Autor Tópico: Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo  (Lida 8030 vezes)

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Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #25 Online: 04 de Maio de 2012, 22:14:38 »
Juca, pagar pensão é obrigatório e ninguém discute isso, agora obrigar alguém a conviver com outra pessoa é ridiculo, vão processar mães que dão o filho para adoção? Ninguém pode ser obrigado a amar e conviver.

Entendi o ponto, mas mesmo assim acho espetacular que isso gere uma discussão aqui no Brasil para haver uma conscientização dos danos emocionais e se busquem soluções.

Offline Fabrício

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #26 Online: 04 de Maio de 2012, 22:15:50 »
O cara abandonou o filho, agora tem pagar pelo abandono. O que é tão difícil de entender?




Juca, pagar pensão é obrigatório e ninguém discute isso, agora obrigar alguém a conviver com outra pessoa é ridiculo, vão processar mães que dão o filho para adoção? Ninguém pode ser obrigado a amar e conviver.

Mas eu entendi assim. O cara abandonou a filha, por desavença com a mãe. Como ela só processou ele após ter o reconhecimento da paternidade, então eu presumi que ele nunca pagou pensão, caracterizando abandono total. Como a criança cresceu desamparada pelo pai, tanto financeiramente como afetivamente eu entendi que a justiça puniu o pai por isso. Se, note bem, se o pai tivesse reconhecido a paternidade, pago pensão e mesmo assim não tivesse laços com a filha, eu entendo que a justiça não teria como entender como abandono, até mesmo emocional, porque ao menos houve a "preocupação" pelo bem estar financeiro da filha.

Ah, ok, neste caso concordo com você.  :ok:
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Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #27 Online: 04 de Maio de 2012, 22:18:06 »
Eu pensei em... ninguém. :hihi:  Problema da família.

(...)
Eu acho que pais ausentes vira problema da sociedade, já que esses filhos crescem depois consomem drogas, tem comportamentos auto destrutivos...etc...etc...

(...)

Não só o comportamento autodestrutivo. Olha aí a conta do estrago nos presídios:


Tá longe de ser só "problema de família".

Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #28 Online: 04 de Maio de 2012, 22:25:36 »
Juca, pagar pensão é obrigatório e ninguém discute isso, agora obrigar alguém a conviver com outra pessoa é ridiculo, vão processar mães que dão o filho para adoção? Ninguém pode ser obrigado a amar e conviver.

Entendi o ponto, mas mesmo assim acho espetacular que isso gere uma discussão aqui no Brasil para haver uma conscientização dos danos emocionais e se busquem soluções.


Que solução? Palestras ensinando a amar? Cartazes com cachorrinhos?
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Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #29 Online: 04 de Maio de 2012, 23:05:37 »
Que solução? Palestras ensinando a amar? Cartazes com cachorrinhos?

Não quero jogar a culpa para as mães, mas conscientizar as que aceitam criar filhos sem pai achando que vão conseguir formar a personalidade da criança sozinhas, já é um bom começo.

Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #30 Online: 04 de Maio de 2012, 23:10:34 »
Que solução? Palestras ensinando a amar? Cartazes com cachorrinhos?

Não quero jogar a culpa para as mães, mas conscientizar as que aceitam criar filhos sem pai achando que vão conseguir formar a personalidade da criança sozinhas, já é um bom começo.

E o que elas devem fazer se o parceiro deu no pé? Casar com o primeiro que aparecer?
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Offline gogorongon

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #31 Online: 05 de Maio de 2012, 04:45:54 »
Que solução? Palestras ensinando a amar? Cartazes com cachorrinhos?

Não quero jogar a culpa para as mães, mas conscientizar as que aceitam criar filhos sem pai achando que vão conseguir formar a personalidade da criança sozinhas, já é um bom começo.

E o que elas devem fazer se o parceiro deu no pé? Casar com o primeiro que aparecer?
Olha, pode até ser. No meu caso, meu pai morreu quando eu tinha 5 anos, fui criado pela minha mãe sozinha e isso foi uma merda.

Não tive parâmetro NENHUM de comportamento masculino, e cresci com a cabeça completamente fodida porque passei por situações traumáticas nas quais minha mãe não tinha como me passar experiência alguma que me apoiasse porque ela era mulher. Quando se cresce sendo criado por alguém do sexo oposto, na hora que a gente passa por certas situações vergonhosas acaba ficando sem saída a não ser se fechar enquanto as minhocas se cultivam pela cabeça. Nem convivência de tio ou de avô eu não tive. E com gente de fora da família, como professores ou pais de colegas também não dá para se abrir porque não há convivência fixa, não há acompanhamento e não há nenhum vínculo que garanta que darão a mínima para os problemas duma criança aleatória qualquer.

