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O PT representa um risco para o Brasil?

Não. O PT é apenas um partido como qualquer outro e não representa nenhum risco adicional.
Sim, mais que outros partidos, pois a mistura de ideologia com corrupção fazem com que toda e qualquer ato excuso seja justificado com dupli-pensar.
Sim, como outros partidos. A política brasileira chafurda de cabo a rabo.
Não, o PT é ainda o mais ético e é a força que está mudando o país.

Autor Tópico: O PT representa um risco ao país?  (Lida 246624 vezes)

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Offline _Juca_

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1825 Online: 15 de Outubro de 2014, 11:25:17 »
eu reconheço tudo que é racional, não fujo de me posicionar mesmo se for contra a minha linha de argumento.  Tem gente que prefere morrer aqui do que dizer "eu estava errado sobre a BR" ou "meus ídolos antes eram contra a democracia e hoje são bandidos˜.  Não é novidade que eu argumente com fatos e vou com eles até onde eles me levarem.

Sério que você vai voltar com esse tom probatório como o Barata falou outro dia, nunca vai se ater ao próprio assunto do tópico, sempre trazendo outras discussões, até quando isso, hein?

Offline Geotecton

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1826 Online: 15 de Outubro de 2014, 11:27:27 »
Se quiser falar de social democracia, sim, são de alguma forma ligados à esquerda em diversos sistemas de classificação. Se quiser falar PT ESQUEÇA, tanto teus ídolos quanto o Brisola (que queria mais uma rodada de Figueiredo) entraram tardiamente no processo de diretas já, eles tinham planos menos burgueses para a redemocratização. A diretas já só foi para frente quando o PMDB entrou em peso.
Pra mim o fato de você reconhecer que foi a esquerda quem lutou pela democracia já valeu o debate, não importando as racionalizações para tentar disfarçar o fato.

Cansa...

A esquerda lutou pela re-democratização, neste caso representativa e liberal, porque não tinha alternativa política e nem militar em um ambiente geopolítico amplamente dominado pelos militares, no contexto da Guerra Fria, com apoio maciço da população.

Antes do golpe, o objetivo não era ter uma democracia representativa mas sim usá-la para implantar um regime socialista, que era (e é) em todos os casos conhecidos, uma forma de ditadura, seja pessoal (de natureza personalista, como nos casos do maoismo e stalinismo) ou de classe dirigente (nomenklatura).
« Última modificação: 24 de Outubro de 2014, 08:33:07 por Geotecton »
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Offline Gaúcho

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1827 Online: 15 de Outubro de 2014, 12:44:35 »
Fica minha dúvida, quem será que lutou pela redemocratização, a direita?

O povo.

Só aqui no CC eu presenciei essa noção absurda de que algum grupo político, de qualquer lado que seja, tenha que ter, obrigatoriamente, lutado pela redemocratização do país.

Nem direita, nem esquerda, nem socialistas, nem liberalistas, nem skinheads, nem neo-capitalistas, nem minha vó de cueca. Quem redemocratizou essa birosca aqui, foi o povo. Grupos políticos da época foram o que sempre foram, uma nulidade sem significância alguma para a população.
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Offline Moro

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1828 Online: 15 de Outubro de 2014, 16:18:40 »
eu reconheço tudo que é racional, não fujo de me posicionar mesmo se for contra a minha linha de argumento.  Tem gente que prefere morrer aqui do que dizer "eu estava errado sobre a BR" ou "meus ídolos antes eram contra a democracia e hoje são bandidos˜.  Não é novidade que eu argumente com fatos e vou com eles até onde eles me levarem.

Sério que você vai voltar com esse tom probatório como o Barata falou outro dia, nunca vai se ater ao próprio assunto do tópico, sempre trazendo outras discussões, até quando isso, hein?

Não é assunto de outros tópicos, é o seu procedimento em todos os tópicos. Todos.

Você poderia começar aqui reconhecendo que seus ídolos lutaram pela ditadura, que a miaria é bandido e que roubou dinheiro para enriquecer e não para manter a governabilidade, que a BR foi destruída, todos esses pontos são fatos absolutos. Você deveria reconhecer, exatamente como eu faço quando estou errado.
« Última modificação: 15 de Outubro de 2014, 16:23:10 por Madiba »
“If an ideology is peaceful, we will see its extremists and literalists as the most peaceful people on earth, that's called common sense.”

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"To claim that someone is not motivated by what they say is motivating them, means you know what motivates them better than they do."

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1829 Online: 15 de Outubro de 2014, 16:20:55 »
Fica minha dúvida, quem será que lutou pela redemocratização, a direita?

