Autor Tópico: Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?  (Lida 11875 vezes)

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Rhyan

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Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Online: 24 de Julho de 2014, 22:44:20 »
Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?

GUSTAVO CHACRA
Quinta-Feira 24/07/14

Existem dois dilemas envolvendo o conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza – o bloqueio e os bombardeios em áreas civis. E ambos abrem espaço para uma difícil discussão sobre o que é certo. Qual a sua opinião?

1 – O que é o bloqueio?

A Faixa de Gaza, embora tenha sido desocupada por Israel em 2005, ainda é bloqueada por ar, mar e terra por Israel e, em menor escala, pelo regime do Egito, maior aliado israelense no Oriente Médio, no caso terrestre. Uma série de produtos, especialmente os que podem ter uso civil e militar, não podem entrar no território palestino. E há enorme restrição de movimento, com a quase totalidade da população de 1,8 milhão de pessoas vivendo em 360 km2 – o equivalente a metade do município de Ubatuba no litoral norte paulista – sem poder sair dali

a) O que argumentam os defensores do bloqueio israelense?

O bloqueio impede que o Hamas e outros grupos armados palestinos tenham acesso a armamentos ainda mais poderosos. Grande parte dos produtos com duplo uso acabam sendo utilizados para fins militares e não civis. Prova disso seriam os túneis revestidos de cimento usados para contrabando e também para invasões em Israel, em vez de ser destinado para a construção civil em Gaza

b) O que argumentam os críticos do bloqueio israelense?

Há uma punição coletiva para os 1,8 milhão de habitantes que vivem praticamente em uma prisão. Alguns dizem haver dificuldades até para importar cadeiras de roda. A economia de Gaza se torna completamente  inviável com tantas restrições ao comércio e ao livre movimento de pessoas, elevando o desemprego e fazendo com que muitos jovens optem por se tornar militantes

2 – O que são os bombardeios em áreas civis?

São os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza. Mais de 600 palestinos morreram neste conflito – em 2009, foram outras 1.166, e, em 2012, 167. Mais de cem são crianças e a maioria é composta por civis

a) O que argumentam os defensores dos bombardeios de Israel?

O Hamas lança foguetes contra o território israelense e qualquer país do mundo agiria da mesma forma. Israel, antes de bombardear, avisa a população por meio de panfletos e até telefonemas que bombardeará o local. O Hamas esconde armamentos em prédios residenciais, escolas e mesquitas e, além disso, usaria civis como escudos humanos. A maior parte dos foguetes do Hamas é lançada de áreas civis

b) O que dizem os críticos dos bombardeios de Israel?

Os israelenses bombardeiam indiscriminadamente Gaza, inclusive áreas abertas como a praia, onde, na semana passada, crianças foram mortas quando brincavam na areia diante de olhos dos jornalistas. Mesmo com armamentos escondidos em áreas civis, Israel deveria evitar os bombardeios. Há mais crianças do que militantes mortos. Não há provas, segundo o New York Times, de que existam escudos humanos – o que ocorre é que o Hamas lanças de áreas civis, mas não obrigaria as pessoas a ficarem em um local para morrer. E Assad também avisa quando bombardeará uma cidade para que os civis sejam evacuados e nem por isso deixa de ser criticado internacionalmente

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/como-voce-resolveria-os-dois-dilemas-de-gaza/

Offline Pasteur

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #1 Online: 25 de Julho de 2014, 10:56:19 »
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Em tempo: o Brasil me surpreendeu positivamente pela crítica contundente contra Israel. Deveria fazer o mesmo em relação à Síria.


Offline Fabrício

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #2 Online: 25 de Julho de 2014, 11:10:07 »
Citação de: Pasteur
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Você está falando sério ou está de sacanagem?  :o
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Offline Pasteur

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #3 Online: 25 de Julho de 2014, 11:16:29 »
Citação de: Pasteur
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Você está falando sério ou está de sacanagem?  :o

Fabrício, eu entendo seu espanto, pois o Hamas não reconhece o direito de Israel existir. Mas o povo israelense ou palestino sabe que isso é lorota, que se Israel ceder, o Hamas cede.

