Autor Tópico: Como era Cuba antes de Fidel e Che  (Lida 19467 vezes)

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Offline Liddell Heart

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #200 Online: 01 de Março de 2013, 21:35:34 »
se tivessem aqui fãs do Sarney,  meteríamos o pau nele.  Mas só há discípulos do Lula.

Mas o problema é mais o Lula ou os discípulos dele? Não acho que o ex-presidente seja tão mau assim como pintam alguns, falta imparcialidade.
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Offline Moro

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #201 Online: 01 de Março de 2013, 21:39:07 »
acha ele corrupto? por que?
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Offline _Juca_

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #202 Online: 02 de Março de 2013, 00:02:19 »
acha ele corrupto? por que?

Resposta-pergunta padrão para os que de mim discordam. Se não achar que é corrupto, você é religioso, comunista, idólatra, petista, ingênuo, etc e tal. Assunto encerrado.  :P

Offline Moro

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #203 Online: 02 de Março de 2013, 00:12:18 »
pode argumentar contra os pontos colocados ou vai fugir como sempre?
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Offline Gigaview

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #204 Online: 02 de Março de 2013, 00:50:00 »
Como não meter o pau no Lula, Fidel, Chaves, Zé Dirceu e demais delinquentes e associados?
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Offline Geotecton

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #205 Online: 02 de Março de 2013, 08:34:20 »
Basta trocar a 'polaridade'

Citação de: Petista Qualquer
Aqui no fórum
     se o tema for bicicletas, mesmo que roubadas, os "    " dão um jeito de elogiar o Lula,
     se o tema for Big Bang, os "    " dão um jeito de comparar o Lula ao deus cristão,
      ...
      ...
      ...
     ...
     se o tema for sobre comida japonesa...                                 elogios ao Lula,
     se o tema for Cuba,                                                            isentar Fidel e culpar o EUA,
     em casa, se a mulher queima o feijão...                                 parabenizar o Lula,
                  se a filha chega bêbada.....                                     agradecer ao Lula.

É a diversão do momento! Para os "      " e para nós, é muito bom ver que seguem o Líder. ou a líder de audiência.... :hihi:

e teremos o mesmo resultado para os lulistas, petistas e acólitos.
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Offline _Juca_

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #206 Online: 02 de Março de 2013, 08:49:36 »
Basta trocar a 'polaridade'

Citação de: Petista Qualquer
Aqui no fórum
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     se o tema for Big Bang, os "    " dão um jeito de comparar o Lula ao deus cristão,
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     se o tema for Cuba,                                                            isentar Fidel e culpar o EUA,
     em casa, se a mulher queima o feijão...                                 parabenizar o Lula,
                  se a filha chega bêbada.....                                     agradecer ao Lula.

É a diversão do momento! Para os "      " e para nós, é muito bom ver que seguem o Líder. ou a líder de audiência.... :hihi:

e teremos o mesmo resultado para os lulistas, petistas e acólitos.

Quer dizer, não pode chamar de antipetista mas fazer referencias religiosas pode, sr moderador?

Offline Geotecton

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #207 Online: 02 de Março de 2013, 08:54:48 »
Basta trocar a 'polaridade'

Citação de: Petista Qualquer
Aqui no fórum
     se o tema for bicicletas, mesmo que roubadas, os "    " dão um jeito de elogiar o Lula,
     se o tema for Big Bang, os "    " dão um jeito de comparar o Lula ao deus cristão,
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     se o tema for Cuba,                                                            isentar Fidel e culpar o EUA,
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É a diversão do momento! Para os "      " e para nós, é muito bom ver que seguem o Líder. ou a líder de audiência.... :hihi:

e teremos o mesmo resultado para os lulistas, petistas e acólitos.

Quer dizer, não pode chamar de antipetista mas fazer referencias religiosas pode, sr moderador?

Não é isto, senhor forista.

O exposto supra, foi uma crítica, sob a forma de paródia, sobre o rumo que as discussões políticas estão tomando neste fórum, com defesas apaixonadas (acríticas) de posições que não são, em última análise, tão antagônicas assim.