O povo.

Só aqui no CC eu presenciei essa noção absurda de que algum grupo político, de qualquer lado que seja, tenha que ter, obrigatoriamente, lutado pela redemocratização do país.

Nem direita, nem esquerda, nem socialistas, nem liberalistas, nem skinheads, nem neo-capitalistas, nem minha vó de cueca. Quem redemocratizou essa birosca aqui, foi o povo. Grupos políticos da época foram o que sempre foram, uma nulidade sem significância alguma para a população.

Isso também é uma boa resposta. Mas dentro da classe política, foi liderado pelo PMDB. O PT atrapalhou no início e entrou depois. Idiotas como Dilma, Dirceu e companhia nem se fala.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1830 Online: 15 de Outubro de 2014, 16:46:27 »
Grande mérito esse de lutar pela democracia. Afinal, por que queremos democracia? Se o PT ou qualquer outro partido ou quem quer que estando no poder implementasse um regime que devolvesse meus impostos integralmente em bons serviços, cuidasse dos meus interesses e dos demais de forma justa e continuada e não se locupletasse do poder em detrimento da maioria, não me importaria com o regime.

De fato eu tenho visto boas coisas do legado do PT, e só deixarei de votar nele por coisas como aparelhamento do Estado em detrimento da meritocracia, do descalabro com empresas estatais, da insistência em fazer do modo corrupto coisas que poderiam ser institucionais e corretas. Não ligaria pra coisas como democracia, que tem um apelo semântico tão forte quanto vazio.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1831 Online: 15 de Outubro de 2014, 16:54:31 »
[...]
De fato eu tenho visto boas coisas do legado do PT, e só deixarei de votar nele por coisas como aparelhamento do Estado em detrimento da meritocracia, do descalabro com empresas estatais, da insistência em fazer do modo corrupto coisas que poderiam ser institucionais e corretas. Não ligaria pra coisas como democracia, que tem um apelo semântico tão forte quanto vazio.

A meritocracia nunca foi e não é uma faceta da esquerda. O corporativismo e a doutrinação ideológica, sim.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1832 Online: 15 de Outubro de 2014, 16:57:54 »
Se o PT ou qualquer outro partido ou quem quer que estando no poder implementasse um regime que devolvesse meus impostos integralmente em bons serviços, cuidasse dos meus interesses e dos demais de forma justa e continuada e não se locupletasse do poder em detrimento da maioria, não me importaria com o regime.

Porque sem democracia você teria zero de controle de quem tomaria o poder. Então seria somente uma questão de sorte ele devolver seus impostos em bons serviços. E sem democracia você não teria como tirar esse grupo ineficiente sem ter que fazer uma revolta ou golpe, perdendo tempo e dinheiro e uma geração inteira com isso.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1833 Online: 15 de Outubro de 2014, 16:58:32 »
O Golpe já vinha sendo instigado desde Vargas(2º governo). Bastava tocar no assunto de Reforma Agrária, Reforma Econômica, mais justiça social, que a oposição já via motivos para alvoroçar na época. De Jânio Quadros para Goulart criou-se as tão estimadas Reformas de Base(social-democratas), foi então a gota d'água como justificativa para mover as massas contra os "comunistas". Toda uma campanha foi montada(foi uma ditadura civil-militar).
Jango não tinha nada contra os EUA, as relações dos dois países eram normais.

obs: Lembrando que o motim dos militares da Marinha de baixa patente veio da oportunidade em que o governo queria ampliar os requisitos para eles poderem votar e se elegerem(era proibido). A alta cúpula não aprovara, Jango bateu de frente.
Acho que o Jango não era mais esquerdista que o Lula. Talvez houve um pânico geral olavista motivando as FFAA. Tenho minhas dúvidas da necessidade do golpe. De qualquer forma, o regime militar ficou tempo demais no poder, e talvez foi mais intervencionista que o próprio Jango e cia seriam.
Acho que o Jango não era mais esquerdista que o Lula. Talvez houve um pânico geral olavista motivando as FFAA. Tenho minhas dúvidas da necessidade do golpe. De qualquer forma, o regime militar ficou tempo demais no poder, e talvez foi mais intervencionista que o próprio Jango e cia seriam.
Concordo, o golpe à época foi parte de uma conjunção de interesses primazistas internacional com a sanha oligarca de poder no Brasil. Jango era um progressista nos moldes de uma esquerda inaceitável pra época, simples assim.