E quando a mãe não percebe que a criança está se fechando por causa desse tipo de coisa, ferrou de vez. Seja pai ou seja mãe, criar uma criança do sexo oposto sozinho não dá. Há exceções, mas não são a regra.

Offline Diegojaf

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #32 Online: 05 de Maio de 2012, 08:25:31 »
Que solução? Palestras ensinando a amar? Cartazes com cachorrinhos?

Não quero jogar a culpa para as mães, mas conscientizar as que aceitam criar filhos sem pai achando que vão conseguir formar a personalidade da criança sozinhas, já é um bom começo.

E o que elas devem fazer se o parceiro deu no pé? Casar com o primeiro que aparecer?
Olha, pode até ser. No meu caso, meu pai morreu quando eu tinha 5 anos, fui criado pela minha mãe sozinha e isso foi uma merda.

Não tive parâmetro NENHUM de comportamento masculino, e cresci com a cabeça completamente fodida porque passei por situações traumáticas nas quais minha mãe não tinha como me passar experiência alguma que me apoiasse porque ela era mulher. Quando se cresce sendo criado por alguém do sexo oposto, na hora que a gente passa por certas situações vergonhosas acaba ficando sem saída a não ser se fechar enquanto as minhocas se cultivam pela cabeça. Nem convivência de tio ou de avô eu não tive. E com gente de fora da família, como professores ou pais de colegas também não dá para se abrir porque não há convivência fixa, não há acompanhamento e não há nenhum vínculo que garanta que darão a mínima para os problemas duma criança aleatória qualquer.

E quando a mãe não percebe que a criança está se fechando por causa desse tipo de coisa, ferrou de vez. Seja pai ou seja mãe, criar uma criança do sexo oposto sozinho não dá. Há exceções, mas não são a regra.

Meu pai também deu no pé quando minha mãe ainda estava grávida, mas não senti realmente muita falta (exceto quando você tem 6 anos e a tia do pré te obriga a fazer um desenho com macarrão pra entregar pro seu pai no dia dos pais) de uma figura masculina "guia". Apesar de proceder a parte de ter crescido meio antisocial.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #33 Online: 05 de Maio de 2012, 10:35:53 »
Ai ela casa com qualquer um, o cara come o cu do moleque e a culpa volta pra mãe de novo. Tem jeito não gente boa.
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Offline Fabrício

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #34 Online: 05 de Maio de 2012, 12:13:56 »
Ai ela casa com qualquer um, o cara come o cu do moleque e a culpa volta pra mãe de novo. Tem jeito não gente boa.

Infelizmente é por aí mesmo  :(...
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Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #35 Online: 05 de Maio de 2012, 12:48:47 »
Caras, parabéns pela persistência. A vida deu um limão e vocês fizeram uma caipirinha das boas.

Pena que vocês deram o contraexemplo, agora ficou difícil argumentar com o Tenno que a polêmica serve para conscientizar as mulheres para pensarem duas vezes antes da escolha apressada do parceiro e da gravidez :P

Agora, tremendo machismo da sociedade botar a culpa da mãe pela mancada do padrasto. Fora que há padrastos muito bons.
« Última modificação: 05 de Maio de 2012, 12:52:55 por Digão »

Offline gogorongon

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #36 Online: 05 de Maio de 2012, 13:09:39 »
Ai ela casa com qualquer um, o cara come o cu do moleque e a culpa volta pra mãe de novo. Tem jeito não gente boa.
Esse tipo de risco é maior ainda com os pais biológicos.

Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #37 Online: 05 de Maio de 2012, 13:15:45 »
Caras, parabéns pela persistência. A vida deu um limão e vocês fizeram uma caipirinha das boas.

Pena que vocês deram o contraexemplo, agora ficou difícil argumentar com o Tenno que a polêmica serve para conscientizar as mulheres para pensarem duas vezes antes da escolha apressada do parceiro e da gravidez :P

Agora, tremendo machismo da sociedade botar a culpa da mãe pela mancada do padrasto. Fora que há padrastos muito bons.


E o que um processo por abandono do pai vai mudar na escolha da mãe? Ela recebe pensão e o cara é obrigado a ficar com ela sob pena de indenização por abandono sentimental. Se só a pensão ja abre espaço para golpes da barriga, o que dizer de uma indenização por abandono sentimental.

