Autor Tópico: O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?  (Lida 41861 vezes)

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Offline Fernando Silva

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #400 Online: 10 de Outubro de 2012, 06:43:05 »
Penas bárbaras às mulheres em sociedades machistas

A iraniana Sakineh Mohamadi Ashtiani, de 43 anos, está no corredor da morte. Nos Emirados Árabes Unidos, uma brasileira de 14 anos foi condenada a seis meses de prisão. As também iranianas Mariam Ghorbanzadeh, 25, e Azar Bagheri, 19, viram a morte soprar baixinho no pé do ouvido, mas conseguiram escapar. Sakineh não deve ter a mesma sorte - a qualquer momento, ela pode ser apedrejada até a morte, enforcada ou morta a tiros pelo governo de Mahmoud Ahmadinejad. O futuro da brasileira, por sua vez, é incerto. A menor é acusada de fazer "sexo consensual" com um paquistanês de 28 anos e ter combinado um encontro com ele por meio de mensagens de texto consideradas "eróticas".
Estas condenações não são ataques isolados de extremistas, são oficiais. São as leis estabelecidas desses países.

Offline Price

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #401 Online: 10 de Outubro de 2012, 09:10:04 »
Fabi, te aconselho a visitar a Turquia ou o Líbano pra desfazer essa imagem carregada que você tem dos muçulmanos, você vai se surpreender e gostar do passeio. Mas mesmo que você queira ir pro Afeganistão, vai perceber que não são todos iguais, só que lá pra sua segurança é melhor andar de burca.  :hihi:
A Turquia e o Líbano são algumas das exceções ou são a regra?
Extrema excessão, principalmente a Turquia. Extrema, ao extremo.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Osler

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #402 Online: 10 de Outubro de 2012, 10:22:22 »
Fabi, te aconselho a visitar a Turquia ou o Líbano pra desfazer essa imagem carregada que você tem dos muçulmanos, você vai se surpreender e gostar do passeio. Mas mesmo que você queira ir pro Afeganistão, vai perceber que não são todos iguais, só que lá pra sua segurança é melhor andar de burca.  :hihi:
A Turquia e o Líbano são algumas das exceções ou são a regra?
Extrema excessão, principalmente a Turquia. Extrema, ao extremo.
Ah, esses escoceses...
“Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes, apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes medo para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte”. – Políbio

Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #403 Online: 10 de Outubro de 2012, 14:03:29 »
O dia que as mulheres islâmicas não usarem mais véu (ou que isso seja algo esporádico como as crentes que não cortam cabelo) aí talvez eu desfaça essa imagem carregada.

Fabi, olha aí essas muçulmanas:

na Turquia: feature=related

no Líbano:
no Marrocos: feature=related


Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #404 Online: 10 de Outubro de 2012, 14:05:36 »
Penas bárbaras às mulheres em sociedades machistas

A iraniana Sakineh Mohamadi Ashtiani, de 43 anos, está no corredor da morte. Nos Emirados Árabes Unidos, uma brasileira de 14 anos foi condenada a seis meses de prisão. As também iranianas Mariam Ghorbanzadeh, 25, e Azar Bagheri, 19, viram a morte soprar baixinho no pé do ouvido, mas conseguiram escapar. Sakineh não deve ter a mesma sorte - a qualquer momento, ela pode ser apedrejada até a morte, enforcada ou morta a tiros pelo governo de Mahmoud Ahmadinejad. O futuro da brasileira, por sua vez, é incerto. A menor é acusada de fazer "sexo consensual" com um paquistanês de 28 anos e ter combinado um encontro com ele por meio de mensagens de texto consideradas "eróticas".
Estas condenações não são ataques isolados de extremistas, são oficiais. São as leis estabelecidas desses países.

Fernando, leis estabelecidas por uma ditadura teocrática, né? Será que o povo aprova?

Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #405 Online: 10 de Outubro de 2012, 14:09:39 »
Fabi, te aconselho a visitar a Turquia ou o Líbano pra desfazer essa imagem carregada que você tem dos muçulmanos, você vai se surpreender e gostar do passeio. Mas mesmo que você queira ir pro Afeganistão, vai perceber que não são todos iguais, só que lá pra sua segurança é melhor andar de burca.  :hihi:
A Turquia e o Líbano são algumas das exceções ou são a regra?
Extrema excessão, principalmente a Turquia. Extrema, ao extremo.

Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria. O que eu estou dizendo desde o começo? Abaixo o islamismo e abaixo a generalização contra os muçulmanos. Cada país tem sua cultura e cada muçulmano não é igual ao outro.

Offline Fernando Silva

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #406 Online: 10 de Outubro de 2012, 14:57:00 »
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bbc/2012-10-10/menina-de-14-anos-baleada-por-defender-direito-a-educacao-recebe-novas-ameacas.html

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Menina de 14 anos baleada por defender direito à educação recebe novas ameaças

Taleban afirma que Malala Yousafzai não será poupada caso sobreviva; ela passou por operação nesta quarta-feira

A menina Malala Yousafzai, de 14 anos, que mantém campanhas pelo direito à educação de garotas e foi baleada na cabeça por militantes do Taleban na terça-feira, voltou a receber ameaças e, segundo o grupo, não será poupada caso sobreviva.

Em entrevista à BBC Urdu, a seção paquistanesa do Serviço Mundial da BBC, Ehsanullah Ehsan, porta-voz do Taleban, reiterou as ameaças à vida da menina e disse que ela foi alvo do ataque por "promover o secularismo".

"É uma regra muito clara da Sharia [a lei islâmica] que qualquer mulher, que por qualquer meio tenha um papel na guerra contra os mujahedins [termo pelo qual os militantes são conhecidos], deveria ser morta", disse Ehsan.

Outras duas estudantes foram feridas no ataque, e uma continua em estado grave.

Malala tornou-se conhecida ainda em 2009, aos 12 anos, quando manteve o blog Diário de uma estudante paquistanesa na BBC Urdu. Os depoimentos de Malala na época podem ser lidos em inglês , no site da BBC.

Na época ela comentava os impactos na comunidade das medidas do Taleban, que naquele ano havia fechado mais de 150 escolas para meninas, e explodido outras cinco na região do vale de Swat.

Leia também: Paquistanesa baleada por defender direito de meninas é operada
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/bbc/2012-10-10/paquistanesa-de-14-anos-baleada-na-cabeca-por-criticar-taleban-e-operada.html
« Última modificação: 10 de Outubro de 2012, 15:00:31 por Fernando Silva »

Offline Fernando Silva

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #407 Online: 10 de Outubro de 2012, 14:58:56 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria. O que eu estou dizendo desde o começo? Abaixo o islamismo e abaixo a generalização contra os muçulmanos. Cada país tem sua cultura e cada muçulmano não é igual ao outro.
Será mesmo? Nos países da tal da 'Primavera Árabe', há um grande risco de as ditaduras laicas serem substituídas por regimes teocráticos fundamentalistas - eleitos pelo povo.


Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #409 Online: 28 de Outubro de 2012, 09:57:09 »
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Confrontos entre budistas e muçulmanos deixam 64 mortos em Mianmar

O número de vítimas dos violentos confrontos entre budistas e muçulmanos no oeste de Mianmar (ex-Birmânia), que voltaram a eclodir no último domingo, chegou a 64 mortos nesta sexta-feira. No último mês de junho, as violências sectárias no país já haviam resultado em 80 mortos.

Os números de vítimas dobraram desde a última quarta-feira. Entre os mortos, há 62 mulheres. Além dos mortos, as autoridades locais contabilizaram 72 feridos.
 
As violências também resultaram em graves danos materiais. Duas mil casas e oito construções religiosas foram destruídos, de acordo com um comunidade divulgado pelo governo de Mianmar.
 
