Autor Tópico: Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação  (Lida 14461 vezes)

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Offline Barata Tenno

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #100 Online: 11 de Junho de 2015, 13:38:26 »
Obviamente que é um problema de sexismo, é o sexismo que diz que homens tem que ser fortes, que não devem fazer exames de próstata, que quem faz é viado, todos os problemas onde homens são ignorados são problemas do machismo e não do feminismo. Homem não pode reclamar se apanha de mulheres, machismo, homens não podem reclamar se forem agredidos psicologicamente, machismo, homens tem que trabalhar e sustentar a casa, machismo, e assim por diante.

O problema é que as mulheres aprenderam a se unir e lutar pelos seus direitos, os homens estando se unindo agora, só que ao invés de se unirem pra lutar por direitos dos homens, se unem pra criticar os direitos e as lutas das mulheres.

Falta campanha de câncer de próstata? Façam campanha sobre o câncer de próstata ao invés de ficar reclamando da campanha do câncer de mama.
Homens são agredidos? Se unam e tentem leis que punam mulheres agressoras ao invés de reclamar da Maria da Penha.
Homens trabalham em empregos mais pesados e arriscados? Lutem pra melhorar o nível educacional dos homens ao invés de reclamar das campanhas das mulheres.

Menos mimimi e mais atitudes positivas.
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Offline Brienne of Tarth

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #101 Online: 11 de Junho de 2015, 13:40:29 »
Por exemplo, o câncer de próstata é um problema mais frequente do que o câncer de mama, 68.800 casos de câncer de próstata contra 57.120 casos de câncer de mama em estimativa de 2014, (ESTIMATIVA | 2014 - Incidência de Câncer no Brasil, INCA). Então eu lhe pergunto, por que motivos bem mais recursos e esforços são direcionados para a conscientização, prevenção e tratamento de câncer de mama em comparação ao câncer de próstata? Sabe o que parece a primeira vista, que é um problema de sexismo, ou seja, o câncer de mama recebe mais atenção do que o câncer de próstata, apesar do último ser mais frequente do que o primeiro, pelo fato do primeiro atingir mais as mulheres, e o segundo os homens.

Não seria pelo fato de que muitas mulheres cuidam mais da saúde do que muitos homens, enquanto muitos homens preferem morrer a fazer o exame de toque retal?

Enfiassem-lhes buracos adentro um instrumento medieval de alumínio sem lubrificação e o abrissem dentro para exames, Vossas Senhorias teriam um treco.

A propósito, quando falamos em medidas protetivas, gostaria de lembrar aos senhores que no início do século XX ainda tratavam mulheres clinicamente como se fossem "homens de segunda classe"....
GNOSE

Offline Diegojaf

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #102 Online: 11 de Junho de 2015, 13:43:24 »
(ou seja, os homens são mais uma vez completamente ignorados).

Nossa, nego, como tu sofre.

Por exemplo, o câncer de próstata é um problema mais frequente do que o câncer de mama, 68.800 casos de câncer de próstata contra 57.120 casos de câncer de mama em estimativa de 2014, (ESTIMATIVA | 2014 - Incidência de Câncer no Brasil, INCA). Então eu lhe pergunto, por que motivos bem mais recursos e esforços são direcionados para a conscientização, prevenção e tratamento de câncer de mama em comparação ao câncer de próstata? Sabe o que parece a primeira vista, que é um problema de sexismo, ou seja, o câncer de mama recebe mais atenção do que o câncer de próstata, apesar do último ser mais frequente do que o primeiro, pelo fato do primeiro atingir mais as mulheres, e o segundo os homens.

Pode-se olhar pra seus números com outros olhos. Se mesmo com "muito mais recursos" (o dobro? O triplo? O quádruplo?) o câncer de mama ocorre quase na mesma proporção que o de próstata, se os dois recebessem a mesma verba e a incidência do câncer de mama explodisse, você ficaria mais "feliz"? :hein:

Outro aspecto é que o câncer de mama atinge várias faixas etárias E homens, enquanto o de próstata só é comum a partir de certa idade, sendo assim, uma campanha com um alvo menor, exigiria menos recursos.

Aguardando o ad hoc.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Skeptikós

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #103 Online: 11 de Junho de 2015, 14:11:47 »
9,2% x 96 mil mulheres = 8832 mulheres estupradas dentro de penitenciárias por ano.
140 mil é o número de homens estuprados dentro de penitenciarias por ano.

Há alguma ênfase no fato de que há muito mais homens presos do que mulheres?
Há alguma preocupação na proporcionalidade final? Em porcentagens?

Sim, pois se 92,6% da população carcerária hoje no Brasil é composta  por homens, não é ÓBVIO que há muito mais estupros de homens presos do que mulheres presas?

 :umm:
Sim, mas a avaliação ai é a de que de forma geral, homens são tanto maiores agressores como vítimas de estupros. É claro que os estupros penitenciários são responsáveis por inflar esta estatística, já que muito mais homens são vítimas de estupro nas penitenciárias, e que a população carcerária masculina é muito maior do que a feminina. Mas por exemplo, isso não diminui o problema, o fato de negros serem tanto maiores vítimas como agressores em casos de homicídio intencional, e também o fato de negros estarem em maior percentual envolvidos com a criminalidade, não minimiza o problema dos negros nesta situação, penso que o mesmo deveria valer em relação aos homens nos casos de estupro.

Obviamente que é um problema de sexismo, é o sexismo que diz que homens tem que ser fortes, que não devem fazer exames de próstata, que quem faz é viado, todos os problemas onde homens são ignorados são problemas do machismo e não do feminismo. Homem não pode reclamar se apanha de mulheres, machismo, homens não podem reclamar se forem agredidos psicologicamente, machismo, homens tem que trabalhar e sustentar a casa, machismo, e assim por diante.

O problema é que as mulheres aprenderam a se unir e lutar pelos seus direitos, os homens estando se unindo agora, só que ao invés de se unirem pra lutar por direitos dos homens, se unem pra criticar os direitos e as lutas das mulheres.

Falta campanha de câncer de próstata? Façam campanha sobre o câncer de próstata ao invés de ficar reclamando da campanha do câncer de mama.
Homens são agredidos? Se unam e tentem leis que punam mulheres agressoras ao invés de reclamar da Maria da Penha.
Homens trabalham em empregos mais pesados e arriscados? Lutem pra melhorar o nível educacional dos homens ao invés de reclamar das campanhas das mulheres.

