Tópico: Como se faz um país de merda

[Moro]

pelamordedeus falar que a empresa ficou acima de seu nível de uma década não é argumento, se uma empresa fica numa situação próxima a isso é um desastre completo. Valer duas ou três vezes mais é um bom resultado.

[Bolsonaro neles]

A Graça Foster ainda vai ganhar prêmio e ser ovacionada por esses excelentes resultados da escrotobras. E ainda tem gente aqui que diz que eu é que sou sexista.

[Gabarito]

Já não bastam os apagões de fornecimento de energia, o nosso país esbanja outros tipos de apagões.
A notícia abaixo é sobre um tal de Apagão de Planejamento.
Um país sem projeto.

Rio enfrenta ‘apagão’ de planejamento no País sem projetos
 
Jan 26th 2014, 13:22, by Redação


A implosão ocorreu em novembro do ano passado; durante as obras o trânsito ficará ainda pior

Sem volta, a morte do Elevado da Perimetral, oficializada neste sábado (25) com o fechamento do último trecho operacional da via, mudará o centro do Rio, com a possibilidade de mais engarrafamentos. A mudança se dá em meio ao caos vivido nos últimos anos pelas metrópoles brasileiras, que especialistas em urbanismo e mobilidade ouvidos pela reportagem atribuem à inexistência de planejamento público nas áreas de desenvolvimento urbano e transporte.

Agravada pela explosão de carros particulares que atravancam as ruas, estimulados pelas isenções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e pela gasolina barata, a aparente falta de estratégia do Estado deixa livres grandes empreiteiras, incorporadoras imobiliárias e empresários de ônibus para fazer o que quiserem, avaliam. A crise se aprofunda com as obras para a Copa e a Olimpíada.

“Planejamento e projeto foram desconstruídos nos níveis federal, estadual e municipal. Os governos ficaram sem estruturas permanentes de estudo, mas ganharam muito dinheiro, e os gestores passaram a tomar atitudes discricionárias. Um dia, o governante resolve fazer metrô em uma direção e faz. Em outro, acha que o automóvel no centro é ruim e o bane”, diz o presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Sérgio Magalhães.

O fim da Perimetral, pista elevada sobre a Avenida Rodrigues Alves, que liga as zonas norte e sul, se insere em um cenário em que os planos mudam rapidamente. Foi anunciado há meses, mas só no fim de 2013 a prefeitura avisou que provocaria mais mudanças além das previstas, como a mão dupla para veículos na Avenida Rio Branco, principal via do centro.

De acordo com o município, para viabilizar a novidade serão extintas mil vagas para automóvel na região, que deixará de receber 2,5 mil carros por dia.

Magalhães lembra que o Brasil tem 20 metrópoles, com cerca de 175 milhões de habitantes, e duas megacidades – São Paulo e Rio -, mas a lei brasileira trata da mesma forma um município com 2 mil habitantes e outro com 2 milhões.

“O Brasil aspira ser um país desenvolvido e respeitado, mas é o único em que a empreiteira contratada para a obra faz o projeto”, critica. “O RDC (Regime Diferenciado de Contratação) é isso. Começou com Copa do Mundo, passou para a saúde, depois para a educação e agora tem um projeto no Congresso para tudo.” O resultado dessa terceirização para empreiteiras, diz, é que “começa a existir um custo exagerado de qualquer obra”.

Em outra notícia eu li sobre a incompetência crônica do governo, em diversas área, que faz com que nem o orçamento previsto seja gasto por falta de projetos... E o dinheiro volta para a União.
E o investimento necessário à população não é feito.

O nome é esse mesmo: apagão de planejamento no país sem projetos.

[Bolsonaro neles]

Eu acho que os grandes problemas no brazil de merda, relativamente às obras de infra-estrutura, são a lei de licitações e a corrupção. A lei 8666 permite que qualquer um concorra, mesmo empresas desqualificadas. Por outro lado, as empresas poderosas se organizam para manipular os certames e comprar os agentes públicos. A propina rola solta. Acaba sendo contratada uma empresa que não se importa em prestar um serviço de qualidade e um agente público sem compromisso com a obra.

