Autor Tópico: Petrobrás  (Lida 110776 vezes)

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Offline Geotecton

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Re:Petrobrás
« Resposta #1425 Online: 17 de Dezembro de 2014, 13:18:21 »
Embraer, Vale e Telefonia são os melhores exemplos.

O brasileiro ganharia muito mais com diversas empresas privadas concorrendo pela entregar combustíveis pelo menor preço do que uma empresa com monopólio nas mãos dos amigos dos amigos.

https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=valor+de+mercado+vale

Tanto a Petrobrás como a Vale sofreram redução no valor de mercado por causa da queda internacional dos valores de seus principais produtos.

A Petrobrás foi muito além por causa da descoberta da roubalheira generalizada que se instalou desde 2004 e por causa de uma sequência de erros sucessivos de planejamento, incluindo a insistência (tola) de querer instalar toda a cadeia produtiva de fornecedores aqui no Brasil.
« Última modificação: 18 de Dezembro de 2014, 08:23:47 por Geotecton »
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Offline Jurubeba

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Re:Petrobrás
« Resposta #1426 Online: 17 de Dezembro de 2014, 13:28:46 »
Tudo bem que a Vale perdeu valor de mercado.

Todas as empresas que dependem das commodities perderam muito. 

A diferença é que não precisa tirar dinheiro da merenda das crianças para entupir o prejuízo. 



Nem isso

Ok... então a solução é deixar como está? Roubar a petrobrás é permitido, desde que continue estatal, do povo brasileiro que não desiste nunca?

Não sou contra a privatização, desde que ela seja feita pelo valor do patrimônio total real da empresa mais suas reservas adquiridas.

Errado.

As reservas não podem ser computadas como valor da empresa porque não pertencem a ela e sim à União, conforme determina a Constituição Federal de 1988.

E isto já foi explicado em pelo menos cinco outras oportunidades.
Além do que a Vale já era privatizada pelos funcionários. Enquanto o retorno para o governo era da ordem de 5%, os funcionários recebiam 18% do rendimento líquido.

Como bem colocou certa feita o finado Roberto Campos:

Citar
O escândalo da Vale...
ROBERTO CAMPOS
São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997

"Empresa privada é aquela que o governo controla; empresa pública é aquela que ninguém controla", do "Diário de um Diplomata"

Nos anos sessenta, durante o governo Castello Branco, a Vale do Rio Doce, receosa da concorrência da Hanna Mining Co., mobilizou-se politicamente para obter o monopólio de exportação de minério de ferro, como "atividade estratégica". Felizmente para o país e para a empresa essa pretensão foi rejeitada. O ministro da Fazenda Octávio Bulhões e eu próprio, como ministro do Planejamento, já achávamos absurdo o monopólio da Petrossauro e não queríamos repetir o erro.

Estávamos certos. Sob o acicate da competição, a empresa adquiriu eficiência e venceu no mercado internacional, passando a ser uma das quatro maiores mineradoras do mundo. A intimidante Hanna Mining tornou-se acionista minoritária do grupo Antunes e acabou retirando-se do país. A Vale foi feliz sob dois aspectos: sofreu poucas intervenções politizantes, tendo sido gerenciada principalmente por profissionais; e, durante muito tempo, teve a guiá-la e inspirá-la um dos mais competentes planejadores brasileiros, Eliezer Batista, dotado de grande criatividade, competência logística e visão estratégica.

Seria assim a Vale do Rio Doce, pensava eu, uma única e gloriosa exceção à minha máxima de que as "empresas públicas não são do público e sim dos funcionários que as tripulam e dos políticos que as manipulam".

Ledo engano! Reexaminando dados recentes da Vale, agora que se acirrou a controvérsia sobre a privatização, revigora-se minha convicção de que não existem estatais "rentáveis" para o Tesouro. São rentáveis apenas para os funcionários. No caso da Vale, o tratamento dado ao Tesouro, que representa 150 milhões de cidadãos, é simplesmente ignominioso. O capital empregado rendeu nos últimos cinco anos, exaustivamente analisados pelo BNDES, apenas 1,7% ao ano, ou seja, menos de um terço da caderneta de poupança. Vejamos os dados.