Menos mimimi e mais atitudes positivas.
O problema já começa quando chamamos isso de machismo e não de sexismo, eu já expliquei que o sentido pejorativo do termo machismo deixa explícito que homens são privilegiados pelo mesmo e mulheres desfavorecida, além de deixar implícito que a responsabilidade das mazelas sociais que afligem homens e mulheres são apenas dos homens, o que não é verdade, ou você acha mesmo que o sexismo favorece sempre os homens e desfavorece sempre as mulheres, é que é praticado apenas apenas por homens e que apenas eles são responsáveis por este mal? É claro que não, logo, o termo mais adequado é "sexismo" e não "machismo".

Segundo que o feminismo diz ser um movimento que luta pela igualdade entre os gêneros, mas não se vê engajamento algum no movimento em lutar de forma igualitária para resolver os problemas dos homens assim como lutam para resolver os problemas das mulheres, logo, eu recuso em aceitar que o feminismo seja um movimento que luta pela igualdade entre os gêneros, ele luta pelos interesses das mulheres, não dos homens.

Terceiro, estamos lutando pelos problemas dos homens, mas não temos apoio do governo, da iniciativa privada e muito menos do movimento feminista, veja o que feminstas costumam fazer quando qualquer movimento tenta militar sobre problemas masculinos:

<a href="https://www.youtube.com/v/iARHCxAMAO0" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/iARHCxAMAO0</a>

<a href="https://www.youtube.com/v/4euzB0CAsCg" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/4euzB0CAsCg</a>

Crhistina Hoff Summers explica a resistência que movimentos feministas oferecem a acadêmicos e pessoas interessadas em estudar e encontrar soluções para os problemas que afligem os homens:

<a href="https://www.youtube.com/v/AZK75pF_oJU" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/AZK75pF_oJU</a>

Esta doutora em psicologia fala sobre a resistência que recebeu por parte das Estruturas Estatais e dos movimentos feministas quando tentou estudar as vítimas masculinas no fenômeno da violência doméstica:

<a href="https://www.youtube.com/v/QWXyuYXiTbs" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/QWXyuYXiTbs</a>

Este outro especialista havia criado uma pílula anti-concepcional para homens, mas fala que recebeu resistência feroz de movimentos feministas contrário ao controle da natalidade proporcionada a homens graças a sua criação:

<a href="https://www.youtube.com/v/JymN5yu-K_o" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/JymN5yu-K_o</a>

Logo, não é nenhum exagero quando se vê pessoas dizendo que feministas além de não estarem a lutar por problemas masculinos, dificultam a luta daqueles que tentam entender e solucionar estes problemas.

Vocês pode alegar que estas feministas representam uma minoria radical dentro do movimento, eu não acredito nisso, eu acredito que elas sejam a maioria, mas mesmo assumindo que sejam a minoria, ainda sim causam reboliço suficiente para dificultar a luta pelos homens, e ao que parece, as moderadas não estão intervindo em defesa dos homens e em ataque a estas radicais, talvez seja a tal da sororidade, que parece apenas um eufemismo para "mulher não deve ser criticada, mesmo quando esteja fazendo merda".

o que me prova mais uma vez que o movimento feminista de forma geral, além de não lutar pelos homens, fazem de tudo para impedir que alguém lute.


Por exemplo, o câncer de próstata é um problema mais frequente do que o câncer de mama, 68.800 casos de câncer de próstata contra 57.120 casos de câncer de mama em estimativa de 2014, (ESTIMATIVA | 2014 - Incidência de Câncer no Brasil, INCA). Então eu lhe pergunto, por que motivos bem mais recursos e esforços são direcionados para a conscientização, prevenção e tratamento de câncer de mama em comparação ao câncer de próstata? Sabe o que parece a primeira vista, que é um problema de sexismo, ou seja, o câncer de mama recebe mais atenção do que o câncer de próstata, apesar do último ser mais frequente do que o primeiro, pelo fato do primeiro atingir mais as mulheres, e o segundo os homens.

Não seria pelo fato de que muitas mulheres cuidam mais da saúde do que muitos homens, enquanto muitos homens preferem morrer a fazer o exame de toque retal?

Enfiassem-lhes buracos adentro um instrumento medieval de alumínio sem lubrificação e o abrissem dentro para exames, Vossas Senhorias teriam um treco.

A propósito, quando falamos em medidas protetivas, gostaria de lembrar aos senhores que no início do século XX ainda tratavam mulheres clinicamente como se fossem "homens de segunda classe"....
Este pode ser um dos fatores, que também podem serem explicados pela falta de campanhas de conscientização. O mesmo não acontece com as mulheres, já que qualquer preconceito bobo já foi e continua a ser eliminado pelas milhares de campanhas de conscientização em relação a importância de se fazer o exame de detecção do câncer de mama.

Abraços!


(ou seja, os homens são mais uma vez completamente ignorados).

Nossa, nego, como tu sofre.

Por exemplo, o câncer de próstata é um problema mais frequente do que o câncer de mama, 68.800 casos de câncer de próstata contra 57.120 casos de câncer de mama em estimativa de 2014, (ESTIMATIVA | 2014 - Incidência de Câncer no Brasil, INCA). Então eu lhe pergunto, por que motivos bem mais recursos e esforços são direcionados para a conscientização, prevenção e tratamento de câncer de mama em comparação ao câncer de próstata? Sabe o que parece a primeira vista, que é um problema de sexismo, ou seja, o câncer de mama recebe mais atenção do que o câncer de próstata, apesar do último ser mais frequente do que o primeiro, pelo fato do primeiro atingir mais as mulheres, e o segundo os homens.

Pode-se olhar pra seus números com outros olhos. Se mesmo com "muito mais recursos" (o dobro? O triplo? O quádruplo?) o câncer de mama ocorre quase na mesma proporção que o de próstata, se os dois recebessem a mesma verba e a incidência do câncer de mama explodisse, você ficaria mais "feliz"? :hein:

Outro aspecto é que o câncer de mama atinge várias faixas etárias E homens, enquanto o de próstata só é comum a partir de certa idade, sendo assim, uma campanha com um alvo menor, exigiria menos recursos.