A tese de que o golpe foi dado apenas e tão somente pelas políticas esquerdistas de Jango é falsa pelos seguintes motivos:

1- É verdade que existia um setor da direita radical que era contrário a qualquer tipo de "política social" e defendia ditaduras, mas esse grupo era minoritário e não teria conseguido o apoio da maioria (FFAA, congresso e população) se o Jango não tivesse "namorando" com os comunistas e ensaiando um golpe. Foras as atitudes de Jango em 1964 que empurraram a massa indecisa para o lado do golpe.

2- As "políticas sociais" vinham sendo feitas desde Vargas, Juscelino e muitas foram feitas pelos próprios militares (que, dentre outras coisas, criaram um sistema tributário mais favorável aos pobres do que o atual). Tais políticas não eram tão tabu assim.

3- As "reformas de base" que Jango queria implementar não eram "apenas social-democratas", eram socialistas mesmo. A social-democracia se caracteriza pela liberdade econômica em conjunção com uma alta tributação e oferta de serviços públicos pelo estado, sem interferência na economia, no direito e na livre disposição da propriedade. As reformas de base preconizavam diversas expropriações, algumas bem idiotas e desnecessárias (como as casas de quem tivesse mais de uma). Eras políticas socialistas mesmo.



Foi a aliança de Jango com os comunistas e principalmente a violação da hierarquia militar que precipitou o apoio generalizado ao golpe.

É bom notar que 80% das pessoas que apoiaram o afastamento de Jango NÃO apoiavam uma ditadura duradoura.

 
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1834 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:05:26 »
obs: Lembrando que o motim dos militares da Marinha de baixa patente veio da oportunidade em que o governo queria ampliar os requisitos para eles poderem votar e se elegerem(era proibido). A alta cúpula não aprovara, Jango bateu de frente.

Se você fala das FFAA como se elas fossem um grupo ou instituição "qualquer" (tal como um sindicato, uma universidade, etc) onde indisciplina, insubordinação ou anarquia podem ser parte integrante, você não tem a mínima noção do que seja uma organização militar e do papel da mesma para a segurança nacional.

Quebra da hierarquia e disciplina é o pior "pecado" e o maior tabu que pode haver dentro de uma organização militar. Tanto é que, no Código Militar, ter feito algo errado "seguindo ordens" pode inocentar um subordinado, cabendo a responsabilidade ao comandante.

A esquerda em 1964 aparentemente desconhecia essa aversão dos militares à baderna, tendo o próprio Prestes recebido uma tremenda reprimenda de um oficial amigo seu em relação a isso. Esse desconhecimento os fez, ingenuamente, tentarem introduzir a baderna dentro das FFAA, o que acabou sendo um tiro pela culatra.



Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1835 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:10:41 »
[...]
De fato eu tenho visto boas coisas do legado do PT, e só deixarei de votar nele por coisas como aparelhamento do Estado em detrimento da meritocracia, do descalabro com empresas estatais, da insistência em fazer do modo corrupto coisas que poderiam ser institucionais e corretas. Não ligaria pra coisas como democracia, que tem um apelo semântico tão forte quanto vazio.

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Esquerda x direita, nós x eles, sociedade x elites, dicotomias vazias facistóides.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1836 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:15:52 »
O Lula não participou da luta armada e não fazia parte da esquerda radical. Na verdade nem da esquerda propriamente dita ele fazia parte, sendo apenas um sindicalista "pragmático" que foi recrutado por ideólogos posteriormente. Lula teve um papel nas manifestações de oposição civil à ditadura, mas ele não era da "esquerda" que queria o comunismo. Logo, não serve como exemplo de "esquerda queria democracia".

O Brizola aconselhou o Jango a dar o golpe em 1964. Após o sucesso do "contragolpe", ele foi exilado e teve pouca (ou nenhuma) participação na política desde então. Em 1979 ele foi anistiado e mais tarde subiu no palanque da redemocratização. Seu papel foi insignificante. Se ele mudou de idéia nesses anos de exílio, ou se o seu apoio à redemocratização foi apenas oportunismo, por falta de opções, não sabemos.

Mas o pessoal que participou da luta armada, nenhum deles queria a democracia, e é improvável que apareçam em fotos junto com figuras como Tancredo ou Ulisses.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1837 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:18:35 »
[...]
De fato eu tenho visto boas coisas do legado do PT, e só deixarei de votar nele por coisas como aparelhamento do Estado em detrimento da meritocracia, do descalabro com empresas estatais, da insistência em fazer do modo corrupto coisas que poderiam ser institucionais e corretas. Não ligaria pra coisas como democracia, que tem um apelo semântico tão forte quanto vazio.