Nunca poderia eu imaginar que os 17.403 funcionários da Vale (esse o efetivo médio do período), que são assalariados e não acionistas, recebessem uma participação nos lucros equivalente a 2,47 vezes os dividendos líquidos do principal acionista, o Tesouro, que detém 51% do capital! A desproporção é ridícula: cada cidadão fez jus no quinquênio a R$ 1,18; cada um dos 67 milhões que compõe a população economicamente ativa, a R$ 2,65; e cada funcionário da Vale, a R$ 25.283 (exclusive salários). E isso não é tudo. Para o fundo de pensões Valia, que é patrimônio privado dos funcionários, a empresa contribuiu generosamente com R$ 518 milhões, ou seja, quase 3 vezes os dividendos do Tesouro! Com isso, o benefício por funcionário atinge R$ 55.048! Alegam alguns que a mesquinhez nos dividendos do Tesouro se deveu à preocupação da empresa de maximizar investimentos. Isso é desmentido pelos dados acima. Os lucros sonegados ao Tesouro serviram mais para aumentar os benefícios dos funcionários que para financiar investimentos. Além disso, o correto seria pagar dividendos integrais ao Tesouro para que este, como acionista, definisse as prioridades de investimento, submetendo-as ao controle orçamentário do Congresso. Prioridade de investimento é opção política e não arbítrio tecnocrático.

A Vale tem mais parecença com um instituto assistencial que criou uma aristocracia burocrática do que com um complexo industrial a serviço dos acionistas. Computados seus 55 anos de existência, os dividendos se reduzem a proporções microscópicas. Ter tolerado essa vergonhosa situação é um crime de responsabilidade que poderia ser imputado aos ministros da Fazenda, aos quais caberia cuidar mais diligentemente dos recursos dos contribuintes!

A Vale do Rio Doce deveria ter sido privatizada muito antes. Em 1990, por exemplo, ano em que foi votada a Lei de Desestatização, que devemos a uma corajosa iniciativa do presidente Fernando Collor, pela qual muitos pecados lhe serão perdoados. Naquela ocasião foi derrotado meu ponto de vista de que a complicada liturgia de avaliação por duas consultorias só deveria ser exigida no caso de empresas sem tradição de Bolsa. A Vale do Rio Doce e a Light-Rio, que, por terem milhões de acionistas privados, eram avaliadas diariamente na Bolsa por dezenas de bancos de investimento e fundos de pensão, poderiam ser rapidamente vendidas pela melhor oferta, em leilão especial de transferência de controle. A avaliação da Bolsa, feita por quem está apostando seu dinheiro, é muito mais realista que os devaneios dos funcionários ou os cálculos de consultorias.

FHC hesitou muito em incluir a Vale na lista de privatização e só se decidiu a fazê-lo em fins de 1995. Com isso o país perdeu tempo e dinheiro, como se pode facilmente demonstrar. Em 1995 o patrimônio líquido da empresa atingiu R$ 11.704 milhões, dos quais R$ 5.970 corresponderiam às ações do Tesouro. Nesse ano os juros reais de rolagem da dívida pública interna foram absurdamente altos -33%. Se aplicados os recursos de privatização no cancelamento da dívida, teríamos economizado R$ 1.970 milhões, ou seja, 38 vezes os dividendos percebidos pelo Tesouro naquele ano!

Costumo dizer que o subdesenvolvimento brasileiro é devido principalmente a duas doenças: "esquizofrenia" no tocante ao conceito de liberdade e "aritmética masoquista". Protestamos violentamente contra a cassação de direitos políticos e aceitamos mansamente a cassação de direitos econômicos que nos é imposta pelos dinossauros estatais.

A "aritmética masoquista" consiste em mantermos uma horda de estatais que pouco ou nada rendem para o Tesouro, enquanto este paga juros reais exorbitantes (33% em 1995 e 17% em 1996) para rolar sua dívida. Isso cria um piso de juros que representa insuportável carga ao setor privado, dificultando a sobrevivência de pequenas e médias empresas e condenando o país a um crescimento medíocre.

Há quem pense que por meio de "contratos de gestão" se corrigiriam os abusos paternalistas das estatais. Novo engano! O contrato de gestão da Vale com a Sest foi feito em 1992. Que sucedeu? O quadro de pessoal foi reduzido em 11%, a receita líquida aumentou em 24%, mas isso reverteu não em benefício da empresa e sim do funcionário, pois a despesa média anual por funcionário subiu nada menos que 73%!

Só há duas explicações para o fato de que políticos jurássicos, estatolatras e bispos se oponham à privatização. A primeira é que gostam da aritmética masoquista e não sabem (ou não querem) analisar balanços. A segunda é que possuem uma visão romântica e obsoleta de "atividade estratégica". A importância estratégica não depende da natureza do acionista e sim da eficiência operacional. Na era pós-industrial -a sociedade do conhecimento-, o valor estratégico não está nas "commodities" como ferro, alumínio e ouro. Para melhorar sua posição estratégica o Brasil precisa de duas coisas: ampliar a escolaridade da força de trabalho e aumentar sua capacidade de poupança. O resto é fetichismo de produto. O Estado moderno não precisa ser legista de cadáveres geológicos. Nem vendedor de celulose e caolim.