Offline Fabrício

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #4 Online: 25 de Julho de 2014, 11:25:45 »
Citação de: Pasteur
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Você está falando sério ou está de sacanagem?  :o

Fabrício, eu entendo seu espanto, pois o Hamas não reconhece o direito de Israel existir. Mas o povo israelense ou palestino sabe que isso é lorota, que se Israel ceder, o Hamas cede.

O que eu estranhei mesmo foi você ter dito para Israel "pedir desculpas ao Hamas". Para o povo palestino eu até concordo. Sou favorável a um Estado palestino também.

Mas acho ingênuo achar que isso traria a paz, na prática o que acho que aconteceria seria os ataques do Hamas a Israel aumentarem usando como base o território palestino, já que se existisse um Estado palestino seria muito mais difícil para Israel retaliar do que atualmente é. O Hamas "cederia" apenas na teoria, na prática os ataques com foguetes contra Israel continuariam iguais ou aumentariam.
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Offline Lorentz

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #5 Online: 25 de Julho de 2014, 11:26:40 »
Citação de: Pasteur
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Você está falando sério ou está de sacanagem?  :o

Fabrício, eu entendo seu espanto, pois o Hamas não reconhece o direito de Israel existir. Mas o povo israelense ou palestino sabe que isso é lorota, que se Israel ceder, o Hamas cede.

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Offline Pasteur

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #6 Online: 25 de Julho de 2014, 11:34:19 »
Citação de: Pasteur
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Você está falando sério ou está de sacanagem?  :o

Fabrício, eu entendo seu espanto, pois o Hamas não reconhece o direito de Israel existir. Mas o povo israelense ou palestino sabe que isso é lorota, que se Israel ceder, o Hamas cede.

O que eu estranhei mesmo foi você ter dito para Israel "pedir desculpas ao Hamas". Para o povo palestino eu até concordo. Sou favorável a um Estado palestino também.

Mas acho ingênuo achar que isso traria a paz, na prática o que acho que aconteceria seria os ataques do Hamas a Israel aumentarem usando como base o território palestino, já que se existisse um Estado palestino seria muito mais difícil para Israel retaliar do que atualmente é. O Hamas "cederia" apenas na teoria, na prática os ataques com foguetes contra Israel continuariam iguais ou aumentariam.

A frase pode não ter ficado clara, mas me referi ao povo palestino. Entendo você crer que não traria paz, mas o maior objetivo do Hamas é um estado palestino e não destruir Israel, mesmo porque isto é impossível.

Offline Sr. Alguém

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #7 Online: 25 de Julho de 2014, 19:08:59 »
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Em tempo: o Brasil me surpreendeu positivamente pela crítica contundente contra Israel. Deveria fazer o mesmo em relação à Síria.

Você está esquecendo que há muitos radicais israelenses ? http://pt.wikipedia.org/wiki/Yigal_Amir
Se você acha que sua crença é baseada na razão, você a defenderá com argumentos e não pela força e renunciará a ela se seus argumentos se mostrarem inválidos. (Bertrand Russell)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo_secular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_social

Offline _Juca_

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #8 Online: 25 de Julho de 2014, 21:24:51 »
Aquilo lá é uma merda comandada por extremistas dos dois lados, o único pais que poderia de fato enquadrar Israel e os radicais palestinos é pau mandado da colônia judaica. Israel é o rabo que balança cachorro estunidense.

Os caras brigam por um pedacinho de deserto, por causa da merda de uma religião tosca.

