Eu sinceramente não entendo como dizer que "a direita não tem ídolos" é um argumento bom para a direita. Em vez disso, deveria ser algo a se lamentar, ou no mínimo, para servir de autocrítica. Na falta desses "heróis", o que acabo vendo hoje é a direita atacando os ídolos da esquerda, ao estilo raivoso e maniqueísta, recorrendo a revisionismos ou teorias conspiratórias, e acabando por vulgarizar por completo a história, como nesses "guias politicamente incorretos", ou "guia do perfeito idiota latino americano", e tantos panfletários reaças que estão tão em moda.
Dizer que a esquerda idolatra Che é uma meia verdade, pois ignora que no outro espectro há sentimentos tão intensos quanto, só que com sinal invertido. O tesão que a direita tem em falar mal do Che é exemplo claro disso. E não supre a falta de alguém com os princípios, os valores e a biografia que a direita quer enaltecer. John Galt, por óbvio, não vale.