O escândalo de hoje não é a privatização da Vale do Rio Doce. O escândalo é não a termos privatizado antes...

Roberto Campos, 79, economista e diplomata, é deputado federal pelo PPB do Rio de Janeiro. Foi senador pelo PDS-MT e ministro do Planejamento (governo Castello Branco). É autor de "A Lanterna na Popa" (Ed. Topbooks, 1994).


Isso vale  ::) pra qualquer estatal.

Saudações

Offline _Juca_

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Re:Petrobrás
« Resposta #1427 Online: 17 de Dezembro de 2014, 14:45:02 »
Tudo bem que a Vale perdeu valor de mercado.

Todas as empresas que dependem das commodities perderam muito. 

A diferença é que não precisa tirar dinheiro da merenda das crianças para entupir o prejuízo. 



Nem isso

Ok... então a solução é deixar como está? Roubar a petrobrás é permitido, desde que continue estatal, do povo brasileiro que não desiste nunca?

Não sou contra a privatização, desde que ela seja feita pelo valor do patrimônio total real da empresa mais suas reservas adquiridas.

Errado.

As reservas não podem ser computadas como valor da empresa porque não pertencem a ela e sim à União, conforme determina a Constituição Federal de 1988.

E isto já foi explicado em pelo menos cinco outras oportunidades.

E acho que em todas as oportunidades também foi explicado que ela tem direito de exploração dessas reservas, portanto não existe problema em dizer que essas reservas são da BR.

http://www.valor.com.br/empresas/3395528/reservas-de-petroleo-e-gas-da-petrobras-crescem-076-em-2013

Offline Moro

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Re:Petrobrás
« Resposta #1428 Online: 17 de Dezembro de 2014, 15:33:50 »
Já havia citado neste tópico, sou completamente a favor. Mesmo antes de saber que a escala de corrupção era tão massiva.

Tem que vender a BR para umas 5 empresas e gerar concorrência interna. Simples assim.



BR ou Petrobrás?

Petrobras
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Sacred cows make the best hamburgers

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Re:Petrobrás
« Resposta #1429 Online: 17 de Dezembro de 2014, 15:48:38 »
Gostei desse trecho do artigo do Bob Fields:

Citar
Para melhorar sua posição estratégica o Brasil precisa de duas coisas: ampliar a escolaridade da força de trabalho e aumentar sua capacidade de poupança. O resto é fetichismo de produto. O Estado moderno não precisa ser legista de cadáveres geológicos. Nem vendedor de celulose e caolim.
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

Offline Geotecton

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Re:Petrobrás
« Resposta #1430 Online: 17 de Dezembro de 2014, 16:17:45 »
Tudo bem que a Vale perdeu valor de mercado.

Todas as empresas que dependem das commodities perderam muito. 

A diferença é que não precisa tirar dinheiro da merenda das crianças para entupir o prejuízo. 



Nem isso
Ok... então a solução é deixar como está? Roubar a petrobrás é permitido, desde que continue estatal, do povo brasileiro que não desiste nunca?
Não sou contra a privatização, desde que ela seja feita pelo valor do patrimônio total real da empresa mais suas reservas adquiridas.
Errado.

As reservas não podem ser computadas como valor da empresa porque não pertencem a ela e sim à União, conforme determina a Constituição Federal de 1988.

E isto já foi explicado em pelo menos cinco outras oportunidades.

E acho que em todas as oportunidades também foi explicado que ela tem direito de exploração dessas reservas, portanto não existe problema em dizer que essas reservas são da BR.

http://www.valor.com.br/empresas/3395528/reservas-de-petroleo-e-gas-da-petrobras-crescem-076-em-2013

Novamente.

Todos os bens minerais latu sensu que estejam em subsuperfície pertencem à União. Para qualquer avaliação de valor de mercado de uma empresa de mineração, seja privada ou de economia mista, incluirá um percentual das reservas já cubadas que será equivalente (de maneira estimativa) ao lucro que aquela empresa teria explotando e revendendo totalmente aquelas reservas. Não é tão simples assim mas é o que ocorreria basicamente.

Então, para estimar o valor de mercado da Petrobrás e seguindo as legislações atualmente vigentes no país, incluindo as contábeis, JAMAIS seria incluído neste cálculo, o valor monetário das reservas cubadas porque neste não estão inclusos nem os custos e nem as despesas, operacionais ou não, para a extração destas reservas.
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Offline _Juca_

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Re:Petrobrás
« Resposta #1431 Online: 17 de Dezembro de 2014, 16:50:28 »
Tudo bem que a Vale perdeu valor de mercado.

Todas as empresas que dependem das commodities perderam muito. 

A diferença é que não precisa tirar dinheiro da merenda das crianças para entupir o prejuízo. 