Offline Pregador

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #9 Online: 25 de Julho de 2014, 21:36:43 »
A única saída para a Palestina e Israel é o perdão mútuo. Não há outra saída. Para "ajudar" o judaísmo e o islamismo não dão muito valor para a questão do perdão, como faz o cristianismo.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline JJ

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #10 Online: 26 de Julho de 2014, 07:07:33 »
Aquilo lá é uma merda comandada por extremistas dos dois lados, o único pais que poderia de fato enquadrar Israel e os radicais palestinos é pau mandado da colônia judaica. Israel é o rabo que balança cachorro estunidense.

Os caras brigam por um pedacinho de deserto, por causa da merda de uma religião tosca.


Só corrigindo, não é apenas uma,  mas duas religiões, os islâmicos acham que  Alá  lhes dá o direito sobre aquela região, e os judeus  religiosos acham que Jeová lhes deu aquela região.  O grande motor da discórdia são as duas ideologias religiosas que se enfrentam.

 :no:

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Offline JJ

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #11 Online: 26 de Julho de 2014, 07:15:55 »
A única saída para a Palestina e Israel é o perdão mútuo. Não há outra saída. Para "ajudar" o judaísmo e o islamismo não dão muito valor para a questão do perdão, como faz o cristianismo.

A chance disso me parece ser praticamente zero, pois  a ideologia religiosa dos dois lados é extremamente  forte.  E quanto à sua crença de que cristãos dão valor real ao ato de perdoar, eu não vejo isso. O que parece ocorrer é que se a pessoa se converter e aceitar a ideologia religiosa cristã, aí sim, eles relevam o que a pessoa fez antes, mas se a pessoa não se converter ela será vista como ímpia e merecedora de castigo.

De forma semelhante islâmicos veem os judeus, portanto não existe possibilidade de perdão aos judeus.


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« Última modificação: 26 de Julho de 2014, 07:43:42 por JJ »

Offline _Juca_

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #12 Online: 26 de Julho de 2014, 09:13:31 »
Aquilo lá é uma merda comandada por extremistas dos dois lados, o único pais que poderia de fato enquadrar Israel e os radicais palestinos é pau mandado da colônia judaica. Israel é o rabo que balança cachorro estunidense.

Os caras brigam por um pedacinho de deserto, por causa da merda de uma religião tosca.


Só corrigindo, não é apenas uma,  mas duas religiões, os islâmicos acham que  Alá  lhes dá o direito sobre aquela região, e os judeus  religiosos acham que Jeová lhes deu aquela região.  O grande motor da discórdia são as duas ideologias religiosas que se enfrentam.

 :no:

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Mas foi o que eu disse JJ.

Online Sergiomgbr

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #13 Online: 26 de Julho de 2014, 10:15:13 »
Aquilo lá é uma merda comandada por extremistas dos dois lados, o único pais que poderia de fato enquadrar Israel e os radicais palestinos é pau mandado da colônia judaica. Israel é o rabo que balança cachorro estunidense.

Os caras brigam por um pedacinho de deserto, por causa da merda de uma religião tosca.


Só corrigindo, não é apenas uma,  mas duas religiões, os islâmicos acham que  Alá  lhes dá o direito sobre aquela região, e os judeus  religiosos acham que Jeová lhes deu aquela região.  O grande motor da discórdia são as duas ideologias religiosas que se enfrentam.

 :no:

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Mas foi o que eu disse JJ.
Só para ilustrar, o nome da figura de linguagem que o forista Juca usou chama-se metáfora.
« Última modificação: 26 de Julho de 2014, 10:18:37 por sergiomgbr »
Até onde eu sei eu não sei.

Offline Muad'Dib

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #14 Online: 27 de Julho de 2014, 14:05:25 »
A única saída para a Palestina e Israel é o perdão mútuo. Não há outra saída. Para "ajudar" o judaísmo e o islamismo não dão muito valor para a questão do perdão, como faz o cristianismo.

A melhor saída para a questão SERIA o perdão mútuo mas esse perdão é algo inconcebível de ocorrer em ambos os lados. Naquela região o ódio entre as partes é altíssimo e generalizado na população, os moderados são uma minoria nos dois lados.

