Autor Tópico: Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira  (Lida 8175 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Price

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.564
  • Manjo das putarias
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #75 Online: 04 de Setembro de 2012, 00:26:25 »
...como vimos com a Petrobrás e o Banco do Brasil, duas mega estatais que eram sinônimo das práticas por você citadas e que hoje dão tanto lucro ou mais que as mesmas empresas de capital privado. E isso foi obra do governo de FHC, que não tendo tempo/cacife para privatizá-las fez o que podia para abrir seu capital, mostrou o caminho.

Não _Juca_.

A Petrobrás e o Banco do Brasil dão lucro pelas especificidades de cada uma em um mercado anômalo como é o Brasil. Se elas estivessem no EUA, seriam rapidamente engolidas, especialmente a Petrobrás, com sua estrutura de custos fixos elevadíssima.

Geo, com todo respeito. Se dão lucro são ruins, se dão prejuízos são ruins. Seu problema parece ser de ordem ideológica apenas. Falta ainda você demonstrar/provar o que você disse.

Odeio justificar a fala de terceiros, mas aí vai: ../forum/topic=26770.0.html

Eu sei porque você odeia justificar a fala de terceiros, deve ser por causa do começo da matéria... ::)

Citar
Três dias após a Petrobras ter anunciado o primeiro prejuízo em 13 anos,...

Aliás eu concordo o Felipejr, a Petrobrás subsidia a gasolina em tempos de alta, assim com não abaixa em tempo de baixa.



Na verdade, não. Estatais "puras" vão sempre dar prejuízos,

Errado de novo !!!  :)


Lucro da Caixa Econômica Federal sobe 25% no primeiro semestre

Se a Caixa não estivesse sob planos de intervenção do governo e se não fosse visada pelo mesmo em seus financiamentos de habitações/veículos, ou seja, se concoresse igualmente com os outros bancos, ela poderia ser considerada um exemplo de sucesso, e eu poderia estar, pela primeira vez, errado.

Por enquanto:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=242
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=396

Bônus: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=331

Se der lucro é ruim, se der prejuízo é ruim. Sempre tem o "se" para determinar o quanto o sistema público é ruim.   
Você deve ter problemas de percepção, ou está sendo troll ou irônico, vou ignorar.

O sistema privado é sempre mais melhor de maravilhoso do mundo e do cosmo inteiro, não dá prejuízo, não elabora esquemas escusos, não corrompe governos, não forma carteis, lobbys, monopólios, não quebra países inteiros, etc.  ::)
Quero ver o sistema privado fazer isso tudo com a efetiva fiscalização do governo e sem nenhuma corrupção de funcionários públicos. Nenhum sistema é imune a falhas, infelizmente.

E não, não defendo o estatismo ou o público como forma melhor que o sistema privado, só acho que ele não é pior que o sistema privado. Os dois dependem de regulação, fiscalização...
Concordo, nem mesmo o livre mercado vai contra fiscalização.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Zóio de Vidro

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 136
  • Houve mão mais poderosa, zombou deles o Brasil
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #76 Online: 04 de Setembro de 2012, 08:55:18 »


Não conheço a maioria pessoalmente, claro, mas posso tirar algumas conclusões do que vejo na mídia:



Ah sim, pode até tirar conclusões baseadas nos comentários aqui dos membros do CLUBE, também. Se você assiste a tv globo então vai achar que todo funcionário público é milionário, fraudulento, um sangue-suga, e que a economia brasileira não está melhor por que os salários destes funcionários não deixa. Parece-me que a inocência permeia sua crítica.

Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados, por vários motivos, um deles é que a rotatividade no serviço privado é o vício pior deles. Trabalha-se dois anos, e migra para outro emprego, recebe o que tem direito, etc. Isto pelo contrário não se traduz em qualidade, geralmente o troca-troca de emprego no setor privado gera a falta de compromisso com os clientes e com a própria empresa que o emprega, que vai pensar rapidinho em mandá-lo embora, isso se transforma em prêmio aos maus funcionários. Então comparativamente o privado é pior que o público, que também deixa a desejar, mas nem tanto.



No porto, os navios americanos entravam os navios russos.

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #77 Online: 04 de Setembro de 2012, 09:11:46 »

Se der lucro é ruim, se der prejuízo é ruim. Sempre tem o "se" para determinar o quanto o sistema público é ruim.   
Você deve ter problemas de percepção, ou está sendo troll ou irônico, vou ignorar.

O problema de percepção é meu? Mostrei que uma empresa 100% pública, da qual você condicionou a falta de eficiência, é eficiente e gera lucro para o governo, e ainda assim você posta links totalmente parciais e ideológicos  que falam coisas to tipo "parasitismo estatal", etc... Não, a falta de percepção não é minha.

O sistema privado é sempre mais melhor de maravilhoso do mundo e do cosmo inteiro, não dá prejuízo, não elabora esquemas escusos, não corrompe governos, não forma carteis, lobbys, monopólios, não quebra países inteiros, etc.  ::)
Quero ver o sistema privado fazer isso tudo com a efetiva fiscalização do governo e sem nenhuma corrupção de funcionários públicos. Nenhum sistema é imune a falhas, infelizmente.