Nem isso
Ok... então a solução é deixar como está? Roubar a petrobrás é permitido, desde que continue estatal, do povo brasileiro que não desiste nunca?
Não sou contra a privatização, desde que ela seja feita pelo valor do patrimônio total real da empresa mais suas reservas adquiridas.
Errado.

As reservas não podem ser computadas como valor da empresa porque não pertencem a ela e sim à União, conforme determina a Constituição Federal de 1988.

E isto já foi explicado em pelo menos cinco outras oportunidades.

E acho que em todas as oportunidades também foi explicado que ela tem direito de exploração dessas reservas, portanto não existe problema em dizer que essas reservas são da BR.

http://www.valor.com.br/empresas/3395528/reservas-de-petroleo-e-gas-da-petrobras-crescem-076-em-2013

Novamente.

Todos os bens minerais latu sensu que estejam em subsuperfície pertencem à União. Para qualquer avaliação de valor de mercado de uma empresa de mineração, seja privada ou de economia mista, incluirá um percentual das reservas já cubadas que será equivalente (de maneira estimativa) ao lucro que aquela empresa teria explotando e revendendo totalmente aquelas reservas. Não é tão simples assim mas é o que ocorreria basicamente.

Então, para estimar o valor de mercado da Petrobrás e seguindo as legislações atualmente vigentes no país, incluindo as contábeis, JAMAIS seria incluído neste cálculo, o valor monetário das reservas cubadas porque neste não estão inclusos nem os custos e nem as despesas, operacionais ou não, para a extração destas reservas.

Os diretos de exploração não são ativos da empresa?

Offline Geotecton

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Re:Petrobrás
« Resposta #1432 Online: 17 de Dezembro de 2014, 17:11:54 »
Tudo bem que a Vale perdeu valor de mercado.

Todas as empresas que dependem das commodities perderam muito. 

A diferença é que não precisa tirar dinheiro da merenda das crianças para entupir o prejuízo. 



Nem isso
Ok... então a solução é deixar como está? Roubar a petrobrás é permitido, desde que continue estatal, do povo brasileiro que não desiste nunca?
Não sou contra a privatização, desde que ela seja feita pelo valor do patrimônio total real da empresa mais suas reservas adquiridas.
Errado.

As reservas não podem ser computadas como valor da empresa porque não pertencem a ela e sim à União, conforme determina a Constituição Federal de 1988.

E isto já foi explicado em pelo menos cinco outras oportunidades.

E acho que em todas as oportunidades também foi explicado que ela tem direito de exploração dessas reservas, portanto não existe problema em dizer que essas reservas são da BR.

http://www.valor.com.br/empresas/3395528/reservas-de-petroleo-e-gas-da-petrobras-crescem-076-em-2013

Novamente.

Todos os bens minerais latu sensu que estejam em subsuperfície pertencem à União. Para qualquer avaliação de valor de mercado de uma empresa de mineração, seja privada ou de economia mista, incluirá um percentual das reservas já cubadas que será equivalente (de maneira estimativa) ao lucro que aquela empresa teria explotando e revendendo totalmente aquelas reservas. Não é tão simples assim mas é o que ocorreria basicamente.

Então, para estimar o valor de mercado da Petrobrás e seguindo as legislações atualmente vigentes no país, incluindo as contábeis, JAMAIS seria incluído neste cálculo, o valor monetário das reservas cubadas porque neste não estão inclusos nem os custos e nem as despesas, operacionais ou não, para a extração destas reservas.

Os diretos de exploração não são ativos da empresa?

Sim, são.

Mas, e você há de concordar comigo, que os 'direitos de exploração' representam, para efeito prático, apenas um percentual do valor das reservas cubadas e não o valor total delas.

Isto posto não tem sentido (para não dizer o quão ridículo é) a posição de algumas pessoas (que acho que não é o seu caso) pleiteando, para avaliar o valor de mercado de uma empresa como a Petrobrás, que seja incluso o valor total das reservas cubadas.
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Rhyan

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Re:Petrobrás
« Resposta #1433 Online: 17 de Dezembro de 2014, 18:40:43 »
Citar
Por que empresas estatais tendem à corrupção e à ineficiência

por Diversos Autores, quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Suponha que você é um grande empreiteiro.  Sua maior fonte de lucro advém das obras que você faz para o governo.  São obras de grande porte e a fonte pagadora não utiliza o dinheiro próprio, mas sim o dinheiro que confiscou de terceiros via impostos.  Trata-se de um arranjo que já começa propenso ao descuido e ao desperdício por parte do contratante.
Você, como contratado, sabe disso e irá se esforçar para encarecer ao máximo o preço de seus serviços oferecidos ao governo.  Por que não?  Além de o governo não trabalhar com dinheiro próprio, ele também não opera dentro do mercado, o que significa que ele não tem de se preocupar com o sistema de lucros e prejuízos.  Tampouco ele é capaz de precificar corretamente o valor que deve pagar por suas obras.

