Caro Isarel,
Primeiro de tudo: seja bem vindo! Segundo: sugiro que você dê uma olhadinha na lista de falácias que temos por aqui. O seu argumento, como foi notado acima, é baseado na falácia da petição de princípio. Não é muito diferente do "argumento do relógio", usado com frequência pelos criacionistas, e amplamente refutado.
Eu estava refletindo sobre o "argumento do relojoeiro" esta semana.
Vamos dizer que o Universo seja um "invento" e que todo "invento" necessite de um(uns) "Criador"("Criadores").
A questão que levanto em relação a analogia é a seguinte:
Se o Universo for um invento, é possível indagar se conheceríamos apenas uma pequena parte do mesmo ou não.
Então, assumindo-se que ainda desconhecemos grande parte do invento e do seu funcionamento, como podemos ter certeza de se tratar de um "relógio"[ou qualquer outra coisa] e das "características de estilo" do(s) seu(s) "Criador(es)"?
O que quero dizer:
Diante deste argumento, a suposição de que temos Criador(es) não altera muita coisa, pois diante do pouco conhecimento do "Design" não poderíamos declinar muita em relação ao "Designer" ou em relação a sua obra. Ou seja, dentre outras coisas, qualquer código moral ou
modus operandi deísta/teísta seria apenas uma suposição estapafúrdia dos "mandamentos do Criador(es)".
O que vocês acham?
Particularmente, achei interessante para levantar em uma conversa sem ser ríspido/direto/ofensivo e, ao mesmo tempo, conseguir fazer o outro interlocutor pensar.