A ética não é uma via que só deve funcionar para funcionários públicos, ela também deve ser prioridade no sistema privado. Se há corrompidos, há corruptores. Eu não vejo como numa sociedade o setor público e ou o privado possam ser um melhor que o outro na questão ética, sendo que o nível de educação é o mesmo para os dois, já que as pessoas pertencem a mesma sociedade.
« Última modificação: 04 de Setembro de 2012, 09:15:43 por _Juca_ »

Offline Price

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.564
  • Manjo das putarias
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #78 Online: 04 de Setembro de 2012, 09:23:09 »

Se der lucro é ruim, se der prejuízo é ruim. Sempre tem o "se" para determinar o quanto o sistema público é ruim.   
Você deve ter problemas de percepção, ou está sendo troll ou irônico, vou ignorar.

O problema de percepção é meu? Mostrei que uma empresa 100% pública, da qual você condicionou a falta de eficiência, é eficiente e gera lucro para o governo, e ainda assim você posta links totalmente parciais e ideológicos  que falam coisas to tipo "parasitismo estatal", etc... Não, a falta de percepção não é minha.
Claramente você nem leu os textos, deixa pra lá.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #79 Online: 04 de Setembro de 2012, 09:45:11 »

Se der lucro é ruim, se der prejuízo é ruim. Sempre tem o "se" para determinar o quanto o sistema público é ruim.   
Você deve ter problemas de percepção, ou está sendo troll ou irônico, vou ignorar.

O problema de percepção é meu? Mostrei que uma empresa 100% pública, da qual você condicionou a falta de eficiência, é eficiente e gera lucro para o governo, e ainda assim você posta links totalmente parciais e ideológicos  que falam coisas to tipo "parasitismo estatal", etc... Não, a falta de percepção não é minha.
Claramente você nem leu os textos, deixa pra lá.

Citar
(...)
Mas por que os serviços prestados por empresas privadas são, via de regra, melhores que os serviços públicos? De modo resumido, pode-se dizer que as empresas privadas, para auferir lucro, precisam agradar ao cliente, prestando um serviço de qualidade. (...)


Caixa tem lucro de R$ 2,8 bilhões no 1º semestre de 2012

Além da sua clara falta de percepção quanto ao fato de uma empresa 100% estatal ter a sua eficiência ( no caso o lucro, o fator único desse pensamento ) ignorado por você através desses links, existe a contrapartida social que uma empresa pública busca da qual a empresa privada ignora se essa minimamente puder lhe trazer algum prejuízo. Uma empresa pública não existe somente para gerar lucro, ela existe sobretudo para atender setores estratégicos para a sociedade das quais uma empresa privada não poderia prover, justamente pelo fato supra citado pelos defensores da escola austríaca, a busca pela eficiência do lucro.
« Última modificação: 04 de Setembro de 2012, 09:52:59 por _Juca_ »

Offline Price

  • Nível 37
  • *
  • Mensagens: 3.564
  • Manjo das putarias
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #80 Online: 04 de Setembro de 2012, 10:34:45 »

Se der lucro é ruim, se der prejuízo é ruim. Sempre tem o "se" para determinar o quanto o sistema público é ruim.   
Você deve ter problemas de percepção, ou está sendo troll ou irônico, vou ignorar.

O problema de percepção é meu? Mostrei que uma empresa 100% pública, da qual você condicionou a falta de eficiência, é eficiente e gera lucro para o governo, e ainda assim você posta links totalmente parciais e ideológicos  que falam coisas to tipo "parasitismo estatal", etc... Não, a falta de percepção não é minha.
Claramente você nem leu os textos, deixa pra lá.

Citar
(...)
Mas por que os serviços prestados por empresas privadas são, via de regra, melhores que os serviços públicos? De modo resumido, pode-se dizer que as empresas privadas, para auferir lucro, precisam agradar ao cliente, prestando um serviço de qualidade. (...)


Caixa tem lucro de R$ 2,8 bilhões no 1º semestre de 2012

Além da sua clara falta de percepção quanto ao fato de uma empresa 100% estatal ter a sua eficiência ( no caso o lucro, o fator único desse pensamento ) ignorado por você através desses links, existe a contrapartida social que uma empresa pública busca da qual a empresa privada ignora se essa minimamente puder lhe trazer algum prejuízo. Uma empresa pública não existe somente para gerar lucro, ela existe sobretudo para atender setores estratégicos para a sociedade das quais uma empresa privada não poderia prover, justamente pelo fato supra citado pelos defensores da escola austríaca, a busca pela eficiência do lucro.

A principal falha para a sua afirmação se encontra na própria citação do texto, e é minha a falta de percepção. Não adianta, se você nem ao menos ler o texto não vai conseguir manter uma discussão.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #81 Online: 04 de Setembro de 2012, 10:45:42 »

Se der lucro é ruim, se der prejuízo é ruim. Sempre tem o "se" para determinar o quanto o sistema público é ruim.   
Você deve ter problemas de percepção, ou está sendo troll ou irônico, vou ignorar.