Suponha agora que você é um político que está no comando de uma grande estatal do setor petrolífero.  Trata-se de um setor que está constantemente fazendo obras vultosas para sua expansão, seja para construir novas plataformas marítimas, seja para desenvolver novos maquinários ou construir novas refinarias.  Você tem de contratar empreiteiras para fazer esses serviços.

E aí acontece o casamento perfeito.

O político irá se aproximar do empreiteiro e ocorrerá o seguinte diálogo:

Político: Estou no comando de uma grande estatal do setor petrolífero e vamos fazer uma vultosa obra para expandir as operações.  Vamos construir uma refinaria.

Empreiteiro: Ótimo, sou o homem certo para o serviço.  Minha empresa é conceituada e, como o senhor deve se lembrar, fez generosas doações de campanha para o seu partido.

Político: Não me esqueci dessa bondade.  E, exatamente por isso, farei com que a sua empreiteira vença a licitação para fazer o serviço.  E a estatal irá pagar a vocês um preço bem acima do de mercado para a construção da refinaria.  Porém, como vou ter de me esforçar para fazer com que a sua empreiteira vença a licitação, quero ganhar algo nesse meu trabalho.

Empreiteiro: Estou ouvindo.

Político: Pensei em um arranjo que será excelente para nós dois; um arranjo em que nós dois ganharemos e muito.

Empreiteiro: Continuo ouvindo ansioso.

Político: Eis o esquema: vou utilizar meu tráfico de influência para fazer com que sua empreiteira ganhe a licitação para a obra, a estatal que eu comando irá lhe pagar um valor bem acima do de mercado pelas suas obras (aquilo que a mídia golpista chama de 'superfaturamento') e, em troca dessa minha gentileza, você coloca um "troquinho" no meu bolso, uma pequena porcentagem do valor total da obra.  Como todo o dinheiro está saindo da estatal, você não arcará com absolutamente nada.  Apenas uma pequena fatia que iria para a sua empreiteira vai parar no meu bolso.

Empreiteiro: Acho justo.  Mas isso não vai afetar o caixa da estatal, seu patrimônio líquido e, consequentemente, prejudicar o superfaturamento de obras futuras?

Político: Não se preocupe.  Qualquer zebra, o Tesouro cobre.  Afinal, as estatais são do povo — no caso, apenas os passivos.

Empreiteiro: kkk!

Político: kkk!

Empreiteiro: Magnífico.  Quando começamos?

Político: Já começamos.

Esse esquema entre estatais e empreiteiras, envolvendo superfaturamento, fraudes em licitações e desvio de recursos das estatais para o pagamento de propina a políticos é tão antigo e tão básico, que é impressionante que apenas agora as pessoas demonstrem surpresa com ele.

Toda a esquisitice já começa em um ponto: por que os políticos disputam acirradamente o comando das estatais?  Por que políticos reivindicam a diretoria de operações de uma estatal?  Que políticos comandem ministérios, vá lá.  Mas a diretoria de operações de estatais é um corpo teoricamente técnico.  Por que políticos?  Qual a justificativa?

Quem acompanha o jornalismo político já deve ter percebido que os partidos políticos que compõem o governo federal não se engalfinham tanto na disputa de ministérios quanto se engalfinham na disputa para a diretoria de estatais.  É óbvio.  É nas estatais que está o butim.  As obras contratadas por estatais são mais vultosas do que obras contratadas por ministérios.  O dinheiro de uma estatal é muito mais farto.  E, quanto mais farto, maior a facilidade para se fazer "pequenos" desvios.

Isso, e apenas isso, já é o suficiente para entender por que políticos e sindicalistas são contra a privatização de estatais.  Estatais fornecem uma mamata nababesca.

Quando políticos e sindicalistas gritam "o petróleo é nosso", "o minério de ferro é nosso", "a telefonia é nossa", "a Caixa é nossa", saiba que eles estão sendo particularmente honestos: aquele pronome possessivo "nosso" se refere exclusivamente a "eles", os únicos que ganham com todo esse arranjo.

Por que estatais são ineficientes

Mas a necessidade de privatização das estatais não está apenas no campo ético.  Há também argumentos técnicos e econômicos.

Em primeiro lugar, em qualquer empresa que tenha como seu maior acionista o Tesouro nacional, a rede de incentivos funciona de maneiras um tanto distintas.  Eventuais maus negócios e seus subsequentes prejuízos ou descapitalizações serão prontamente cobertos pela viúva — ou seja, por nós, pagadores de impostos, ainda que de modos rocambolescos e indiretos.