Mianmar, país de população majoritariamente budista, conta com cerca de 800 mil habitantes da etnia muçulmana Rohingya. Procedentes de Bangladesh, eles são considerados clandestinos e não podem retornar a seu país de origem. Desde 1992, Bangladesh recusa o status de refugiado para os Rohingya.
 
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, se disse preocupado com a situação e fez um apelo às autoridades do país para que retomem a ordem.
 
O governo do presidente Thein Sein tenta negociar acordos para um cessar-fogo com a maior parte dos movimentos separatistas do país, mas, até o momento, nada fez para resolver o problema dos Rohingya.


http://www.portugues.rfi.fr/geral/20121026-confrontos-entre-budistas-e-muculmanos-deixam-112-mortos-em-mianmar
« Última modificação: 28 de Outubro de 2012, 10:13:39 por Pasteur »

Offline Geotecton

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #410 Online: 28 de Outubro de 2012, 10:54:11 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.
Foto USGS

Offline Hold the Door

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #411 Online: 28 de Outubro de 2012, 11:41:52 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.

No Irã, tenho certeza que sim. Eles já tinham uma cultura bem mais liberal antes da tomada de poder pelos radicais islâmicos. Ainda hoje, jovens se arriscam para ir na balada e beber, mesmo podendo ser presos e chicoteados por isso.
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Offline Muad'Dib

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #412 Online: 28 de Outubro de 2012, 12:57:09 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.

No Irã, tenho certeza que sim. Eles já tinham uma cultura bem mais liberal antes da tomada de poder pelos radicais islâmicos. Ainda hoje, jovens se arriscam para ir na balada e beber, mesmo podendo ser presos e chicoteados por isso.

Eu quero ver como vai acabar a guerra civil na Síria.


Offline Derfel

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #413 Online: 28 de Outubro de 2012, 14:05:54 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.

E qual é a escolha certa?

Offline Geotecton

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #414 Online: 28 de Outubro de 2012, 15:18:04 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.
E qual é a escolha certa?

Reparou nas aspas?
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Offline Derfel

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #415 Online: 28 de Outubro de 2012, 15:32:24 »
Reparei, mas a pergunta era apenas retórica. :)

Offline Geotecton

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #416 Online: 28 de Outubro de 2012, 16:43:56 »
Reparei, mas a pergunta era apenas retórica. :)

Certo.

Esquecendo o princípio de auto-determinação dos povos, ou seja o direito de cada povo escolher o que é "melhor" para eles, eu entendo que, no caso daqueles povos do Oriente Médio, o melhor seria uma transição progressiva para um Estado laico, com normas sociais provindas de várias fontes, inclusive religiosas, mas elaboradas de tal maneira para minimizar os extremos representados pela religião islâmica.
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Offline Fabi

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #417 Online: 28 de Outubro de 2012, 21:03:14 »
eu entendo que, no caso daqueles povos do Oriente Médio, o melhor seria uma transição progressiva para um Estado laico, com normas sociais provindas de várias fontes, inclusive religiosas, mas elaboradas de tal maneira para minimizar os extremos representados pela religião islâmica.
Mas eles já tiveram a oportunidade de viver o laicismo e seus benefícios, mas preferiram a teocracia islâmica, agora que convivam com sua escolha (principalmente o Irã).

E agora tem o perigo do Egito cair nessa história de teocracia islâmica, a Al Qaeda está até instigando os "muçulmanos pacíficos" a lutar por isso.
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #418 Online: 29 de Outubro de 2012, 00:26:19 »
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Cineasta e advogada iranianos ganham 'Nobel da Paz' europeu

26/10/2012 09h12 - Atualizado em 26/10/2012 09h27

O Parlamento Europeu concedeu nesta sexta-feira (26) o prêmio Sakharov, o Nobel da Paz europeu, ao cineasta iraniano Jafar Panahi e para sua compatriota Nasrin Sotudeh, advogada, ambos condenados a longas penas em seu país, anunciou o presidente Martin Schulz.