O problema de percepção é meu? Mostrei que uma empresa 100% pública, da qual você condicionou a falta de eficiência, é eficiente e gera lucro para o governo, e ainda assim você posta links totalmente parciais e ideológicos  que falam coisas to tipo "parasitismo estatal", etc... Não, a falta de percepção não é minha.
Claramente você nem leu os textos, deixa pra lá.

Citar
(...)
Mas por que os serviços prestados por empresas privadas são, via de regra, melhores que os serviços públicos? De modo resumido, pode-se dizer que as empresas privadas, para auferir lucro, precisam agradar ao cliente, prestando um serviço de qualidade. (...)


Caixa tem lucro de R$ 2,8 bilhões no 1º semestre de 2012

Além da sua clara falta de percepção quanto ao fato de uma empresa 100% estatal ter a sua eficiência ( no caso o lucro, o fator único desse pensamento ) ignorado por você através desses links, existe a contrapartida social que uma empresa pública busca da qual a empresa privada ignora se essa minimamente puder lhe trazer algum prejuízo. Uma empresa pública não existe somente para gerar lucro, ela existe sobretudo para atender setores estratégicos para a sociedade das quais uma empresa privada não poderia prover, justamente pelo fato supra citado pelos defensores da escola austríaca, a busca pela eficiência do lucro.

A principal falha para a sua afirmação se encontra na própria citação do texto, e é minha a falta de percepção. Não adianta, se você nem ao menos ler o texto não vai conseguir manter uma discussão.

Price, eu li os textos,  são claramente dicotômicos e ignoram vários fatores como o mencionado por mim no último post. Se você acha que existe uma falha na minha, talvez deveria argumentar por si mesmo e não fazer um apelo a autoridade através desses textos. Eles não dizem uma verdade absoluta...

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #82 Online: 04 de Setembro de 2012, 11:27:09 »


Não conheço a maioria pessoalmente, claro, mas posso tirar algumas conclusões do que vejo na mídia:



Ah sim, pode até tirar conclusões baseadas nos comentários aqui dos membros do CLUBE, também. Se você assiste a tv globo então vai achar que todo funcionário público é milionário, fraudulento, um sangue-suga, e que a economia brasileira não está melhor por que os salários destes funcionários não deixa. Parece-me que a inocência permeia sua crítica.

Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados, por vários motivos, um deles é que a rotatividade no serviço privado é o vício pior deles. Trabalha-se dois anos, e migra para outro emprego, recebe o que tem direito, etc. Isto pelo contrário não se traduz em qualidade, geralmente o troca-troca de emprego no setor privado gera a falta de compromisso com os clientes e com a própria empresa que o emprega, que vai pensar rapidinho em mandá-lo embora, isso se transforma em prêmio aos maus funcionários. Então comparativamente o privado é pior que o público, que também deixa a desejar, mas nem tanto.




Acho que não vivemos no mesmo país...  não concordo com a demonização do serviço público, mas tão pouco na  malignidade do setor privado. Ambos possuem características e funções fins diferentes.

Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #83 Online: 04 de Setembro de 2012, 12:23:30 »

Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados

Até o Estado desacredita nessa baboseira. E um belo exemplo disso é o fato de existirem MUITOS funcionários públicos cujo emprego incorporam o benefício de um plano de saúde PRIVADO. Ué, se o SUSto é tão superior às alternativas privadas, então porque não se devolve (ou se tenta devolver) o benefício do plano de saúde privado? Porque a classe média brasileira tão comumente foge do SUSto e das escolas públicas, preferindo pagar mensalidades de planos de saúde privados e  escolas privadas? Por que o Brasil foi um dos últimos países industrializados a ter a figura do telefone como artigo de luxo? Estatismo do setor terciário não responde nem a perguntas feitas por uma criança de 5 anos.
« Última modificação: 04 de Setembro de 2012, 12:33:59 por -Huxley- »

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #84 Online: 04 de Setembro de 2012, 12:35:27 »

Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados

Até o Estado desacredita nessa baboseira. E um belo exemplo disso é o fato de existirem MUITOS funcionários públicos cujo emprego incorporam o benefício de um plano de saúde PRIVADO. Ué, se o SUSto é tão superior as alternativas privadas, então porque não se devolve (ou se tenta devolver) o benefício do plano de saúde privado? Porque a classe média brasileira tão comumente foge do SUSto e das escolas públicas, preferindo pagar mensalidades de planos de saúde privados e  escolas privadas? Por que o Brasil foi um dos últimos países industrializados a ter a figura do telefone como artigo de luxo? Estatismo do setor terciário não responde nem a perguntas feitas por uma criança de 5 anos.

Porque o setor privado educacional não atende igualmente a todas as pessoas do nosso país, não provê essa educação de "qualidade" a todos?

Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #85 Online: 04 de Setembro de 2012, 12:45:47 »

Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados

Até o Estado desacredita nessa baboseira. E um belo exemplo disso é o fato de existirem MUITOS funcionários públicos cujo emprego incorporam o benefício de um plano de saúde PRIVADO. Ué, se o SUSto é tão superior as alternativas privadas, então porque não se devolve (ou se tenta devolver) o benefício do plano de saúde privado? Porque a classe média brasileira tão comumente foge do SUSto e das escolas públicas, preferindo pagar mensalidades de planos de saúde privados e  escolas privadas? Por que o Brasil foi um dos últimos países industrializados a ter a figura do telefone como artigo de luxo? Estatismo do setor terciário não responde nem a perguntas feitas por uma criança de 5 anos.

Porque o setor privado educacional não atende igualmente a todas as pessoas do nosso país, não provê essa educação de "qualidade" a todos?

Juca, observe o contexto da minha declaração. Ela tentava responder a uma suposta inferioridade massiva do setor privado em relação ao setor público. A despeito de tudo, a escola privada MÉDIA é superior a escola pública MÉDIA.

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #86 Online: 04 de Setembro de 2012, 13:04:24 »

Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados

Até o Estado desacredita nessa baboseira. E um belo exemplo disso é o fato de existirem MUITOS funcionários públicos cujo emprego incorporam o benefício de um plano de saúde PRIVADO. Ué, se o SUSto é tão superior as alternativas privadas, então porque não se devolve (ou se tenta devolver) o benefício do plano de saúde privado? Porque a classe média brasileira tão comumente foge do SUSto e das escolas públicas, preferindo pagar mensalidades de planos de saúde privados e  escolas privadas? Por que o Brasil foi um dos últimos países industrializados a ter a figura do telefone como artigo de luxo? Estatismo do setor terciário não responde nem a perguntas feitas por uma criança de 5 anos.

Porque o setor privado educacional não atende igualmente a todas as pessoas do nosso país, não provê essa educação de "qualidade" a todos?

Juca, observe o contexto da minha declaração. Ela tentava responder a uma suposta inferioridade massiva do setor privado em relação ao setor público. A despeito de tudo, a escola privada MÉDIA é superior a escola pública MÉDIA.

Sim, e ambas não conseguem suprir a necessidade da população, são discriminatórias e hierárquizadas. Na verdade fazem parte de um só contexto em nossa sociedade, não são excludentes entre si e a resolução do problema passa essencialmente pela melhoria da escola pública, já que a escola privada dificilmente daria conta da demanda da população pobre por essa educação.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #87 Online: 04 de Setembro de 2012, 13:29:24 »
[...]
Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados, por vários motivos, um deles é que a rotatividade no serviço privado é o vício pior deles. Trabalha-se dois anos, e migra para outro emprego, recebe o que tem direito, etc. Isto pelo contrário não se traduz em qualidade, geralmente o troca-troca de emprego no setor privado gera a falta de compromisso com os clientes e com a própria empresa que o emprega, que vai pensar rapidinho em mandá-lo embora, isso se transforma em prêmio aos maus funcionários. Então comparativamente o privado é pior que o público, que também deixa a desejar, mas nem tanto.

A sua "opinião" não tem respaldo na realidade e duvido que seja compartilhada por aquelas pessoas que usam os dois serviços.

Se a rotatividade causa o efeito de "falta de compromissos" no setor privado (e ela não ocorre na maioria das empresas com que trabalho!!) este mesmo resultado é obtido pelo setor público porque os seus membros desprezam sistematicamente a população, pois se consideram "deuses".
« Última modificação: 12 de Setembro de 2012, 15:47:10 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #88 Online: 04 de Setembro de 2012, 13:30:47 »
Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados
Até o Estado desacredita nessa baboseira. E um belo exemplo disso é o fato de existirem MUITOS funcionários públicos cujo emprego incorporam o benefício de um plano de saúde PRIVADO. Ué, se o SUSto é tão superior as alternativas privadas, então porque não se devolve (ou se tenta devolver) o benefício do plano de saúde privado? Porque a classe média brasileira tão comumente foge do SUSto e das escolas públicas, preferindo pagar mensalidades de planos de saúde privados e  escolas privadas? Por que o Brasil foi um dos últimos países industrializados a ter a figura do telefone como artigo de luxo? Estatismo do setor terciário não responde nem a perguntas feitas por uma criança de 5 anos.

Porque o setor privado educacional não atende igualmente a todas as pessoas do nosso país, não provê essa educação de "qualidade" a todos?

Porque ele não pratica "caridade com o chapéu alheio" e nem "assistencialismo com viés político-eleitoral".
Foto USGS

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #89 Online: 04 de Setembro de 2012, 13:32:18 »
Não conheço a maioria pessoalmente, claro, mas posso tirar algumas conclusões do que vejo na mídia:
Ah sim, pode até tirar conclusões baseadas nos comentários aqui dos membros do CLUBE, também. Se você assiste a tv globo então vai achar que todo funcionário público é milionário, fraudulento, um sangue-suga, e que a economia brasileira não está melhor por que os salários destes funcionários não deixa. Parece-me que a inocência permeia sua crítica.

Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados, por vários motivos, um deles é que a rotatividade no serviço privado é o vício pior deles. Trabalha-se dois anos, e migra para outro emprego, recebe o que tem direito, etc. Isto pelo contrário não se traduz em qualidade, geralmente o troca-troca de emprego no setor privado gera a falta de compromisso com os clientes e com a própria empresa que o emprega, que vai pensar rapidinho em mandá-lo embora, isso se transforma em prêmio aos maus funcionários. Então comparativamente o privado é pior que o público, que também deixa a desejar, mas nem tanto.
Acho que não vivemos no mesmo país...  não concordo com a demonização do serviço público, mas tão pouco na  malignidade do setor privado. Ambos possuem características e funções fins diferentes.

Mas em várias áreas, em especial as de caráter empresarial, é possível traçar comparativos que são, quase sempre, desfavoráveis ao setor público.
Foto USGS

Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #90 Online: 04 de Setembro de 2012, 16:33:56 »
[...]
Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados, por vários motivos, um deles é que a rotatividade no serviço privado é o vício pior deles. Trabalha-se dois anos, e migra para outro emprego, recebe o que tem direito, etc. Isto pelo contrário não se traduz em qualidade, geralmente o troca-troca de emprego no setor privado gera a falta de compromisso com os clientes e com a própria empresa que o emprega, que vai pensar rapidinho em mandá-lo embora, isso se transforma em prêmio aos maus funcionários. Então comparativamente o privado é pior que o público, que também deixa a desejar, mas nem tanto.

A sua "opinião" não tem respaldo na realidade e duvida que seja compartilhada por aquelas pessoas que usam os dois serviços.






« Última modificação: 04 de Setembro de 2012, 16:46:20 por -Huxley- »

Offline _tiago

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.343
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #91 Online: 04 de Setembro de 2012, 16:48:45 »
Acho que não vivemos no mesmo país...  não concordo com a demonização do serviço público, mas tão pouco na  malignidade do setor privado. Ambos possuem características e funções fins diferentes.
Eu sempre tive a impressão de que o serviço público é menos eficiente, de maneira algum afirmaria com a absoluta certeza de muitos aqui. A demonização está generalizada...
Tem muita coisa por aqui que acho ser mais dependente de leis, que obrigam o serviço público, que o serviço público em si. A justiça, por exemplo, pode até ser lenta em consequência de seus funcionários, principalmente por eu ter birra de juiz. Mas eu também acredito que, em grande parte, o problema são as leis. E depois de criado o círculo vicioso, é difícil sair dele.
« Última modificação: 04 de Setembro de 2012, 16:50:54 por _tiago »

Offline _Juca_

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 12.923
  • Sexo: Masculino
  • Quem vê cara, não vê coração, fígado, estômago...
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #92 Online: 04 de Setembro de 2012, 16:57:37 »

Estatizantes e privatistas?

Citar
Por Antonio Delfim Netto

O Brasil não resiste a uma boa dicotomia, mesmo que ela seja meramente semântica e, principalmente, se desprovida de conteúdo. Todos têm de ser ou keynesianos ou não keynesianos; marxistas ou contra Marx; defensores do "mainstream" ou heterodoxos; defensores do Estado mínimo e do setor privado máximo, ou vice-versa, um Estado máximo e um setor privado mínimo; desenvolvimentistas ou monetaristas. Cada uma dessas categorias é um conjunto vazio.

É verdade absoluta que: Marx nunca foi marxista e tinha dúvidas sobre eles; Keynes nunca foi keynesiano e desconfiava de quem declarasse que o fosse; Samuelson, o criador da síntese neoclássica, teve frequentes achaques de fraqueza heterodoxa; o sempre abusado Hayek foi muito melhor e mais sofisticado do que o que supõem os "não hayekianos". Nunca defendeu o mercado perfeito e desconfiava das "perturbações" financeiras.

Nem o mais míope dos desenvolvimentistas nega as restrições impostas pelas limitações da poupança interna, os riscos da externa e a necessidade do equilíbrio monetário; nem o mais exagerado monetarista ignora o fato que o "equilíbrio monetário" não é fim em si mesmo, mas instrumento para acelerar o crescimento e, não, inibi-lo...

A Infraero tem no seu DNA a propensão à sobrevivência

Pois não é que neste momento importante, em que se procura (e se espera, com leilões bem feitos) transferir boa parte dos investimentos de infraestrutura para o setor privado - que é mais eficiente e tem como obter recursos fora do Tesouro -, a mídia descobre que o governo está supostamente infectado no setor aeroportuário por duas novas categorias: os "privatistas" e os "estatizantes". Divergem sobre o papel da Infraero, papel sobre o qual, aliás, a sociedade brasileira tem sérias críticas, e de cuja eficiência é licito duvidar-se dado ao seu mal de origem...

A Infraero, como todo ser (público ou privado), tem no seu DNA a inexorável propensão à sobrevivência e à sua reprodução. Eles são organismos vivos, cujos colaboradores buscam a sua cota de poder, aumentando o número de seus subordinados, como afirma a velha lei de Parkinson. A questão nada tem de ideológica. Tem a ver com o poder detido nas mãos dos administradores! Tudo absolutamente humano, natural, quase biológico! Com que misteriosa racionalidade há de convencer-se alguém que deve ceder o seu pequeno "espaço de poder", duramente conquistado e bravamente defendido a cada ano no Congresso Nacional para ampliar o seu orçamento?