Os problemas de haver empresas nas mãos do estado são óbvios demais: além de o arranjo — como explicado acima — gerar muito dinheiro para políticos, burocratas, empreiteiras ligadas a políticos, sindicatos e demais apaniguados, a teoria também diz que uma empresa ser gerida pelo governo significa apenas que ela opera sem precisar se sujeitar ao mecanismo de lucros e prejuízos.

Todos os déficits operacionais serão cobertos pelo Tesouro, que vai utilizar o dinheiro confiscado via impostos dos desafortunados cidadãos. Uma estatal não precisa de incentivos, pois não sofre concorrência financeira — seus fundos, oriundos do Tesouro, em tese são infinitos.

Por que se esforçar para ser eficiente se você sabe que, se algo der errado, o Tesouro irá fazer aportes?

Uma empresa que não é gerida privadamente, que não está sujeita a uma concorrência direta, nunca terá de enfrentar riscos genuínos e nunca terá de lidar com a possibilidade de prejuízos reais. Logo, é como se ela operasse fora do mercado, em uma dimensão paralela.

O interesse do consumidor — e até mesmo de seus acionistas, caso a estatal tenha capital aberto — é a última variável a ser considerada.

Como mostram os esquemas de propinas em licitações, estatais não operam de acordo com os sinais de preços emitidos pelo mercado.  Elas não operam segundo a lógica do sistema de lucros e prejuízos.  Se uma empresa genuinamente privada se dispusesse a pagar um preço mais alto que o de mercado para contratar empreiteiras para fazer obras, seu capital (patrimônio líquido) seria destruído, seus acionistas se desfariam de suas ações, o valor de mercado da empresa despencaria e, na melhor das hipóteses, ela teria de ser vendida para outros controladores "a preço de banana".

Por não ter uma racionalidade, uma preocupação com lucros e prejuízos, as estatais sempre acabam seguindo os caprichos do governo do momento, cujos políticos do partido estão em seu comando.  Consequentemente, estatais sempre estarão sob os auspícios de uma gente cujo horizonte temporal é de no máximo quatro anos, e inevitavelmente se transformarão em fábricas de desperdício, ineficiência, confusão e ressentimento.

Já nas empresas privadas que operam em ambiente de livre concorrência a situação é diferente.  Os sinais de preços emitidos pelo mercado, bem como a preocupação em ter lucros e evitar prejuízos, comandam as decisões.  O sistema de lucros e prejuízos mostra como os recursos escassos estão sendo empregados.  Se corretamente, os consumidores recompensam as empresas propiciando-lhes grandes lucros; se erroneamente, os consumidores punem as empresas impondo-lhes prejuízos.

Uma expansão ou um corte nos investimentos é algo que será guiado pelo balancete das empresas.  Não interessa se a empresa é grande ou micro: ela estará sempre em busca da lucratividade.  E a lucratividade sempre será, em última instância, determinada pela decisão voluntária dos consumidores.

Por que as estatais devem ser privatizadas

Empresas privadas obtêm seus fundos por meio de investidores que estão atrás de lucro (inclusive bancos) e de consumidores que voluntariamente optam por consumir seus bens e serviços.  É essa alocação de fundos feita por consumidores e investidores, guiados por sua presciência e preferência temporal, que vai direcionar os recursos para as mais lucrativas — e, portanto, mais úteis — aplicações.

Empresas privadas podem adquirir seus fundos somente por meio de consumidores e investidores; em outras palavras, elas podem arrecadar fundos somente daquelas pessoas que valorizam e compram seus serviços, e daqueles investidores que estão dispostos a arriscar seu capital poupado investindo-o em algo que acreditam poder gerar algum lucro futuro.

Ou seja: no mercado, pagamento e serviços são coisas indissoluvelmente complementares.

Já uma estatal, que tem como principal acionista o governo, pode conseguir o tanto de dinheiro que quiser.  O governo não possui rédeas sobre si mesmo; ele não está sob a exigência de satisfazer o teste de lucros e prejuízos que mede a qualidade do serviço ofertado a seus consumidores, algo que, no mercado, é o que permite a uma empresa obter fundos. 

Empresas privadas — aquelas que operam em um ambiente de genuína livre concorrência, sem receber subsídios, benefícios e proteções do governo — podem adquirir seus fundos apenas de consumidores satisfeitos e de investidores guiados pelo mecanismo de lucro e prejuízo.

Já uma estatal pode adquirir seus fundos de acordo com a vontade dos políticos que estão no governo.