E ja houve um debate enorme sobre a responsabilidade da mãe nesses casos.


../forum/topic=19365.100.html#msg429346
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Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #38 Online: 05 de Maio de 2012, 13:17:04 »
Ai ela casa com qualquer um, o cara come o cu do moleque e a culpa volta pra mãe de novo. Tem jeito não gente boa.
Esse tipo de risco é maior ainda com os pais biológicos.

E voce sugere ainda que deveriam obrigar a mãe a ter um parceiro?
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Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #39 Online: 05 de Maio de 2012, 13:22:39 »
E o que um processo por abandono do pai vai mudar na escolha da mãe? Ela recebe pensão e o cara é obrigado a ficar com ela sob pena de indenização por abandono sentimental. Se só a pensão ja abre espaço para golpes da barriga, o que dizer de uma indenização por abandono sentimental.

E ja houve um debate enorme sobre a responsabilidade da mãe nesses casos.


../forum/topic=19365.100.html#msg429346

Vou ler o debate. Mas não acho que o pai seria obrigado a ficar com a mãe, apenas contribuir com a formação da criança, com visitas, tempo de convivência de qualidade.
« Última modificação: 05 de Maio de 2012, 13:29:08 por Digão »

Offline gogorongon

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #40 Online: 05 de Maio de 2012, 13:24:57 »
Ai ela casa com qualquer um, o cara come o cu do moleque e a culpa volta pra mãe de novo. Tem jeito não gente boa.
Esse tipo de risco é maior ainda com os pais biológicos.

E voce sugere ainda que deveriam obrigar a mãe a ter um parceiro?
Obrigar a mãe a providenciar uma figura paterna, sim. Nem que tal figura seja um psicólogo. Se ela quiser casar ou não com o cara, aí é decisão dela.

Se de repente eu ficasse sozinho com uma filha para criar, eu que não seria doido de fazer a menina crescer sem convivência nem suporte nenhum de outras mulheres.

Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #41 Online: 05 de Maio de 2012, 13:27:28 »
E o que um processo por abandono do pai vai mudar na escolha da mãe? Ela recebe pensão e o cara é obrigado a ficar com ela sob pena de indenização por abandono sentimental. Se só a pensão ja abre espaço para golpes da barriga, o que dizer de uma indenização por abandono sentimental.

E ja houve um debate enorme sobre a responsabilidade da mãe nesses casos.


../forum/topic=19365.100.html#msg429346

Vou ler o debate. Mas não acho que o pai seria obrigado a ficar com a mãe, apenas contribuir com a formação da criança, com visitas, tempo de convivência de qualidade.

Novamente voce sugere uma convivencia forçada numa relação sem amor e novamente eu vou argumentar que a emenda pode sair pior que o soneto.
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Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #42 Online: 05 de Maio de 2012, 13:32:27 »
Ai ela casa com qualquer um, o cara come o cu do moleque e a culpa volta pra mãe de novo. Tem jeito não gente boa.
Esse tipo de risco é maior ainda com os pais biológicos.

E voce sugere ainda que deveriam obrigar a mãe a ter um parceiro?
Obrigar a mãe a providenciar uma figura paterna, sim. Nem que tal figura seja um psicólogo. Se ela quiser casar ou não com o cara, aí é decisão dela.

Se de repente eu ficasse sozinho com uma filha para criar, eu que não seria doido de fazer a menina crescer sem convivência nem suporte nenhum de outras mulheres.

Nossa, obrigar alguém a entrar num relacionamento sem amor, sem compatibividade é injusto e pode ser pior que deixa-la sozinha. Pela quantidade de mães solteiras que existem no Brasil seria necessário um exército de psicólogos fazendo só isso, fora o custo.
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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #43 Online: 05 de Maio de 2012, 13:33:11 »
Novamente voce sugere uma convivencia forçada numa relação sem amor e novamente eu vou argumentar que a emenda pode sair pior que o soneto.

Sou obrigado a concordar que a convivência forçada pode ser danosa para a criança, em situações como a mãe entrando na justiça para reclamar que ela não está sendo devidamente cumprida. Apesar de achar que não forçar a convivência seja pior.

