Autor Tópico: Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia  (Lida 11042 vezes)

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Offline Derfel

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #25 Online: 13 de Agosto de 2014, 15:00:06 »
Existe uma janela de infecção do HIV quando há a transmissão do vírus, mas o hospedeiro ainda não possui carga viral que seja detectada em exames. Além disso, esses exames não são feitos diariamente (acredito que sejam mensais). O objetivo da lei, mais que qualquer outra coisa, é proteger os atores.

http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/09/astro-porno-rod-daily-anuncia-que-tem-o-virus-da-aids.html

Offline Gaúcho

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #26 Online: 13 de Agosto de 2014, 15:08:12 »
Extremamente paternal. Tratando os atores como crianças que não conhecem os riscos inerentes da profissão e como se fossem forçados a fazerem os filmes. Ora, os teste periódicos deixam o ator o mais seguro possível em relação à DSTs. É opção do ator de se recusar a fazer filmes sem o uso de camisinhas, para uma total segurança, mas é ridículo obrigar as produtoras a só fazerem filmes onde camisinhas sejam sempre usadas.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Lorentz

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #27 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:00:58 »
Me lembrei deste texto do MeioBit:

Citar
Novidade: a Manipulação Digital de Bilaus

Nos Anos 80 a AIDS dizimou o mundo pornô. A expectativa de morte certa não era muito agradável, e o público não aceitava a idéia de preservativos em cena. O mercado começou a se adaptar, criando exigências rígidas de exames médicos, padrões de saúde, e no começo do Século XXI a incidência de casos de HIV entre profissionais do mercado pornô era praticamente zero.

Aí aconteceu o mesmo que com vacinas: na falta de doença começam a questionar a necessidade da medida profilática. Isso foi especialmente forte no mercado pornô gay, que exige suas cenas sempre bareback, sem camisinha. Convenhamos, é estranho aquela camisinha que se materializa já encaixada, e depois some de forma igualmente mágica.

Para piorar em 2012 Los Angeles baixou uma Lei exigindo o uso de preservativos em filmes adultos. Não é mais opcional, nem com os profissionais envolvidos, adultos vacinados querendo, podem mais. Eu sei, soa inconstitucional, mas dura lex sed lex, na chapeleta só durex.

A maioria dos estúdios se mudou para Las Vegas, onde as Leis são mais complacentes, há uma boa oferta de profissionais e sempre tem gente disposta a um filminho gonzo em troca de US$ 1.000 pra jogar num casino. Mas nem todo mundo escolheu esse caminho.

O Falcon Studios (não clique), produtora fundada em 1971 que já teve em seu elenco o legendário John Holmes decidiu experimentar com tecnologia. Estão removendo digitalmente as camisinhas de seus pornôs gays. Em California Dreamin’ 1 todas as cenas (dizem, DIZEM!) foram feitas com proteção, mas depois na pós-produção os preservativos foram removidos digitalmente.

Agora uma pausa: pense o quanto você odeia seu emprego. Agora pense que em algum lugar há uma sala cheia de sujeitos passando o dia inteiro retocando digitalmente jerebas entumescidas, enquanto imaginam “eu poderia estar na ILM, na Pixar…”. Viu? Você ama seu emprego!

Embora isso gere um custo extra bem alto, há um outro fator: atores que se recusam a trabalhar sem preservativos agora podem fazer as cenas bareback que seus fãs sempre desejaram. Significa mais trabalho, mais DVDs vendidos e mais flexibilidade para os diretores.

Quanto à legitimidade do processo, não é novidade. Em Machete uma cena da Jessica Alba nua pelada sem roupa no chuveiro (NSFW, cuidado, pode clicar) foi filmada com ela vestida, depois removeram digitalmente as roupas da atriz (ok, agora você pode dizer que seu emprego é uma bosta).  Em Ninfomaníaca, o novo filme-cabeça do perturbado do Lars Von Trier (o Uwe Boll dos intelectuais), as cenas de sexo explícito são executadas por dublês de corpo, enquanto o torso dos atores “legítimos” é inserido digitalmente.

Em Calígula (1979) isso é conseguido através da magia da edição, e se voltarmos mais ainda no passado, na fase final das pornochanchadas no Brasil, os diretores inseriam cenas explícitas para sugerir que as atrizes estavam mesmo transando. Claro, o resultado era risível, pois só tinham dinheiro para um casal de atores explícitos, então a genitália de todos os participantes do filme era a mesma.