E se Vossa Senhora avalia que a minha postagem é anti-ética ou que lhe trouxe algum desconforto, recomendo que a denuncie para a Moderação, pois o meu texto paródico foi postado na condição de forista e não de moderador.
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Offline _Juca_

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #208 Online: 02 de Março de 2013, 08:55:48 »
pode argumentar contra os pontos colocados ou vai fugir como sempre?

Elenca as perguntas que você quer que eu responda pela milionésima vez...

Offline Geotecton

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #209 Online: 02 de Março de 2013, 09:02:07 »
[...]
Quer dizer, não pode chamar de antipetista mas fazer referencias religiosas pode, sr moderador?

E quero lembra-lo, caro forista, que eu (quase) sempre debati com Vossa Senhoria e com todos aqueles com quem tenho discordâncias, de uma maneira cordata e com apresentação de argumentos.

Escrevi a palavra 'quase' porque em algumas poucas oportunidades cometi falácias e tive destemperos.
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Offline _Juca_

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #210 Online: 02 de Março de 2013, 09:32:53 »
[...]
Quer dizer, não pode chamar de antipetista mas fazer referencias religiosas pode, sr moderador?

E quero lembra-lo, caro forista, que eu (quase) sempre debati com Vossa Senhoria e com todos aqueles com quem tenho discordâncias, de uma maneira cordata e com apresentação de argumentos.

Escrevi a palavra 'quase' porque em algumas poucas oportunidades cometi falácias e tive destemperos.

Então Vossa Senhoria poderia não se rebaixar ao nível das falácias argumentativas como ficar fazendo insinuações de religiosidade para quem é discordante politicamente.

Não me leve tão a mal, mas sempre admirei você como forista, por isso meu desconforto quando usa esses termos.

Offline Geotecton

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #211 Online: 02 de Março de 2013, 09:56:42 »
[...]
Quer dizer, não pode chamar de antipetista mas fazer referencias religiosas pode, sr moderador?

E quero lembra-lo, caro forista, que eu (quase) sempre debati com Vossa Senhoria e com todos aqueles com quem tenho discordâncias, de uma maneira cordata e com apresentação de argumentos.

Escrevi a palavra 'quase' porque em algumas poucas oportunidades cometi falácias e tive destemperos.

Então Vossa Senhoria poderia não se rebaixar ao nível das falácias argumentativas como ficar fazendo insinuações de religiosidade para quem é discordante politicamente.

Não me leve tão a mal, mas sempre admirei você como forista, por isso meu desconforto quando usa esses termos.

Caro _Juca_

É sério que você não percebeu a minha crítica em forma de paródia sobre o texto do Vento Sul?

Cite quais foram os trechos que eu, textualmente, chamo você (ou qualquer outro forista mais à esquerda) de "religioso político"?
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Offline Fernando Silva

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #212 Online: 02 de Março de 2013, 10:34:01 »
Claro que temos que criticar o Lula. Afinal, ele é o presidente, embora tenha nomeado um poste para ser sua testa-de-ferro durante o terceiro mandato.

Offline Gigaview

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #213 Online: 02 de Março de 2013, 10:55:52 »
Será que é por isso que ela (o poste) pede tanto para ser chamada de presidenta?
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Offline Vento Sul

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #214 Online: 02 de Março de 2013, 14:24:48 »
Uma vez cometi um grande erro aqui, chamei os "    -        " de grupinho, mas vejo que cada um apenas segue o Líder, a seu modo. Tem os pergunteiros, os ... e os..., mas cada um por si. Mas no fim inconformados com o pseudo-operário (assim o chamam), talvez pseudo-liderança, e pseudo-presidente (evidentemente), com a paixão de sempre, cumprem o ritual, e prazeirosamente, certos que cumpriram a lógica do Líder, se atiram ao vento do sistema tão amado.
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #215 Online: 02 de Março de 2013, 15:10:55 »
E quem é o nosso amado... "Líder"?
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Offline Moro

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #216 Online: 02 de Março de 2013, 15:36:36 »
trolando
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Offline Vento Sul

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #217 Online: 02 de Março de 2013, 19:50:30 »
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Offline Vento Sul

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #218 Online: 02 de Março de 2013, 19:51:28 »
E quem é o nosso amado... "Líder"?
Eu que sei?
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Resumindo: Ou acreditamos em mágica ou não!
 
