Quanto ao argumento "a ausência de evidência não é evidência da ausência": Um sujeito afirma que sofreu um tiro de escopeta calibre doze no "meio dos peitos", só que não resta qualquer vestígio, por mínimo que seja, que isso tenha acontecido de fato (nenhum sinal de lesões, ferimentos, etc...). Alguém ainda pode afirmar num caso como esses que "a ausência de evidências não é evidência da ausência"? Deveríamos ainda dar a tal sujeito o benefício da dúvida? Pois bem, se se cuidasse do saci-pererê, da mula-sem-cabeça, da caipora, do papai-noel, do coelhinho da páscoa, do bicho-papão, etc... eu até concordaria que a ausência de evidência não é evidência da ausência, mas só que aqui estamos falado do super,ultra, mega, hiper fodástico deus judaico-islâmico-cristão ao qual se atribui, convenhamos, coisas muitíssimas vezes mais extraordinárias do que sofrer um mero tiro de escopeta calibre doze no "meio dos peitos".