Parabéns, petezada!
Vocês estão conseguindo feitos inéditos na que costumava ser a empresa de orgulho nacional até um dia desses.
Nenhuma auditoria séria, nenhuma empresa externa quer se comprometer a assinar um balanço feito na marreta.
E uma marreta em que existe a mão criminosa da fraude contábil, omissão de propinas, balancetes manipulados.
Parabéns, petezada!
Nunca antes na história do país da republiqueta de bananas, para falar igual a um vistoso vira-latas, como essa petezada costuma falar de quem critica.
Auditoria externa que sabe das coisas, sentiu cheiro de falcatrua, fedor de corrupção, de fraude continuada e incorrigível.
E não sobrou uma que se aventurasse a expor sua reputação e credibilidade numa empresa totalmente corrupta e aparelhada por um partido, onde seu secretário de finanças tem todas as digitais na investigação da Lava-Jato, só para começar.
Como resultado teremos um balanço para inglês ver, daqueles que são feitos com contabilidade criativa, com os mesmos artifícios usados para transformar assalariado mínimo em classe média, na canetada desonesta.
Sem falar nas taxas muito mais altas cobradas por investidores, como dito na matéria abaixo.
Com isso, a PTbras afundará ainda mais. "Cabou-se" credibilidade de uma empresa em que nenhuma auditoria externa se aventura a assinar balanço.
Tchau, seriedade, babau...
Petrobras anuncia que balanço do 3º trimestre não terá auditoria externa
Edição do dia 30/12/2014
Especialistas dizem que a falta da auditoria compromete credibilidade do balanço. Petrobras também anunciou bloqueio de contratos e de licitações.

A Petrobras anunciou que só vai divulgar o balanço do terceiro trimestre de 2014 no mês que vem. E sem auditoria externa. A divulgação está atrasada por causa das investigações da Operação Lava Jato.
O balanço deveria ter sido divulgado em novembro. Tinha sido adiado para dezembro. Mas, na noite de segunda-feira (30), os mercados financeiros do Brasil e do exterior foram comunicados oficialmente que a Petrobras divulgará, em janeiro de 2015, as demonstrações contábeis do terceiro trimestre de 2014, sem o relatório de revisão de seu auditor externo.
Para especialistas do mercado financeiro, a falta da auditoria compromete a credibilidade do balanço.
“A única fonte de opinião é a empresa que o emitiu. E a empresa tem interesse em divulgar um balanço sempre positivo”, explica Eucherio Lerner Rodrigues, prof. Mercado de Capitais – FGV.
As denúncias da Operação Lava Jato têm impacto direto na divulgação dos resultados. Diante do que foi revelado, agora é difícil saber o quanto o patrimônio da empresa foi comprometido pelas propinas e quanto ele vale realmente.
A presidente da companhia, Graça Foster, explicou recentemente que as denúncias interferem na revisão dos números, porque os prejuízos descobertos nas investigações agora também entram na conta.
Para divulgar o balanço só em janeiro, a Petrobras teve de negociar com credores, que poderiam exigir R$ 7 bilhões por esse atraso. O balanço sem a auditoria resolve esses problemas do passado, mas deixa dificuldades para o futuro.
No comunicado, a empresa reitera que está revisando o planejamento para o ano de 2015, implementando uma série de ações para preservação do caixa. Tais medidas incluem a redução do ritmo de investimentos em projetos.
“Os investidores que aceitam emprestar dinheiro ou comprar ações de uma empresa cujo balanço tem baixa credibilidade, eles até aceitam fazer isso, mas exigem uma taxa muito maior, saindo muito mais caro para a empresa”, afirma Eucherio Lerner Rodrigues, prof. Mercado de Capitais – FGV.
Bloqueio de contratos e licitações de 23 empresas que aparecem em investigações
A Petrobras também anunciou o bloqueio de contratos e de licitações para empresas que a Operação Lava Jato cita como participantes de cartel.
A Petrobras tomou a decisão com base nos depoimentos do ex-diretor Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.
De acordo com o comunicado divulgado na segunda-feira, as delações premiadas indicaram a formação de um cartel para dividir os contratos com a estatal.
A lista das bloqueadas traz o nome de 23 empresas que aparecem nas investigações da Operação Lava Jato.
As construtoras Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior, OAS e a UTC tiveram executivos denunciados pelo Ministério Público. Outras grandes empresas, que também são citadas nos depoimentos, mas não tiveram diretores denunciados também foram incluídas na lista, como a Odebrecht e a Andrade Gutierrez. A Petrobras não deu detalhes sobre os motivos da inclusão das duas na lista. Segundo o comunicado, todas essas 23 fornecedoras serão temporariamente impedidas de serem contratadas e de participarem de licitações da estatal. A medida só vale para novos contratos.
A presidente da Petrobras, Graça Foster, já havia dito que os contratos em vigor não vão ser afetados.
O comunicado diz que a medida tem por finalidade resguardar a Petrobras e suas parceiras de danos de difícil reparação financeira e de prejuízos à sua imagem.
O documento ainda revela que novas punições podem ser aplicadas a cada uma das 23 investigadas, já que também cria comissões para análise de aplicação de sanção.
A Petrobras diz ainda que vai respeitar o direito à ampla defesa das empresas bloqueadas.
Uma nova frente interna de investigações foi aberta na segunda-feira. Escritórios de advocacia que haviam sido contratados pela Petrobras também vão apurar irregularidades na Petros, o fundo de pensão dos funcionários da estatal.