A solução mais viável seria uma intervenção internacional que desarmasse os dois povos e implementasse a paz em ambos os lados criando dois estados, ou um estado para dois povos ou sei lá o que. Coisa que não haverá jamais.

Eu acho que mais cedo ou mais tarde não haverá palestinos naquele lugar amaldiçoado.

Minha opinião particular é que, por mais que seja inegável o radicalismo e violência injustificável por parte dos palestinos, Israel, desde há muito tempo, tem jogado de forma magistral o xadrez por lá, o xeque-mate agora é questão de tempo. O mais cômico disso é que o hamas é quase que uma criação deliberada de Israel.

Offline Dr. Manhattan

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #15 Online: 27 de Julho de 2014, 14:27:58 »
Aquilo lá é uma merda comandada por extremistas dos dois lados, o único pais que poderia de fato enquadrar Israel e os radicais palestinos é pau mandado da colônia judaica. Israel é o rabo que balança cachorro estunidense.

Os caras brigam por um pedacinho de deserto, por causa da merda de uma religião tosca.


Só corrigindo, não é apenas uma,  mas duas religiões, os islâmicos acham que  Alá  lhes dá o direito sobre aquela região, e os judeus  religiosos acham que Jeová lhes deu aquela região.  O grande motor da discórdia são as duas ideologias religiosas que se enfrentam.

 :no:

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Concordo parcialmente. A analogia que faço é com uma favela controlada por um grupo de traficantes (equivalente ao Hamas, nesse caso). Como ninguém mais ajuda a comunidade, a popularidade dos traficantes é maior do que deveria ser. Então os traficantes resolvem atacar a polícia (= israelenses). Para revidar, a polícia começa a bombardear a favela. Fica evidente aí a desproporcionalidade da resposta, o método de punição coletiva usada pela polícia, e o fato de que a população da favela estarem como reféns dos traficantes.
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Offline Fabrício

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #16 Online: 27 de Julho de 2014, 17:15:40 »
Citação de: Rampal, o Paranormal
A solução mais viável seria uma intervenção internacional que desarmasse os dois povos

Se Israel fosse desarmado seria invadido daí a 15 minutos pelos países árabes da região. E tenho minhas dúvidas se eles respeitariam um Estado palestino.

Citação de: Rampal, o Paranormal
Eu acho que mais cedo ou mais tarde não haverá palestinos naquele lugar amaldiçoado.

Como? Só se Israel partisse pro genocídio total, o que é um absurdo completo.
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Offline Muad'Dib

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #17 Online: 27 de Julho de 2014, 20:57:50 »
Citação de: Rampal, o Paranormal
A solução mais viável seria uma intervenção internacional que desarmasse os dois povos

Se Israel fosse desarmado seria invadido daí a 15 minutos pelos países árabes da região. E tenho minhas dúvidas se eles respeitariam um Estado palestino.

Citação de: Rampal, o Paranormal
Eu acho que mais cedo ou mais tarde não haverá palestinos naquele lugar amaldiçoado.

Como? Só se Israel partisse pro genocídio total, o que é um absurdo completo.

Eu acho que não há esperança alguma para soluções convencionais.

Quanto ao que eu falei sobre "intervenção", foi uma falha em me expressar. O que eu acho é que aquela terra deve ser um território internacional onde judeus do mundo todo, se assim desejarem, podem fazer a aliah, onde o povo que se denomina palestinos pode viver lá. Com divisões no território formando duas regiões, ou uma região para dois povos, mas com o domínio e sob segurança da ONU. Os dois povos podem desenvolver sua economia por lá e ainda de quebra continuarem recebendo ajuda externa como Israel recebe.

E limpeza étnica não é feita somente com genocídios. Israel está estrangulando os palestinos não somente em Gaza. Se você ver o mapa da Cisjordânia, também conhecida como "West Bank", mas que todo o establishment israelense insiste em chamar de Judeia e SAmaria, você vai perceber que já é um estado inviabilizado, não somente pelos assentamentos, mas também pela estrutura viária que os interligam e está sob forte controle da IDF.