Aguardando o ad hoc.
A proporção de casos de câncer de próstata é 17% superior a de mama, não é algo que se possa dizer que afeta um tanto quanto afeta o outro (isso apesar de o câncer de próstata atingir apenas um grupo específico da população em, e não "apenas" mulheres e HOMENS de praticamente quase todas as idades).

Eu não me lembro de nenhuma campanha de prevenção e conscientização contra o câncer de próstata que tenha chegado a TV, é possível que haja algumas, mas eu não me lembro, e isso só prova o quanto é pequeno o investimento no combate ao câncer de próstata quando comparado ao de mama, pois todos os anos, as campanhas de conscientização em relação ao câncer de mama vem aos milhares, na TV, no Rádio, outdoors e etc.

Abraços!
« Última modificação: 11 de Junho de 2015, 14:19:57 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #104 Online: 11 de Junho de 2015, 14:23:44 »
Anrran, atitudes como o "novembro azul" são totalmente desvinculadas de preocupação com a saúde masculina, não é mesmo?

E para um homem, o auto exame não é uma opção, como nas mulheres.

Eu não sou homem, e sei que existe prevenção, combatendo a obesidade e o sedentarismo, não fumar, praticar esportes regularmente, e fazer o exame todos os anos a partir dos 45 anos; nem sempre é necessário o toque retal, muita coisa pode ser feita apenas verificando as taxas de prostaglandina.

http://www.novembroazul.com.br/
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Offline Barata Tenno

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #105 Online: 11 de Junho de 2015, 14:29:24 »
Você tem uma deifinição própria de machismo. Machistas não são e nunca foram apenas homens, não é culpa apenas dos homens e não aflige apenas mulheres. Quando um homem diz que mulher tem que ficar em casa homem tem que trabalhar é tão machistas quanto mulheres que acreditam nisso, quando uma mulher espera que um homem pague todas as contas num encontro, ela é machista, quando uma mulher acha que homens não podem ser sensíveis e chorar, ela é machista. A mãe que ensina o filho a escolher uma mulher pelas capacidades domésticas, é machista, mulheres tribais que cortam clítoris são machistas.

Feministas lutam pelos direitos iguais das mulheres onde elas não tem direitos iguais, esperar que mulheres lutem pelos direitos dos homens é estúpido, que os homens se unam e lutem pelos seus próprios direitos.

Sim, o que acha de pegarmos vídeos de machistas atrapalhando lutas femininas? Existem feministas que atrapalham as lutas dos homens? Sim, existem. Existem homens que atrapalham as lutas das mulheres? Existem também. Por isso se chama "luta" e não se chama "passeio no parque".

E o problema esta bem claro, os homens tem mais interesse em focar nas feministas do que em resolver os próprios problemas.Falta apoio estatal e privado? Você acha que as feministas recebiam apoio quando começaram a lutar pelos seus direitos? Que tudo aconteceu magicamente do dia pra noite? Enquanto tem feministas focadas em eleger representantes, formar grupos, fazer campanhas em nome das mulheres a 50 anos, os homens estão na internet a 3 anos reclamando de feministas, reclamando dos direitos que elas conquistaram, pegando no pé de blogueiras, games, etc. Saiam de trás do computador e vão fazer algo de útil, campanhas educativas, arrecadar fundos, se candidatem a cargos eletivos com propostas concretas, façam passeatas com foco nos problemas masculinos e não contra conquistas femininas.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #106 Online: 11 de Junho de 2015, 15:20:56 »
Anrran, atitudes como o "novembro azul" são totalmente desvinculadas de preocupação com a saúde masculina, não é mesmo?

E para um homem, o auto exame não é uma opção, como nas mulheres.

Eu não sou homem, e sei que existe prevenção, combatendo a obesidade e o sedentarismo, não fumar, praticar esportes regularmente, e fazer o exame todos os anos a partir dos 45 anos; nem sempre é necessário o toque retal, muita coisa pode ser feita apenas verificando as taxas de prostaglandina.

http://www.novembroazul.com.br/
Como eu disse, "... é possível que haja algumas, mas eu não me lembro, e isso só prova o quanto é pequeno o investimento no combate ao câncer de próstata quando comparado ao de mama, pois todos os anos, as campanhas de conscientização em relação ao câncer de mama vem aos milhares, na TV, no Rádio, outdoors e etc."

Me lembro de ter lido em algum lugar que os investimentos governamentais no combate ao câncer de mama é pelo menos 50 vezes superior aos investimentos ao combate ao câncer de próstata, apesar dos números de casos relatados por mim acima demonstrarem que os casos de câncer de próstata serem mais frequentes do que os de câncer de mama.

Eu não tenho as fontes destes dados acima, por isso até o momento não tinha as mencionado, já que não posso comprova-las, mas nem é preciso, ou vocês discordam que bem mais recursos são investidos no combate ao câncer de mama em relação ao câncer de próstata? Isso me parece evidente, se fosse possível contar as vezes em que campanhas de conscientização contra o câncer de mama apareceram na TV este ano talvez chegássemos nesta proporção de 50 para 1.

Abraços!


Você tem uma deifinição própria de machismo.
Minha definição não é própria, ela tem bases acadêmicas.

Machistas não são e nunca foram apenas homens, não é culpa apenas dos homens e não aflige apenas mulheres. Quando um homem diz que mulher tem que ficar em casa homem tem que trabalhar é tão machistas quanto mulheres que acreditam nisso, quando uma mulher espera que um homem pague todas as contas num encontro, ela é machista, quando uma mulher acha que homens não podem ser sensíveis e chorar, ela é machista. A mãe que ensina o filho a escolher uma mulher pelas capacidades domésticas, é machista, mulheres tribais que cortam clítoris são machistas.
Nenhuma das três definições acadêmicas existentes abarcam estas atitudes:

Na Wikipédia é dito que machismo é o mesmo que chauvinismo masculino, lá diz que inicialmente a palavra chauvinismo ou machismo estava associada a "responsabilidade do homem em promover proteção e defender sua família". Era isto que um homem machista significava inicialmente, um homem que protegia e defendia a sua família. Foi a partir da década de sessenta, olha só, com a ascensão do movimento feminista que o termo ganhou um sentido pejorativo de "homens que mantém a crença na inferioridade da mulher." (Wikipédia, Machismo, nota 6)

Um terceiro significado de machismo é o de Empiriocriticismo, essa terceira definição diz respeito a uma das correntes do positivismo filosófico, o empiriocriticismo (ou empirocriticismo). Foi criada por Richard Avenarius e continuada por Ernst Mach. Machismo pro tanto por causa de Ernst Mach. (José Ferrater Mora, Josep-Maria Terricabras. Diccionario de filosofía, Volume 3. Edicoes Loyola, 1994, p. 1718)

Como visto, de fato machismo inicialmente não era um termo de sentido pejorativo, e de fato o feminismo foi mesmo o responsável pelo surgimento do sentido pejorativo do mesmo.