A meritocracia nunca foi e não é uma faceta da esquerda. O corporativismo e a doutrinação ideológica, sim.
Esquerda x direita,

Sim, exatamente. Ou aqueles que gostam de 'torrar' o dinheiro destes.  :biglol:


nós x eles,

Infelizmente é o caminho que a sociedade está tomando.


sociedade x elites,

Bobagem.

As "elites" são parte da sociedade.


dicotomias vazias facistóides.

Se você diz...
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1838 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:45:24 »


Se você diz...
Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.
« Última modificação: 15 de Outubro de 2014, 17:47:26 por sergiomgbr »
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1839 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:48:41 »
Se você diz...
Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.

Oca até posso concordar mas facistóide, não.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1840 Online: 15 de Outubro de 2014, 17:50:38 »


Se você diz...
Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.
Tema sugerido para esse post

Nowhere Man
He's a real nowhere man
Sitting in his nowhere land
Making all his nowhere plans
For nobody

Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?

Nowhere man, please listen
You don't know what you're missing
Nowhere man, the world is at your command

He's as blind as he can be
Just sees what he wants to see
Nowhere man can you see me at all?

Nowhere man, don't worry
Take your time, don't hurry
Leave it all 'till somebody else
Lends you a hand

Doesn't have a point of view
Knows not where he's going to
Isn't he a bit like you and me?

Nowhere man, please listen
You don't know what you're missing
Nowhere man, the world is at your command

He's a real nowhere man
Sitting in his nowhere land
Making all his nowhere plans
For nobody
Making all his nowhere plans
For nobody
Making all his nowhere plans
For nobody
Até onde eu sei eu não sei.

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1841 Online: 15 de Outubro de 2014, 18:08:08 »
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Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.

Oca até posso concordar mas facistóide, não.
Argumente, pondere. Fiquei curioso sobre essa sua perspectiva.
Até onde eu sei eu não sei.

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1842 Online: 15 de Outubro de 2014, 18:17:28 »
Se você diz...
Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.
Oca até posso concordar mas facistóide, não.
Argumente, pondere. Fiquei curioso sobre essa sua perspectiva.

A meritocracia é uma faceta de uma sociedade competitiva, que premia o melhor em termos de um dado desempenho. Isto notabiliza o 'universo' capitalista. Ela é, em princípio, selecionadora e elitizante, ou, se preferir, individualista.

Os esquerdistas repudiam qualquer coisa neste sentido, porque se opõe ao ideal de "mundo fraterno e cooperativo" que permeia a ideologia deles, mesmo que seja apenas um "discurso" e não uma práxis.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1843 Online: 15 de Outubro de 2014, 18:25:41 »
Se você diz...
Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.
Oca até posso concordar mas facistóide, não.
Argumente, pondere. Fiquei curioso sobre essa sua perspectiva.

A meritocracia é uma faceta de uma sociedade competitiva, que premia o melhor em termos de um dado desempenho. Isto notabiliza o 'universo' capitalista. Ela é, em princípio, selecionadora e elitizante, ou, se preferir, individualista.

Os esquerdistas repudiam qualquer coisa neste sentido, porque se opõe ao ideal de "mundo fraterno e cooperativo" que permeia a ideologia deles, mesmo que seja apenas um "discurso" e não uma práxis.
Mas o que eu chamei de facistóide foi o uso de dicotomias para discriminar indiscriminadamente, que é uma técnica facista.
Até onde eu sei eu não sei.

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1844 Online: 15 de Outubro de 2014, 18:37:04 »
Se você diz...
Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.
Oca até posso concordar mas facistóide, não.
Argumente, pondere. Fiquei curioso sobre essa sua perspectiva.

A meritocracia é uma faceta de uma sociedade competitiva, que premia o melhor em termos de um dado desempenho. Isto notabiliza o 'universo' capitalista. Ela é, em princípio, selecionadora e elitizante, ou, se preferir, individualista.

Os esquerdistas repudiam qualquer coisa neste sentido, porque se opõe ao ideal de "mundo fraterno e cooperativo" que permeia a ideologia deles, mesmo que seja apenas um "discurso" e não uma práxis.
Mas o que eu chamei de facistóide foi o uso de dicotomias para discriminar indiscriminadamente, que é uma técnica facista.

Sim, eu entendi.