Não estou defendendo a popularização dos processos contra abandono afetivo. Em parte acabo defendendo, porque sou a favor da instauração do precedente judicial como motivador de ampla discussão dos danos que o abandono afetivo causa, para fins preventivos. Se houver outro jeito de estimular a discussão com a mesma intensidade, principalmente entre as mães, que tendem a se julgar as entendidas de criar o filho só porque têm o instinto, a fábrica e o ressentimento contra pais ausentes, vou apoiar sem defender o precedente judicial.
« Última modificação: 05 de Maio de 2012, 13:35:58 por Digão »

Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #44 Online: 05 de Maio de 2012, 13:38:49 »
Novamente voce sugere uma convivencia forçada numa relação sem amor e novamente eu vou argumentar que a emenda pode sair pior que o soneto.

Sou obrigado a concordar que a convivência forçada pode ser danosa para a criança, em situações como a mãe entrando na justiça para reclamar que ela não está sendo devidamente cumprida.

Não estou defendendo a popularização dos processos contra abandono afetivo. Em parte acabo defendendo, porque sou a favor da instauração do precedente judicial como motivador de ampla discussão dos danos que o abandono afetivo causa, para fins preventivos. Se houver outro jeito de estimular a discussão com a mesma intensidade, principalmente entre as mães, que tendem a se julgar as entendidas de criar o filho só porque têm o instinto, a fábrica e o ressentimento contra pais ausentes, vou apoiar sem defender o precedente judicial.

E é o que eu tenho te falado, o processo não abre debate nenhum entre as mulheres, o que o processo passa é que é melhor ainda para as mulheres (as sem vergonhas) escolherem qualquer um, afinal a justiça sempre vai prover meios delas conseguirem seus objetivos, seja uma pensão, seja o parceiro do lado delas, no caso das mulheres com boas intenções, ninguém tem bola de cristal para saber se um relacionamento vai dar certo ou não e muitas vezes a mulher pensa que um pai ausente é melhor do que um mau-exemplo ou alguém que pode fazer mal para a criança e quem é o estado para dizer se ela esta certa ou não?
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Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #45 Online: 05 de Maio de 2012, 13:40:52 »
Novamente voce sugere uma convivencia forçada numa relação sem amor e novamente eu vou argumentar que a emenda pode sair pior que o soneto.

Eu acho que não seria pior porque deixar as coisas como estão, a ausência do pai constantemente martelando a cabeça da criança com a mensagem "não estou nem aí pra você", é pior. Não acho que a convivência forçada faria mais estrago que isso. Mas é um palpite a ser rebatido de preferência com dados, não sou psicólogo.

Offline Barata Tenno

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #46 Online: 05 de Maio de 2012, 13:42:59 »
Novamente voce sugere uma convivencia forçada numa relação sem amor e novamente eu vou argumentar que a emenda pode sair pior que o soneto.

Eu acho que não seria pior porque deixar as coisas como estão, a ausência do pai constantemente martelando a cabeça da criança com a mensagem "não estou nem aí pra você", é pior. Não acho que a convivência forçada faria mais estrago que isso. Mas é um palpite a ser rebatido de preferência com dados, não sou psicólogo.

É pior do que "eu desprezo voce e só te aturo porque a justiça ordenou"? Por mim, na melhor das hipóteses, da na mesma.
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Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #47 Online: 05 de Maio de 2012, 13:49:10 »
ninguém tem bola de cristal para saber se um relacionamento vai dar certo ou não e muitas vezes a mulher pensa que um pai ausente é melhor do que um mau-exemplo ou alguém que pode fazer mal para a criança e quem é o estado para dizer se ela esta certa ou não?

Quem é o estado para dizer que preciso contribuir com um fundo de garantia em vez de eu mesmo gerenciar meu dinheiro? Certas coisas o estado tem que fazer, quando se trata de conhecer a psicologia por trás dos filhos, mães são extremamente mal informadas e não sabem o dano que a produção independente vai causar, acham que um segundo pai ou então avô, tio resolvem o problema, quando na verdade apenas mitigam e olhe lá.

Offline Price

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #48 Online: 05 de Maio de 2012, 14:00:45 »
Pelo que eu saiba, relatos sem provas são descartáveis. Como é impossível provar a ausência dos pais sem testemunhas, acho, como já disserem, subjetivo demais e talvez uma forma fácil de ganhar dinheiro.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Digão

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Re:Decisão inédita da Justiça condena pai por abandono afetivo
« Resposta #49 Online: 05 de Maio de 2012, 14:08:37 »
O testemunho da criança não conta? Os casos de abuso de menor precisam de flagrante e prova pericial?

 

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