Como visto também, em ambos os casos, ou machismo é utilizado para indicar algo bom em homens (promover proteção e defender sua família) ou ruim (homens que mantém a crença na inferioridade da mulher.), em nenhum casos o sentido admite qualquer responsabilidade as mulheres, mas isso nem seria necessário, já que a própria etimologia da palavra nos leva a esta conclusão:

Machismo = Macho + ismo, onde "macho" é relativo ao homem, e "ismo" a ação praticada por, neste caso, homens.

Na minha opinião estes são justificativas suficientes para inviabilizar o uso da palavra "machismo", mesmo em sentido pejorativo, para descrever discriminação de gênero, quando esta assume em sua base, apenas os cometidos por homens contra mulheres, e não o inverso. Já sexismo admite ambos, e por tanto, é muito mais adequado.

Depois desta explicação, se você ainda desejar usar "machismo", ao invés de "sexismo", para indicar discriminação de gênero, eu nada posso fazer, mas pelo menos eu terei explicado o por que de achar o uso da palavra neste sentido, incorreto.

Feministas lutam pelos direitos iguais das mulheres onde elas não tem direitos iguais, esperar que mulheres lutem pelos direitos dos homens é estúpido, que os homens se unam e lutem pelos seus próprios direitos.
Muitas destas áreas que feministas alegam não ter direitos iguais, muitos discordam que seja verdade, isso não é lutar contra os direitos das mulheres, pois os que discordam disso não acreditam que mulheres não tenham direitos iguais nestas áreas. Este tópico por exemplo questiona a alegação feminista que a diferença salarial observada entre homens e mulheres no mercada de trabalho seja motivada por discriminação de gênero.

Sim, o que acha de pegarmos vídeos de machistas atrapalhando lutas femininas? Existem feministas que atrapalham as lutas dos homens? Sim, existem. Existem homens que atrapalham as lutas das mulheres? Existem também. Por isso se chama "luta" e não se chama "passeio no parque".
Mas como eu disse, eu não acredito que estas feministas que atrapalham sejam minoria, e sim maioria, e também disse que mesmo que sejam minoria, a maioria "moderada" parece fazer vista grossa quando estes casos acontece.

E o problema esta bem claro, os homens tem mais interesse em focar nas feministas do que em resolver os próprios problemas.Falta apoio estatal e privado?
Os vídeos acima mostram homens e mulheres se focando em resolver os problemas masculinos, mas como são avacalhados na maioria das vezes por movimentos feministas (sendo estes, maioria ou não), eles logo depois tentam resolver o problema de serem avacalhados por estes movimentos, para que enfim possam fazer o seu trabalho. Uma das formas de resolver este problema é denunciar o abuso e a intolerância praticada por alguns destes movimentos feministas, a fim de ver se a sociedade finalmente toma alguma atitude em relação a isso.

Você acha que as feministas recebiam apoio quando começaram a lutar pelos seus direitos? Que tudo aconteceu magicamente do dia pra noite? Enquanto tem feministas focadas em eleger representantes, formar grupos, fazer campanhas em nome das mulheres a 50 anos, os homens estão na internet a 3 anos reclamando de feministas, reclamando dos direitos que elas conquistaram, pegando no pé de blogueiras, games, etc. Saiam de trás do computador e vão fazer algo de útil, campanhas educativas, arrecadar fundos, se candidatem a cargos eletivos com propostas concretas, façam passeatas com foco nos problemas masculinos e não contra conquistas femininas.
Não acredito que as críticas as feministas sejam a conquistas realmente justas, mas aos abusos, as falsas estatísticas e falsos discursos igualitários, que além de não ajudar as mulheres, as atrapalham, assim como atrapalha também aos homens, como bem explicado em um dos vídeos acima da Crhistina Hoff Summers.

Abraços!
« Última modificação: 11 de Junho de 2015, 15:27:26 por Skeptikós »
"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

Dante, Inferno, XI, 93; cit. p/ Montaigne, Os ensaios, Uma seleção, I, XXV, p. 93; org. de M. A. Screech, trad. de Rosa Freire D'aguiar

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #107 Online: 11 de Junho de 2015, 15:45:27 »
Sério que você esta usando definições do século passado pra usar? Homofobia significava medo de gays, surpresa, o significado mudou. Gay significava alegre, feliz, e olha que surpresa, o significado mudou. Palavras mudam de significado, acompanhe as mudanças e se adapte.

Novamente, pare de se importar com o que as mulheres lutam ou deixam de lutar, lute pelo que você acha que esta errado. Mulheres acham que ganham menos, você discorda. E daí? O aumento de salário delas vai significar obrigatoriamente a diminuição dos salários dos homens? Não vejo porque significaria. Movo on, deixa elas reclamarem. Mulheres acham que sofrem mais violência, você discorda, mas ao invés de lutar pra diminuir a violência entre homens você esta preso no que as feministas querem. Tenha foco nos seus problemas e não no que os outros acham que é um problema.

Você acreditar ou não acreditar é indiferente, ja disse milhares de vezes, você não tem como quantificar se é maioria ou minoria sem saber o número total. O que não faltam são homens atrapalhando a luta das mulheres e você, um moderado, não faz porra nenhuma pra impedir, faz vistas grossas e diz que são minoria. É o mesmo comportamento, do outro lado da moeda.

Como disse antes, a luta não é fácil, vai encontrar resistência, principalmente no começo. Ficar reclamando não resolve, continue a lutar. Mulheres fazem isso a 50 anos e estando colhendo os frutos, negros também, gays a menos tempo, mas ja colhendo resultados. Vocês estando de mimimi, focando nas mulheres em vez de focar nos problemas. Se toda a energia gasta pra ficar reclamando na internet, reclamando em blogs, assediando feministas, etc, fosse usado pra criar campanhas como a do câncer de próstata por exemplo, vocês teriam resultados muito melhores, ao invés disso, só dão munição para as feministas radicais.