Mas a partir do momento que eu argumentei e expliquei o porque da minha crítica, penso que ficou claro que não foi uma postura fascista.
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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1845 Online: 15 de Outubro de 2014, 20:15:04 »
Se você diz...
Mas é isso mesmo, Geotecton. Atacar outrem nesses termos é uma forma tão instantânea quanto oca de se ter razão sobre nada.
Oca até posso concordar mas facistóide, não.
Argumente, pondere. Fiquei curioso sobre essa sua perspectiva.

A meritocracia é uma faceta de uma sociedade competitiva, que premia o melhor em termos de um dado desempenho. Isto notabiliza o 'universo' capitalista. Ela é, em princípio, selecionadora e elitizante, ou, se preferir, individualista.

Os esquerdistas repudiam qualquer coisa neste sentido, porque se opõe ao ideal de "mundo fraterno e cooperativo" que permeia a ideologia deles, mesmo que seja apenas um "discurso" e não uma práxis.
Mas o que eu chamei de facistóide foi o uso de dicotomias para discriminar indiscriminadamente, que é uma técnica facista.

Sim, eu entendi.

Mas a partir do momento que eu argumentei e expliquei o porque da minha crítica, penso que ficou claro que não foi uma postura fascista.
De modo algum isto passou pela minha cabeça, não poderia relacionar sua forma de ver as coisas assim,  apenas que de um modo geral é assim que os facistas agem.
« Última modificação: 15 de Outubro de 2014, 20:17:25 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Jack Carver

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1846 Online: 15 de Outubro de 2014, 20:17:15 »
A tese de que o golpe foi dado apenas e tão somente pelas políticas esquerdistas de Jango é falsa pelos seguintes motivos:

1- É verdade que existia um setor da direita radical que era contrário a qualquer tipo de "política social" e defendia ditaduras, mas esse grupo era minoritário e não teria conseguido o apoio da maioria (FFAA, congresso e população) se o Jango não tivesse "namorando" com os comunistas e ensaiando um golpe. Foras as atitudes de Jango em 1964 que empurraram a massa indecisa para o lado do golpe.

2- As "políticas sociais" vinham sendo feitas desde Vargas, Juscelino e muitas foram feitas pelos próprios militares (que, dentre outras coisas, criaram um sistema tributário mais favorável aos pobres do que o atual). Tais políticas não eram tão tabu assim.

3- As "reformas de base" que Jango queria implementar não eram "apenas social-democratas", eram socialistas mesmo. A social-democracia se caracteriza pela liberdade econômica em conjunção com uma alta tributação e oferta de serviços públicos pelo estado, sem interferência na economia, no direito e na livre disposição da propriedade. As reformas de base preconizavam diversas expropriações, algumas bem idiotas e desnecessárias (como as casas de quem tivesse mais de uma). Eras políticas socialistas mesmo.



Foi a aliança de Jango com os comunistas e principalmente a violação da hierarquia militar que precipitou o apoio generalizado ao golpe.

É bom notar que 80% das pessoas que apoiaram o afastamento de Jango NÃO apoiavam uma ditadura duradoura.
Como eu disse, os ensaios para o Golpe já tinha início ainda em Vargas:
http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2014/08/suicidio-de-vargas-adiou-golpe-militar-por-10-anos


Pontos:

- As massas não se inteiravam sobre a real situação política da época. As informações eram ventiladas a gosto da mídia golpista, com apoio da igreja, ambas financiadas diretamente pelos EUA e a elite empresarial nacional. Foi tudo um grande complô, está documentado. Se hoje é fácil realizar essa manipulação, imagine naquela época. E falar da "maioria" dos brasileiros não é justo, visto que mais de 70% da população àquela época era rural, e a falta de informações era regra.

- Havia grupos minoritários golpistas tanto de esquerda quanto de direita no país, mas este último com maior ameaça à estabilidade política vigente, pelo poder econômico e midiático que detinha(ex: AIB, UDN).  Ter amizade com membros da extrema esquerda não significava desrespeito à CF e ameaça de golpe socialista. Vale ressaltar que para o cargo de Ministro da Fazenda, Jango até nomeara o conservador e ex-governador de SP, Carvalho Pinto.

- Se é para usar estimativas, Jango foi o presidente que teve maior aprovação popular até o dia do Golpe Militar( 70% - a imprensa escondeu).

- As Reformas de Base eram tão somente Reformas Social-Democratas. Leia mais sobre elas. A Reforma Agrária, por exemplo, era tão necessária para o país que até hoje vemos que a sua não aplicação resultou em grandes centros urbanos caóticos; o êxodo, a miséria, a violência, o desemprego etc. Países de primeiro mundo como Itália, Japão, Austrália, França entre outros, a fizeram em algum momento na sua história, em especial nos pós-guerras. O plano de Ref. Agrária das RB não era simplesmente a expropriação, era primordialmente na forma de compensação/indenizações. O Estatuto do Trabalhador Rural foi aprovado no Congresso, nisso os trabalhadores do campo passavam a ter os mesmos direitos dos trabalhadores urbanos.
O MST nasceu da política agrária irresponsável dos anos 70.