Uma vez que não há rédeas, deixa de haver também qualquer chance de o governo alocar recursos racionalmente.  Assim como o governo não é capaz de saber se deve construir a estrada A ou a estrada B, ou se deve "investir" em uma estrada ou em uma escola, ele também não sabe se deve produzir mais eletricidade, ou se deve prospectar mais petróleo, ou se deve alterar seu serviço de entrega de cartas.

Com efeito, não há como o governo saber o quanto deve gastar em todas as suas atividades em que está envolvido.  Simplesmente não há maneira racional de o governo alocar fundos ou mesmo decidir o quanto ele deve ter.

O sistema de lucros e prejuízos serve como guia crítico para direcionar o fluxo de recursos produtivos.  Tal guia não existe para o governo, que não possui uma maneira racional de decidir o quanto de dinheiro ele deve gastar, seja no total ou em algum setor em específico.

Defensores de empresas estatais podem contra-argumentar dizendo que o governo poderia simplesmente dizer a seus burocratas para agirem como se estivessem em uma empresa em busca de lucros e que operassem da mesma maneira que uma empresa privada.  Mas há dois defeitos nessa teoria. 

Primeiro, é impossível brincar de empresa.  Empreender significa arriscar o próprio dinheiro em um investimento.  Burocratas e políticos não têm incentivo real em desenvolver habilidades empreendedoriais, em se ajustar de fato às demandas do consumidor.  Eles não arriscam a perda do próprio dinheiro no empreendimento.

Segundo, fora a questão dos incentivos, mesmo os mais ávidos administradores estatais não poderiam operar como se fossem empreendedores privados.  Independente do tratamento concedido ao empreendimento após ela já ter se estabelecido, a criação da empresa é feita com dinheiro de impostos — portanto, por meio da tributação coerciva.  Essa empresa estatal já nasceu com um grave defeito "enraizado" em seus órgãos vitais.

Ademais, quaisquer gastos futuros poderão ser feitos utilizando-se de novos aportes do Tesouro ou de receitas tributárias, o que faz com que as decisões dos administradores estejam sujeitas aos mesmos vícios.  A facilidade de se obter dinheiro irá inevitavelmente distorcer as operações da empresa estatal.

Conclusão

Por tudo isso, investimentos feitos por uma estatal nunca poderão ser feitos da maneira correta, seus serviços nunca serão prestados de maneira satisfatória, e sempre haverá desperdício de recursos, gritante ineficiência e corrupção.  Esta é uma realidade inevitável.  Não se trata de ideologia; é pura ciência econômica.

A solução?  Privatize tudo.

 

Leia também: O que fazer com a Petrobras?

 

_______________________________________________________

Autores:

Murray N. Rothbard, (1926-1995) foi um decano da Escola Austríaca e o fundador do moderno libertarianismo. Também foi o vice-presidente acadêmico do Ludwig von Mises Institute.

Jeffrey Tucker, CEO do Liberty.Me.  É também autor dos livros It's a Jetsons World: Private Miracles and Public Crimes e Bourbon for Breakfast: Living Outside the Statist Quo.

Leandro Roque é o editor e tradutor do site do  Instituto Ludwig von Mises Brasil.

Fonte: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1993

Offline Fabrício

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Re:Petrobrás
« Resposta #1434 Online: 17 de Dezembro de 2014, 21:24:38 »
Olhem aí a oportunidade:

Ação na WEB convoca petistas a comprar papéis da Petrobrás

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1563482-acao-na-web-convoca-petistas-a-comprar-papeis-da-petrobras.shtml?cmpid=%22facefolha%22

Esse José de Abreu é MUITO cara de pau...
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Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Petrobrás
« Resposta #1435 Online: 17 de Dezembro de 2014, 21:59:07 »
Olhem aí a oportunidade:

Ação na WEB convoca petistas a comprar papéis da Petrobrás

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1563482-acao-na-web-convoca-petistas-a-comprar-papeis-da-petrobras.shtml?cmpid=%22facefolha%22

Esse José de Abreu é MUITO cara de pau...

O cara diz que não compra por estar sem dinheiro...com as ações a menos de 10 paus...

Coitado, ele deve morar sob um viaduto e vive de esmolas, comendo pão duro e bebendo água de chuva.

Offline Moro

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Re:Petrobrás
« Resposta #1436 Online: 17 de Dezembro de 2014, 22:43:12 »
Tudo bem que a Vale perdeu valor de mercado.

Todas as empresas que dependem das commodities perderam muito. 

A diferença é que não precisa tirar dinheiro da merenda das crianças para entupir o prejuízo. 