As críticas as feministas não resolvem porra nenhuma, zero, nada, parem de reclamar de estatísticas falsas e abusos e se foquem nos problemas que realmente afetam os homens, violência, saúde, educação.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #108 Online: 11 de Junho de 2015, 16:25:44 »
Sério que você esta usando definições do século passado pra usar? Homofobia significava medo de gays, surpresa, o significado mudou.
A palavra fobia pode significar medo ou aversão, logo a mudança respeita a etimologia. O mesmo não acontece com a palavra "machismo".

Palavras mudam de significado, acompanhe as mudanças e se adapte.
Ok, vamos deixar este assunto linguístico de lado, apesar de eu achar muito mais coerente adotar o uso da palavra "sexismo" para indicar discriminações gênero de qualquer natureza, e achar que o abandono do uso da palavra "machismo" neste sentido pejorativo, não traga prejuízo real algum, e que na verdade só traz vantagens, pois eliminaria de quebra o pressuposto implícito de que sejam os homens os únicos responsáveis pela ação sexista.

Novamente, pare de se importar com o que as mulheres lutam ou deixam de lutar, lute pelo que você acha que esta errado. Mulheres acham que ganham menos, você discorda. E daí? O aumento de salário delas vai significar obrigatoriamente a diminuição dos salários dos homens? Não vejo porque significaria. Movo on, deixa elas reclamarem. Mulheres acham que sofrem mais violência, você discorda, mas ao invés de lutar pra diminuir a violência entre homens você esta preso no que as feministas querem. Tenha foco nos seus problemas e não no que os outros acham que é um problema.

(...)

As críticas as feministas não resolvem porra nenhuma, zero, nada, parem de reclamar de estatísticas falsas e abusos e se foquem nos problemas que realmente afetam os homens, violência, saúde, educação.
Você acha mesmo que estas alegações, se forem mentirosas ou falhas não trazem nenhum prejuízo? A Sommers é clara ao explicar (não sei em qual vídeo ela faz isso) que estas falsas estatísticas atrapalham, quando levadas adiante, sabe como, recursos e esforços governamentais e privados que poderiam estar sendo direcionados para problemas que realmente importam (como a resolução do problema dos estupros carcerários), são direcionados para a resolução e compreensão de problemas que não existem (como o mito de que a discriminação de gênero leva as mulheres a ganharem 30% a menos do que homens para realizarem o mesmo trabalho).

Se você chega com um projeto dizendo, "olha, homens e mulheres são estuprados em penitenciarias, e este problema deve ser resolvido, precisamos de financiamentos para estudar este fenômeno para melhor compreende-lo, e então encontrar soluções eficientes para resolve-lo."

Dai você provavelmente ouvira de volta, "no momento nossos recursos e esforços estão concentrados em coisas mais importantes, como a da diferença salarial observada no mercado de trabalho entre homens e mulheres, diferença esta motivada por discriminação de gênero, que faz com que as mulheres ganhem 30% a menos do que os homens para desempenharem os mesmos serviços."

E agora, o que você sugere, que mintamos também, que inflamos os números reais de pessoas estrupadas em presídios, para fazer nossa causa parecer mais importante do que esta outra, ou que estudemos primeiramente esta outra causa, e comprovamos com dados verdadeiros, que ela esta se baseando em informações falsas para conseguir financiamento e atenção indevida, financiamento e atenção estes que poderiam estar sendo direcionados para uma causa realmente importante, como a do estupro das penitenciárias, ou a da conscientização sobre a importância e legitimidade do casamento entre casais homossexuais, a adoção de crianças por estes, a aplicação de maiores recursos na conscientização, prevenção e tratamento de câncer de próstata, e etc.

Abraços!

"Che non men che saper dubbiar m'aggrada."
"E, não menos que saber, duvidar me agrada."

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #109 Online: 11 de Junho de 2015, 16:37:43 »
Recursos e esforços governamentais e privados (principalmente privados) são direcionados por atenção e interesse do papulação. Sabe como conseguir apoio e interesse da população? Garanto que o melhor método não é ficar na internet reclamando do feminismo. Mulheres ganham apoio com campanhas que despertam empatia a causa, seja câncer, seja violência. Sabe o que não cria empatia? Marmanjos criticando mulheres. Uma campanha mostrando o sofrimento dos doentes com câncer de próstata é milhares de vezes mais eficiente do que ficar reclamando na internet que o câncer de mama recebe mais atenção. De um lado demonstra preocupação com uma causa justa, do outro, mimimi. O mesmo com qualquer outro problema que os homens tenham, em nenhum deles a resposta mais eficiente é ficar na internet reclamando das feministas.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #110 Online: 11 de Junho de 2015, 17:01:33 »
Então você acha que é mimimi criticar falsas estatísticas e alegações sensacionalistas embasadas em dados falsos, que usam destes artifícios para conseguirem entre outras coisas, a tal da atenção e interesse da população? E acha mesmo que falando a verdade conseguiremos a mesma atenção e interesse que estas outras causas impulsionadas por mentiras conseguem?

Deixa você refletir um pouco!
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #111 Online: 11 de Junho de 2015, 17:21:04 »
Então você acha que é mimimi criticar falsas estatísticas e alegações sensacionalistas embasadas em dados falsos, que usam destes artifícios para conseguirem entre outras coisas, a tal da atenção e interesse da população? E acha mesmo que falando a verdade conseguiremos a mesma atenção e interesse que estas outras causas impulsionadas por mentiras conseguem?

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É no mínimo inútil e no máximo contra produtivo. Enquanto você ataca feministas por estatísticas falsas na internet, elas mostram fotos de mulheres machucadas, vídeos de mulheres mortas, tem um objetivo claro, tem apelo emocional. Adivinha quem vai ganhar o dinheiro? Quer melhorias em alguma área? Faça o mesmo. O câncer de próstata tem pouca atenção? Faça vídeos com doentes, fotos de famílias turistas que perderam um ente amando pra doença, etc.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #112 Online: 11 de Junho de 2015, 17:43:54 »
Então você acha que é mimimi criticar falsas estatísticas e alegações sensacionalistas embasadas em dados falsos, que usam destes artifícios para conseguirem entre outras coisas, a tal da atenção e interesse da população? E acha mesmo que falando a verdade conseguiremos a mesma atenção e interesse que estas outras causas impulsionadas por mentiras conseguem?

