Entendi.
Ele diz que "não sabe" se é cético, mas não tem certeza se sabe que não sabe. Certo? Pq pode ser que ele saiba sim. Não é?
Ele não admite a possibilidade da verdade (como os dogmáticos), mas nem tão pouco a rejeita (como os acadêmicos) ele simplesmente não sabe se é possível consegui-lá, por isso ele continua buscando.
Buscando o que?
A verdade.
Como, se não a conhece, e nem mesmo admitindo(/rejeitando) saber se possível consegui-la? Como se busca; como se espera encontrar algo que não se conhece? ...Criando palavras para pôr no lugar? hahahahahahahahaha...
Promover uma ação para um "objetivo" que...?
O objetivo é a satisfação que se espera obter quando de posse da verdade.
Não captou... (e qual seria a novidade?...) A questão não é o objetivo (que, em meio a tanto subjetivismo defendido, também já é absurdo a se recorrer). É a promoção da ação. Ação para um intento a alcançar algo que não se sabe nem se alcançável. Qual a nobilitante diferença entre isso e "mundana" indução? Faz sentido/vale "buscar" porque já "se chegou a verdades" no passado? Se chegou buscando (objetivamente) por elas? Ou, simplesmente, aceitando-as? Como empreender a ação de busca de algo que não se pode nem responder o que é?
E... então, cofessa, o jovem Skeptikós, que o vergonhoso objetivo do ("verdadeiro") cético é uma satisfação ordinária de possuir "a verdade" para si? Muito bom... O Cientista agradece a franqueza! hahahahahahahahaha...
Isso não basta, uma teoria pode partir de premissas falsas e mesmo contraditórias, mas apresentar uma conclusão verdadeira.
Você complica demais as coisas. Círculos quadrados não existem, ponto final.
Você é que não considera todas as possibilidades:
[..]
Do que você está falando? O Assunto aqui é sobre a existência ou não de algo,
Você disse que uma maneira de provar a inexistência de algo pode se dar caso a teoria que advoga tal existência seja contraditória, e eu demonstrei que uma teoria contraditória não necessariamente produz uma conclusão falsa. Demonstrei desta forma que encontrar contradições em uma teoria não é suficiente para demonstrar que aquilo que ela afirma existir, inexista.
É contradição na/da teoria ou do objeto da teoria? Essa coisa que o jovem, por óbvio, visualizando como exemplo, dá a seguir, expõe uma contradição declarada pelo próprio objeto.
Uma contradição dada pelo próprio objeto exige uma definição do objeto contradita em si mesma. Para se saber se dado objeto é contradito em si mesmo, é preciso expor a definição do que venha a significar tal objeto. Por isso eu digo, depende do que você entenda por "circulo" e "quadrado."
Jovem... depois do passeio ali fora, voltemos à questão.
Se o próprio objeto fornece alguma contradição de algum aspecto de si mesmo, já não pode ser sobre sua existência (do que **trata-se** aqui). Podes enrolar os outros, não o Cientista, lembra? hahahahahahahahah...
Um objeto que expõe considerações sobre si mesmo, como um terráqueo que se afirma marciano, é peculiar a outros que não o fazem. É um objeto também intrinsecamente (auto)teorizador; ele pode altercar com tuas considerações dele. Deixemos essa categoria (ou caracterização, uma vez que no caso dos assim supostos que não se apresentam nem com oração brava tal caracterização é inútil para a investigação) de lado.
Algo que, em si, é logicamente inconsistente, não existe, se eu digo que sou onisciente e tenho livre arbítrio, sou um ser contraditório, logo não existo.
Você pode dizer que nasceu na terra e que é por tanto um marciano, o fato de você ter feito uma afirmação contraditória não prova que você inexiste, pois o próprio fato de você estar a pensar sobre estas coisas é uma evidência a favor de sua existência.
Puxa vida...! A coisa é feia meis! Que dizer que, depois do cara ter nascido e dito, ainda o que vai evidenciar a favor da existência do cara é ele pensar?
Isso diz respeito ao indivíduo chegar a uma conclusão racional e própria de que ele existe. É neste caso exigido não somente ser consciente de si mesmo, como também ser racional ao ponto de ser capaz de duvidar da existência de si mesmo. Segundo Descartes, "penso, logo existo".
Segundo o Cientista: penso, logo alguma coisa há (não necessariamente, e já não mais efetivamente como já descoberto, além de qualquer possibilidade de ser capaz de duvidar sem ser um delirante, "si" mesmo). E?... Os olhos do Cientista são bonitos paca, garoto! Os do descartado eram feiiins... hahahahahahahahahah...
E a resposta (junto com o retorno *à questão*)? Depois de uma coisa nascer e dizer, o que vai evidenciar a favor de sua existência (**para observadores** -- o objeto é só objeto aqui, para ser verificado, não autoverificado, em in/existência, lembra?) é ele pensar? Objetos que não pensam não podem ser evidenciados em favor de suas existências?! É... acho (e o Cientista tá aqui concordando comigo, hahahahahahahah) que o solipsismo escancara-se...
