do seu próprio umbigo, e talvez hoje ela não está pensando em ser lider de nada, apenas tirar proveito econômico para continuar com suas metas políticas internas, mesmo que para isso tenha que correr o risco de expor os elementos de sedução do capitalismo aos chineses.
Que o diga o Tibet, Hong Kong, fora as ajudas militares na Coréia, Vietnã e o aumento exponencial do investimento armamentista. Imagina, a China é um docinho... Mau só os outros.
Sua principal atividade aqui no fórum é distorcer o que escrevemos?
Ninguém disse que a China é um docinho, e se compararmos para cada país desses citados por vossa excelência há a contrapartida dos EUAs, e que isso quer dizer?
Me parece que oprimir Tibet e Hong Kong, e ter Coréia e Vietnã como aliados não faz nenhum país um império :lol:
« Última modificação: 04 de Maio de 2012, 13:00:39 por zambest »
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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #163 Online: 04 de Maio de 2012, 12:29:04 »
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Um país destas proporções, preocupado apenas com o próprio umbigo, já está errado a partir disto. E o mundo não para, sempre seria importante um bom comando mundial, como é a tendencia do Estado Mundial, mas os Estados Unidos falharam miseravelmente nisto.
Me parece que a China nunca se preocupou em ser um país imperialista, ela sempre tentou cuidar bem do seu próprio umbigo, e talvez hoje ela não está pensando em ser lider de nada, apenas tirar proveito econômico para continuar com suas metas políticas internas, mesmo que para isso tenha que correr o risco de expor os elementos de sedução do capitalismo aos chineses.
Que o diga o Tibet, Hong Kong, fora as ajudas militares na Coréia, Vietnã e o aumento exponencial do investimento armamentista. Imagina, a China é um docinho... Mau só os outros.
Sua principal atividade aqui no fórum é distorcer o que escrevemos?
Ninguém disse que a China é um docinho, e se compararmos para cada país desses citados por vossa excelência há a contrapartida dos EUAs, e que isso quer dizer?
Me parece que Tibet, Hong Kong, Coréia, Vietnã como aliados não faz nenhum país um império :lol:


O que eu disse é que diferente do que voce diz, a China ja se ocupou sim em ser um país imperialista, ja invadiu nações soberanas e quer de volta as que perdeu, se não fez mais não foi por falta de vontade. A China não é diferente dos EUA e ambos não são diferentes do resto dos países do mundo.
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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #164 Online: 04 de Maio de 2012, 13:47:03 »
Quantas bases militares fora do seu território a China tem? Parece que nenhuma. Se não me engano o EUAs tem mais de 50 bases. Há uma pequena diferença.
http://casagrande.posterous.com/estados-unidos-mantem-bases-mi

A china não tem histórico de expansionismo, embora hoje tenha a maior frota de navios de guerra do mundo, que até há pouco tempo era dos Eua, mas o restante do poderio militar é dos Eua.

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Está para começar a maior aventura marítima de todos os tempos. O ano é 1405, o cenário, a China da dinastia Ming, época de desenvolvimentos sem precedentes na história do país, que conta, agora, com suficiente conhecimento tecnológico, dinheiro e, é claro, uma ambição sem limites para tornar possível o sonho de navegar mundo afora. O imperador Zhu Di acaba de construir uma frota espantosa: 300 navios capazes de transportar 28 mil homens. No comando, o eunuco Zheng He, um dos principais conselheiros do imperador. Durante os 15 anos seguintes, as velas de seda vermelha seriam vistas no Camboja, Java, Sri Lanka e Índia. Mas a grande viagem ainda estava por vir. Em 1421, a frota partiu para um projeto mais audacioso: atravessar o oceano Índico, costear a África e, se o inglês Gavin Menzies estiver certo, descobrir a América e dar a volta no planeta.
Mas poder não é querer. “Os chineses só navegavam próximo à costa, de onde avistavam portos para desembarcar porcelana, seda e pedras preciosas. Seu negócio era o comércio e não a exploração, muito menos a colonização”, diz Xu Consheng, professor da Universidade de Fuzhou, na China.
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/chineses-descobriram-america-433767.shtml
Eu ainda acredito a China não tem esse querer de dominar o mundo, embora tenha muita probabilidade de ser a maior potência econômica, vai ficar por aí, protegendo suas políticas internas, chamadas hoje de comunismo de mercado.
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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #165 Online: 04 de Maio de 2012, 13:52:38 »
Quantas bases militares fora do seu território a China tem? Parece que nenhuma. Se não me engano o EUAs tem mais de 50 bases. Há uma pequena diferença.
http://casagrande.posterous.com/estados-unidos-mantem-bases-mi

A china não tem histórico de expansionismo, embora hoje tenha a maior frota de navios de guerra do mundo, que até há pouco tempo era dos Eua, mas o restante do poderio militar é dos Eua.