 
 
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Offline Price

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #219 Online: 02 de Março de 2013, 20:57:21 »
E quem é o nosso amado... "Líder"?

Satanás.
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Moro

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #220 Online: 02 de Março de 2013, 22:23:54 »
E quem é o nosso amado... "Líder"?
Eu que sei?

porque não tem, diferente de esquerdistas. Esquerdistas sempre têm um timoneiro.
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Offline Gaúcho

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #221 Online: 02 de Março de 2013, 23:05:38 »
Podia ser o saudoso Getúlio Vargas! :lol:
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Agnoscetico

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #222 Online: 28 de Novembro de 2016, 11:56:20 »
Recebi isso esses dias por email. Não sei se é tudo verdade, mas...
Citar
O que foi que aconteceu?

 

 

A primeira nação da América espanhola, incluindo a Espanha e Portugal, que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba foi em 1829.

A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.

Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina em 1847.

 A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.

Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento.

O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889.

Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.

Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las "impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais".

O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.

Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.

A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.

Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-X em toda a América Latina.

Em 19 maio de 1913 quem primeiro realizou um vôo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta minutos.

O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.

O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.

Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.

A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha e 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.

Em 1937, Cuba decretou pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, o salário mínimo e a autonomia universitária.

Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, eleita por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.

Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.

O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.

Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americana de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.

O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em 1950. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.

O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.

O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo ficava em Havana: O Focsa, em 1952.

Em 1954, Cuba tem uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.

Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).

Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana 50%.

Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes);, com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.

Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.

Em 1958, Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuía eletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferrovias por km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.

Ao longo dos anos cinqüenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.

Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era 29ª economia do mundo.

Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo lugar e terceiro, respectivamente.

 

Falavam coisa parecida no Paraguai no regime de Solano Lopez que era uma maravilha. Mas teve historiadores que questionavam isso como mito.

Rhyan

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #223 Online: 28 de Novembro de 2016, 21:06:38 »
Como era Cuba antes da Revolução?

por Spotniks
23 de fevereiro de 2015, 06:07

Imagine um país latino americano no meio do século vinte, com uma taxa de alfabetização de 76%, uma renda per capita maior que a de diversos países europeus, como a Itália, uma capital com mais salas de cinema que Nova York, um número impressionante de estações de rádio (160), aliado a uma taxa de penetração do rádio próxima dos 90% e o 5º maior número de televisões per capita do mundo.

Não, não estamos falando de nenhuma potência atual ou de alguma nação com uma das maiores rendas per capita do planeta. Esta é – ou melhor, era – Cuba durante a década de 1950, antes da revolução castrista.

Ao primeiro olhar, pode parecer que o governo socialista acabou com tudo isso. Mas a realidade é um pouco diferente: na verdade, eles mantiveram muitos desses recordes (o número de salas de cinema, por exemplo, tem se mantido estável de lá pra cá).

Por outro lado, o mundo mudou muito de 1950 pra cá. A renda da Itália cresceu. Nova York ganhou mais cinemas. O número de estações de rádios ao redor do mundo explodiu. Igualmente o de emissoras de televisão. Mas Cuba não evoluiu na mesma velocidade.

Em 1958, a renda per capita média de um cubano era o equivalente a 11.300 dólares anuais, em valores atualizados. Para efeito de comparação, a renda média de um britânico na mesma época equivaleria a 11.800 dólares atuais.

Mas em 1959, algo aconteceu em Cuba: a Revolução. Com armas nas mãos, Fidel Castro, Che Guevara, Raúl Castro e outros tantos revolucionários depuseram Fulgencio Batista e instauraram um governo socialista na ilha.

Hoje, porém, 65 anos depois, Cuba tem muito pouco para comemorar. Sua renda caiu. Seu número de rádios já não é mais tão relevante assim (o próprio rádio, outrora tão importante para a identidade cultural da ilha, já perdeu o brilho). As televisões per capita sequer são lembradas. Embora certamente a taxa de alfabetização (atualmente em 99,8%) ainda seja um bom número. Mas é importante destacar que não é a maior do mundo e que essas taxas também estão presentes em nações com modelos econômicos muito distintos, como o Azerbaidjão, a Letônia e a Estônia.

