Autor Tópico: O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?  (Lida 41863 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #450 Online: 28 de Novembro de 2012, 17:33:35 »
No post inicial você apenas colocou o vídeo; não dá para adivinhar o que você "quis dizer" com ele. Não me lembro dos subseqüentes, e nem me passou pela cabeça nem mesmo tentar discernir o que você tenha querido dizer daquilo que o Pat Condell diz no vídeo. Apenas acho o vídeo uma merda, e foi sobre isso que comentei, apenas, não fiz inferências do que qualquer um além do Condell "quisesse dizer".

Acho que se quer dizer algo substancialmente diferente dele, o melhor é dizer mesmo pelas próprias palavras. Especialmente se o vídeo em questão, naquilo que for razoável, for também óbvio, e fora isso, for uma completa idiotice, tentar justificar intolerância na maior cara de pau. Senão fica uma coisa meio, "eu concordo com Hitler quando ele diz que a família é importante", mas através de um vídeo que defende muito mais da visão dele do que isso.
Curioso esse fato. Imagino que a maioria das pessoas que gostou do vídeo do Condell, interpretam uma "intolerância e desrespeito bonzinhos" do que ele disse. Não agressões (como a sofrida por imigrantes muçulmanos por racistas), apenas uma minoria deve ter entendido assim. Ou assim espero. Ao mesmo tempo talvez a maior parte desses deve ser relutante em aceitar que é possível que os muçulmanos tenham interpretações "light" do corão, citando empolgados qualquer texto de algum cristão, judeu ou ateu com títulos como "o mito do islã pacífico: refutado com uma simples leitura do corão".

Putz! Se eu escrevo algo que penso e você não consegue concluir que aquilo é algo que eu penso... Aí complica. :)

Você inicialmente apenas postou um vídeo, não "escreveu algo que pensa".

O vídeo é no mínimo meio estranho/vago ao sugerir que devemos "acabar com a tolerância e respeito" aos muçulmanos -- sem qualquer ressalva como essas que você agora tenta fazer, sobre ser a favor de "intolerância e desrespeito" se referindo de alguma forma apenas à liberdade de expressão, seja lá o que isso possa significar. Seria apenas não "se importar com o mimimi dos protestos muçulmanos"? Não parece, até porque as pessoas não estão profundamente importadas com qualquer reles "mimimi". A preocupação das pessoas com algum bom senso é em respeitar os muçulmanos não-associados a terrorismo/radicalismo, que são nossos aliados contra os radicais, e em não provocar a ira dos radicais pois isso tem elevado risco de custar vidas inocentes, a troco de absolutamente nada -- exceto talvez alguma audiência, atenção, a quem antes dessa situação toda era ou um completo anônimo ou muito menos conhecido do que depois que pode passar a combater o terrorismo via blogs ou vídeos no youtube.

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #451 Online: 28 de Novembro de 2012, 18:54:59 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.

No Irã, tenho certeza que sim. Eles já tinham uma cultura bem mais liberal antes da tomada de poder pelos radicais islâmicos. Ainda hoje, jovens se arriscam para ir na balada e beber, mesmo podendo ser presos e chicoteados por isso.

Afeganistão antes do Taleban:









http://www.foreignpolicy.com/articles/2010/05/27/once_upon_a_time_in_afghanistan?page=full#19

Esse Buck é fera mesmo! Belas fotos!  :ok:

Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #452 Online: 20 de Dezembro de 2012, 03:52:53 »
De 2009, mas acho que se encaixa aqui, no que concerne ao descuido em frasear coisas como "temos que acabar com a tolerância e o respeito àqueles que não sabem o que isso significa", deixando explícito estar se falando de muçulmanos em geral (Pat Condell):


Citar
Far-right protesters in Swansea burn anti-Nazi flag

Helen Pidd
The Guardian, Sunday 18 October 2009 19.26 BST

Far-right activists gathered in the centre of Swansea over the weekend to protest against Islamist extremism. Members of the Welsh Defence League performed Nazi salutes and jeered at the hundreds of people who gathered in opposition to the rally. One man scaled a building to take down an anti-Nazi flag, which was then set on fire. South Wales police said a 25-year-old man was arrested for a racially aggravated public order offence and was detained. At a similar event in Birmingham last month, trouble flared when the English Defence League and anti-fascism groups fought on the streets.

http://www.guardian.co.uk/uk/2009/oct/18/swansea-far-right-rally-flag


Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #453 Online: 04 de Fevereiro de 2013, 20:56:09 »
Pat Condell,