O Abbas (que Bibi Netaniahu, avigdor lieberman e a imprensa israelense insistem em chamar de Abu Mazen) do Fatah na cisjordânia, sem dúvida um ótimo parceiro para Israel fazer a paz, recentemente conseguiu que o Hamas se realinhasse com a cisjordânia. Fato esse que seria excelente, visto que o Abbas e o fatah reconhecem o direito de Israel existir, mas Israel e os linha duras de lá, ao invés de verem e encararem isso como um abrandamento da posição ultrarradical e psicótica do hamas (coisa que foi óbvia que ocorreu) julgaram (convenientemente) que foi o fatah que se radicalizou novamente e assim cortaram a chance de paz que estava sendo tentada pelo Kerry.

E nem vamos falar sobre a indivisibilidade de Jerusalem.

Israel quer vencer pelo cansaço.

Offline Lorentz

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #18 Online: 27 de Julho de 2014, 22:22:01 »
Segue um bom resumo da História de Israel pelo crápula* do Rodrigo Constantino. Não tenho conhecimentos profundos de história e não sei dizer se tudo o que vai abaixo é acurado:

Citar
Seria Israel um país invasor e, portanto, ilegítimo?


A primeira acusação que alguns fazem a Israel diz respeito ao próprio direito de a nação judaica existir. Judeus vivem naquela região há milênios. Os judeus europeus começaram a se mudar para onde hoje é Israel em números significativos desde 1880. Quem aceita a Austrália, para dar um exemplo, como sendo legitimamente uma nação, não pode questionar a legitimidade da presença judaica onde hoje é Israel. Várias nações surgiram por decisões políticas e diplomáticas, mas Israel parece ser a única julgada como não merecedora do direito de existir.

As terras adquiridas no Oriente Médio pelos judeus não foram fruto de colonização, mas sim compradas, muitas vezes de especuladores árabes que viviam no Líbano. Eram terras pobres, e os compradores eram refugiados de regimes opressivos que procuravam uma nova vida num lugar em que seus ancestrais viveram e foram expulsos.

A Judeia mudou de nome para Palestina no começo da era pós-Cristo, quando os judeus foram expulsos pelos romanos. Mas a região nunca deixou de contar com numeroso contingente judaico. Muitos viviam pacificamente com árabes, até que Maomé desferiu atrocidades contra seu novo inimigo, chegando a massacrar homens, mulheres e crianças judias. Suas ordens eram claras: “Jamais podem existir duas religiões na Arábia”. Ainda assim, Tel Aviv foi uma cidade predominantemente judaica desde a sua fundação em 1909. O argumento de que o Estado de Israel é colonizador na origem e não tem sequer o direito à existência é injusto e falso.

A Palestina sempre foi dividida em várias partes territoriais, sendo que a maior delas era governada de Damasco por um paxá. Mas não se pode dizer que os palestinos habitavam uma “nação” da Palestina antes da criação de Israel. A edição de 1911 da Encyclopaedia Britannica descreveu a população da Palestina como compreendendo grupos “étnicos” muito diferentes, falando não menos do que 50 línguas.

Eram vastas milhas sem habitação alguma, e tribos de beduínos espalhadas pelo território. Nunca houve uma união em forma de nação, formando uma Palestina. Os judeus ocuparam, legal e pacificamente, uma pequena parcela desse vasto território, transformada em nação por medidas de segurança após a Segunda Guerra, quando ficou evidente a insustentabilidade de convivência mútua entre judeus e muçulmanos, cujos líderes haviam apoiado abertamente o nazismo de Hitler.

Já na Primeira Guerra, os árabes muçulmanos lutaram, em sua maioria, ao lado dos imperialistas otomanos, e mesmo derrotados, ficaram com cerca de 80% do território. O primeiro Estado estabelecido na Palestina foi um emirado, chamado Transjordânia, exclusivamente árabe. Mas havia clara oposição à formação de um Estado judaico, e os líderes árabes começaram a exigir a eliminação de qualquer presença judaica na Palestina.