É possível perceber como Cuba avançou nos últimos 65 anos. Sim, em termos nominais. Em comparação com 1950, sua renda já mais que duplicou – os 9.421 dólares se transformaram em 19.379.



Mas Cuba não está sozinha no mundo.

Seu avanço, quando comparado com o de outros países é medíocre. Se em 1949, sua renda aproximava-se da do Reino Unido e da Itália, hoje mal encosta nesses países. Já outros, como Hong Kong e Coreia do Sul, que hoje apresentam índices elevadíssimos de renda, estavam muito distantes do padrão de vida cubano nessa época.

O crescimento de Cuba nos últimos anos chega a ser pior que o de países africanos, como Botswana, que saiu de uma renda inferior aos mil dólares anuais, para quase 15 mil no mesmo período. Apesar de não ter ultrapassado Cuba, o crescimento de Botswana é notável no gráfico abaixo.



A vida de um cubano da era pré-castro talvez não fosse a melhor do mundo. Em relação às potências da época, o país ainda tinha diversos atrasos, tirando alguns dados que realmente poderiam ser descritos como “de primeiro mundo”. Desigualdade, racismo e corrupção eram problemas evidentes na sociedade cubana. O Estado também era repressivo com opositores e censura tornou-se algo relativamente comum no governo de Fulgencio Batista, último presidente pré-castrista. Por outro lado, não foi com a Revolução que tudo isso acabou.

A desigualdade inexiste no país somente no papel. Membros da elite possuem acesso a carros importados e outros luxos, enquanto cidadãos com altos cargos dentro do governo conseguem roubar bens e até dinheiro do Estado, além de serem constantemente subornados por outros cidadãos em troca de favores ou um pequeno poder – prática conhecida como “sociolismo” em Cuba. O mesmo se aplica aos moradores com parentes e amigos no exterior, de quem podem conseguir bens “raros” para o padrão de vida da ilha e revendê-los nos abundantes mercados negros.

E com essas desigualdades, promovidas principalmente pela centralização da economia, se perpetuou o racismo. Como os brancos já eram mais ricos no período anterior à revolução, continuaram ocupando melhores cargos e residindo em casas melhores que os negros. Após a permissão do governo cubano para a existência de pequenos negócios pré-definidos na ilha, a situação se agravou, já que os brancos continuaram morando nas melhores casas, que hoje servem como pequenos hotéis e geram renda para essas famílias – enquanto os negros são relegados à maioria dos empregos estatais e ao socialismo forçado.

E se o governo não conseguiu desenvolver avanços significativos nas áreas mais comprometidas pela revolução, as que foram esquecidas tiveram avanço nulo ou presenciaram um retrocesso.

Ainda em 1958, um ano antes da revolução terminar, Cuba tinha a segunda maior taxa de carros per capita da América Latina – eram 24 veículos para cada mil habitantes -, atrás somente da Venezuela. Mas, após 30 anos de socialismo, esse número sofreu uma pequena redução. Enquanto em todos os outros países da região houve um aumento significativo no acesso à veículos pela população, as estatísticas atuais mostram que hoje o país possui uma taxa de 38 veículos para cada mil habitantes – a mesma taxa de Angola e do Tajiquistão.

Outras estatísticas também continuaram praticamente inalteradas após a revolução.

Dados de 1959 mostram que o país tinha uma taxa de 2,6 telefones para 100 habitantes. Era a maior taxa de toda América Latina. Dados coletados em 1995 mostraram, no entanto, uma taxa de 3 linhas para cada 100 – o 16º pior resultado entre os 20 países latinos.

O cubano de 1950 também era bem educado. Além da alta taxa de alfabetização, os moradores de Cuba tinham acesso a um imenso número de jornais: cerca de 70 publicações circulavam pela ilha. A tiragem total desses periódicos era tão alta que pode ser contabilizada em termos de mil habitantes, totalizando cerca de 101 exemplares para cada mil cubanos, comprovando a existência de um amplo mercado de jornais no país.

A medicina e o acesso à saúde também eram avançados e ao que tudo indica, as tão alardeadas condições de saúde que atualmente existem no país só foram possíveis graças aos avanços realizados antes do governo castrista.