O mundo não está ameaçado pelos problemas dos mercados (que são muitos), ou do "capitalismo privado", mas por uma falha dos governos, que foram incapazes de manter sob a rígida regulação (construída nos anos 30 do século passado) o sistema financeiro. Apesar de todas as incertezas que nos cercam, resta uma certeza: o mundo não vai acabar. Vai sair desta crise melhor do que entrou: mais eficiente e mais igualitário. É apenas uma questão de tempo, talvez anos.

Continua a atuar o processo civilizatório, iniciado com a incorporação e expansão do uso do conhecimento científico e tecnológico, combinado com o sistema de sufrágio universal, na grande maioria dos países. Foi ele que trouxe o mundo da Idade da Pedra à da informática. Gozamos do benefício de estar no mundo e vamos pagar o ônus de nele estar, mas é mais do que evidente que temos uma boa margem de manobra para prosseguir no nosso crescimento. Temos, obviamente, uma miríade de problemas a resolver, mas não podemos atacá-los ao mesmo tempo. Temos de hierarquizá-los.

É mais do que claro que hoje os constrangimentos impostos pela deficiência de nossa infraestrutura, e suas consequências logísticas, colocam-na como primeira prioridade. Acertadamente, o governo acaba de lançar um grande programa de concessões e recriar uma empresa para cuidar do problema logístico, abandonado desde 1985. O problema fundamental é que não existem recursos públicos para atendê-los. É preciso, portanto, cooptar o setor privado, que tem recursos, com leilões seguros, que fixem as condições mais adequadas para sua compatibilização com o interesse público.

Não adianta tergiversar ou filosofar. O governo - e muito menos o BNDES - não cria recursos. Na melhor das hipóteses, o primeiro pode economizar no custeio e aumentar seus investimentos. No limite, poderia aumentar os impostos e desperdiçá-los na baixa produtividade dos investimentos que faz diretamente, reduzindo ainda mais o crescimento.

O Tesouro só tem recursos se houver um superávit fiscal autêntico, ou um aumento do endividamento junto ao público que, para ser efetivo, tem de reduzir ou o consumo, ou o investimento privado, diluindo parte do seu efeito no crescimento.

Deve ser claro que tal disputa (se existir!) não é sobre racionalidade econômica, mas sobre as conveniências do "poder" de controlar diretamente a atividade. Isso nos leva ao eterno problema: a maior influência política na execução direta dos investimentos é, frequentemente, acompanhada de maior desperdício e menor eficiência à custa do desenvolvimento social e econômico do país.

Antonio Delfim Netto é professor emérito da FEA-USP, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento. Escreve às terças-feiras

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #93 Online: 04 de Setembro de 2012, 17:13:38 »
O "blá-blá-blá" do Delfim Neto já esgotou a minha paciência, de tal modo que não vou perder muito tempo com ele. Basta mencionar que as duas situações que ele apresentou lhes são aplicáveis. A primeira é que ele foi um "estatizante", talvez o 'estatizante-mor', durante o "milagre econômico" e a segunda é que ele defendeu ardentemente a sua posição como ministro porque representava a essência do poder.

E acrescento mais um elemento, por conta: Ele flerta com o poder hoje como fazia ao longo dos anos 70 e início de 80. A única coisa diferente é que agora a "noiva" é de esquerda e antes era de direita.
« Última modificação: 04 de Setembro de 2012, 17:16:11 por Geotecton »
Foto USGS

Offline Caixeiro

  • Nível 02
  • *
  • Mensagens: 23
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #94 Online: 05 de Setembro de 2012, 01:09:07 »
Te faço uma pergunta bem simples: Considerando o caso do Brasil APENAS,a privatização dos tais setores mencionados(saúde,educação e segurança),por si só,conseguiria resolver o problema da saúde,da educação e da segurança no Brasil?

Os três casos já tem uma parte significativa privatizada e, via de regra, os serviços privados são bem melhores que os publicos. Mas há exceções em todas as áreas.

Acho que você não entendeu o que eu quis dizer . Quando eu disse sobre resolver os problemas dos setores mencionados,o que eu quis dizer era se privatizar a parte pública desses setores melhoraria tais serviços para a população como um todo .


Desconsidero Moradia,porque apenas um cidadão de uma nação socialista pode esperar que o governo dê moradia para ele(estou desconsiderando programas de habitação feitos apenas para uma parcela da população) .
Em nenhum lugar do planeta, um governo "dá" qualquer coisa simplesmente porque nenhum governo tem qualquer coisa para dar, a não ser uma ilusão. Tudo o que o governo "der" terá como origem a sociedade.