Deixa você refletir um pouco!

É no mínimo inútil e no máximo contra produtivo. Enquanto você ataca feministas por estatísticas falsas na internet, elas mostram fotos de mulheres machucadas, vídeos de mulheres mortas, tem um objetivo claro, tem apelo emocional. Adivinha quem vai ganhar o dinheiro? Quer melhorias em alguma área? Faça o mesmo. O câncer de próstata tem pouca atenção? Faça vídeos com doentes, fotos de famílias turistas que perderam um ente amando pra doença, etc.
Não é suficiente, elas além de terem casos específicos de pessoas prejudicadas pelo tal problema1 para darem como exemplo, tem também as falsas estatistificas.

Se eu apresento um caso real de uma vítima de estupro carcerário, como este, elas apresentam um monte de casos de mulheres supostamente discriminadas por serem mulheres (alguns casos reais, outros não), e dizem ainda que estes são apenas exemplos, retirados de uma quantidade de casos reais que provam que as mulheres são de foram geral discriminadas no ambiente de trabalho, então evocam os seus dados fraudulentos embasados em falsas estatísticas para dar suporte a esta alegação de que a maioria das mulheres possuem salário menor do que o dos homens por que é discriminada no ambiente de trabalho.

Pronto, agora quem é que você acha que vai conseguir a atenção e o recurso necessário para financiar a sua causa?

1  Ou não, pois além das falsas estatísticas, tem também os casos de falsa acusação, ou seja, alguns destes exemplos também são falsos, e tem como único objetivo comover a população, a iniciativa privada e o governo, para conseguir financiamento e atenção para a causa.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #113 Online: 11 de Junho de 2015, 17:57:29 »
Resumo, muitas destas causas são impulsionadas por falsas estatísticas e casos de crimes que na verdade nunca ocorreram (isto é, casos falsos). Não da para competir com isso, antes é preciso demonstrar a falsidade daquilo que sustenta estas causas, e que consegue a atenção e os recursos para a causa em questão. Somente depois é que se pode conseguir que as causas levantadas por você sejam finalmente ouvidas.

Além disso existe o compromisso moral de rejeitar qualquer mentira usada para justificar um fim, neste caso, conseguir recursos e atenção da população, governo e iniciativa privada. Mesmo que isso não prejudicasse ninguém, o que não é verdade, ainda sim seria correto lutar contra mentiras, por este motivo.

Abraços!
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #114 Online: 11 de Junho de 2015, 18:03:37 »
Então você acha que é mimimi criticar falsas estatísticas e alegações sensacionalistas embasadas em dados falsos, que usam destes artifícios para conseguirem entre outras coisas, a tal da atenção e interesse da população? E acha mesmo que falando a verdade conseguiremos a mesma atenção e interesse que estas outras causas impulsionadas por mentiras conseguem?

Deixa você refletir um pouco!

É no mínimo inútil e no máximo contra produtivo. Enquanto você ataca feministas por estatísticas falsas na internet, elas mostram fotos de mulheres machucadas, vídeos de mulheres mortas, tem um objetivo claro, tem apelo emocional. Adivinha quem vai ganhar o dinheiro? Quer melhorias em alguma área? Faça o mesmo. O câncer de próstata tem pouca atenção? Faça vídeos com doentes, fotos de famílias turistas que perderam um ente amando pra doença, etc.
Não é suficiente, elas além de terem casos específicos de pessoas prejudicadas pelo tal problema1 para darem como exemplo, tem também as falsas estatistificas.

Se eu apresento um caso real de uma vítima de estupro carcerário, como este, elas apresentam um monte de casos de mulheres supostamente discriminadas por serem mulheres (alguns casos reais, outros não), e dizem ainda que estes são apenas exemplos, retirados de uma quantidade de casos reais que provam que as mulheres são de foram geral discriminadas no ambiente de trabalho, então evocam os seus dados fraudulentos embasados em falsas estatísticas para dar suporte a esta alegação de que a maioria das mulheres possuem salário menor do que o dos homens por que é discriminada no ambiente de trabalho.

Pronto, agora quem é que você acha que vai conseguir a atenção e o recurso necessário para financiar a sua causa?

1  Ou não, pois além das falsas estatísticas, tem também os casos de falsa acusação, ou seja, alguns destes exemplos também são falsos, e tem como único objetivo comover a população, a iniciativa privada e o governo, para conseguir financiamento e atenção para a causa.
Então pare de apresentar um caso real, apresente um monte de casos, a mesma quantidade de casos que elas apresentarem, ou mais casos ainda. E voei não tem que apresentar pra mim aqui, nem nos comentários do youtube, nem no reddit, nem nos comentários de blogs feministas, nem em blogs masculinizas. Se unam, arrecadem dinheiro entre os apoiadores, depois faça campanhas pra concretizar pessoas fora do grupo de apoiadores, vão atrás de patrocínio de empresas focadas em homens, roupas esportivas, produtos de beleza masculinos, cerveja, carros esportivo.

O fato permanece, ficar reclamando na internet não muda porra nenhuma e ainda pode piorar a situação.


E Dude, vocês não estando competindo pela mesma verba, ambas as causas podem ocorrer ao mesmo tempo. Não é ou campanha contra o câncer de mama ou campanha contra o câncer de próstata, ou campanha contra a violência feminina ou campanha contra a violência masculina. As duas podem acontecer no mesmo ano, ja existe o mês da luta contra o câncer de mama, ja tem o mês da luta contra o câncer de próstata, basta lutar pra ter mais visibilidade.

Você cria uma dualidade boba, como se precisasse exterminar as feministas radicais pra que qualquer coisa pudesse melhorar para os homens, existem muitas feministas radicais, mas as que realmente estando mudando as coisas nano são essas, são as que sabem usar o marketing a favor de uma causa e não contra o outro gênero. O mesmo deve ser feito pelos homens, o sucesso vem em defender uma causa e não atacar o outro lado.

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #115 Online: 11 de Junho de 2015, 18:05:59 »
Resumo, muitas destas causas são impulsionadas por falsas estatísticas e casos de crimes que na verdade nunca ocorreram (isto é, casos falsos). Não da para competir com isso, antes é preciso demonstrar a falsidade daquilo que sustenta estas causas, e que consegue a atenção e os recursos para a causa em questão. Somente depois é que se pode conseguir que as causas levantadas por você sejam finalmente ouvidas.