Com uma taxa de mortalidade infantil de 3,76, Cuba figurava como o país latino com as melhores condições de saúde para as crianças. A mortalidade anual também era uma da menores do mundo: cerca de 5,8 mortes anuais por mil habitantes, número melhor que o registrado nos Estados Unidos (9,5) e no Canadá (7,6) no mesmo período. Existiam 190 habitantes para cada cama de hospital, um número um tanto à frente da média dos países desenvolvidos (cujo índice situava em torno de 200 habitantes por cama). O número de médicos também era expressivo: existia um médico por 980 pessoas, uma taxa que na América Latina só perdia para a Argentina.

Se o salário atual de um cubano mal consegue custear coisas tidas como baratas em outros países, como o acesso a uma lan house – o salário médio de um cubano é suficiente para pagar somente 4 horas de acesso –, é interessante notar que o país já teve um dos maiores salários do mundo.

Ainda em 1958, o salário pago na indústria do país girava em torno dos 6 dólares por hora. Era o mesmo valor pago aos trabalhadores noruegueses e dinamarqueses. De fato, Cuba tinha o 8º maior salário industrial do mundo. Nas fazendas, o pagamento era de US$ 3 por hora, o 7º maior do mundo. E mesmo antes do socialismo, existia pleno emprego: os cubanos desempregados somavam somente 7% da população, a menor taxa de desocupação da América Latina. Porém, um pleno emprego sustentável e produtivo.


Mas você deve estar pensando: e o embargo? A pergunta deve ser outra: até que ponto o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos (e que, finalmente, começa a chegar ao fim) impede o avanço econômico de Cuba?

Primeiramente, é preciso entender o que de fato foi o embargo.

Tudo começou em 1960, quando o presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower, impôs um bloqueio ao comércio com ilha, após alguns atritos entre refinarias norte-americanas e o governo revolucionário. O bloqueio de Eisenhower, no entanto, excluía alimentos e insumos médicos.

Porém, em 1961, após o governo cubano declarar-se marxista e alinhar-se com a União Soviética, o congresso norte-americano aprovou uma lei, que mais tarde seria usada pelo presidente John Kennedy, para enfim, impedir todo tipo de comércio ou contrato comercial com a ilha.

Fruto principalmente de pressões corporativistas – reza a lenda que Kennedy, um grande apreciador dos charutos cubanos, não queria, num primeiro momento, proibir a importação do produto, mas entrou em atrito com fabricantes americanos –, o embargo trouxe sim, diversas consequências negativas para a ilha. Mas não é o único culpado pelos problemas no país.

Ao contrário do que muita gente pensa, o embargo não proibiu o pequeno país caribenho de comercializar com o resto do mundo. Apesar de constar nas mais de seis leis que mantém o bloqueio comercial a permissão aos Estados Unidos para atacar ou impor sanções à países aliados que resolvam realizar comércio com os Castro, na realidade isso nunca de fato ocorreu.

Diversos países negociam livremente com Cuba, incluindo… os Estados Unidos!

Atualmente, cerca de 80% da comida distribuída pelo governo no país é importada, já que a falida indústria e a agricultura coletivizada no país não são capazes de produzirem alimentos suficientes para a população.

O comércio exterior também é aquecido: só em 2009, o país registrou US$ 10 bilhões em importações e exportou mais de US$ 3 bilhões. Seus principais parceiros comerciais são Venezuela, China, Espanha, Canadá, Estados Unidos e Brasil.

Desde 2000, os Estados Unidos permitem que fazendeiros comercializem com a ilha caso o pagamento seja feito adiantado e em espécie. Desde então, o comércio entre os dois países só cresceu: até 2007, a terra do tio Sam mal aparecia na lista de importações, mas hoje já está entre os 5 maiores parceiros comerciais cubanos.

De suas exportações, cerca de 48% são alimentos. E isso é o ponto central que ajuda a entender porque o país tem se desempenhado tão mal no comércio internacional e porque tudo parece ter parado nos anos 50. Desde que o socialismo avançou de fato no país, a indústria foi sucateada. 25% do dinheiro que hoje Cuba ganha no comércio internacional vem da exportação de açúcar, uma das indústrias que mais se deterioraram nas últimas décadas.