<a href="http://www.youtube.com/v/GCXHPKhRCVg&amp;" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/GCXHPKhRCVg&amp;</a>

<a href="http://www.youtube.com/v/kzEmqQkLQwE" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/kzEmqQkLQwE</a>


Offline Buckaroo Banzai

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 38.735
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #455 Online: 08 de Maio de 2013, 21:33:21 »
Mais um que concorda com Pat Condell:

<a href="http://www.youtube.com/v/Ya-_ku6oPfQ" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/Ya-_ku6oPfQ</a>


Curioso que quebrar o queixo de um cara com motivação étnica é "misdemeanor", enquanto que uma menina (negra) acidentalmente, no seu projeto de ciências, fazer uma explosão que não feriu ninguém e nem causou danos à propriedade pública, é "felony"...

Offline Pasteur

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 6.305
  • Sexo: Masculino
Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #456 Online: 11 de Maio de 2014, 23:41:22 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.

No Irã, tenho certeza que sim. Eles já tinham uma cultura bem mais liberal antes da tomada de poder pelos radicais islâmicos. Ainda hoje, jovens se arriscam para ir na balada e beber, mesmo podendo ser presos e chicoteados por isso.

Citar
Iranianas desafiam as leis e postam selfies em rede social

Página no Facebook já conta com mais de 100 mil curtidas e vem chamando atenção da comunidade internacional; o movimento é uma forma de protesto contra as rígidas regras do uso do véu.

Um grupo de mulheres iranianas resolveu desafiar as leis de seu país e postar fotos suas sem o véu no Facebook.

No Irã, uma mulher que é vista em público sem o véu pode receber até 70 chibatadas e ser condenada até 2 meses de prisão, e o Facebook é ilegal, embora o governo iraniano ignore as 4 milhões de pessoas que acessam a rede social regularmente.

Nas fotos, ao invés de usar os véus, as mulheres os enrolam no pescoço, os seguram ou os exibem como se fossem bandeiras, ou seja, os véus estão em todos os lugares, menos onde deveriam estar, que é na cabeça das mulheres.

Tudo começou quando a jornalista Masih Alinejad postou no facebook uma foto sua com a cabeça descoberta com a hashtag #stealthfreedom (liberdade furtiva ou liberdade discreta). Foi criada então uma página exclusiva para o movimento, que recebeu mais de 30 mil curtidas em apenas 5 dias.


Esta foto da jornalista Masih Alinejad deu origem à campanha "Stealthy Freedom of Iranian Women" ("Liberdade Furtiva das Mulheres Iranianas")

A fundadora do "Stealthy Freedom of Iranian Women" ("Liberdade Furtiva das Mulheres Iranianas") vive exilada no Reino Unido, onde trabalha para um telejornal satírico que é trasmitido para o Irã pelo Voice of America’s Persian Service.

"Eu apenas pedi para as mulheres me enviarem fotos de seus íntimos momentos de liberdade. Quando eu morava no Irã, eu tirava o meu véu quando estava em algum lugar privado e esperava para ver quantas mulheres fariam o mesmo, e sempre eram várias", conta.

É comum ler na página dedica ao movimento comentários como "Eu tiro meu véu sempre que posso porque eu não o uso porque quero".

Outra usuária escreveu o seguinte post: "Minha mãe não usou o veu até a década de 1980 quando foi ameaçada por um membro da milícia paramilitar Basij. Ele apontou um rifle para ela. Minha geração não pode curtir a vida e eu sempre ouço a pergunta: 'Por que você está chateda?'".
Esta não é a primeira vez que as iranianas protestam contra o uso do véu em público ou nas redes sociais, mas é a manifestação mais desafiadora até o momento.

As mulheres vêm protestando contra o uso do adereço desde que o ex-presidente Mohammad Khatami tomou o poder em 1997 ao afrouxar de leve o acessório e expor seus cabelos próximo a seus rostos. Desde então, essa forma de usar o véu se tornou padrão entre as jovens e as iranianas liberais.

Desde que o movimento foi lançado, Masih Alinejad tem sofrido grande pressão e várias críticas do governo. Segundo ela, nenhum partido de esquerda propôs alguma reforma em relação ao uso dos véus. "Ironicamente, as mulheres iranianas votam em massa em candidatos liberais que prometem menos restrições, mas na realidade, elas são raramente suavizadas".

Cadê o Ângelo?? Faz tempo que não aparece...

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!