Autor Tópico: Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república  (Lida 62058 vezes)

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Offline Sergiomgbr

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #800 Online: 01 de Outubro de 2015, 20:32:40 »
Já disse: não sou petista e não é tu quoque.
Sim! Agora pode repetir isso olhando no espelho, até ter certeza... :lol:
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pasteur

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #801 Online: 01 de Outubro de 2015, 20:37:53 »
Já disse: não sou petista e não é tu quoque.
Sim! Agora pode repetir isso olhando no espelho, até ter certeza... :lol:

Por que você acha que sou petista?

Offline Sergiomgbr

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #802 Online: 01 de Outubro de 2015, 20:43:39 »
Já disse: não sou petista e não é tu quoque.
Sim! Agora pode repetir isso olhando no espelho, até ter certeza... :lol:

Por que você acha que sou petista?
Mas eu não acho nada, é que você parece querer se passar por um não petista tomado "injustamente" como um.
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Pasteur

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #803 Online: 01 de Outubro de 2015, 20:52:41 »
Já disse: não sou petista e não é tu quoque.
Sim! Agora pode repetir isso olhando no espelho, até ter certeza... :lol:

Por que você acha que sou petista?
Mas eu não acho nada, é que você parece querer se passar por um não petista tomado "injustamente" como um.

Ah, tá bom então.  Deixa pra lá essa conversa infrutífera.  :ok:

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #804 Online: 01 de Outubro de 2015, 21:43:57 »
Pasteur e seus costumeiros tu quoque, pra variar...

Ninguém pode mais fazer comparações que é tu quoque...

Tem um tópico famoso no CC querendo comparar os partidos, um item dizendo que o PT acarretaria mais risco ao país.  É a ele a que me refiro.

Levando em consideração que o PT realmente quebrou o país, acho que acertaram.

Offline Pasteur

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #805 Online: 01 de Outubro de 2015, 21:51:08 »
Pasteur e seus costumeiros tu quoque, pra variar...

Ninguém pode mais fazer comparações que é tu quoque...

Tem um tópico famoso no CC querendo comparar os partidos, um item dizendo que o PT acarretaria mais risco ao país.  É a ele a que me refiro.

Levando em consideração que o PT realmente quebrou o país, acho que acertaram.

Se o PMDB estivesse há 13 anos no poder talvez ele, PMDB, iria ser eleito o partido perigoso pro Brasil.

Offline Barata Tenno

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #806 Online: 01 de Outubro de 2015, 22:27:37 »
Sarney era PMDB quando quebrou o país em 1986
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Offline Fabrício

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #807 Online: 02 de Outubro de 2015, 07:58:15 »
O PMDB está no poder há muito mais do que 13 anos, só não diretamente.
"Deus prefere os ateus"

Offline Pasteur

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #808 Online: 02 de Outubro de 2015, 08:16:21 »
E todos o querem...

Offline Fabrício

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #809 Online: 02 de Outubro de 2015, 09:10:12 »
E todos o querem...

Talvez nem queiram, mas precisam dele.
"Deus prefere os ateus"

Offline Pilantrólogo

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #810 Online: 06 de Outubro de 2015, 07:51:37 »
Já haviam me dito que o Agripino Maia fazia maracutaia, receber proprina sendo uma delas.
Agora a Procuradoria Geral da República quer que ele esclareça umas questões relacionadas à um certo estádio construído no RN para a Copa de 2014, a Arena das Dunas.

Antes tarde do que nunca. As obras da Copa têm muito potencial desperdiçado. Muitas cabeças de muitos malandros ainda esperando para rolar.

Buenas.
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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #811 Online: 13 de Outubro de 2015, 14:22:03 »
Bem interessante essa matéria. Desnecessário dizer que não resolveria a situação, mas seria um gesto simbólico para mostrar que o governo corta na própria carne no próprio cafezinho.