É irreal? Sim, e daí? Pr0n não tem mais obrigação com a realidade do que qualquer outra forma de entretenimento. Não ser explicitamente factual não tira mérito do negócio, e se você duvida, veja o demo do Stargate Studios, especializado em cenários virtuais. Detalhe, de 2009!

http://meiobit.com/277629/estudios-de-pornografia-agora-retiram-digitalmente-o-preservativo-dos-atores/

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Offline Derfel

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #28 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:17:14 »
Extremamente paternal. Tratando os atores como crianças que não conhecem os riscos inerentes da profissão e como se fossem forçados a fazerem os filmes. Ora, os teste periódicos deixam o ator o mais seguro possível em relação à DSTs. É opção do ator de se recusar a fazer filmes sem o uso de camisinhas, para uma total segurança, mas é ridículo obrigar as produtoras a só fazerem filmes onde camisinhas sejam sempre usadas.
Muitas vezes podem, sim, serem obrigados a fazer os filmes. Não há a necessidade  de apontar uma arma para a cabeça de alguém para isso, existem outras formas como a perspectiva de não conseguir mais emprego. Além disso, sempre existe o pensamento mágico de que aquilo não vai acontecer com ele (pode acontecer com o outro apenas). Seguindo seu raciocínio não há porque o estado adotar medidas sanitárias para conter epidemias porque as pessoas só ficam doentes por culpa delas próprias.

Offline Johnny Cash

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #29 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:21:08 »
Derfel, as pessoas sempre "podem" ser obrigadas a qualquer coisa e em qualquer lugar.

A questão é que para essas produtoras em questão costumeiramente não são, se são precisamos de ver os números aqui.

Offline Gaúcho

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #30 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:37:54 »
Extremamente paternal. Tratando os atores como crianças que não conhecem os riscos inerentes da profissão e como se fossem forçados a fazerem os filmes. Ora, os teste periódicos deixam o ator o mais seguro possível em relação à DSTs. É opção do ator de se recusar a fazer filmes sem o uso de camisinhas, para uma total segurança, mas é ridículo obrigar as produtoras a só fazerem filmes onde camisinhas sejam sempre usadas.
Muitas vezes podem, sim, serem obrigados a fazer os filmes. Não há a necessidade  de apontar uma arma para a cabeça de alguém para isso, existem outras formas como a perspectiva de não conseguir mais emprego. Além disso, sempre existe o pensamento mágico de que aquilo não vai acontecer com ele (pode acontecer com o outro apenas). Seguindo seu raciocínio não há porque o estado adotar medidas sanitárias para conter epidemias porque as pessoas só ficam doentes por culpa delas próprias.

Tipo saneamento básico e combate à dengue? O que em comum têm as pessoas que precisam morar em um lugar sem saneamento básico com um ator que tem a opção de não fazer um filme sem o uso de camisinha? :o
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Offline Geotecton

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #31 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:40:07 »
Extremamente paternal. Tratando os atores como crianças que não conhecem os riscos inerentes da profissão e como se fossem forçados a fazerem os filmes. Ora, os teste periódicos deixam o ator o mais seguro possível em relação à DSTs. É opção do ator de se recusar a fazer filmes sem o uso de camisinhas, para uma total segurança, mas é ridículo obrigar as produtoras a só fazerem filmes onde camisinhas sejam sempre usadas.
Muitas vezes podem, sim, serem obrigados a fazer os filmes. Não há a necessidade  de apontar uma arma para a cabeça de alguém para isso, existem outras formas como a perspectiva de não conseguir mais emprego. Além disso, sempre existe o pensamento mágico de que aquilo não vai acontecer com ele (pode acontecer com o outro apenas). Seguindo seu raciocínio não há porque o estado adotar medidas sanitárias para conter epidemias porque as pessoas só ficam doentes por culpa delas próprias.
Tipo saneamento básico e combate à dengue? O que em comum têm as pessoas que precisam morar em um lugar sem saneamento básico com um ator que tem a opção de não fazer um filme sem o uso de camisinha? :o

O jugo e tutela do 'papai-estado'.
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Offline Gaúcho