Outra coisa que acontece tb é que o governo não faz obra que não apareça para o público. Por exemplo, obras de infra de água e esgoto. Ele só faz praças, escolas, hospitais, enfim, obras de visibilidade, que dão voto. Adicionalmente, construir escolas e hospitais, não quer dizer que eles terão professores e médicos.

[Gabarito]

O próximo governante certamente estará levando para casa um belo abacaxi.
Acho que seria prudente não ganhar as próximas eleições.

Brasil é visto como grande perdedor de Davos, afirma jornal
 
Jan 29th 2014, 21:30, by Rodrigo Vilela


 
Um dos jornais financeiros mais importantes do mundo, o Financial Times, considerou que a participação do Brasil no Fórum Econômico Mundial deixou uma percepção de falta de investimentos em infraestrutura. De acordo com o artigo publicado no jornal, “não é fácil ouvir alguma notícia positiva sobre o país”.

O economista-chefe do Itaú-Unibanco, Ilan Goldfajn, teve uma frase destacada na publicação, “os investidores estão olhando para os países com uma economia sustentável e estável” em seguida completava dizendo que “o Brasil não é”.

O Financial Times ressalta que Dilma inaugurou um estádio para a Copa do Mundo Fifa antes de ir para Davos mas não anda fazendo nada para mudar o estado de espírito pessimista que envolve o Brasil.

Para o jornal, o México ficou em primeiro na lista de participantes do fórum em Davos. O país anunciou a chegada de grandes empresas no país. Nestlé e Pepsico prometem despejar, juntas, US$ 6,3 bilhões em investimentos em solo mexicano. Nigéria, Tanzânia, Quênia e Uganda também foram bem avaliados pelo jornal. O Financial Times conclui:
“Brasil é visto como grande perdedor em Davos”.

Quem sair por último, apague a luz.

[Moro]

obrigado petismo lulismo

[Bolsonaro neles]

Mas ninguém vê isso e a Dilma será reconduzida ao poder por mais 4 anos.

Vamos lá braziu de merda, vamos investir em portos em Cuba.

[Buckaroo Banzai]

O próximo governante certamente estará levando para casa um belo abacaxi.
Acho que seria prudente não ganhar as próximas eleições.

Espero que dessa vez pelo menos o povo aprenda o porque não pode permitir mais que tirem o nosso grande LULA do poder, através de mecanismos constitucionais golpistas.


Agora é ver o que se pode fazer com a herança maldita da candidata que rapidamente agradou tanto a oposição direitista. E zelar para que outros não possam destruir o trabalho que for refeito, mais uma vez.

[Stentor]

Uma coisa que a gente se esquece frequentemente e que é feita por aqui o tempo todo e ajuda a acabar com o quase nada que resta de vergonha na cara nesse país, é a marginalização de quem prefere pensar. É tão ruim ou pior do que não investir em infra-estrutura ou acabar com a corrupção. Explico.

Na visão prática institucionalizada, você não faz um doutorado pra agregar nada ao crescimento efetivo do país, de modo real, efetivo, prático, mas pra conseguir um tipo de título de nobreza, se tornar um tipo de visconde moderno, e esfregar na cara do restante da ralé a promoção à suposta nobreza.

Pensamento crítico e cultura geral aprofundada são commodities que valem menos que papel higiênico. Saiba o raso, ou o técnico essencial em uma coisa só, mas puxe o saco a torto e a direito e tá tudo certo.

A grande e absoluta razão do Brasil ser um país de merda com verniz de promessa, se é que isso ainda perdura, é a cultura de elevação do esperto abandidado e a avacalhação completa de quem tem tutano. Todo o resto decorre disso.