Offline Gabarito

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #812 Online: 18 de Outubro de 2015, 14:30:49 »
A sedução do poder e a conta para os contribuintes:

Citar
Dilma custa ao Brasil o dobro de Elizabeth II ao Reino Unido
Gastos públicos brasileiros são crescentes e estão sem controle

por José Casado
18/10/2015 7:00 / Atualizado 18/10/2015 9:07


Reverência. A presidente Dilma espera pela chanceler alemã na rampa do Palácio do Planalto: só com os palácios em Brasília e as viagens da presidente, custo é de R$ 390 milhões por ano - Ueslei Marcelino/Reuters

RIO — A presidente vai reduzir seu salário, do vice-presidente e dos 31 ministros a partir de novembro. Dilma Rousseff ganha R$ 26,7 mil mensais e deve perder 10%, pouco mais de três salários mínimos.

O corte salarial no topo do poder, porém, é meramente simbólico num governo onde os gastos são crescentes.

O caso da Presidência da República é exemplar. Na última década, se tornou um agrupamento burocrático de dezenas de organismos, fundos e secretarias extraordinárias. Gastou R$ 9,3 bilhões no ano passado —210% mais que em 2005, já descontada a inflação do período.

É um volume de dinheiro quase três vezes maior, por exemplo, que o gasto anual do Estado do Rio na manutenção da rede pública de saúde, com 60 hospitais (1.050 leitos de UTI).

Ano passado, as despesas do núcleo administrativo diretamente vinculado a Dilma somaram R$ 747,6 milhões, recorde no primeiro mandato.

Pouco mais da metade disso (R$ 390,3 milhões) foi usado para pagar assessoria e serviços prestados à presidente nos palácios onde trabalha e reside e durante as viagens, segundo dados da Secretaria de Administração da Presidência disponíveis no Portal da Transparência, do governo federal.

Dilma já custa para os brasileiros praticamente o dobro do que a rainha Elizabeth II e a família real para os súditos britânicos. A monarquia consumiu, em 2014, o equivalente a R$ 196,3 milhões, segundo relatório anual da Casa Real, tendo-se como referência a cotação da moeda (libra) no fim de agosto.

Numa comparação republicana, o custeio do gabinete de Dilma equivale a 60% do escritório de Barack Obama. O presidente dos Estados Unidos gastou R$ 648 milhões com serviços na Casa Branca e na residência oficial, segundo relatório sobre a execução orçamentária no último ano.

Em Washington, como em Brasília, parte das despesas presidenciais acaba dissimulada no orçamento. A diferença fica por conta da credibilidade sobre as contas dos dois governos e a eficácia do controle público.

Nos EUA, Congresso e organizações sociais mantêm ativa fiscalização. No Brasil, sobra desconfiança, e o controle é rarefeito. “Aqui, além da pouca transparência, o excesso de truques e maquiagens fez crescer em progressão geométrica o descrédito nas contas governamentais”, diz Gil Castelo Branco, da ONG Contas Abertas.

Em Brasília, a rotina de Dilma fica circunscrita a um raio de 15 quilômetros: trabalha no Palácio do Planalto, mora no Alvorada e passa fins de semana na Granja do Torto, uma casa de campo.

Logo cedo, a presidente passeia nos jardins do Alvorada, à margem do Lago Paranoá, entre araucárias e sibipurunas plantadas por Yoichi Aikawa, jardineiro do imperador japonês Hirohito, que doou o projeto paisagístico há mais de meio século. Caminha sobre um tapete vegetal três vezes maior que o Maracanã, com sutil variação de tons de verde derivada das gramas Esmeralda (Zoysia japonica), Batatais (Paspalum notatum) e São Carlos (Axonupus compressus). A irrigação e a jardinagem consomem R$ 4 milhões anuais.

Os prédios da Presidência abrigam multidões de servidores públicos, assessores contratados e a mão de obra alugada de secretárias, telefonistas, vigilantes, faxineiros e garçons, entre outros. Os serviços de manutenção somam R$ 220 milhões por ano.

Vigilância e limpeza custam R$ 5,7 milhões anuais. Nas portarias, há um batalhão de vigias. Representam uma fração (R$ 1,5 milhão) de uma das maiores despesas do setor público: R$ 3 bilhões ao ano em policiamento privado, com elevada concentração em quatro grupos (Confederal, TBI, Albatroz e Santa Helena Vigilância). Ano passado, esse tipo de gasto superou os investimentos realizados por um conjunto de 33 órgãos, incluídos os ministérios do Esporte, das Comunicações e da Cultura.