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #32 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:53:30 »
Eu não acho que dar saneamento básico seja uma intromissão demasiada do estado na vida das pessoas :lol:
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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #33 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:55:54 »
Extremamente paternal. Tratando os atores como crianças que não conhecem os riscos inerentes da profissão e como se fossem forçados a fazerem os filmes. Ora, os teste periódicos deixam o ator o mais seguro possível em relação à DSTs. É opção do ator de se recusar a fazer filmes sem o uso de camisinhas, para uma total segurança, mas é ridículo obrigar as produtoras a só fazerem filmes onde camisinhas sejam sempre usadas.
Muitas vezes podem, sim, serem obrigados a fazer os filmes. Não há a necessidade  de apontar uma arma para a cabeça de alguém para isso, existem outras formas como a perspectiva de não conseguir mais emprego. Além disso, sempre existe o pensamento mágico de que aquilo não vai acontecer com ele (pode acontecer com o outro apenas). Seguindo seu raciocínio não há porque o estado adotar medidas sanitárias para conter epidemias porque as pessoas só ficam doentes por culpa delas próprias.

Tipo saneamento básico e combate à dengue? O que em comum têm as pessoas que precisam morar em um lugar sem saneamento básico com um ator que tem a opção de não fazer um filme sem o uso de camisinha? :o

Medidas sanitárias não é saneamento básico e combate à dengue (apesar de também poderem fazer parte). É vacinação, controle de vetores, controle de comunicantes, controle de fronteiras, propagação de bons hábitos, biossegurança...

Offline Derfel

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #34 Online: 13 de Agosto de 2014, 16:56:30 »
Eu não acho que dar saneamento básico seja uma intromissão demasiada do estado na vida das pessoas :lol:

Não confunda saneamento básico com medidas sanitárias.


Offline Barata Tenno

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #36 Online: 13 de Agosto de 2014, 17:02:20 »
Eu acho que as pessoas se esquecem que estamos falando de um vírus que se espalha rapidamente. Não se trata de defender apenas os trabalhadores, mas a sociedade de uma epidemia.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #37 Online: 13 de Agosto de 2014, 17:04:15 »
Eu acho que as pessoas se esquecem que estamos falando de um vírus que se espalha rapidamente. Não se trata de defender apenas os trabalhadores, mas a sociedade de uma epidemia.

Eles se cuidam muito melhor que 99% da população sexualmente ativa, com exames obrigatórios periódicos. Que tipo de desculpa é essa? Usando esse argumento, o estado deveria proibir absolutamente todo mundo de fazer sexo sem preservativo, para, você sabe, defender a sociedade de uma epidemia.
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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #38 Online: 13 de Agosto de 2014, 17:11:37 »
Eu acho que as pessoas se esquecem que estamos falando de um vírus que se espalha rapidamente. Não se trata de defender apenas os trabalhadores, mas a sociedade de uma epidemia.

Já vivemos uma epidemia de HIV há alguns anos. No caso em questão acredito que seja mais uma questão de doença ocupacional mesmo. É claro que um ator infectado também não restringe a infecção a apenas seu núcleo de trabalho, mas eles podem ter uma prevenção muito maior (com o uso de preservativos) fora de seu ambiente de trabalho que na frente das câmaras, quando acredita que os outros atores estejam livres do virus.

Offline Derfel

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #39 Online: 13 de Agosto de 2014, 17:12:36 »
Eu acho que as pessoas se esquecem que estamos falando de um vírus que se espalha rapidamente. Não se trata de defender apenas os trabalhadores, mas a sociedade de uma epidemia.

Eles se cuidam muito melhor que 99% da população sexualmente ativa, com exames obrigatórios periódicos. Que tipo de desculpa é essa? Usando esse argumento, o estado deveria proibir absolutamente todo mundo de fazer sexo sem preservativo, para, você sabe, defender a sociedade de uma epidemia.
E possuem um risco de contrair o vírus muito maior que 99% da população sexualmente ativa.

Offline Gaúcho

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #40 Online: 13 de Agosto de 2014, 17:34:40 »
Citar
[...] O mercado começou a se adaptar, criando exigências rígidas de exames médicos, padrões de saúde, e no começo do Século XXI a incidência de casos de HIV entre profissionais do mercado pornô era praticamente zero.[...]

