Errado está você. É a sua opinião pessoal e você não precisa dizer eu escrevi está errado com tanta ênfase e várias vezes. Eu já apresentei a minhas referências acadêmicas e da respectiva literatura, e que são de alto níveis.
Voce realmente quer que eu apresente alguma referência para demonstrar que o desenvolvimento econômico-financeiro-social da China das últimas três décadas é uma função direta da adoção do sistema capitalista?
Que linda pergunta retórica!

Fala como se tivesse certeza do que diz e que não deve ter dúvida alguma quanto a um "fato". Por isso que Latour está me ajudando até mesmo na análise econômica. Mas vale lembrar que estou expondo superficialmente minhas pesquisas que estão varrendo todo o período científico da economia, desde a sua estruturação científica através do tratado "A riqueza das nações" de Adam Smitn, passando por David Ricardo, Stuart Mill, Marx, até chegar nos dias de hoje.
E a base de todo o meu processo de pesquisa é a deturpação ocorrida com a teoria smithiana, onde reúno vários trabalhos sobre esta vilipendiação do homem smithiano, até chegar no resgate de sua obra como um todo, por vários grandes nomes da teoria econômica e internacional, como o já citado Arrighi e o nobelista Amartya Sen, que vou explicitar mais a seguir.
Então você concorda com o Pregador que a China joga sujo e que vai se ferrar por conta do seu expansionismo econômico. E falar em o "mundo" parar, você já está saindo da situação proposta de hegemonia americana e colocando a multipolaridade em jogo.
A China vai 'se ferrar' em algum momento em seu futuro porque é isto que aconteceu com todos os países e povos. Nem mesmo o EUA escapará disto assim como Roma não escapou.
Por fim, o EUA não está isolado dos demais povos e estados do planeta, apresentando pois uma interdepedência real. Mas isto não encobre o fato de que o EUA é, ainda, o principal país do mundo e a única verdadeira superpotência.
Para mim os Estados Unidos são o grande vilão devido ao consumo predatório do planeta e ainda a sua tendencia nacionalista, que embora pretendendo ser o grande guardião do planeta através dos instrumentos bélicos, deixou muito a desejar. O ponto que estou defendendo aqui, e sempre defendi, mas agora com maior embasamento, é que não existe essa situação de economia nacional, a análise tem que ser global, dentro do contexto da teoria de sistema mundo das relações internacionais, no qual estou ressaltando mais o lado econômico, justificando apenas como um dos fatores de atuação dos principais atores internacionais, que são os estados.
Um país destas proporções, preocupado apenas com o próprio umbigo, já está errado a partir disto. E o mundo não para, sempre seria importante um bom comando mundial, como é a tendencia do Estado Mundial, mas os Estados Unidos falharam miseravelmente nisto.
Mas não quer dizer que não haja falhas nisto e que a China não vai aproveitá-las.
Eu vou repetir a minha "profecia": No meu entender a China irá implodir sob o peso de suas próprias contradições, em especial sobre o antagonismo que existe entre o sistema central de comando político e a liberdade e a pluralidade de uma população que clama, de forma crescente, por liberdade de expressão e econômica.
Mas o meu argumento é exatamente contra essa profanação da China, o que entendo como baseada na desinformação cultural de origem americana, principalmente através de suas escolas econômicas, que são extremamente dogmatizadas e perderam qualquer noção do que seja a economia, para levantar a bandeira da ideologia capitalista (neoclássica).
Um dos meus pontos é o desenvolvimento da economia chinesa de maneira pujante e condizente com os princípios da economia smithiana, como defende a obra
Adam Smith em Pequim, muito rica e muito complexa, e a minha principal referência:
Na minha referência a Giovanni Arrighi, ele faz uma incursão da teoria sistema mundo, através do contexto econômico (verdadeiro), usando a teoria smithiana que já vislumbrava a equalização entre oriente e ocidente.
Outro ponto, este já em relação a teoria smithiana, é a sua relação com a ética, com um perfil nobre e completo do homem, como vislumbrado na
Teoria dos sentimentos morais e muito longe do egoísmo inconsequente dos neoclássicos, que aboliram a ética de sua abordagem. Aqui a minha referência é o criador do Índice de desenvolvimento Humano, Amartya Sen que é o principal autor que relaciona ética e economia, entre muitos outros que também fazem o resgate da leitura completa da teoria de Smith, um filósofo moral.