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Está para começar a maior aventura marítima de todos os tempos. O ano é 1405, o cenário, a China da dinastia Ming, época de desenvolvimentos sem precedentes na história do país, que conta, agora, com suficiente conhecimento tecnológico, dinheiro e, é claro, uma ambição sem limites para tornar possível o sonho de navegar mundo afora. O imperador Zhu Di acaba de construir uma frota espantosa: 300 navios capazes de transportar 28 mil homens. No comando, o eunuco Zheng He, um dos principais conselheiros do imperador. Durante os 15 anos seguintes, as velas de seda vermelha seriam vistas no Camboja, Java, Sri Lanka e Índia. Mas a grande viagem ainda estava por vir. Em 1421, a frota partiu para um projeto mais audacioso: atravessar o oceano Índico, costear a África e, se o inglês Gavin Menzies estiver certo, descobrir a América e dar a volta no planeta.
Mas poder não é querer. “Os chineses só navegavam próximo à costa, de onde avistavam portos para desembarcar porcelana, seda e pedras preciosas. Seu negócio era o comércio e não a exploração, muito menos a colonização”, diz Xu Consheng, professor da Universidade de Fuzhou, na China.
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/chineses-descobriram-america-433767.shtml
Eu ainda acredito a China não tem esse querer de dominar o mundo, embora tenha muita probabilidade de ser a maior potência econômica, vai ficar por aí, protegendo suas políticas internas, chamadas hoje de comunismo de mercado.

Não tem porque não quer ou não tem porque não pode? E é comunismo de mercado ou capitalismo de estado?
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Offline Adriano

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #166 Online: 04 de Maio de 2012, 15:10:05 »
Considero o melhor nome como economia de mercado centralmente planificada:

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Resumo

Jabbour, Elias Marco Khalil. Projeto nacional, desenvolvimento e socialismo de Mercado na China de hoje. São Paulo, 2010. Tese (Doutoramento em Geografia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

O presente trabalho tem por objetivo buscar a relação - e síntese - existente entre projeto nacional, desenvolvimento e o modelo "socialista de mercado" na China de hoje. Para tanto, amparamo-nos numa abordagem que privilegiou uma visão de processo histórico à compreensão da própria visão dos clássicos do materialismo histórico acerca da historicidade intrínseca a categorias como transição, processo, socialismo, mercado, planejamento, propriedades privadas e estatal e poder político.

E, em qual momento, os meios de produção pertenceram ou pertencem à classe trabalhadora chinesa?

A China não está em transição na visão clássica do marxismo, pois ela não nasceu como uma sociedade capitalista industrializada. Ela apenas está usando a estrutura de produção e do sistema finaceiro capitalista para obter certas vantagens dentro de sua estratégia geopolítica.
A tese trabalha detalhadamente com os diversos aspectos históricos para a caracterização da política econômica chineza. Tanto que o conceito de economia de mercado centralmente planificada ilustra bem o aspecto socialista chinês. O que ocorre é um gerenciamento estatal efetivo, diferente da visão anticomunista de que o estado apenas atrapalha o livre mercado. Sem contar que esta visão nacionalista de economia contempla apenas a economia doméstica e desconsidera as guerras econômicas das grandes potências.
Nesta tese o autor expõe muitos elementos da construção teórica da escola econômica chinesa, que considera o mercado como tendo a necessidade do componente geográfico, ou seja, se enquadrando dentro da geopolítica mundial.

Já no caso das escolas de economia americana, o mercado é um ente divino, que existe apenas ao rigor da excelência da produtividade da economia nacional, bastando para isto seguir a metodologia americana, que muitos chamam de capitalismo, mas não enxergam aí o componente imperialista e expansionista da continuidade de pretensão hegemônica.

Portanto ignora as regras de mercado, que faz parte da economia internacional, e que como toda economia doméstica (jargão econômico que significa economia nacional) é baseada nas leis nacionais, na economia internacional entra muitos outros aspectos da política mundial que já ampliam esse entendimento.

E eu só fiz uma retórica anti-americana para explanar a importância da China como um país de enorme peso e com muito maior qualidade de desenvolvimento econômico que a suposto sistema econômico utilizado pelos Estados Unidos como estando todo enquadrado dentro das regras. Sendo que estas regras foram forjadas por eles, que apesar do seu bom desempenho na ciência econômica, estão sendo superados pelos Chineses.

Ou seja, a parceria com a Argentina pode realmente ser benéfica para os dois lados, já que o país tem adotado muitas negociações bilaterais com os mais diversos países. Sendo assim, retomo o meu primeiro argumento no tópico:

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(...) existem condições favoráveis a acordos nas duas pontas da possível negociação: o lado chinês necessita desesperadamentede petróleo para assegurar o brutal crescimento do país; do lado argentino, há petróleo, mas nada de dinheiro.

Essa condição aqui já compõe o quadro favorável dentro das regras do jogo do comercio internacional.



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Offline DDV

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #167 Online: 04 de Maio de 2012, 17:23:06 »
protegendo suas políticas internas, chamadas hoje de comunismo de mercado.