Como que a chance é maior, se eles tomam todos os cuidados possíveis? Exames periódicos de todos os profissionais e, com certeza, quando acontece um caso de algum deles ter testado positivo, todos os atores com quem ele contracenou devem ser testados e ficam em "pausa" até que sejam liberados.
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Offline Barata Tenno

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #41 Online: 13 de Agosto de 2014, 17:44:39 »
Existe uma janela de infecção do HIV quando há a transmissão do vírus, mas o hospedeiro ainda não possui carga viral que seja detectada em exames. Além disso, esses exames não são feitos diariamente (acredito que sejam mensais). O objetivo da lei, mais que qualquer outra coisa, é proteger os atores.

http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/09/astro-porno-rod-daily-anuncia-que-tem-o-virus-da-aids.html
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #42 Online: 13 de Agosto de 2014, 18:04:59 »
Sim, eu sei, Barata. O que estou dizendo é que, com os exames periódicos (se não me engano de 3 em 3 meses) e todos os outros cuidados, o risco de infecção da indústria pornô é extremamente baixo.

Citar
O mercado começou a se adaptar, criando exigências rígidas de exames médicos, padrões de saúde, e no começo do Século XXI a incidência de casos de HIV entre profissionais do mercado pornô era praticamente zero.

Tenta imaginar, Barata, como funciona. Todos os atores e atrizes são testados a cada 3 meses, e quando um ator testa positivo para HIV, todos os atores com quem ele contracenou são colocados em uma "quarentena" e testados, por 6 meses, até passar a janela de infecção, para, só então, serem liberados para voltarem ao trabalho. É óbvio que com um controle rígido assim, os casos de infecção logo seriam zero. Basta, então, não ficarem desleixados exatamente por terem reduzidos os casos a zero.

Portanto, neste cenário, o risco de infecção por HIV de um ator/atriz pornô é quase nulo, extremamente menor que qualquer outra pessoa com vida sexual ativa, e não justifica a lei em discussão. Como eu falei, se isso é desculpa para o estado se meter, então o estado deveria obrigar todas as pessoas a fazerem sexo com camisinha, sem discriminação.
« Última modificação: 13 de Agosto de 2014, 18:07:38 por Gaúcho »
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Barata Tenno

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #43 Online: 13 de Agosto de 2014, 18:18:13 »
Sim, eu sei, Barata. O que estou dizendo é que, com os exames periódicos (se não me engano de 3 em 3 meses) e todos os outros cuidados, o risco de infecção da indústria pornô é extremamente baixo.

Citar
O mercado começou a se adaptar, criando exigências rígidas de exames médicos, padrões de saúde, e no começo do Século XXI a incidência de casos de HIV entre profissionais do mercado pornô era praticamente zero.

Tenta imaginar, Barata, como funciona. Todos os atores e atrizes são testados a cada 3 meses, e quando um ator testa positivo para HIV, todos os atores com quem ele contracenou são colocados em uma "quarentena" e testados, por 6 meses, até passar a janela de infecção, para, só então, serem liberados para voltarem ao trabalho. É óbvio que com um controle rígido assim, os casos de infecção logo seriam zero. Basta, então, não ficarem desleixados exatamente por terem reduzidos os casos a zero.

Portanto, neste cenário, o risco de infecção por HIV de um ator/atriz pornô é quase nulo, extremamente menor que qualquer outra pessoa com vida sexual ativa, e não justifica a lei em discussão. Como eu falei, se isso é desculpa para o estado se meter, então o estado deveria obrigar todas as pessoas a fazerem sexo com camisinha, sem discriminação.


Quantas cenas com parceiros diferentes uma atriz faz em 3 meses, levando em conta filmes de gangbang? Agora imagina cada ator que transou com ela, quantas cenas faz em 3 meses? Pensa que eles fazem sexo na sua vida pessoal, com pessoas não ligadas a indústria. Em 3 meses a chance de o vírus sair da indústria e se alastrar pela sociedade não é zero.

Agora leva em conta que nos EUA a média de parceiros sexuais de um homem durante a vida inteira é de 6,1 e de mulheres 3,6. Olha o quão baixo é esse número comparado ao mundo da indústria pornô, ai é só fazer as contas de quem tem mais possibilidade.
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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #44 Online: 13 de Agosto de 2014, 20:20:57 »
Sim, eu sei, Barata. O que estou dizendo é que, com os exames periódicos (se não me engano de 3 em 3 meses) e todos os outros cuidados, o risco de infecção da indústria pornô é extremamente baixo.