Os líderes das bancadas do Europarlamento, reunidos em Estrasburgo (leste da França), decidiram por unanimidade conceder o prêmio aos dois iranianos, que competiam com as três integrantes do grupo punk russo Pussy Riot e com o dissidente bielorrusso Ales Beliatski, explicou Schulz.

'Queremos manifestar nossa admiração por uma mulher e um homem que resistem à intimidação da qual os iranianos são vítimas', explicou o social-democrata alemão que preside o Parlamento Europeu.

A atribuição deste prêmio, segundo Schulz, 'deve ser interpretada como um 'NÃO' muito claro ao regime iraniano', que 'não respeita nenhuma das liberdades fundamentais'.O Prêmio Sakharov pela liberdade, que será entregue oficialmente no dia 12 de dezembro em uma cerimônia e Estrasburgo, recompensa todos os anos um defensor dos direitos humanos e da democracia.

Está dotado com 50.000 euros.

O diretor Panahi, de 52 anos, conhecido por suas ácidas sátiras sociais, é um dos cineastas da 'nova onda' iraniana mais conhecido no exterior, onde recebeu vários prêmios de grandes festivais.No fim de 2010 foi condenado a seis anos de prisão e a 20 anos de proibição de filmar, viajar ou se manifestar, apesar da mobilização internacional a seu favor. Ele está em liberdade.

Sotudeh, de 49 anos, é uma advogada que foi condenada em janeiro de 2011 a 11 anos de prisão, assim como a 20 anos de proibição de exercer sua profissão de advogada e a abandonar o Irã, por 'ações contra a segurança nacional, propaganda contra o regime e pertencimento ao Centro de Defensores dos Direitos Humanos' iraniano, fundado pela prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi.

'Convoco as autoridades iranianas a fazerem tudo para que Nasrin Sotudeh e Jafar Panahi possam vir recolher o prêmio', insistiu Schulz.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/10/premio-sakharov-para-iranianos-jafar-panahi-e-nasrin-sotudeh.html

Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #419 Online: 29 de Outubro de 2012, 00:34:36 »
Se o povo de qualquer país islâmico tiver a liberdade de fazer o que quisesse, o panomara mudaria.
[...]

Será?

Eu tenho minhas dúvidas porque não basta um povo ter liberdade para fazer uma escolha "certa", ainda mais em uma região na qual a população tem uma baixa 'densidade cultural' e uma limitada capacidade de análise crítica frutos de uma religião intelectualmente opressora.

No Irã, tenho certeza que sim. Eles já tinham uma cultura bem mais liberal antes da tomada de poder pelos radicais islâmicos. Ainda hoje, jovens se arriscam para ir na balada e beber, mesmo podendo ser presos e chicoteados por isso.

 :ok: :dedos: :clap: :clapping:

Offline Fernando Silva

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #420 Online: 29 de Outubro de 2012, 07:32:14 »
Eu quero ver como vai acabar a guerra civil na Síria.
A guerra civil na Síria começou há 1400 anos, quando o islamismo se dividiu entre xiitas e sunitas. É por isto que o Irã apoia o ditador sírio e apoia o Hezbollah na Palestina: porque são xiitas.

Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #421 Online: 29 de Outubro de 2012, 08:06:51 »
Eu quero ver como vai acabar a guerra civil na Síria.
A guerra civil na Síria começou há 1400 anos, quando o islamismo se dividiu entre xiitas e sunitas. É por isto que o Irã apoia o ditador sírio e apoia o Hezbollah na Palestina: porque são xiitas.

Fernando do céu!  :shocked:  Nem vou falar nada...