Esse conceito não faz sentido . Por exemplo,quando você faz um contrato com o presidente de alguma empresa para forneçer um produto/serviço para você,isso NUNCA significa que é o próprio presidente que vai executar o tal serviço ou fabricar o tal produto . Quase sempre,quem fabrica o produto ou realiza o serviço são os funcionários dele .
« Última modificação: 05 de Setembro de 2012, 01:11:57 por Caixeiro »

Offline Zóio de Vidro

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 136
  • Houve mão mais poderosa, zombou deles o Brasil
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #95 Online: 12 de Setembro de 2012, 15:29:02 »
[...]
Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados, por vários motivos, um deles é que a rotatividade no serviço privado é o vício pior deles. Trabalha-se dois anos, e migra para outro emprego, recebe o que tem direito, etc. Isto pelo contrário não se traduz em qualidade, geralmente o troca-troca de emprego no setor privado gera a falta de compromisso com os clientes e com a própria empresa que o emprega, que vai pensar rapidinho em mandá-lo embora, isso se transforma em prêmio aos maus funcionários. Então comparativamente o privado é pior que o público, que também deixa a desejar, mas nem tanto.

A sua "opinião" não tem respaldo na realidade e duvida que seja compartilhada por aquelas pessoas que usam os dois serviços.

Se a rotatividade causa o efeito de "falta de compromissos" no setor público (e ela não ocorre na maioria das empresas com que trabalho!!) este mesmo resultado é obtido pelo setor público porque os seus membros desprezam sistematicamente a população, pois se consideram "deuses".
A sua opinião eu já conheço as premissas em que elas são embasadas, eu gostaria muito de ver alguma empresa privada dar algum incentivo à cultura, saúde, educação, etc sem que tenha reembolso por isto, esses sim se consideram deuses, opressores que só visam o lucro, como todo banco privado, que agora fazem alarde que estão baixando juros. É incrível os bancos estatais tem que fazer concorrência com os mesmos, o estado tem que ficar dando trela para que estes se envolvam no caldo da contribuição social, e ainda estes dizem que roubar o cliente faz parte do jogo capitalista, assinou não leu, o pau comeu. Quem defende uma atitude destas e diz que os serviços privados são melhores que os públicos é porque realmente sabe da realidade que lhe convém.
No porto, os navios americanos entravam os navios russos.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #96 Online: 12 de Setembro de 2012, 16:04:38 »
[...]
Eu sou da opinião que que os serviços públicos são muito melhor que os privados, por vários motivos, um deles é que a rotatividade no serviço privado é o vício pior deles. Trabalha-se dois anos, e migra para outro emprego, recebe o que tem direito, etc. Isto pelo contrário não se traduz em qualidade, geralmente o troca-troca de emprego no setor privado gera a falta de compromisso com os clientes e com a própria empresa que o emprega, que vai pensar rapidinho em mandá-lo embora, isso se transforma em prêmio aos maus funcionários. Então comparativamente o privado é pior que o público, que também deixa a desejar, mas nem tanto.
A sua "opinião" não tem respaldo na realidade e duvido que seja compartilhada por aquelas pessoas que usam os dois serviços.

Se a rotatividade causa o efeito de "falta de compromissos" no setor pprivado (e ela não ocorre na maioria das empresas com que trabalho!!) este mesmo resultado é obtido pelo setor público porque os seus membros desprezam sistematicamente a população, pois se consideram "deuses".
A sua opinião eu já conheço as premissas em que elas são embasadas,

Sim, são baseadas naquelas das pessoas que trabalham do sol nascente ao sol poente, que tem riscos em suas atividades (seja como empresário, seja como funcionário privado) e sustentam a "corja" pública.


eu gostaria muito de ver alguma empresa privada dar algum incentivo à cultura, saúde, educação, etc sem que tenha reembolso por isto,...

A premissa primordial de uma empresa privada é dar lucro legalmente para os seus proprietários e ou acionistas e não ficar dando incentivo a quem quer que seja. Ou seja, a doação, se ocorrer, deve ser voluntária, jamais compulsória.


esses sim se consideram deuses, opressores que só visam o lucro, como todo banco privado, que agora fazem alarde que estão baixando juros.

Não são deuses e nem são opressores. Eles são capitalistas à frente de empresas privadas e não são piores do que a corja que faz "cumprimento com chapéu alheio", via impostos, e ainda se locupleta disto.


É incrível os bancos estatais tem que fazer concorrência com os mesmos, o estado tem que ficar dando trela para que estes se envolvam no caldo da contribuição social,...

"Contribuição social" é uma ilusão! Quando os bancos estatais fazem uma suposta "concorrência benigna", o fazem com o dinheiro do contribuinte, pois a CEF é estatal e o Banco do Brasil tem a União como acionista majoritário.

Além disto, nem os bancos e nem nenhuma empresa privada tem que dar qualquer "contribuição social", pois os impostos já existem (ou deveriam existir) para isto e não para alimentar as benesses do setor público.


e ainda estes dizem que roubar o cliente faz parte do jogo capitalista, assinou não leu, o pau comeu.

Ninguém é obrigado a usar o sistema bancário, muito menos os bancos privados. Se alguém não tem a capacidade de ler e entender um contrato, então peça para alguém fazê-lo e não ficar se comportando como "vítima do sistema", procedimento típico da caterva esquerdista.