Citar
O mercado começou a se adaptar, criando exigências rígidas de exames médicos, padrões de saúde, e no começo do Século XXI a incidência de casos de HIV entre profissionais do mercado pornô era praticamente zero.

Tenta imaginar, Barata, como funciona. Todos os atores e atrizes são testados a cada 3 meses, e quando um ator testa positivo para HIV, todos os atores com quem ele contracenou são colocados em uma "quarentena" e testados, por 6 meses, até passar a janela de infecção, para, só então, serem liberados para voltarem ao trabalho. É óbvio que com um controle rígido assim, os casos de infecção logo seriam zero. Basta, então, não ficarem desleixados exatamente por terem reduzidos os casos a zero.

Portanto, neste cenário, o risco de infecção por HIV de um ator/atriz pornô é quase nulo, extremamente menor que qualquer outra pessoa com vida sexual ativa, e não justifica a lei em discussão. Como eu falei, se isso é desculpa para o estado se meter, então o estado deveria obrigar todas as pessoas a fazerem sexo com camisinha, sem discriminação.


Quantas cenas com parceiros diferentes uma atriz faz em 3 meses, levando em conta filmes de gangbang? Agora imagina cada ator que transou com ela, quantas cenas faz em 3 meses? Pensa que eles fazem sexo na sua vida pessoal, com pessoas não ligadas a indústria. Em 3 meses a chance de o vírus sair da indústria e se alastrar pela sociedade não é zero.

Agora leva em conta que nos EUA a média de parceiros sexuais de um homem durante a vida inteira é de 6,1 e de mulheres 3,6. Olha o quão baixo é esse número comparado ao mundo da indústria pornô, ai é só fazer as contas de quem tem mais possibilidade.

Esses filmes pornôs são o ganha-pão deles. Imagino que não iriam vacilar assim em suas vidas pessoais, ou fazerem filmes com atores de procedência duvidosa.
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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #45 Online: 13 de Agosto de 2014, 20:24:19 »
Sim, eu sei, Barata. O que estou dizendo é que, com os exames periódicos (se não me engano de 3 em 3 meses) e todos os outros cuidados, o risco de infecção da indústria pornô é extremamente baixo.

Citar
O mercado começou a se adaptar, criando exigências rígidas de exames médicos, padrões de saúde, e no começo do Século XXI a incidência de casos de HIV entre profissionais do mercado pornô era praticamente zero.

Tenta imaginar, Barata, como funciona. Todos os atores e atrizes são testados a cada 3 meses, e quando um ator testa positivo para HIV, todos os atores com quem ele contracenou são colocados em uma "quarentena" e testados, por 6 meses, até passar a janela de infecção, para, só então, serem liberados para voltarem ao trabalho. É óbvio que com um controle rígido assim, os casos de infecção logo seriam zero. Basta, então, não ficarem desleixados exatamente por terem reduzidos os casos a zero.

Portanto, neste cenário, o risco de infecção por HIV de um ator/atriz pornô é quase nulo, extremamente menor que qualquer outra pessoa com vida sexual ativa, e não justifica a lei em discussão. Como eu falei, se isso é desculpa para o estado se meter, então o estado deveria obrigar todas as pessoas a fazerem sexo com camisinha, sem discriminação.


Quantas cenas com parceiros diferentes uma atriz faz em 3 meses, levando em conta filmes de gangbang? Agora imagina cada ator que transou com ela, quantas cenas faz em 3 meses? Pensa que eles fazem sexo na sua vida pessoal, com pessoas não ligadas a indústria. Em 3 meses a chance de o vírus sair da indústria e se alastrar pela sociedade não é zero.

Agora leva em conta que nos EUA a média de parceiros sexuais de um homem durante a vida inteira é de 6,1 e de mulheres 3,6. Olha o quão baixo é esse número comparado ao mundo da indústria pornô, ai é só fazer as contas de quem tem mais possibilidade.

Esses filmes pornôs são o ganha-pão deles. Imagino que não iriam vacilar assim em suas vidas pessoais, ou fazerem filmes com atores de procedência duvidosa.