- O plano para a economia era um dos carros chefes das futuras implementações do governo Jango: ampliar parcerias mundiais(PEI - Política Externa Independente) e o controle da inflação(Plano Trienal - a partir do controle do déficit público e das emissões, assumindo, para tal, uma estratégia gradualista na meta).

- Quanto a comprar a briga na quebra de hierarquia, eu concordo que poderia ter sido evitada. Poderiam trabalhar as reivindicações de maneira gradual ou a posteriori às eleições próximas.


O perfil de Jango era de um social-democrata de desejos fortes, porém era ingênuo, seus objetivos eram progressistas e isso assustou a classe conservadora tal qual Vargas assustara antes, e nós sabemos qual foi o resultado.

Carta de Jango, já exilado, no dia de aniversário da morte de Vargas:

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Por João Goulart, agosto de 1964

"Faz hoje dez anos que a Nação, traumatizada, assistiu ao supremo sacrifício de Getúlio Vargas. Nunca deixei de me dirigir a todos vós, neste dia, que está definitivamente incorporado à nossa história, marcando, no Brasil republicano, o instante heróico do saudoso estadista que empenhou a própria vida para conter as terríveis forças do obscurantismo e para que pudéssemos prosseguir na dura caminhada da libertação do nosso povo e da nossa Pátria. É, pois, a luta do povo pela liberdade e pela conquista das reformas estruturais profundas e cristãs da sociedade brasileira que, mais uma vez, conduz ao encontro dos vossos anseios e das vossas mais aflitas esperanças.

Deixo, assim, no exílio em que me acho, o silêncio a que me havia imposto para voltar à intimidade honrada dos vossos lares, muitos já violados, dos vossos sindicatos, oprimidos; das vossas associações, atingidas pelo ódio da reação, com uma palavra de advertência, mas, sobretudo, de fé inquebrantável no destino do nosso país. Esta palavra já não parte do Presidente da República. Não vos posso, também, dirigi-la da praça pública, onde tantas vezes nos encontramos. Dominam a Nação o arbítrio e a opressão.

A reconquista das liberdades democráticas deve constituir o ponto básico e irrenunciável da nossa luta, a luta corajosa do povo brasileiro para a emancipação definitiva do Brasil. Duas vezes preferi o sacrifício pessoal de poderes constitucionais à guerra civil e ao ensangüentamento da Nação. Duas vezes evitei a luta entre irmãos. Só Deus sabe quanto me custou a deliberação a que me impus e pude impor a milhões de patriotas.

Em 1961, tolerei as maquinações da prepotência e consenti na limitação de poderes que a Constituição me conferia, para, depois, restaurá-los democraticamente, pela livre e esmagadora deliberação da vontade popular. Nunca recorri à violência. Os tanques, os fuzis e as espadas jamais, historicamente, conseguiram substituir, por muito tempo, a força do direito e da justiça. A função que a Constituição lhes impõe é a defesa da soberania do país e de suas instituições e nunca a tutela do pensamento do povo, para suprimir e esmagar suas liberdades, como pretendem alguns chefes militares.

Este ano, depois de recusar-me à renúncia que nunca admiti, resolvi, pelo conhecimento real da situação militar, não consentir no massacre do povo. Não só porque contrariava minha formação cristã e liberal, mas porque eu sabia que o povo estava desarmado. Eu sabia que a subversão, fartamente denunciada e muito bem paga, na profusão de rádios, jornais e televisão, era o preparo da mentira do perigo comunista, que iria constituir o ponto de partida para concretização da quartelada, a fim de que, assim, pudessem esmagar as justas aspirações populares que o meu Governo defendia. Baniram, ditatorialmente, o direito de defesa; humilharam a consciência jurídica nacional; suprimiram o poder dos tribunais legítimos. Invadiram universidades, queimaram bibliotecas; não respeitaram sequer as mesmas igrejas onde antes desfilavam as contas de seus rosários. Trabalhadores, estudantes, jornalistas, profissionais liberais, artistas, homens e mulheres são presos pelo único crime da opinião pública, da palavra ou das idéias. Cassam centenas de mandatos populares. Porventura são trapos de papel os compromissos internacionais que assumimos na Declaração Universal dos Direitos do Homem e na Carta organizatória das Nações Unidas?