O mesmo se aplica a círculos quadrados.
Depende do que você entende por círculos e quadrados. Se ambos forem definidos como sinônimos, então um circulo pode ser circulo e quadrado ao mesmo tempo.
E qual vai ser a palavra para círculo ou quadrado?
Espero que a definição envolva mais de uma palavra,
Hahahahahahahahahahahhahahahahahah... Péssima tentativa, meu jovem! As definições já existem; as palavras já existem. Depois de deturpadas por "céticos" (dos "verdadeiros") tão bem intencionados como o jovem, quais outras palavras deverão ser formuladas para resumir o que se diz em várias para a mesma coisa? Você pode sofrer um surto e chamar círculo de quadrado, vice-versa, ou mesmo círculo tanto de círculo como de quadrado, assim como quadrado. Como chamar o círculo e o quadrado depois disso? Aliás, para que dar, deliberadamente, uma mesma palavra para duas coisas diferentes/duas palavras diferentes para a mesma coisa?
como por exemplo; uma figura geométrica plana formada pelo mesmo número de ângulos e lados. Neste caso para se referir ao quadrado.
Uma figura geométrica plana com igual número de lados e vértices chama-se polígono. O quadrado e o círculo são casos particulares dos casos regulares, porque ainda há os quadriláteros e o que podemos chamar de 'circulóides'. Como fica? Quer truncar, agora, não só o círculo para quadrado, como todos os demais polígonos?! HAJA FÉ!!!!! hahahahahahahahahahhaha...
Círculos e quadrados dependem da definição que se dá a eles?
É sério isso?
E num tópico que pretende resgatar a definição original do "verdadeiro" (e o famigerado relativismo, cadê?) ceticismo, com direito a aulas gratuitas de erudição? A que ponto (de negação) nós chegamos. Que tal uma pitada de objetividade para temperar esse debate? Assim fica difícil de engolir. 
Entenda que o Sképticos se referiu apenas aos termos em si, não acredito que ele tenha se referido a representação geométrica dos termos. Desta forma a redefinição poderá ser feita, só que como coloquei na resposta anterior, provavelmente será uma perda de tempo, pois certamente ela não irá "pegar".
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Não seria mais encurtador de caminho redefinir derrota como vitória, então?
...Mas, aí, serviria para os dois lados... É, não tem jeito, o Skeptikós e seus simpatizantes estão numa sinuca... hahahahahahahaha...
É você quem diz.
Não, é o Cientista, em pessoa, o próprio! Juro! Aí não tem contestação! Vais querer discutir com o Cientistão, cara?! Eu tô fora dessa! Num topo encarar o FEDERALZÃO DOS MULTIVERSOS não! hahahahahahahahahah...
Mas se o Cientista disser o contrário, a realidade da dramática situação do Skeptikós muda?! O Cientista (me disse que) vai pensar no caso...
Mas, por enquanto, as respostas (já que o jovem assumiu pelo JJ):
"Não seria mais encurtador de caminho redefinir derrota como vitória, então?"
"Não serviria para os dois lados?"
E, mais: como se pode vencer/perder se tudo o que se diz é verdade?
Fantástico!... hahahahahahahaha...
E porque não?
Se onisciente é aquele que tem saber absoluto, pleno; que tem conhecimento infinito sobre todas as coisas (Houaiss, V. 3.0) e livre-arbítrio é a possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante (Houaiss, v. 3.0) Um ser assim é perfeitamente concebível, pois a onisciência e o livre-arbítrio como atributos de um mesmo ser não são atributos que se contradizem. Este ser "x" é por tanto perfeitamente concebível.
Está tentando mesmo dizer que saber como o futuro será não conflita com a liberdade de mudá-lo?! Mesmo para o jovem Skeptikós, parece um tanto exagerado...
Se for muitos futuros possíveis, e desta forma muitas possíveis opções a seguir, ainda não vejo como um poderia contradizer o outro. Mas se assim for explicitado, eu abandono esta hipótese.
Abraços!
Está tentando dizer que não importa a quantidade de "futuros possíveis" um delírio filosofoso qualquer invencione para fugir da realidade, o onisciente saber qual deles ele mesmo escolherá não tira dele mesmo seu livre arbítrio, meu jovem?! É que... o Cientista precisa muito saber a resposta para, em sua condição onisciente, saber se, também, pode ter livre arbítrio ...Ih! Acho que... hahahahahahahahahah...
Quando o Cientista te deixa respirar um pouco, tomas até um fôlego, não, meu jovem? Se espalha e 'se sente' porque a maioria é fraca na batalha. Mas, aí, o Cientista volta e... aí o bicho pega para o Skeptikós... hahahahahahahahahaha!