Muitos gritavam que “a religião de Maomé nasceu com a espada”. Os ocidentais, em especial os britânicos, acreditaram que a centralização do poder nas mãos de um religioso ou político facilitaria o controle da região. Husseini foi escolhido, mas se tratava de um antissemita virulento, com declarado ódio aos judeus. O líder dos palestinos aproximou-se de Hitler, e insistiu que sua “solução final” chegasse à Palestina, liquidando os judeus do mapa. Em 1929, ocorreu o massacre de Hebron, quando 60 judeus foram mortos e o restante foi expulso da cidade.

Em 1937, a divisão em dois Estados foi proposta, e os judeus aceitaram de imediato, enquanto os árabes rejeitaram, alegando que a Palestina fosse toda colocada sob o controle árabe, com os judeus sendo transferidos para outro país. Durante o Holocausto, a suástica tornou-se um símbolo bem recebido entre muitos palestinos, e a SS deu tanto apoio financeiro como logístico aos pogroms antissemitas na Palestina.

Em 1944, uma unidade de comando árabe-alemã sob as ordens de Husseini foi lançada na Palestina num esforço para envenenar os poços de Tel Aviv. Mesmo estando novamente do lado perdedor da guerra, várias vantagens foram oferecidas aos palestinos após a queda de Hitler. Mas não era suficiente. Os judeus tinham de sumir dali, e a criação de Israel, para proteção dos judeus, nunca foi aceita.

Várias nações muçulmanas, lideradas pelo Egito, atacaram Israel, tendo como alvos civis inocentes. Suas bases militares eram deliberadamente cercadas por escudos civis, para qualquer reação de Israel causar danos a inocentes, afetando sua imagem frente à opinião pública. Apenas a perfídia impede alguém de notar a diferença moral entre alvejar expressamente civis e atingir acidentalmente civis, defendendo-se.

Em 1967, uma nova guerra contra os judeus teve início, pelas claras iniciativas de Nasser. Os exércitos árabes estavam aglomerados ao longo da fronteira de Israel, prontos para atacar. Os planos de guerra egípcios incluíam o massacre da população civil de Tel Aviv. Israel derrotou seus inimigos na Guerra dos Seis Dias, com um número de baixas civis árabes menor que em qualquer guerra comparável.

Em outubro de 1973, o Egito e a Síria desfecharam ataques-surpresa contra Israel no Yom Kippur, o dia mais sagrado do ano judaico. Israel tem armas nucleares desde os anos de 1960, mas jamais as usou, mesmo nessa guerra absurda. Ainda assim acusam de genocida aquele que se defendia de forma moderada dos inimigos fanáticos.

Israel simplesmente não podia existir. O terrorismo seria adotado como prática comum para esse objetivo final: exterminar o povo judeu. Nada além disso seria aceito pelos líderes palestinos, cuja existência do inimigo externo serve como escusa para o totalitarismo interno. O falecido terrorista Yasser Arafat não negou tal objetivo, ao declarar que a OLP planejava “eliminar o Estado de Israel e estabelecer um Estado puramente palestino”.

O sobrinho de Husseini, acusado de desviar milhões de dólares da OLP, continuou, afirmando que tornaria “a vida impossível para os judeus através de guerra psicológica e explosão populacional”. Enquanto a mulher e filha de Arafat viviam confortavelmente na França, filhos de palestinos, alguns com apenas 13 anos, eram mandados pelo líder como bombas humanas para o assassinato de crianças, mulheres e idosos judeus.

Até mesmo um deficiente físico foi jogado no mar em um seqüestro de um navio pelos terroristas palestinos. Suas ações incluem bombas em sinagogas, discotecas, jardim-de-infância, aviões e shopping centers. Ainda assim, a ONU recebia Arafat como um respeitado líder. O método estava funcionando, e os ataques terroristas se intensificavam. Hoje, a OLP é vista como “moderada” e o grupo terrorista Hamas é o radical que muitos querem na mesa de negociação. O vetor resultante caminha na direção do radicalismo.