[JJ]

Só resta saber como é que uma empresa privada venderia gasolina mais barata no Brasil, alguém demonstra por A + B? Se não, é só mimimi privatista, desculpem. Eu acho que não mudaria um centavo o preço da gasolina se a BR fosse privada, por que o modelo dela já o é.

 E também acho que o único meio da gente ter gasolina mais barata seria por subsídio governamental, o que definitivamente o Brasil não tem condições de fazer.

Negativo. Não é nem de muito longe o o único meio da gente ter gasolina mais barata. O meio racional  e perfeitamente possível é reduzindo drasticamente a tributação sobre a gasolina (e também sobre os outros combustíveis). 

O ICMS, que faz a festa dos políticos estaduais,  poderia perfeitamente ser reduzido para 1% (ou até ser zerado). Só aí já teríamos uma queda que poderia chegar de  25 % a até 34 % no preço da gasolina (depende do percentual que é cobrado em cada estado). E ainda teriam outros impostos e contribuições para serem drasticamente baixados ou até zerados (o que daria  cerca de 45,5 % ( ICMS a 25%, PIS/COFINS 2,3% e CIDE 18,2%) de queda no preço da gasolina, fora os impostos indiretos (que não são poucos), os quais incidem sobre o processo de  produção industrial (refino) e sobre o funcionamento das distribuidoras e dos postos ).

Abaixar os impostos também, mas não mudaria nada para a condição privada x estatal e não deixaria de ser uma forma de subsídio se os impostos não abaixassem de uma maneira real e geral para todas as outras coisas. Mas abaixar imposto está fora de cogitação por qualquer político de qualquer partido, e não há viabilidade no curto prazo.

Baixar impostos é perfeitamente possível, desde que  haja uma grande reforma do Estado e  das  normas  que  estão em vigor.

Agora há o NOVO, então não está mais  está fora de cogitação. E mesmo quando não havia o NOVO,  não era uma impossibilidade lógica ou física que pudesse aparecer alguns  novos candidatos a políticos  que pensassem  bastante diferente  (mas no curto prazo realmente não seria de se esperar tais mudanças).

[JJ]

Tributação sobre combustíveis


ICMS (imposto estadual, varia conforme o estado)   

Gasolina 25% a 34% do valor de pauta   Diesel 12% a 25% do valor de pauta    Etanol 12% a 30% do valor de pauta


PIS/COFINS (imposto federal)   

Gasolina R$ 0,7925/litro   Diesel  R$ 0,4615/litro   Etanol R$ 0,1309/litro  para o produtor e R$ 0,1109  para o distribuidor


CIDE (imposto federal)   

Gasolina   R$ 0,1000/litro   Diesel   R$ 0,0500/litro   Etanol  não incide sobre o etanol


Fevereiro/2018 – Média Brasil


http://www.fecombustiveis.org.br/revendedor/tributacao/

[Derfel]

Esses cálculos sempre me deixam curioso. Isso porque, como não sei como foi realizada a metodologia de cálculo, não sei se estão precisas. Vou dar um exemplo: suponhamos que um produto custe 125 reais e sei que o imposto sobre esse produto é 25%. Então o que pensamos é que 25% desse bem seria só imposto, então, se não tivéssemos esse imposto, ele custaria 25% menos, ou seja, 93,75 reais (125-0,25*125). Mas, na verdade, o valor do bem é 100 reais (100+0,25*100=125), já que o imposto incide sobre o valor inicial. O imposto representa, de fato, 20% do que paguei e não 25% como pode parecer. Isso nesse sistema simples, em um sistema real, onde algumas vezes há um incidência em cascata e ainda tem que se levar em conta as margens de lucro dos pontos do processo e os custos em casa fase, não me parece um cálculo tão simples como dão a entender. Com a palavra os contadores de plantão.