Nem isso

Juca, qual seu ponto aqui?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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Offline Moro

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Re:Petrobrás
« Resposta #1437 Online: 17 de Dezembro de 2014, 22:45:14 »
direito sobre o uso de um ativo não é ser dono do ativo
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Offline O Grande Capanga

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Re:Petrobrás
« Resposta #1438 Online: 17 de Dezembro de 2014, 23:46:23 »
Olhem aí a oportunidade:

Ação na WEB convoca petistas a comprar papéis da Petrobrás

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/12/1563482-acao-na-web-convoca-petistas-a-comprar-papeis-da-petrobras.shtml?cmpid=%22facefolha%22

Esse José de Abreu é MUITO cara de pau...

Eu ia postar a imagem abaixo questionando se era verdade mesmo:



 :histeria: :histeria: :histeria:

Offline O Grande Capanga

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Re:Petrobrás
« Resposta #1439 Online: 17 de Dezembro de 2014, 23:47:31 »



Offline Lorentz

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Re:Petrobrás
« Resposta #1440 Online: 18 de Dezembro de 2014, 00:06:47 »
"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Gigaview

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Re:Petrobrás
« Resposta #1441 Online: 18 de Dezembro de 2014, 00:37:23 »
Não uso barba mas concordo com a citação. Todo trading curb, isto é, todo circuit breaker, tem um circuit maker. É a famosa troca de chumbo rumo ao fundo do poço.
« Última modificação: 18 de Dezembro de 2014, 00:40:02 por Gigaview »
Brandolini's Bullshit Asymmetry Principle: "The amount of effort necessary to refute bullshit is an order of magnitude bigger than to produce it".

Pavlov probably thought about feeding his dogs every time someone rang a bell.

Offline Moro

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Re:Petrobrás
« Resposta #1442 Online: 18 de Dezembro de 2014, 08:18:56 »
Hehe engraçado petistas fazer campanha para torrar seu dinheiro na petrobras e os gênios querem usar BB e CEF como corretoras porque só estatal é confiável. Gente que não consegue entender fatos
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Offline O Grande Capanga

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Re:Petrobrás
« Resposta #1443 Online: 18 de Dezembro de 2014, 09:47:57 »
Hehe engraçado petistas fazer campanha para torrar seu dinheiro na petrobras e os gênios querem usar BB e CEF como corretoras porque só estatal é confiável. Gente que não consegue entender fatos

É muito simples, bem básico mesmo, como diria alguém daqui...

Offline Jurubeba

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Re:Petrobrás
« Resposta #1444 Online: 18 de Dezembro de 2014, 13:38:21 »
Citar
Mudança de posição de petista sobre Petrobras surpreende Planalto e gera desconfiança - InfoMoney

Rapaz, deve ser muito estranha essa relação do PT com o PT  :stunned:

Se as suspeitas do Planalto se confirmarem fica a pergunta: o PT irá cumprir a promessa de expulsão daqueles cuja a corrupção for confirmada?

Saudações

Offline Jurubeba

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Re:Petrobrás
« Resposta #1445 Online: 18 de Dezembro de 2014, 13:58:17 »
Acho que a presidenta está dando bobeira. Já deveria ter escolhido um nome para a Petrobras:

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"Troca de Graça Foster parece a de Mantega; tomara que surja algum Levy", diz analista - InfoMoney

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Offline Lorentz

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Re:Petrobrás
« Resposta #1446 Online: 18 de Dezembro de 2014, 14:11:50 »
Acho que a presidenta está dando bobeira. Já deveria ter escolhido um nome para a Petrobras:

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"Troca de Graça Foster parece a de Mantega; tomara que surja algum Levy", diz analista - InfoMoney

Saudações

Será que agora vai?
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Skorpios

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Re:Petrobrás
« Resposta #1447 Online: 18 de Dezembro de 2014, 14:35:57 »

Offline Moro

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Re:Petrobrás
« Resposta #1448 Online: 18 de Dezembro de 2014, 15:44:24 »
Citar
Mudança de posição de petista sobre Petrobras surpreende Planalto e gera desconfiança - InfoMoney

Rapaz, deve ser muito estranha essa relação do PT com o PT  :stunned:

Se as suspeitas do Planalto se confirmarem fica a pergunta: o PT irá cumprir a promessa de expulsão daqueles cuja a corrupção for confirmada?

Saudações

Se cumprirem a promessa, a Dilma se faz um auto impedimento e manda prender o Lula, aí ela se prende também. Depois o PT inteiro vai para a cadeia.
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Re:Petrobrás
« Resposta #1449 Online: 18 de Dezembro de 2014, 17:18:14 »
Já entendi. Não é que não querem trocar a Gracinha.
Não conseguem ninguém que tenha credibilidade que aceitaria se enfiar nesta canoa furada. Além de queimar o nome, para sanar a empresa vai ter que denunciar companheiros e mais companheiros. Enquanto isso fica a linda criatura, e a empresa sangrando...

 

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