A causa do crime e a porcentagem são muito importantes para se fazer uma avaliação, tanto por um lado quanto pelo outro. Num outro post sobre violência estávamos debatendo sobre o fato de São Paulo ter um número menor de homicídios por habitante em relação a outras cidades, quando o Jaf acertadamente me apontou que apesar de São Paulo ter um número menor desse tipo de crime, o perfil da vítima era muito importante, já que em outras cidades a maioria dos crimes era de pessoas envolvidas com a criminalidade, enquanto em São Paulo a maioria era de pessoas comuns sendo vítimas de crimes, tornando São Paulo muito mais perigosa que as outras cidades para o cidadão comum. A mesma coisa tem que ser levada em consideração quando se esta diferenciando homens e mulheres como vítimas de crimes. Qual o perfil da vítima? Estava envolvida com a criminalidade? Se não, onde ocorreu o crime? Do universo de pessoas não envolvidas com crimes e que morreram na própria residência qual a proporção de homens e mulheres ? Dos casos confirmados em que o agente foi o/a parceiro/a ou ex, qual a proporção de vítima homens/mulheres?
Veja que não estou dando o resultado, tanto o lado das "feministas" quanto o lado que refutam os números delas não parecem ter esses dados, ficando claro que nenhum dos dois sabe realmente peneirar dados sem deixar a ideologia influenciar no resultado.
E eu entendo a sua preocupação, e é por isso mesmo que estou questionando a leviandade e falta de rigor e imparcialidade de como estas pesquisas e estudos estatísticos sobre crimes cometidos contra mulheres são feitas e apresentadas na mídia. Estou não só apontando não para a falta de rigor e precisão destes estudos, como mesmo para atitudes tendenciosas, parciais, distorcedoras e mesmo fraudulentas. Não justificando por tanto a quantidade de atenção e verbas do governo e sociedade que os movimentos feministas conseguem para os interesses da mulher, com base nestes estudos fraudulentos e pouco confiáveis.
O objetivo do tópico é justamente este, e como você já deve ter percebido, caso tenha assistido a todos os vídeos postados, e lido todos os posts. A maioria dos projetos de lei, e atenção direcionados as mulheres no Brasil e no mundo, estão sendo feitos a partir de estudos intencionalmente fraudulentos, distorcidos e etc.
Agora, algumas conclusões mais especificas podem serem tiradas dos dados acima (do governo, que passei), morre-se mais homens dentro de casa vitima de crime violento, do que mulheres. Morre-se de maneira geral, muito mais homens do que mulheres, vitimas de assassinatos no país todos os anos, e entre muito outros crimes o homem é vitima maior do que as mulheres. Uma informação apresentada assim é mais precisa, por se tomar um critério de comparação, apontando as duas partes da história, homens e mulheres.
No entanto, visando conseguir verbas, atenção e medidas políticas a favor do movimento feministas, estes estudos apresentados aos governantes e a população contam somente metade da história, pois quase sempre que se apresenta a outra metade, ou seja, no caso de assassinatos por exemplo, o número de homens assassinados é sempre maior do que o de mulheres, e isso em todos os casos que se tem noticia, inclusive nos cometidos dentro de casa. O que evidentemente mostraria aos governantes e a população em geral, que o número de mulher assassinado não é assim tão grande como estas noticias e relatórios tentam fazer parecer, ao distorcer e manipular os resultados.
Abraços!
Mas perceba que o fato das políticas serem feitos com base em números questionáveis, o questionamento só me mostra que não se sabe o número real e não que tais políticas são desnecessárias.
Não é simplesmente números questionáveis, os questionamentos apontam para fraudes e manipulações, e não simplesmente falta de dados. Ou seja, politicas estão sendo tomadas não somente a partir de evidências insuficientes, mas também, distorcidas e fraudas, o que torna tudo mais grave.
Podem ser ou não ser, não sabemos pois não existem pesquisas objetivas sobre o assunto.
que Não existe imparcialidade de ambos os lados, tanto de quem apresenta os números quanto de quem critica sem apresentar os números que realmente importam.
Existem muitas pesquisas sobre o assunto sim, como eu disse, na mídia afirma-se que cerca de 12 mulheres morrem por dia no brasil, vitimas de assassinato, mas isso é uma informação do número total de crimes de assassinato contra mulheres, e não de crimes cometidos por parceiros. E ai na comparação de números totais, usa-se os homens como comparação, estes morrem em número total, cerca de 10 vezes mais do que as mulheres. Beleza, já especificamos um bocado.
Agora quando tenta-se chegar a crimes cometidos por parceiros, limita-se aos casos de assassinatos cometidos dentro de casa, as mulheres assassinadas dentro de casa representam cerca de 40% do número total de mulheres assassinadas no Brasil, ou seja, cerca de 5 mulheres morrem a cada dia no Brasil, vitima de assassinato cometido dentro de sua residência. então, para efeitos de comparação, usa-se os homens, que seriam cerca de 7,2 homens assassinados por dia dentro de suas residencias. Estes resultados são imparciais, e todos apontam para o fato de que mais homens vem morrendo em casos de crimes violentos do que o mulheres.