Pessoalmente, tudo posso suportar, como parcela do meu destino na luta da emancipação do povo brasileiro. O que não posso é calar diante dos sofrimentos impostos a milhares de patrícios inocentes e do esmagamento das nossas mais caras tradições republicanas. Hoje, lançam contra mim toda a sorte de calúnias. Sei que continuarão a injuriar-me. Mas o julgamento que respeito e que alguns temem é o do povo brasileiro. É possível que haja cometido erros no meu Governo. Erros da contingência humana. Mas tudo fiz para identificar-me com os sentimentos do povo e da Nação e posso afirmar que assegurei a todos os brasileiros, inclusive a meus adversários, o exercício mais amplo das liberdades constitucionais. Deus não faltará com seu apoio à energia do povo para a reconquista de suas liberdades. Ninguém impedirá o povo de construir o desenvolvimento nacional e dirigir o seu próprio destino.

Tudo fiz por um Governo democrático e justo, no qual se processassem, pacificamente, com a colaboração dos órgãos legislativos, as transformações essenciais da sociedade brasileira; quis um Governo que incorporasse à família nacional, com acesso aos benefícios da civilização do nosso tempo, os milhões de patrícios humildes do campo e as áreas marginalizadas da população urbana; empenhei-me por um Governo que exprimisse os anseios legítimos dos trabalhadores, dos camponeses, dos estudantes, dos intelectuais, dos empresários, dos agricultores, do homem anônimo da rua para, todos juntos, travarmos a difícil luta contra a miséria, a doença, o analfabetismo, o desemprego e a fome. Sobre mim recaiu, então, todo o ódio dos interesses contrariados.

Promovi o reatamento de relações diplomáticas com as nações do mundo e assumi a responsabilidade de alargar nossos mercados, no interesse único da economia do país e do bem-estar do nosso povo. Executei uma política externa independente. Condenamos o colonialismo, sob qualquer disfarce, defendendo os princípios da não-intervenção e da autodeterminação dos povos. Nunca transigi com a dignidade do meu país e o respeito à sua soberania. Hoje, representantes estrangeiros interferem publicamente nos assuntos internos do país ou conhecidas organizações monetárias internacionais fixam, unilateralmente, condições humilhantes, em cláusulas de negociações, para ajudas ilusórias que, internamente, agravam o sofrimento do nosso povo e, externamente, aviltam os preços dos nossos principais produtos de exportação. E já se fala na execução de acordos que abrirão o caminho legal para a instalação, em nosso território, de importantes bases militares, sob o controle e o comando de outras nações.

Decretei, brasileiros, a regulamentação da lei de disciplina do capital estrangeiro. Decretei o monopólio da importação do petróleo e a encampação das refinarias particulares. Decretei a desapropriação de terras, objeto de especulação do latifúndio improdutivo. Decretei a implantação da empresa brasileira de telecomunicações. Lutei pela Eletrobrás. Decretei a limitação dos aluguéis, dos preços dos remédios, dos calçados, das matrículas escolares, dos livros didáticos. Hoje, os aumentos incontrolados do custo das utilidades indispensáveis à vida do povo atingem limites insuportáveis.

Promovi, por todos os meios, campanha intensiva de educação popular, para suprimir o analfabetismo em nossa Pátria. Estimulei os investimentos que promovessem maiores oportunidades de trabalho. Quis vencimentos dignos para todos os servidores públicos, civis e militares. Assegurei aos trabalhadores do campo o direito legal de organizarem seus sindicatos e defendi o salário real de todos os brasileiros, que deve acompanhar a elevação do custo de vida, respeitando a liberdade constitucional dos seus movimentos reivindicatórios legítimos.
Bati-me pelas reformas de base, para que o Congresso as votasse democrática e pacificamente.

Muitas vezes pedi a colaboração de suas lideranças partidárias. Nada foi possível obter. Mas ninguém se engane. As reformas estruturais, que tudo empenhei por alcançar, rigorosamente dentro do processo constitucional, nenhuma força conseguirá detê-las e nada impedirá a sua consecução. Neste dia, brasileiros, longe de todos, o pensamento voltado para a memória de Getúlio Vargas, que tombou sacrificado pelas mesmas forças que hoje investem contra mim, reflito sobre as permanentes verdades que o admirável estadista denunciou em sua Carta-Testamento, e anima-se a confiança que tenho no futuro do meu país. Não posso concebê-lo presa da intolerância, da tirania, da ilegalidade, que são atitudes repudiadas pelos sentimentos generosos de nossa gente.
Sem ressentimentos na alma, sem ódios, sem qualquer ambição pessoal, conclamo todos os meus patrícios, todos os verdadeiros democratas, a família brasileira, enfim, para a tarefa de restauração da legalidade democrática, do poder civil e da dignidade das nossas instituições republicanas.