Além disso existe o compromisso moral de rejeitar qualquer mentira usada para justificar um fim, neste caso, conseguir recursos e atenção da população, governo e iniciativa privada. Mesmo que isso não prejudicasse ninguém, o que não é verdade, ainda sim seria correto lutar contra mentiras, por este motivo.

Abraços!

Demonstrar pra quem? Num fórum obscuro de internet? Nos comentários do youtube? Brigando nos comentários de blogs feministas?

Ninguém esta te ouvindo, ninguém liga. A única coisa que vocês passam é a imagem de um bando de chorões que ficam reclamando ao invés de fazer algo de útil.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #116 Online: 11 de Junho de 2015, 18:30:30 »
Resumo, muitas destas causas são impulsionadas por falsas estatísticas e casos de crimes que na verdade nunca ocorreram (isto é, casos falsos). Não da para competir com isso, antes é preciso demonstrar a falsidade daquilo que sustenta estas causas, e que consegue a atenção e os recursos para a causa em questão. Somente depois é que se pode conseguir que as causas levantadas por você sejam finalmente ouvidas.

Além disso existe o compromisso moral de rejeitar qualquer mentira usada para justificar um fim, neste caso, conseguir recursos e atenção da população, governo e iniciativa privada. Mesmo que isso não prejudicasse ninguém, o que não é verdade, ainda sim seria correto lutar contra mentiras, por este motivo.

Abraços!

Demonstrar pra quem? Num fórum obscuro de internet? Nos comentários do youtube? Brigando nos comentários de blogs feministas?

Ninguém esta te ouvindo, ninguém liga. A única coisa que vocês passam é a imagem de um bando de chorões que ficam reclamando ao invés de fazer algo de útil.
:hihi: :hihi: Tem que começar de algum lugar, ou você acha que o feminismo começou na grande mídia?

Mas acho que a grande mídia já começa a ouvir as nossas críticas (por exemplo, o programa "Na moral" recebeu feministas e anti-feministas, e boa parte destas criticas citadas aqui puderam serem feitas em rede nacional), mas isso tudo começou assim, em espaços mais restritos e foi evoluindo.

Além do mais, se eu conseguir convencer o pessoal aqui do fórum que algumas alegações tidas como verdades evidentes são na verdade falsas, ou o mínimo questionáveis, já seria uma vitória!
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #117 Online: 11 de Junho de 2015, 18:52:48 »
Resumo, muitas destas causas são impulsionadas por falsas estatísticas e casos de crimes que na verdade nunca ocorreram (isto é, casos falsos). Não da para competir com isso, antes é preciso demonstrar a falsidade daquilo que sustenta estas causas, e que consegue a atenção e os recursos para a causa em questão. Somente depois é que se pode conseguir que as causas levantadas por você sejam finalmente ouvidas.

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Abraços!

Demonstrar pra quem? Num fórum obscuro de internet? Nos comentários do youtube? Brigando nos comentários de blogs feministas?

Ninguém esta te ouvindo, ninguém liga. A única coisa que vocês passam é a imagem de um bando de chorões que ficam reclamando ao invés de fazer algo de útil.
:hihi: :hihi: Tem que começar de algum lugar, ou você acha que o feminismo começou na grande mídia?

Mas acho que a grande mídia já começa a ouvir as nossas críticas (por exemplo, o programa "Na moral" recebeu feministas e anti-feministas, e boa parte destas criticas citadas aqui puderam serem feitas em rede nacional), mas isso tudo começou assim, em espaços mais restritos e foi evoluindo.

Além do mais, se eu conseguir convencer o pessoal aqui do fórum que algumas alegações tidas como verdades evidentes são na verdade falsas, ou o mínimo questionáveis, já seria uma vitória!

O movimento feminista tem mais de 50 anos e começou com passeatas, palestras, etc, não em fóruns de internet e região de comentários de notícias.

A única coisa que os anti feministas estão conseguindo é criar uma péssima imagem na mídia, basta ver o gamegate, a imagem que ficou é que são um bando de adolescentes que ameaçam mulheres indefesas. Sem entrar no mérito se estavam certos ou errados, se era uma minoria ou não, o fato que ficou foi esse, adolescentes ameaçando mulheres que lutam por igualdade.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #118 Online: 11 de Junho de 2015, 19:04:05 »
Pessoas como Warren Farrell (ex-feminista, atualmente membro da "Canadian Association for Equality" - CAFE), Crhistina Hoff Summers (auto-declarada feminista, apesar de aparentemente ser rejeitada como feminista pela maioria dos grupos feministas no mundo) e Paul Elam (ativista por direitos dos homens e fundador da organização A Voice for Men), já fazem isso, vão a programas de TV e realizam palestras para milhares de pessoas, tentando conscientiza-los sobre os problemas que afligem os homens e sobre a resistência que sofrem por parte de alguns grupos políticos, cujo o objetivo é o de não deixa-los levar a frente as causas pela qual lutam.

Mas como eu disse, é difícil lutar contra o lobby de alguns grupos políticos (entre eles, alguns feministas) que tentam demonizar e ridicularizar as causas deles (No vídeo em que um grupo de feministas interrompem a palestra de Farrell, acusando o de fazer apologia ao estupro, ele na verdade tentaria explicar os motivos de o suicídio afetar cada vez mais os homens), além de usarem de mentiras para promover as suas causas (como as já citadas aqui). Repito, é difícil lutar contra isso. A primeira coisa a fazer é mesmo provar que estão mentindo, ao invés de ignorar isso, como você vem sugerindo.

Abraços!
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #119 Online: 11 de Junho de 2015, 19:53:04 »
Me custa entender a insistência em tentar defender um susposto sentido original positivo de "machismo". É como defender "nacional socialismo" etimologicamente, tentando dissociar isso do nazismo. Só perda de tempo. Quer algo parecido, que ainda puxa a sardinha para os homens, use por exemplo, "hombridade".

hom·bri·da·de
(espanhol hombridad, qualidade de homem)
substantivo feminino

1. Aspecto varonil.

2. Dignidade, nobreza de carácter.

3. Altivez louvável.


4. Desejo de ombrear.

"hombridade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/hombridade [consultado em 11-06-2015].