Offline Fernando Silva

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #422 Online: 29 de Outubro de 2012, 12:54:02 »
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A guerra civil na Síria começou há 1400 anos, quando o islamismo se dividiu entre xiitas e sunitas. É por isto que o Irã apoia o ditador sírio e apoia o Hezbollah na Palestina: porque são xiitas.
Fernando do céu!  :shocked:  Nem vou falar nada...
http://oglobo.globo.com/opiniao/guerra-civil-siria-mobiliza-tensoes-ancestrais-6545903

Trecho:
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Quando se fala do “explosivo” Oriente Médio, logo vem à mente o conflito entre árabes e israelenses, que tem pouco mais de 64 anos. Mas a guerra civil na Síria tem como pano de fundo uma disputa religiosa de quase 1.400 anos entre os próprios muçulmanos. As duas correntes, sunitas e xiitas, têm muito em comum, mas divergem em alguns pontos básicos da história do Islã. Convivem pacificamente parte do tempo, mas a recente exploração política do Alcorão por movimentos radicais de ambos os lados submete o Oriente Médio a enormes tensões.

O cisma começou com a morte de Maomé, em 632. Chamaram-se sunitas os que consideraram o sogro do profeta, Abu Bakr, seu legítimo sucessor — ele foi o primeiro califa. Os denominados xiitas divergiram — para eles, o sucessor deveria ser Ali, genro de Maomé. Ali tornou-se califa anos mais tarde, mas foi assassinado, o que os xiitas não digeriram. Os sunitas constituem ampla maioria no mundo árabe (75% a 90%), mas os xiitas (10% a 25%) são majoritários em Irã, Iraque, Líbano, Bahrein e Azerbaijão.

Offline Pasteur

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #423 Online: 29 de Outubro de 2012, 14:38:56 »
Fernando, esqueci de te falar que você traz coisas interessantes pro fórum como essa:

Portugal e Espanha herdaram a cultura islâmica depois de 800 anos de ocupação e os portugueses a trouxeram para o Brasil. Aqui no Rio, quando as mulheres saíam de casa (e isto era raro) usavam véus como as islamitas, embora não fossem tão pesados. Em Portugal, a coisa foi mudando, mas aqui durou mais devido ao isolamento e só acabou quando a família real fugiu para cá e trouxe as novas modas.

e, então, não acreditei que você postou isso:

A guerra civil na Síria começou há 1400 anos, quando o islamismo se dividiu entre xiitas e sunitas. É por isto que o Irã apoia o ditador sírio e apoia o Hezbollah na Palestina: porque são xiitas.

Quer dizer que a guerra não começou agora e sim a 1400 anos??? E a causa é religião? Ainda mais muçulmano contra muçulmano? E o Irã apoia a Síria e o Hezbollah só porque são xiitas? O Hezbollah fica no Líbano, mas isso não importa. O que importa é que o erro foi pensar que todas essas guerras tem como motivo a religião. No texto do Globo, que você indicou ainda tem o erro de afirmar que a maioria dos libaneses são xiitas. E ninguém assinou essa opinião absurda.

Fernando, as pessoas conseguem conviver com suas diferenças religiosas. É inconcebível alguém sair matando só porque a pessoa é de uma outra religião ou de uma outra seita da mesma religião. É muito nonsense, surreal acreditar numa coisa dessas. Há raros grupos em algum cantinho do mundo que usam a religião como desculpa, mas se isso fosse verídico o mundo em nenhum lugar teria paz. As pessoas brigam por melhores condições de vida e não por rancor, raiva da crença do vizinho.

Mas menos mal que você baseou sua opinião com essa matéria infeliz e não veio tudo de sua imaginação. Mas de tudo o que eu aprendi com o decorrer dessas 17 páginas desse tópico, não imaginava ter que ler isso nessa altura da discussão.

Espero que você entenda que nossa discussão se baseia só em idéias e não respingue pro lado pessoal. :ok:

Offline Barata Tenno

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Re:O que tem de tão ofensivo no vídeo sobre Maomé?
« Resposta #424 Online: 29 de Outubro de 2012, 14:55:11 »
Pasteur, dizer que ele está errado sem apresentar nenhuma evidência, apenas sua opinião não é muito produtivo para o debate. Tente fundamentar suas declarações.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

 

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