Recorrentes mudanças administrativas, produto da instabilidade nas relações da presidente com aliados, levaram à contratação permanente (por R$ 1milhão por ano) de empresa especializada na montagem e desmontagem de paredes divisórias no Planalto.

Cada despesa nova leva uma justificativa pomposa. Exemplo: os R$ 39 mil pagos para encerar o piso de mármore do Planalto têm “o objetivo de manter a nobreza dos ambientes por onde circulam autoridades”, diz o contrato.

O esmero burocrático se reflete na mesa do poder, com espaço para opções individuais, como a escolha do chefe de cozinha. Nem sempre dá certo. No governo Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, um sargento da Marinha foi enviado a Paris com a missão de aprender a cozinhar. Voltou, agradeceu e partiu para a aventura de um negócio próprio.

Nas 28 copas, a prestação de serviços custa R$ 7,4 milhões. Por elas circulam 88 garçons, sempre em camisa branca, calça, paletó de dois botões e cinco bolsos, gravata-borboleta e sapatos pretos. Há 58 copeiras em calças sem pregas, blusa de mangas três-quartos, em microcrepon (do tipo anarruga), sob avental xadrez preto e branco, com viés nas laterais. Os uniformes são exigência contratual.

A intensidade do movimento entre copa e cozinha varia conforme a predileção do governante por festas e homenagens. O governo Dilma foi de comemorações no primeiro mandato: gastou-se R$ 302,7 milhões, 40% mais que Lula em oito anos. Em 2014, foram R$ 77,3 milhões, média de R$ 213 mil por cada dia do calendário da reeleição.

Luxo e fartura ambientam as cozinhas dos palácios. Paga-se R$ 9 mil por banho restaurador dos utensílios em prata 925 (esterlina, com 92,5% de pureza). Os gastos com alimentação no Planalto somam R$ 16 milhões anuais.

Desse total, uma fatia de R$ 1,3 milhão fica reservada para prover a despensa, os cardápios sob encomenda e a adega da presidente, com capacidade para 2.000 garrafas. Quase tudo é mantido em segredo. Aos curiosos, a presidência acena com um decreto (nº 7.724) assinado pela própria Dilma, em 2012, onde se lê: “As informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente da República, vice-presidente e seus cônjuges e filhos ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.”

Como nem os donos de segredos de Estado conseguem guardá-los, sabe-se que um dos mais caros cardápios é mantido à margem da contabilidade rotineira de copa e cozinha palaciana: custa R$ 2 milhões anuais o serviço de comida a bordo do avião presidencial.

Já foi mais. Em 2006, Lula chegou a gastar R$ 3,7 milhões — mais que a conta dos cinco mil telefones da presidência naquele ano. Ele instituiu um padrão em voos, preservado por Dilma, com variedade de carnes (coelho assado, costeleta de cordeiro, rã, pato, picanha e peixe). O café da manhã a bordo custa R$ 58,60; a bandeja de frutas, R$ 102; cada canapé de caviar sai a R$ 7; camarão ou salmão defumado, a R$ 4,60.

Em viagens ao exterior, Dilma prefere hotéis às residências oficiais nas embaixadas brasileiras. Em junho, passou três dias numa suíte do St. Regis, em Nova York, decorada por joalheiros da Tiffany. Depois, passou um dia em São Francisco, Califórnia, no hotel Fairmont, cuja suíte principal tem um mapa estelar em folhas de ouro contra um céu de safira. O custo médio das diárias nos EUA foi de R$ 36 mil.

Para servi-la e à comitiva foram contratados 19 limusines, 15 motoristas, dois ônibus e um caminhão para transportar bagagens. Custou R$ 360 mil (o pagamento atrasou dois meses).

Em Atenas, na Grécia, em 2011, a presidente gastou R$ 244 mil numa “escala técnica" de 24 horas — mais de R$ 10 mil por hora.


Offline Lorentz

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #813 Online: 18 de Outubro de 2015, 18:15:59 »
Como eles gostam de pobre.
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Skorpios

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #814 Online: 19 de Outubro de 2015, 07:59:49 »
Enquanto isso, aqui no estado, depois da farra das diárias de viagem, novas peripécias dos dignos representantes do povo...