O duplo padrão do julgamento internacional deixa evidente o viés antissemita. A ocupação da Palestina pela Jordânia e pelo Egito jamais foi condenada pela ONU, nem foi alvo de preocupação dos grupos de direitos humanos. O fato de os próprios árabes e muçulmanos serem os maiores assassinos dos palestinos nunca foi duramente criticado. São sempre dois pesos e duas medidas. Israel é sempre o culpado.

O Tibete foi ocupado pela China comunista, teve boa parte de seu povo dizimada sem qualquer motivo, mas a “ocupação” de Israel na Palestina merece infinitamente mais atenção da mídia, e a ONU jamais condenou a China por isso. Se Israel consegue matar um terrorista palestino em um ataque cirúrgico, é acusado de “terrorismo de Estado”. Até mesmo um muro construído por Israel foi condenado, e comparado ao Muro de Berlim, ignorando a obviedade de que um tenta impedir a entrada de terroristas, e o outro a saída do próprio povo escravo.

Não adianta: qualquer ação que Israel tome para combater o terrorismo será vista como condenável. É a sua própria existência que não aceitam.
fonte

*para os haters
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Rhyan

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #19 Online: 28 de Julho de 2014, 00:23:17 »
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Quem são os aliados e os inimigos de Israel e do Hamas em Gaza?

GUSTAVO CHACRA
Quarta-Feira 23/07/14

O maior aliado de Israel no conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza é o Egito, não os Estados Unidos. Aliás, ao contrário do que escrevem algumas pessoas, nenhum dos vizinhos árabes de Israel defende formalmente o grupo palestino. A Síria é inimiga do Hamas, o Hezbollah, apesar da retórica de PR apoiando o grupo, também é contra, assim como o Líbano, e a Jordânia opta pela neutralidade.
Não é verdade quando escrevem que Israel solitário enfrenta dezenas de milhões de pessoas em 17 países árabes, além de Turquia e Irã. O único inimigo do ultra bem armado Exército israelense no atual confronto em Gaza é o Hamas e outras organizações palestinas de viés extremista, como o Jihad Islâmico e grupos inspirados pelo ISIS que começam a crescer. Nenhum destes grupos chega aos pés do Hezbollah ou do ISIS nos campos de batalha.
Claro que, entre a população do mundo árabe, do Irã e da Turquia, o sentimento anti-Israel neste conflito é enorme. São mais de 600 palestinos mortos, incluindo pelo menos cem crianças. Mas isso não se reflete necessariamente nas políticas dos governos.
Vamos falar da posição sobre o conflito em Gaza de país por país, além de grupos armados na região

Marrocos – ignora o conflito em Gaza

Argélia – ignora o conflito em Gaza

Tunísia – ignora o conflito em Gaza

Líbia – ignora o conflito em Gaza

Egito – apoia Israel

Síria – torce contra o Hamas, mas sem apoiar Israel

Jordânia – neutra pró cessar-fogo e tem relações diplomáticas com Israel

Líbano – torce contra Israel, mas não defende o Hamas para não irritar Assad, que é inimigo do grupo palestino

Hezbollah – torce contra Israel, mas não se envolve para não irritar Assad, que é inimigo do Hamas (na verdade, o Hezbollah, que é um
grupo libanês, nunca se envolve militarmente no conflito israelense-palestino)

Autoridade Palestina – neutra, pró cessar-fogo

Arábia Saudita – neutra, mas mantém parcerias

Qatar – apoia o Hamas, mas defende cessar-fogo e tem relações comerciais com Israel

Turquia – apoia o Hamas, mas apenas retoricamente e mantém relações militares com Israel

Irã – torce contra Israel, mas não se envolve no conflito para não irritar Assad, inimigo do Hamas