Offline Skeptikós

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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #120 Online: 11 de Junho de 2015, 19:55:47 »
Conhecer a história do termo e reconhecer que o sentido pejorativo foi criado por feministas já é alguma coisa, o problema é que quando eu digo isso, respondem que estou imaginando teorias da conspiração (no sentido lunático da expressão).

Abraços!
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #121 Online: 11 de Junho de 2015, 20:01:14 »
Conhecer a história do termo e reconhecer que o sentido pejorativo foi criado por feministas já é alguma coisa, o problema é que quando eu digo isso, respondem que estou imaginando teorias da conspiração (no sentido lunático da expressão).

Abraços!

Você já conseguiu desconverter alguma feminista no facebook, ou mudar um pouco o modo dela pensar? Elas agem como religiosos?
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #122 Online: 11 de Junho de 2015, 20:03:52 »
Conhecer a história do termo e reconhecer que o sentido pejorativo foi criado por feministas já é alguma coisa, o problema é que quando eu digo isso, respondem que estou imaginando teorias da conspiração (no sentido lunático da expressão).

Abraços!

Você já conseguiu desconverter alguma feminista no facebook, ou mudar um pouco o modo dela pensar? Elas agem como religiosos?
Essas que critico não, são muito radicalizadas, mas as moderadas, ou as em cima do muro, sim.
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #123 Online: 11 de Junho de 2015, 20:05:24 »
Tem umas que agem como religiosos fundamentalistas, não aceitam qualquer crítica ao movimento, principalmente as vindas de homens brancos, héteros e da classe média (Estas são feministas de gênero, gayzista, classicistas e racialistas radicais).
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Re:Crítica a alegação feminista de que mulheres ganham menos por discriminação
« Resposta #124 Online: 11 de Junho de 2015, 20:06:59 »
Conhecer a história do termo e reconhecer que o sentido pejorativo foi criado por feministas já é alguma coisa, o problema é que quando eu digo isso, respondem que estou imaginando teorias da conspiração (no sentido lunático da expressão).

Abraços!
Eu não sei se é conspiração ou não, não fui atrás, mas tem gente que culpa até o feminismo pela queda do império romano*, então, se você quer ser levado a sério em críticas ao feminismo -- e há o que ser criticado -- acho que deveria ser mais seletivo, em vez de tacar toda pedra que encontrar.

Você provavelmente também não se importa que "corja" e "bando" tenham tomado sentidos pejorativos, apesar de originalmente serem só "grupos". O idioma muda. O "feminismo" ter tido papel na mudança do significado mais usado para o termo (que provavelmente não era largamente usado no sentido oposto, para começar) não foi uma pura "manipulação" de massas de um grupo conspirando o poder, é algo que se deu porque existe o comportamento/ideologia hoje rotulada como "machista", e o feminismo simplesmente denunciou, usando esse adjetivo, que serviu bem o bastante para "pegar". Talvez até por uma distinção implícita entre ser homem e ser apenas "macho".





* Aqui:
Citar
https://heartiste.wordpress.com/2010/12/27/feminism-responsible-for-the-fall-of-rome/

   Unfortunately, feminism and future is an oxymoron (or fortunately, depending on your point-of-view), as it seems to be unsustainable on the long run.

    Based on past history, it appears that a civilization that embraces feminist values will cease to exist in just a few centuries. This is why we have never seen a feminist civilization aside from very short spans at the end of the Roman empire and possibly a few other more ancient civilizations.

    Reading the history of the Roman Empire brings such glaring similarities with our own civilization, it is as if human social dynamics are literally stuck in a cycle that repeats every couple thousand years (there were two matriarchical, extremely advanced civilizations: one at the end of the Roman empire, 2000 years ago, one possibly at the end of Babylon, 4000 years ago).

    For those who enjoy history, here is a short recap of social changes in Rome, 2 millenia ago (most historians focus on military and political facts, but I find the social aspects just as fascinating):

        ~5 century BC: Roman civilization is a a strong patriarchy, fathers are liable for the actions of their wife and children, and have absolute authority over the family (including the power of life and death)
        ~1 century BC: Roman civilization blossoms into the most powerful and advanced civilization in the world. Material wealth is astounding, citizens (i.e.: non slaves) do not need to work. They have running water, baths and import spices from thousands of miles away. The Romans enjoy the arts and philosophy; they know and appreciate democracy, commerce, science, human rights, animal rights, children rights and women become emancipated. No-fault divorce is enacted, and quickly becomes popular by the end of the century.
        ~1-2 century AD: The family unit is destroyed. Men refuse to marry and the government tries to revive marriage with a “bachelor tax”, to no avail. Children are growing up without fathers, Roman women show little interest in raising their own children and frequently use nannies. The wealth and power of women grows very fast, while men become increasingly demotivated and engage in prostitution and vice. Prostitution and homosexuality become widespread.
        ~3-4 century AD: A moral and demographic collapse takes place, Roman population declines due to below-replacement birth-rate. Vice and massive corruption are rampant, while the new-born Catholic Religion is gaining power (it becomes the religion of the Empire in 380 AD). There is extreme economic, political and military instability: there are 25 successive emperors in half a century (many end up assassinated), the Empire is ungovernable and on the brink of civil war.
        ~5 century AD: The Empire is ruled by an elite of military men that use the Emperor as a puppet; due to massive debts and financial problems, the Empire cannot afford to hire foreign mercenaries to defend itself (Roman citizens have long ago being replaced by mercenaries in the army), and starts “selling” parts of the Empire in exchange for protection. Eventually, the mercenaries figure out that the “Emperor has no clothes”, and overrun and pillage the Empire.
        humanity falls back into the Bronze Age (think: eating squirrel meat and living in a cave); 12 centuries of religious zilotry (The Great Inquisition, Crusades) and intellectual darkness follow: science, commerce, philosophy, human rights become unknown concepts until they are rediscovered again during the Age of Enlightenment in 17th century AD.

    Regarding the Babylonian civilization (~2,000 BC), we have relatively few records, but we do know that they had a very advanced civilization because we found their legislative code written down on stone tablets (yes, they had laws and tribunals, and some of today’s commercial code can even be traced back to Babylonian law). They had child support laws (which seems to indicate that there was a family breakdown), and they collapsed presumably due to a “moral breakdown” figuratively represented in the Bible as the “Tower of Babel” (which was inspired by a real tower). Interesting and controversial anecdote: some claim that the Roman Catholic Religion is nothing more than a rewriting and adaptation of an ancient Babylonian religion!


 

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