Queremos um Brasil livre, onde não haja lugar para qualquer espécie de regime ditatorial, com uma ordem fundada no respeito à pessoa humana, no culto aos valores morais, espirituais e religiosos do nosso povo. Queremos um Brasil justo, progressista, capaz de assegurar confiança ao trabalho e à ação de todos os brasileiros. Queremos um Brasil fiel às origens de sua formação cristã e de sua cultura, libertado da opressão, da ignorância, da penúria, do atraso, do medo, da insegurança.
Deus guiará o povo brasileiro para os objetivos patrióticos de nossa luta."

 
PS: A prova cabal de que a ditadura viria acontecer, é o fato dela ter sido patrocinada pelos EUA em toda a AL. Ou seja, uma vez não sendo um governo eleito inclinado à direita, certamente seria derrubado por complôs conservadores do próprio país junto aos militares.

« Última modificação: 15 de Outubro de 2014, 21:45:09 por Jack Carver »
O Brasil é um país de sabotadores profissionais.

“Dêem-me controle sobre o dinheiro de uma nação e não me importa quem faz as suas leis. - Mayer Amschel Rothschild

Offline Buckaroo Banzai

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1847 Online: 16 de Outubro de 2014, 02:12:38 »
Eu acho que o "protocolo" deve ser quase sempre o de levar a sério ameaças suficientemente ruidosas, melhor errar para o lado de segurança exagerada do que se desprecaver. O que não implicará sempre em necessidade de golpe, a menos que se veja laços fortes entre o executivo e os movimentos que querem tomar o poder.

Só que o "errar pra mais" nesses casos, pode acabar gerando o efeito que se quer combater. Hoje os "foreign fighters" do EI já somam mais de 10.000 europeus e muitos deles foram motivados a se juntar à luta na Síria e Iraque por medidas de contraterrorismo adotadas em seus países de origem, o que geram insatisfação com o governo, sentimentos de opressão, perseguição, etc.

Quando retornam aos seus países de origem, trazem na bagagem treinamento e disposição pra engajar outros jovens.

Sim, muitas vezes existe esse risco. Mas todos temem entrar para a historia como um novo Chamberlein, ou pior.


No caso do EI, principalmente na Europa, tem nao apenas politicas contra-terroristas, mas politicas nacionalistas/etnocentricas/"anti-islamicas", como as restricoes a as minaretes e proibicao de burka/veus, e talvez tambem a protecao do mercado de trabalho aos nativos.



Offline Geotecton

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1848 Online: 16 de Outubro de 2014, 23:07:13 »
Esta é para os professores universitários do fórum.

Eu tenho lido que durante os governos Lula/Dilma foram criadas 215 escolas técnicas.

Consultei diversas páginas do MEC até que achei um mapa em formato em 'pdf' mostrando onde serão/foram implantadas estas escolas. Em pelo menos dois casos, eu vi que elas já existiam e tiveram algumas instalações reformadas o que é louvável mas não é uma escola nova, como por exemplo a de Santo Amaro (BA).

Para outros unidades, como a UNED Londrina, eu não consegui achar uma só referência a não ser aquelas que constam no plano de expansão (reproduzidas ad nauseam em blogs petistas) do MEC.

Alguém pode confirmar, com pelo menos uma fonte independente, o número apresentado pelo PT?
Foto USGS

Offline Derfel

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Re:O PT representa um risco ao país?
« Resposta #1849 Online: 17 de Outubro de 2014, 09:32:06 »
Posso dizer no RN. Aqui havia uma escola técnica, que virou CEFET, que virou IF. Após IFRN abriu campi em Apodi, Canguaretama, Ceará-Mirim, Currais Novos, Ipanguaçu, João Câmara, Macau, Mossoró, Nova Cruz, Parnamirim, Pau dos Ferros, Santa Cruz, São Gonçalo do Amarante, São Paulo do Potengi e mais dois em Natal (no centro e na zona norte da cidade). Foi um dos motivos da candidata Fátima Bezerra ter sido eleita para o senado. Além dos IF, houve expansão de campi da UFRN para cidades do interior e a transformação da escola agrícola de Mossoró em universidade federal do semi-árido, com expansão dos campi para o interior também.

 

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