Offline Gabarito

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #815 Online: 19 de Outubro de 2015, 13:18:12 »
O Globo continua numa série de reportagens sobre as despesas descontroladas nas sedes do poder, tudo mantido e suportado pela montanha de impostos:

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Cofres abertos: Remuneração em ministério vai até R$ 152 mil
Lula criou 18,3 mil cargos de confiança em oito anos; Dilma instituiu 16,3 mil em quatro

por José Casado
19/10/2015 7:00 / Atualizado 19/10/2015 7:47



RIO — O trabalho é em sala confortável na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com ar-condicionado, serviço de copa completo, carro, motorista, combustível e moradia grátis.

O cargo é de chefia, com salário de R$ 21 mil. Somadas as gratificações, vai a R$ 77 mil mensais. Tem ainda uma renda variável, um bônus anual — o último foi de R$ 46,4 mil. Detalhe: a rotina impõe o uso de terno e gravata.

Infelizmente, não há vagas disponíveis em ministérios como o das Minas e Energia. Os cargos “de natureza especial” — no jargão burocrático — e com essa remuneração são privilégio do pessoal com vínculos políticos e, também, daqueles que as empresas estatais do setor elétrico enviam a Brasília.

Oficialmente, a elite da burocracia federal ganha menos que os ministros e a presidente da República (R$ 24,3 mil, a partir de novembro). Na vida real, alguns driblam as barreiras e recebem salário com todas as gratificações admissíveis no serviço público, inclusive adicional de “periculosidade” (um terço do salário básico), mais os benefícios concedidos pelas instituições e empresas públicas de onde vieram.

Para as estatais é um excelente negócio, pois o funcionário cedido hoje ao primeiro e segundo escalões do governo federal será o que vai autorizar seus projetos e fiscalizá-las amanhã.

Fica ainda melhor: cada centavo da remuneração paga ao empregado cedido a Brasília é integralmente reembolsado pelo Tesouro Nacional, via ministério. Como ele recebe pela empresa, é do seu interesse pecuniário que ela obtenha do ministério o mais privilegiado tratamento possível.

Em junho, a endividada Eletronorte, do grupo Eletrobrás, distribuiu aos 3,4 mil empregados uma fatia do lucro de R$ 2,2 bilhões, produto do aumento médio de 29% na contas de luz e da manipulação de créditos fiscais.

Um dos seus funcionários emprestados ao Ministério de Minas e Energia, em Brasília, embolsou R$ 152 mil — um terço como participação nos resultados da estatal. Outros levaram até R$ 100 mil.

CONFLITO DE INTERESSES

O domínio de posições chave na Esplanada dos Ministérios por conglomerados estatais como Eletrobrás, Petrobras e Banco do Brasil, entre outros, motivou a abertura de uma investigação do Ministério Público Federal. Há suspeita de conflitos de interesses e de manipulação de informações privilegiadas. É caso simbólico da confusão que prevalece na gestão de órgãos, de pessoal e da folha de pagamentos do governo federal.

Com 618 mil funcionários na ativa, Dilma Rousseff dispõe de uma força de trabalho 26% maior do que a de Lula. Foram 130 mil contratações entre 1º de janeiro de 2003 e o último dia 30 de junho. Significa que a folha de pagamentos da administração federal (excluídas as estatais) recebeu cerca de 40 novas inscrições de servidores a cada dia útil.

O custo de pessoal deve ultrapassar R$ 100 bilhões neste ano — um aumento de 58% no período, descontada a inflação.

A gerência da folha a cada ano fica mais complexa. À margem do salário mensal proliferam recompensas pecuniárias que a pressão da máquina sindical acaba incorporando à remuneração, sob a forma de direito adquirido.


Decolagem. Dilma embarca com a família no helicóptero após a reeleição: 618 mil funcionários na ativa, uma força de trabalho 26% maior do que a de Lula - Givaldo Barbosa / Arquivo O Globo

Existem atualmente 37 tipos de gratificações. Os principais beneficiários são os “comissionados”— servidores efetivos, cedidos por órgãos e empresas estatais ou sem vínculo com o serviço público. Eles ocupam cargos e funções de chefia, também chamados de confiança, e têm acesso à maior parte desse amplo cardápio de compensações financeiras.