[JJ]

Esses cálculos sempre me deixam curioso. Isso porque, como não sei como foi realizada a metodologia de cálculo, não sei se estão precisas. Vou dar um exemplo: suponhamos que um produto custe 125 reais e sei que o imposto sobre esse produto é 25%. Então o que pensamos é que 25% desse bem seria só imposto, então, se não tivéssemos esse imposto, ele custaria 25% menos, ou seja, 93,75 reais (125-0,25*125). Mas, na verdade, o valor do bem é 100 reais (100+0,25*100=125), já que o imposto incide sobre o valor inicial. O imposto representa, de fato, 20% do que paguei e não 25% como pode parecer. Isso nesse sistema simples, em um sistema real, onde algumas vezes há um incidência em cascata e ainda tem que se levar em conta as margens de lucro dos pontos do processo e os custos em casa fase, não me parece um cálculo tão simples como dão a entender. Com a palavra os contadores de plantão.

Se não me engano isto é o que eles chamam de cálculo de  imposto por fora ou por dentro. No caso dos impostos federais diretos  o valor  sobre serviços como telefonia  é de 9,45% aplicados sobre o valor final total da nota. No caso do ICMS  me parece que é a mesma coisa.  Se assim for teríamos que o produto vendido a 125 e com uma alíquota de ICMS de 25 % sobre o valor  total da nota teríamos 31,25 de ICMS

Outro exemplo que dou como certeza (aqui em Goiás) é que o valor do ICMS aplicado sobre a energia elétrica é sobre o valor total da nota menos a taxa de iluminação pública (se não daria bitributação). Como esta taxa é bem pequena (em relação ao valor total da nota, para contas maiores ~4000,00), temos que o ICMS incide sobre quase o valor total da nota fiscal ao consumidor.  Na nota de energia elétrica vem claramente especificado num campo a chamada base de cálculo, a qual é justamente = Valor total da NF - taxa de iluminação pública.


Algum contabilista pode dar melhores detalhes,  e confirmar (ou não)  esta questão em relação ao ICMS (nos outros produtos, pois na energia aqui em Goiás  eu tenho certeza que é assim).  Mas, com relação  tanto aos impostos federais sobre o preço do produto ao consumidor final, como ao ISSQN, eu digo com certeza que é sobre o valor total da nota (no caso do ISSQN eu dou essa certeza em relação à Goiânia, não sei se  outros municípios fazem do mesmo jeito). Já em relação aos tributos federais diretos aplicados no preço final do produto (ou serviço) ao consumidor, eu digo com certeza que é assim no Brasil.

[Geotecton]

http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3099029/petrobras-tem-chances-declarar-falencia-anos-diz-estudo

Petrobras a pior do mundo parabéns à petezada

Por isso as três maiores agências de avaliação de risco mantém a BR como grau de investimento.


Parabéns petezada 

Que parte da mais endividada do mundo não ficou claro?

Ativos contam? Entende de economia? Agências de classificação de risco dão "grau de investimento" para empresas que estão em risco? Já viu o tamanho dos investimentos da BR no Brasil para a próxima década?

Se ela é a mais endividada do mundo é por que os bancos confiaram na capacidade de pagamento e alavancagem. Parabéns de novo pra petezada, que conseguiu fazer a empresa ter lucros recordes por durante mais de 10 anos e agora faz com que ela tenha investimentos recordes por mais dez anos sentada em cima de no mínimo 8 bilhões de barris de petróleo recuperáveis que valem apreço hoje no mínimo 1 trilhão de dólares. Parabéns petezada. Quem está preocupado é o acionista que vai receber dividendos bem menos gordos esse ano. Os bancos estão rindo à toa. Ah, e agradeça a petezada também porque se dependesse dos acionistas estaríamos pagando 5 reais o litro da gasolina, acompanhando os preços exorbitantes de tudo no Brasil.

Três vivas para a competência dessa petezada da BR que deixa os "reaças" p. da vida, torcendo pra empresa quebrar pra ver se conseguem ter alguma razão. 

O tempo é mesmo o senhor da razão.