Primeiro, a consideração sobre a falsidade dos argumentos religiosos não se dá através de uma convicção íntima, subjetiva, tal qual a crença no misticismo. Ela se dá através de fatos considerados fantasiosos, supersticiosos, e incoerentes com a realidade observada e normalmente aceita, que não são aceitos nem pelos mesmo crentes se a mesma condição estiver fora dos parâmetros e ou doutrinas de sua própria religião ou crença mística e sobrenatural. O foro íntimo para explicar a própria convicção é apenas de cunho da crença religiosa.
O que chamo de convicção intima é o estado mental, o julgamento interno que todos fazemos quando aceitamos uma proposição verdadeira ou falsa, é a isso que chamo de crença.
A crença religiosa seria fé, ela se baseia nos escritos sagrados e nos relatos de outras pessoas de fé.
A crença cientifica se embasa nas evidências e na razão, está é uma crença justificada pela evidência e pela razão.
A convicção neste caso é a sensação interna que temos quando aceitamos uma proposição como falsoa ou verdadeira. A crença neste caso seria o estado mental da pessoal quando ela está a aceitar ou recusar uma proposição.
Não estou dizendo que a convicção itima é a base da proposição ser verdadeira ou não, mas sim a de a convicção initma ser a base para aceitar a proposição como verdadeira, a base desta convicção pode ser por consequencia evidências empíricas e/ou lógica racional.
Negar a existência de deus, é uma crença de negação (ateísmo), aceitar a existência de deus, é uma crença de aceitação (teísmo), e não aceitar nem negar, seria a unica posição que realmente não constroem uma crença sobre o assunto, está última é o agnosticismo.
Isso é masturbação mental, e como já expliquei, o ateísmo não nega simplesmente a existência de deuses, ele só existe pela condição da descrença e não da negação simples. O ateu só pode existir depois da aparição do crente místico, que afirma a existência, crê nela, sendo que o ateu não vê qualidades suficientes para acreditar. O ateu nunca parte do pressuposto da negação da existência por convicção própria, a convicção da falsidade surge através da falha dos argumentos de outrem, não tem nada a ver com a intimidade.
Mas ele chega a negação após a investigação, é isso que chamo de crença. A negação se dá por considerar a proposição religiosa de que Deus existe falsa. Como crença está associada aceitação ou negação de uma proposição, logo o ateísmo manifesta uma crença de negação ao recusar a proposição religiosa. Não esta em questão a maneira como ele chegou a esta conclusão, mas sim o estado mental de negação que emite sobre a proposição, esta é a crença.
Agnosticismo não nega nem aceita a existência de um deus pessoal transcendental, porque está ideia é infalseável. Se é infalseável, não pode ser comprovada nem refutada.
O ateísmo nega a existência deste deus, porque não há evidências de sua existência, ou porque tal ideia não pode ser cientificamente investigada.
E uma coisa não exclui a outra, sendo que a muitos ateus também são agnósticos e vice-versa.
Isso depende da definição de agnostico, se um ateu acredita que a proposição de que Deus existe é falsa, mas ele reconhece que não pode prova-la, já que a proposição apresentada é não só inafalseável, como também impossível de ser investigada por métodos cientificos, e ele considera a posição agnostica como representada da aceitação de não poder provar a proposição em questão como falsa, então de acordo com ele, isso seria uma posição ateísta-agnóstica. Ele nega a existência de Deus, mas reconhece não poder provar sua crença.
Mas o agnosticismo não resume em aceitar não poder provar ou refutar proposição da existência de Deus, mas também em nem negar, nem aceiar esta proposição. E a partir do momento que se nega a existência de Deus, deixa de ser agnostico, por ter manifestado uma crença.