Iraque – Ignora o conflito em Gaza

Kuwait – neutro, defende cessar-fogo

Emirados Árabes – neutro, defende cessar-fogo

Omã – neutro, defende cessar-fogo

Iêmen – Ignora o conflito em Gaza

Al Qaeda – considera Assad, Hezbollah, Iraque e Irã inimigos mais importantes do que Israel

ISIS – considera Assad, Hezbollah, Iraque e Irã inimigos mais importantes do que Israel

EUA – Tem uma postura pró-Israel, mas defende um cessar-fogo

Rússia – Ignora o conflito em Gaza

União Europeia – Neutra, defende um cessar-fogo

ONU – Neutra, defende um cessar-fogo

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/gustavo-chacra/quem-sao-os-aliados-e-os-inimigos-de-israel-e-do-hamas-em-gaza/


Rhyan

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #20 Online: 28 de Julho de 2014, 00:26:03 »
Segue um bom resumo da História de Israel pelo crápula* do Rodrigo Constantino

Parei aí. RC dá pra ler quando ele fala de economia e nem é dos melhores analistas.

Rhyan

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #21 Online: 28 de Julho de 2014, 00:28:56 »
Parecia notícia do G17:

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Porta-voz de Israel reage e afirma que desproporcional é 7 a 1
Governo brasileiro disse que ação de Israel em Gaza é desproporcional.
Porta-voz respondeu com referência à goleada que Brasil sofreu na Copa.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/porta-voz-de-israel-reage-e-afirma-que-desproporcional-e-7-1.html

Ser amiguinho do Ahmadinejad não contou muitos pontos com Israel...

Offline DDV

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #22 Online: 28 de Julho de 2014, 14:06:17 »
Como eu resolveria se mandasse em Israel? Chamaria o Hamas e os demais representantes do povo palestino, pediria perdão por tanta atrocidade, injustiça, abriria as fronteiras, eliminaria todas as colônias em territórios ocupados, deixaria um novo estado independente se formar e ficaria feliz com a paz na região.

Em tempo: o Brasil me surpreendeu positivamente pela crítica contundente contra Israel. Deveria fazer o mesmo em relação à Síria.



Você disse o que faria se fosse Israel. Ótimo. Mas e se você fosse o Hamas ou outro grupo palestino, o que faria?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline DDV

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #23 Online: 28 de Julho de 2014, 14:14:32 »
A diplomacia brasileira quase sempre foi cobaia (ou picadeiro) para atitudes baseadas puramente em ideologia inútil e vazia do que em interesses práticos. O Brasil foi o primeiro país a romper com a URSS em 1947 quando ainda nem os EUA tinham rompido, e agora ataca Israel de forma contundente e inexplicável, sem sequer condenar as ações do Hamas, coisa que nem países islâmicos vizinhos de Israel estão fazendo.

O Brasil fez o mesmo com a Síria e com a Líbia? Não lembro.

É chato ter um governo que envergonha a própria população no exterior, população esta cuja maioria (aposto) não compactua com esse posicionamento incondicional contra Israel.

Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

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Offline _Juca_

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Re:Como você resolveria os dois dilemas de Gaza?
« Resposta #24 Online: 28 de Julho de 2014, 14:37:19 »
A diplomacia brasileira quase sempre foi cobaia (ou picadeiro) para atitudes baseadas puramente em ideologia inútil e vazia do que em interesses práticos. O Brasil foi o primeiro país a romper com a URSS em 1947 quando ainda nem os EUA tinham rompido, e agora ataca Israel de forma contundente e inexplicável, sem sequer condenar as ações do Hamas, coisa que nem países islâmicos vizinhos de Israel estão fazendo.

O Brasil fez o mesmo com a Síria e com a Líbia? Não lembro.

É chato ter um governo que envergonha a própria população no exterior, população esta cuja maioria (aposto) não compactua com esse posicionamento incondicional contra Israel.



A diplomacia está errada em condenar a desproporcionalidade?

 

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