A China abandonou oficialmente o "socialismo de mercado" em 1997.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline HSette

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #168 Online: 04 de Maio de 2012, 17:44:51 »
protegendo suas políticas internas, chamadas hoje de comunismo de mercado.

A China abandonou oficialmente o "socialismo de mercado" em 1997.


Essa é boa.

Daqui a pouco vão começar a chamar a China de ícone do liberalismo econômico.
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Chaves

Offline Barata Tenno

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #169 Online: 04 de Maio de 2012, 17:56:35 »
protegendo suas políticas internas, chamadas hoje de comunismo de mercado.

A China abandonou oficialmente o "socialismo de mercado" em 1997.


Essa é boa.

Daqui a pouco vão começar a chamar a China de ícone do liberalismo econômico.


Tem gente que chama a URSS de capitalismo de estado, a Suécia de comunista, Cuba de democracia....... Difícil chegar num entendimento sobre definições de sistemas.
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Offline HSette

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #170 Online: 04 de Maio de 2012, 18:00:13 »
protegendo suas políticas internas, chamadas hoje de comunismo de mercado.

A China abandonou oficialmente o "socialismo de mercado" em 1997.


Essa é boa.

Daqui a pouco vão começar a chamar a China de ícone do liberalismo econômico.


Tem gente que chama a URSS de capitalismo de estado, a Suécia de comunista, Cuba de democracia....... Difícil chegar num entendimento sobre definições de sistemas.

Pois é. Também acho.

No caso da China, por exemplo, a influência sufocante do Estado na regulamentação de todo o processo econômico não permite que o tomemos como exemplo de capitalismo.
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Offline Barata Tenno

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #171 Online: 04 de Maio de 2012, 18:01:59 »
protegendo suas políticas internas, chamadas hoje de comunismo de mercado.

A China abandonou oficialmente o "socialismo de mercado" em 1997.


Essa é boa.

Daqui a pouco vão começar a chamar a China de ícone do liberalismo econômico.


Tem gente que chama a URSS de capitalismo de estado, a Suécia de comunista, Cuba de democracia....... Difícil chegar num entendimento sobre definições de sistemas.

Pois é. Também acho.

No caso da China, por exemplo, a influência sufocante do Estado na regulamentação de todo o processo econômico não permite que o tomemos como exemplo de capitalismo.


Mas existe propriedade privada, economia de mercado, livre iniciativa..... Podemos tomar como capitalismo dentro de um estado totalitarista.
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Offline Fabrício

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #172 Online: 04 de Maio de 2012, 18:04:30 »
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No caso da China, por exemplo, a influência sufocante do Estado na regulamentação de todo o processo econômico não permite que o tomemos como exemplo de capitalismo.

Parece até o Brasil.  :P
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Offline Geotecton

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #173 Online: 04 de Maio de 2012, 23:36:52 »
Quantas bases militares fora do seu território a China tem? Parece que nenhuma. Se não me engano o EUAs tem mais de 50 bases. Há uma pequena diferença.

É claro que há uma diferença. E grande. A China era uma "porcaria" até a sua ascensão econômica no final dos anos 80, ao passo que o EUA é a principal potência econômica desde o início do século XX.

Em termos militares o EUA sempre teve muito mais compromissos que a China, porque esta esteve sob a guarida soviética até o final dos anos 60, quando então passou a rivalizar com a URSS no campo do socialismo.

No auge da Guerra Fria o EUA mantinha mais de 2.000 bases externas ao seu território e hoje tem pouco mais que uma centena, por causa do desmantelamento da URSS, do "resfriamento" dos ânimos e da menor necessidade de instalações por conta da tecnologia.


A china não tem histórico de expansionismo,...

Tibet, Hong Kong e as escaramuças com o Vietnã (1979) e a URSS (1969) lhe dizem algo?


...embora hoje tenha a maior frota de navios de guerra do mundo, que até há pouco tempo era dos Eua, mas o restante do poderio militar é dos Eua.

A maior frota oceânica é a do EUA com ampla margem, tanto em número de navios na ativa e na reserva, bem como em tonelagem bruta. Aliás, neste quesito, a US Navy é maior que a soma das treze maiores marinhas subsequentes a ela na classificação.

Fontes:

Número de navios.

Tonelagem bruta.
« Última modificação: 09 de Maio de 2012, 08:19:50 por Geotecton »
Foto USGS

Offline _Juca_

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Re: Argentina expropria YPF, multinacional espanhola de petróleo
« Resposta #174 Online: 04 de Maio de 2012, 23:43:18 »
A China não rivaliza com os EUA pelo poderio bélico, apenas disputa "numa boa" os recursos energéticos pelo mundo. Dada a simbiose dessas duas economias, é muito mais fácil os EUA dividirem o mundo, também numa boa, em zonas de influência entre os dois e algum dia entre a Índia, do que algum dia virem a brigar de fato por algum recurso ou poderio político ou militar.

 

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