Em junho, somavam 103.313 pessoas, representando 16% da força de trabalho governamental. Estão no centro de uma teia burocrática onde não se admitem processos simples.

Até o mês passado, existiam 39 ministérios (agora são 31) com 49,5 mil áreas administrativas divididas em 53 mil núcleos responsáveis, em tese, pelas políticas públicas.

Em consequência, uma iniciativa no setor de água, por exemplo, envolve nada menos que 134 órgãos. Na saúde, são 1.358 organismos com poder decisório. Na educação, contam-se 1.036 áreas de gestão e, na segurança, há 2.375 segmentos operacionais. Isso apenas no âmbito federal, de acordo com o Sistema de Organização e Inovação Institucional do Governo (Siorg).

Sobre essa rede, paira a sombra de um emaranhado de instituições e normas de controle e fiscalização. A burocracia nacional produz em média 520 novos regulamentos por dia, estima o Instituto Brasileiro de Planejamento. Ano passado, o país superou a marca de cinco milhões de leis, resoluções e portarias — para tudo e para todos.

Existe órgão federal para qualquer tipo de problema nacional. A começar pelos da própria burocracia, como é o caso do Departamento de Gestão das Carreiras Transversais. O que não existe é vaga em cargo de chefia, comissionada. Na eventualidade, nomeia-se um interino até a solução, geralmente política.

Só com os palácios em Brasília e as viagens da presidente o custo é de R$ 390 milhões por ano. Dilma custa ao Brasil o dobro de Elizabeth II ao Reino Unido.

UMA CHEFIA DE 38 PALAVRAS

No dia 29 de outubro do ano passado, o ministro do Trabalho cumpria o ritual de fim de expediente mais comum no serviço público: assinar papéis. Havia 72 horas que Dilma Rousseff fora reeleita e o então ministro Manoel Dias estava inquieto sobre o seu futuro no governo. Representava o PDT, partido de origem da presidente, mas naqueles dias nem mesmo a reeleita tinha certeza sobre seu novo ministério.

Aos 76 anos, dos quais 54 dedicados à política, Dias se resguardou na rotina dos despachos, no ritmo de um final de tarde primaveril, em meio à ressaca eleitoral em Brasília. Sobre a mesa encontrou a habitual pilha de documentos, na quase totalidade destinada a atender ao público interno — promoção, remoção, nomeação e substituição de subordinados.

Entre eles, estava a indicação de “substituto eventual” para um cargo de confiança descrito em título de 38 palavras: Chefe da Divisão de Avaliação e Controle de Programas, da Coordenação dos Programas de Geração de Emprego e Renda, da Coordenação-Geral de Emprego e Renda, do Departamento de Emprego e Salário, da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (Isso é tema para uma piada, com toda certeza, é motivo de palhaçada, mas infelizmente é o que acontece no país que temos hoje). É um emblema da dimensão da burocracia. Uma das consequências é o descontrole nas despesas, que derivam no déficit orçamentário.

É obra resultante de décadas de governantes seduzidos pela recorrente ilusão de consolidar a “maior base parlamentar do ocidente”, como projetava o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu no início do governo do PT, em 2003.

Lula criou 18,3 mil cargos de confiança em oito anos. Dilma instituiu 16,3 mil em apenas quatro anos, conforme dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape), mantido pelo Ministério do Planejamento. Na média, contribuíram com a criação de oito novos postos por dia no topo da inchada burocracia estatal.



Aí, pessoal!
Vamos pagar imposto!
Vem aí a CPMF!
Vai passar a sacolinha!
Essa turma toda agarrada a tantas tetas não pode ficar sem salário!
Dona DuChefe não quer saber de cortar. Quer saber de cobrar mais.

Offline Geotecton

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #816 Online: 19 de Outubro de 2015, 13:37:00 »
E eu ainda tenho que aguentar as bobagens escritas e proferidas pelos estatólatras.
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Offline Pilantrólogo

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #817 Online: 20 de Outubro de 2015, 09:00:59 »
Citação de: Daniela Lima para a Folha de São Paulo
Oposição volta a ficar dividida em relação a Cunha

 A troca de rusgas entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dividir a oposição sobre qual o tom que os adversários da petista devem adotar para tratar das denúncias que assolam o peemedebista há duas semanas.