Claro, porque todo trabalhador toma cuidado com a segurança.


https://www.google.com/search?q=job+security+fail&safe=off&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=NfPrU9ONIdbooATCo4DgAg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1920&bih=938#q=work+safety+fail&safe=off&tbm=isch
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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #46 Online: 13 de Agosto de 2014, 20:27:19 »
Sim, eu sei, Barata. O que estou dizendo é que, com os exames periódicos (se não me engano de 3 em 3 meses) e todos os outros cuidados, o risco de infecção da indústria pornô é extremamente baixo.

Citar
O mercado começou a se adaptar, criando exigências rígidas de exames médicos, padrões de saúde, e no começo do Século XXI a incidência de casos de HIV entre profissionais do mercado pornô era praticamente zero.

Tenta imaginar, Barata, como funciona. Todos os atores e atrizes são testados a cada 3 meses, e quando um ator testa positivo para HIV, todos os atores com quem ele contracenou são colocados em uma "quarentena" e testados, por 6 meses, até passar a janela de infecção, para, só então, serem liberados para voltarem ao trabalho. É óbvio que com um controle rígido assim, os casos de infecção logo seriam zero. Basta, então, não ficarem desleixados exatamente por terem reduzidos os casos a zero.

Portanto, neste cenário, o risco de infecção por HIV de um ator/atriz pornô é quase nulo, extremamente menor que qualquer outra pessoa com vida sexual ativa, e não justifica a lei em discussão. Como eu falei, se isso é desculpa para o estado se meter, então o estado deveria obrigar todas as pessoas a fazerem sexo com camisinha, sem discriminação.


Quantas cenas com parceiros diferentes uma atriz faz em 3 meses, levando em conta filmes de gangbang? Agora imagina cada ator que transou com ela, quantas cenas faz em 3 meses? Pensa que eles fazem sexo na sua vida pessoal, com pessoas não ligadas a indústria. Em 3 meses a chance de o vírus sair da indústria e se alastrar pela sociedade não é zero.

Agora leva em conta que nos EUA a média de parceiros sexuais de um homem durante a vida inteira é de 6,1 e de mulheres 3,6. Olha o quão baixo é esse número comparado ao mundo da indústria pornô, ai é só fazer as contas de quem tem mais possibilidade.

Esses filmes pornôs são o ganha-pão deles. Imagino que não iriam vacilar assim em suas vidas pessoais, ou fazerem filmes com atores de procedência duvidosa.

Claro, porque todo trabalhador toma cuidado com a segurança.


https://www.google.com/search?q=job+security+fail&safe=off&espv=2&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=NfPrU9ONIdbooATCo4DgAg&ved=0CAYQ_AUoAQ&biw=1920&bih=938#q=work+safety+fail&safe=off&tbm=isch

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Se você selecionar as cerejas que lhe interessam, você pode dizer que se trata de um pé de cerejas azuis.

"Amy, technology isn't intrinsically good or bad. It's all in how you use it, like the death ray." - Professor Hubert J. Farnsworth

Offline Barata Tenno

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #47 Online: 13 de Agosto de 2014, 20:30:19 »
Dude, basta um cara beber demais uma noite, foder uma qualquer sem camisinha e ir filmar dois dias depois num gangbang pra termos 10 pessoas infectadas, essas 10 dois dias depois vão filmar outros filmes com outras pessoas, tudo dentro do prazo de testes dos estúdios. Basta uma cereja azul.
He who fights with monsters should look to it that he himself does not become a monster. And when you gaze long into an abyss the abyss also gazes into you. Friedrich Nietzsche

Offline DDV

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Re:Exigência de camisinha derruba produção de filmes pornô na Califórnia
« Resposta #48 Online: 13 de Agosto de 2014, 21:07:24 »
Dude, basta um cara beber demais uma noite, foder uma qualquer sem camisinha e ir filmar dois dias depois num gangbang pra termos 10 pessoas infectadas, essas 10 dois dias depois vão filmar outros filmes com outras pessoas, tudo dentro do prazo de testes dos estúdios. Basta uma cereja azul.

As estatísticas mostram uma maior incidência de infecção por HIV entre atores da indústria pornô do que na população em geral, de forma a justificar uma maior preocupação (como esta sua) com estes?
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)


 

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