Ambas as definições, tanto a minha, quanto o total representativo em contrário "x" das suas, propondo o contrário, são propostas para uma reflexão acerca da realidade dos fatos. Tem o mesmo peso objetivo, que é a proposta deapresentar um conceito funcional para o que seja o racismo.
As definições por mim apresentadas no entanto antecedem a sua, a segregação (separação pela crença de incompatibilidade) na Africa do Sul, a Segregação nos EUA e nos mais variados exemplos mundo afora, geralmente eram fundamentados na ideia de superioridade de uma raça em comparação a outras, embasadas em teorias pseudo-cientificas, por isso eu apresentei o meu caso como antecessor do seu. E suas novas afirmações não mudaram nem um pouco o cenário, só o confundiram mais um pouco com sua subjetividade baseada em achismos infundamentados.
Quando eu digo que racismo se define como um conjunto de preconceitos que questionam a compatibilidade de convivência entre grupos sociais distintos baseados na idéia de raça, eu estou exatamente excluindo o viés subjetivo da questão de superioridade x inferioridade de raças, tendenciosa no estudo da questão, em favor da objetividade do que seja compatibilidade x imcompatibilidade de raças.
Já foi largamente refutado na comunidade cientifica a ideia de raças e por consequência a ideia de compatibilidade racial. Logo, se seu raciocínio segue esta linha de validação, a sua teoria continua inválida por estes motivos.
É possível apontar mesmo entre pessoas de uma mesma raça, ou até mesmo de uma mesma família, questões de compatibilidades/incompatibilidades em vários níveis, até de natureza biológica.
Isso tem relação SOMENTE em casos de relações sexuais a nível consanguíneo, ou seja, entre familiares próximos, e não a convivência comum entre pessoas da mesma família, que é o assunto aqui tratado, o de convivência comum, e muito menos de mesma "raça", principalmente pelo fato de o conceito de raça já ser largamente evitado na comunidade cientifica por ser desconsiderado a nível genético-biológico. E até mesmo nas ciências sociais, já se optam pelo uso dominante do termo "grupo étnico" ao invés de "grupo racial". Por estes e outros motivos, todos eles científicos.
A ideia de compatibilidades x incompatibilidades, portanto é científica
Só em nível sexual-genético, além do mais, é possível burlar esta "incompatibilidade" através de métodos contraceptivos, que evitam a gravidez indesejada. "icompatibilidade" entre aspas mesmo, pois não obstante, a ideia de compatibilidade e a decisão em si de optar ou não por uma relação sexual entre parceiros consanguíneos não é cientifica e sim ética. A ciência só descreve os fenômenos, ela não DECIDE o que é certo e errado, isso é papel da ética.
já a ideia de superioridade x inferioridade de algo/alguém é expressamente subjetiva, é um constructo mental arbitrário humano apenas contextualmente científico, e quem lidar com ela vai estar sempre sujeito a alguma carga ideológica, fatalmente.
Assim como a ideia de compatibilidade racial, como já demonstrado acima.
Não importa, ambas as definições são carregadas por um teor ideológico pseudo-cientifico. E você como sempre, continua a basear suas conclusões em achismos infundamentados, como de costume. Nada mais a comentar.

Como vê, não estou propondo nenhuma competição. Fica exclusivamente da sua acuidade cognitiva e de quem mais quiser, adotar o seu critério predileto.
Se você conseguir fundamentar o seu critério, mesmo que eu não concorde com ele, eu pelo menos conseguirei compreendê-lo. Até o momento isso não foi possível, você não conseguiu mostrar a tal incompatibilidade racial a nível cientifico. E muito menos provar que a ideologia racista é fundamentada nesta premissa, e não na da hierarquia racial e/ou distinção racial. Sendo em todos os exemplos citados, a ideia de segregação consequências destas primeiras.
Abraços!