Quando Cunha viveu o primeiro revés, com a revelação de detalhes da movimentação das contas na Suíça das quais é beneficiário, a oposição publicou nota única pregando que ele se afastasse da presidência da Câmara para se defender. Isso foi há dez dias.

De lá para cá, a situação do peemedebista se agravou com a publicação dos documentos que comprovariam que Cunha assinou formulários de criação das contas que ele negava possuir.

O problema é que, agora, Cunha voltou a se estranhar com o Planalto. O deputado e interlocutores da presidente Dilma vinham ensaiando um armistício, mas as tratativas desabaram após Dilma dizer, no último fim de semana, que lamenta que Cunha seja "um brasileiro" envolvido em suspeita de corrupção.

[...Mais na fonte...]

TNC de armistício. Expulsa logo esse cabra e toca o barco pra frente. Mané de ficar procurando desculpa para postergar o inevitável.
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Offline Geotecton

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #818 Online: 20 de Outubro de 2015, 09:06:13 »
Citação de: Daniela Lima para a Folha de São Paulo
Oposição volta a ficar dividida em relação a Cunha

 A troca de rusgas entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dividir a oposição sobre qual o tom que os adversários da petista devem adotar para tratar das denúncias que assolam o peemedebista há duas semanas.

Quando Cunha viveu o primeiro revés, com a revelação de detalhes da movimentação das contas na Suíça das quais é beneficiário, a oposição publicou nota única pregando que ele se afastasse da presidência da Câmara para se defender. Isso foi há dez dias.

De lá para cá, a situação do peemedebista se agravou com a publicação dos documentos que comprovariam que Cunha assinou formulários de criação das contas que ele negava possuir.

O problema é que, agora, Cunha voltou a se estranhar com o Planalto. O deputado e interlocutores da presidente Dilma vinham ensaiando um armistício, mas as tratativas desabaram após Dilma dizer, no último fim de semana, que lamenta que Cunha seja "um brasileiro" envolvido em suspeita de corrupção.

[...Mais na fonte...]

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O que você escreveu vale tanto para o senhor Cunha como para a senhora Roussef.
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Offline Pilantrólogo

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #819 Online: 20 de Outubro de 2015, 09:38:59 »
[...]

O que você escreveu vale tanto para o senhor Cunha como para a senhora Roussef.

Da maneira como foi escrito e diante das condições do governo, poderia valer para muita gente.
Como autor da frase em questão, deixo claro que me referi ao senhor Eduardo Cunha.
Dilma Rousseff terá a vez dela. Preferivelmente sem as bênçãos de Eduardo Cunha.
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Offline Jurubeba

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #820 Online: 20 de Outubro de 2015, 10:56:39 »
[...]

O que você escreveu vale tanto para o senhor Cunha como para a senhora Roussef.

Da maneira como foi escrito e diante das condições do governo, poderia valer para muita gente.
Como autor da frase em questão, deixo claro que me referi ao senhor Eduardo Cunha.
Dilma Rousseff terá a vez dela. Preferivelmente sem as bênçãos de Eduardo Cunha.
Qual sua opinião/posição em relação à Dilma?

Saudações

Offline Pilantrólogo

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #821 Online: 20 de Outubro de 2015, 13:26:42 »
[...]
Qual sua opinião/posição em relação à Dilma?

Saudações
Pra começar, penso que Dilma não deveria ter sido eleita Presidente da República. Ela poderia muito bem ter se mantido como ministra, talvez ter concorrido à um cargo no congresso. Ela é uma não-líder eleita para liderar um país onde grande parte da população (equivocadamente) ainda sente que precisa de um(a) salvador(a). Ela sabe disso e vem, da maneira dela, tentando e falhando em incorporar esse papel.

Liderar um pais com as dimensões e estruturas sociopolíticas do Brasil é uma tarefa de maluco e, da maneira como ela teimou em fazer (e.g. ter usado o Mantega como uma marionete, não ter posto rédeas nos acordos políticos, possivelmente ter passado a mão em cabeça de malandro, ter inchado a máquina pública etc.), a situação do país naturalmente piorou. Junte a isso um escroto na liderança da Câmara e outros problemas externos e pronto: Crise Econômica, crise política e uma crise social no horizonte. E, curiosamente, tudo é jogado (pelos desafetos) nas costas dela e do Partido dos Trabalhadores*.