Quem defende uma atitude destas e diz que os serviços privados são melhores que os públicos é porque realmente sabe da realidade que lhe convém.

Então, com 'sinal invertido', a mesma carapuça pode ser aplicada a você, que provavelmente é um funcionário público.
Foto USGS

Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #97 Online: 12 de Setembro de 2012, 23:53:02 »
« Última modificação: 13 de Setembro de 2012, 00:10:45 por -Huxley- »

Offline -Huxley-

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 13.616
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #98 Online: 13 de Setembro de 2012, 00:07:19 »
eu gostaria muito de ver alguma empresa privada dar algum incentivo à cultura, saúde, educação, etc sem que tenha reembolso por isto,


Isso tudo pode ser feito por pessoas físicas que se julgam intelectuais que defendem prioritariamente os pobres. Acontece que lágrima de intelectual não enche barriga de pobre, assim como o vazio da barriga do pobre não estraga férias europeias (ou nordestinas) de intelectual.

Devido a isso, a caridade farsesca com o chapéu alheio é o que querem aqueles privilegiados membros da classe média e alta (o que inclui os marajás) que consomem nossos altíssimos impostos. Só que o Estado brasileiro taxa quase 40% da renda do cidadão comum, mas o Brasil tem IDH pior do que países como Peru e Equador, que têm carga tributária e PIB per capita (calculado pelo PPC) menores. Ser espoliado num valor próximo de 40% de sua riqueza para contribuir para algo que muitos estatólatras chamam de “filantropia estatal” é uma razão mais do que suficiente para deixar de contribuir à filantropia privada sem remorsos. 

Ademais, se da natureza do regime capitalista emergem os vícios do egoísmo, é preciso uma vasta dose de religiosidade para acreditar que do Estado poderia emergir as virtudes da compaixão e do amor ao próximo, e não os vícios da corrupção e do autoritarismo. A figura do “Estado benfeitor” é um mito, e ele é um mito difundido especialmente pelos Edir Macedos da burocracia estatal. O Estado brasileiro é tão “bonzinho” que não isenta de taxas até as entidades filantrópicas privadas:

http://www.revistafilantropia.net.br/_0RF/materias.asp?Id_pagina=3173

, esses sim se consideram deuses, opressores que só visam o lucro, como todo banco privado, que agora fazem alarde que estão baixando juros. É incrível os bancos estatais tem que fazer concorrência com os mesmos, o estado tem que ficar dando trela para que estes se envolvam no caldo da contribuição social, e ainda estes dizem que roubar o cliente faz parte do jogo capitalista, assinou não leu, o pau comeu.


O retorno dos bancos no Brasil não é muito distinto do que se observa no restante da economia, especialmente se levarmos em conta que a alavancagem bancária costuma ser maior nos termos do setor corporativo brasileiro. Recentemente, o economista Alexandre Schwartsman mostrou num artigo que o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central indica exatamente isso:

http://maovisivel.blogspot.com.br/2012/07/numeros-1016.html

Ou seja, nada muito diferente de que todos os “Não-Madres Teresas de Calcutá” ganhariam se fossem capitalistas. Não fosse o Custo Brasil no setor bancário, o Brasil poderia ter spreads bancários muito mais próximos do que se vê num Chile ou num México (ver p. 13-15 e 33-38):

http://www.econ.puc-rio.br/gfranco/Agenda%20Perdida.pdf

E essa história de chamar de “roubo” uma transação voluntária é simplesmente tragicômico. Usa os serviços bancários do setor privado quem quer, cabendo aos estatólatras recorrer aos bancos estatais que supostamente cobram o preço que lhe convém. (É fácil ter juros mais baixos que o setor privado quando existem, para as estatais, custo mais baixo de captação - recursos do BNDES custam tipicamente menos do que um depósito a prazo - , reserva de mercado e/ou despreocupação relativa com o pagamento de dividendos ao Tesouro). No Brasil, vigora a “cultura do coitadinho”. Mesmo com o Estado dando a opção que convém à estatolatria, nem assim as pessoas que tomam as decisões que os estatistas julgam ruins podem ser totalmente responsabilizadas pelos seus atos.  :no:

Quem defende uma atitude destas e diz que os serviços privados são melhores que os públicos é porque realmente sabe da realidade que lhe convém.


Quem defende que o setor terciário privado, em média, é inferior ao setor terciário público só pode ser funcionário público ou político. Da mesma forma que ditadura só favorece ditadores e os seus carrapatos, um Estado lotado de empresas estatais só favorece políticos e funcionários públicos.
« Última modificação: 13 de Setembro de 2012, 15:27:09 por -Huxley- »

Offline Zóio de Vidro

  • Nível 10
  • *
  • Mensagens: 136
  • Houve mão mais poderosa, zombou deles o Brasil
Re:Impostômetro alcança R$ 1 trilhão na 4ª feira
« Resposta #99 Online: 19 de Setembro de 2012, 15:20:48 »
Depois dessa, fiquei com pena dos banqueiros!
No porto, os navios americanos entravam os navios russos.

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!