Em meados de 1950, a produção diária de cana-de-açúcar no país era equivalente a 507 mil toneladas. Com toda essa cana, Cuba conseguia produzir mais de 5 milhões de toneladas de açúcar todos os anos. Mas a produção foi se estagnando. A nacionalização das indústrias não foi capaz de atrair o mesmo número de investimentos anteriormente alcançados. Hoje, Cuba produz em torno de 1 a 1,5 milhão de toneladas de açúcar anualmente. Um número incomparavelmente menor.

O governo até tentou mudar o cenário, expandindo a mineração de níquel, cobre, ferro, magnésio e zinco, embora os esforços não geraram muitos resultados. Apenas o níquel se destacou, mas com a queda do preço da commodity, sua importância para o comércio exterior reduziu e o açúcar tomou de volta a primeira posição.

Se 80% do que os cubanos põem à mesa tem origem no exterior, isso deve-se à baixíssima mecanização da agricultura do país. Tirando algumas poucas refinarias de açúcar, praticamente todo alimento produzido em Cuba é feito com trabalho manual. A pouca mecanização, é claro, afeta também as exportações e a pouca cana-de-açúcar que o país hoje exporta é vendida a preços pouco competitivos.

Para finalizar, as usinas cubanas estão numa situação desoladora. Desde o colapso da União Soviética, Cuba não conseguiu continuar as reformas estruturais e as manutenções adequadas em suas usinas, que começaram a parar de funcionar. Os problemas atingiram seus níveis mais alarmantes em 2004, quando a falta de manutenção e problemas ambientais levaram as usinas a paralisarem por diversas horas. Em Havana, houveram blackouts que chegaram a durar 6 horas. Outras regiões chegaram a ficar 12 horas interruptas no escuro e mais de 118 fábricas foram paralisadas. Até hoje, a baixa capacidade do sistema de energia cubano tem gerado prejuízos para a escassa produção industrial do país.

Com seus tijolos corroídos pelo tempo – e pelo socialismo –, hoje os muros de Havana contam várias histórias. Certamente não são as mesmas do muro de Berlim, mas já viram de perto como o planejamento central pode transformar um dos países mais proeminentes de um continente numa imensa ilha de estagnação, onde até mesmo seus últimos e escassos números positivos, mantidos com toda a cautela, resistem à falta de dinamização.

Enquanto a atual corrente não for quebrada, o retrato de Cuba provavelmente será o de um país que forçadamente parou na década de 50, e que, cada dia mais, parece retroceder. A triste notícia para seu povo é que, infelizmente, as leis da economia continuarão valendo sob o socialismo e sem eletricidade, sem mecanização e sem investimentos, não haverá embargo ou desembargo que possa mudar sua desoladora situação.

http://spotniks.com/como-era-cuba-antes-da-revolucao/

Offline Agnoscetico

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Re:Como era Cuba antes de Fidel e Che
« Resposta #224 Online: 29 de Novembro de 2016, 02:50:32 »
   Não sei qual nível de imparcialidade e da veracidade das fontes desse site Spotniks.

   Queria saber mais se esse suposto milagre econômico cubano nõa teria haver com algum investimento dos EUA nisso pra exercer influência na ilha (ver https://pt.wikipedia.org/wiki/Emenda_Platt#Aspectos_Positivos_da_Ocupa.C3.A7.C3.A3o_Estadunidense_em_Cuba_.281891_-_1903.29 ) ou se é algo tipo Paraguai de Solano Lopez que muitos dizem ser mito de um suposto desenvolvimento.

   Sei que muita gente torce o nariz pro Wikipedia (inclusive se for em português) mas parece ser um ambiente onde pontos de vistas diferentes podem ser postados na "Discussão" sem ser algo tendencioso pra um lado ou outros:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cuba#Independ.C3.AAncia_e_dom.C3.ADnio_Americano

https://pt.wikipedia.org/wiki/Emenda_Platt

   Achei esses (não sei nível de imparcialidade mas por isso quero mais fontes com evidências) onde questiona essa versão de Cuba pré-Castro maravilhosa:


http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/31849/50+verdades+sobre+a+ditadura+de+fulgencio+batista+em+cuba.shtml
   
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/cuba-1-fulgencio-batista-fidel-castro-e-a-historia-da-revolucao-cubana.htm

 

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