Eu não sinto raiva nem desprezo por Dilma Rousseff, como muitas pessoas declaram sentir.
Acredito sim que ocorrerá a abertura do processo de impeachment contra ela e possivelmente ela será afastada. (Sem querer acusar mas meio que acusando, acredito que será por conta dos financiamentos de campanha com dinheiro de maracutaia. O próprio PT será responsável por sua queda). Nesse dia, entretanto, eu não soltarei um rojão. Minha reação provavelmente será na linha do "É... E agora?", pois o Brasil ainda terá de lidar com muitos outros "ilustres" representantes (e.g.: Waldir Maranhão, a bancada do PMDB e essa "oposição" linda que se divide na hora de afastar um malandro contumaz) até 2018 e quase ninguém faz questão de falar à respeito disso.

Por incrível que pareça (e talvez isso seja um reflexo d'eu estar vivendo fora do país), uma das coisas que mais me incomoda com relação à Dilma é o fato dela representar o Brasil no exterior com tanta frequência. Os discursos improvisados dela são de doer. Na época do Luiz Inácio tínhamos o Celso Amorim, que segurava bem as pontas em diversas ocasiões. Do Luiz Alberto Figueiredo e desse MRE de agora, Mauro Vieira, não ouço nem vejo nada.

Em resumo: Para mim, Dilma é a pessoa certa na hora, no lugar e no partido errados.

*observa-se apenas o cisto e ignora-se a metástase.
« Última modificação: 20 de Outubro de 2015, 14:30:05 por Pilantrólogo »
"(...) the future is already here. It's just not very evenly distributed." - William Ford Gibson

Offline Barata Tenno

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #822 Online: 20 de Outubro de 2015, 14:27:18 »
É tão difícil assim falar do Cunha sem alguem perguntar ou comentar sobre a Dilma? A polícia prendeu um assaltande ontem aqui do lado de casa, vão perguntar pra polícia porque não prenderam a Dilma antes?
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Offline Lorentz

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #823 Online: 20 de Outubro de 2015, 14:47:00 »
É tão difícil assim falar do Cunha sem alguem perguntar ou comentar sobre a Dilma? A polícia prendeu um assaltande ontem aqui do lado de casa, vão perguntar pra polícia porque não prenderam a Dilma antes?

Este assaltante está envolvido na Lava Jato?
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Offline Pilantrólogo

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Re:Notícias sobre falta de ética nos três poderes da república
« Resposta #824 Online: 22 de Outubro de 2015, 12:38:56 »
Citação de: Sérgio Malbergier para o jornal Folha de São Paulo
Quanto mais piora, mais pode melhorar

Como era previsível, os políticos preferiram salvar a si mesmos que salvar o país. Não foi a primeira vez, mas podemos agir para que seja a última, pois isso nunca foi feito de forma tão explícita e consistente como agora. A custo tão alto.

A situação é insustentável fora da ilha de Brasília. Aqui, a crise dói, e os políticos já não ousam circular pelas ruas de São Paulo. Será isso um começo? Um sinal do basta? O início do fim do antigo regime que vigora desde sempre, opondo governados a governantes, independentemente de sua matriz partidária e ideológica?

A história dirá e já diz que não há motivo para otimismo. O impeachment de Collor parecia um ponto de virada, mas não foi. O povo de Alagoas levou o presidente impedido de novo ao Senado, e o governo do PT o levou de novo ao centro da República. O mensalão parecia um ponto de virada, mas o povo brasileiro reelegeu o governo que o perpetrou.

Dessa vez pode ser diferente. A Lava Jato aliada à crise econômica deixou a política nua numa era em que a informação circula como pólvora.

O atraso deliberado, interesseiro e cínico do Congresso em aprovar medidas que podem começar a tirar o país da crise econômica custa a nós incontáveis bilhões —em aumento do custo do crédito ao Brasil, na desvalorização da moeda, no clima de total insegurança que mata investimentos e empregos.

[...mais na FONTE...]
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