Dos crimes cometidos especificamente por seus parceiros parece não haver certeza, mas sabe-se que em casos de violência doméstica, homens e mulheres são quase igualmente vitimas e agressores, o que pode nos levar a inferir que a quantidade de assassinatos praticadas por parceiros(as) seja equivalente.
Mais a distorção começa quando os resultados começam a serem revelados, primeiro, o número de vitimas de agressão ente parceiros (Que é equivalente) é omitido ou fraudado, depois o número de homens mortos dentro de casa (que é maior do que o das mulheres) é omitido, enquanto o numero de mulheres mortas é anunciado em meio a sensacionalismo hiperbólico, pois revelar a verdade tornaria evidente a injustiça da da quantidade de atenção e verbas investidas nos casos das mulheres, enquanto os homens são praticamente esquecidos e ignorados.
Como já expliquei, não importa se homens morrem 1000000 vezes mais que mulheres,
É claro que importa, se muitos homens estão morrendo, algo de errado deve existir, e por tanto verbas e atenção deveriam serem direcionadas para estudarem o porque dos homens estarem morrendo tanto, e só ai chegar a uma conclusão mais especifica, se de fato algo mais efetivo deve ser feito para ajudar os homens neste sentido.
importa é o porque as pessoas estão morrendo e esses são exatamente os números que não temos.
Mas para se ter estes números, é necessário atenção e verbas destinadas a estudarem os casos dos homens, coisa que não vem acontecendo justamente pelo motivo dos movimentos feministas, que dominam a politica de gênero no país, não permitem que o foco desvie nem que um pouquinho só das mulheres, para os homens, apesar de que de maneira geral, estes são as maiores vitimas de crimes violentos no país, e de forma esmagadora em comparação as mulheres, que apesar disso recebem muito mais verbas e atenção do que eles.
Se me perguntarem se medidas de proteção a mulher são necessárias, eu só posso dizer que não sei, faltam números, mas a minha percepção da sociedade brasileira me diz que as mulheres estão em situação mais vulnerável e que é melhor errar pelo excesso de zelo do que pela falta.
Esta percepção popular de que as mulheres são as maiores vitimas é só mais um reflexo destas politicas e pesquisas tendenciosas e mentirosas, que manipulam e fraudam os estudos de gênero realizados, afim de apresentar uma conclusão que manipule a opinião pública da maneira que elas (o movimento feminista) desejam.
Um exemplo do perigo disso é o tal da "cultura do estupro", um dos maiores mitos do movimento militante feminista já criado, cheio de falácias, estatísticas fraudadas e distorcidas, que passam a imagem de que as mulheres são absurdamente estupradas no nosso país, e que o povo ainda apoia isso, enquanto isso nunca foi uma verdade. O estupro é um dos atos mais criminalizados do país.
Isso é facilmente explanado quando a falácia da cultura do estupro é confrontada no campo da razão. O Donatello já postou um artigo sobre isso, indicando que cerca de 40% das acusações de estupro realizadas nos EUA são falsas, sendo esta onda de falsas acusações um reflexo da cultura do estupro, que estimula a mulher a culpabilizar o homem sem que nenhuma evidência suficiente seja apresentada para que ele seja condenado de fato, ao contrário, ao invés de ele ser inocente até que se prove o contrário, ele é culpado até que se prove o contrário. E quando ele consegue provar sua inocência, sua vida social e psicológica já fora destruída, isso se alguém não o tiver matado, visto a hostilização que os acusados de estupro recebem em nosso país. E com a mulher que fez a falsa acusação? Com ela nada acontece, pois executivo, o judiciário e o legislativo não parecem interpretarem isso como um crime. E isso tudo pelo fato de partirem da premissa de
melhor errar pelo excesso de zelo do que pela falta.Abaixo uma prova do que foi dito por mim acima, ou seja, do perigo de afirmações como
melhor errar pelo excesso de zelo do que pela falta. (Pois este excesso de zelo pode prejudicar em excesso a outra parte da história):
Além disso, apesar de quase todos os casos analisados a fundo apontarem para os homens como sendo as maiores vitimas de crimes violentos, com números de 10 até 20 vezes mais numerosos do que os das mulheres, para eles nenhum excesso de zelo é realizado, muito pelo contrário. Como eu disse, mesmo nos casos onde os homens são as maiores vitimas, são as mulheres que recebem a maior atenção e financiamentos.
Então meu caro, eu continuo repetindo e condenando estas politicas voltadas para as mulheres, baseadas em conclusões de estudos manipulados e fraudulentos. E uma desculpa como a de que é melhor errar pelo excesso de zelo do que pela falta. não só neste caso é inválida, como também perigosa, como já mostrado no vídeo-exemplo mostrado acima.
Por exemplo, vou usar números hipotéticos aqui: Digamos que estamos estudando uma cidade de 10 milhões de habitantes, com uma divisão perfeita entre homens e mulheres. Nessa cidade homens morrem 10 vezes mais que as mulheres, mas dos homens mortos 80% tinham ligação com o crime e entre as mulheres apenas 10%.
Então os homens merecem maior atenção e financiamento do governo nestes casos do mundo crime do que as mulheres mereceriam.
Do total de mulheres mortas, 50% morreram em casa, enquanto do total de homens mortos apenas 5% morreram em casa, dentre esses casos em 40% das mortes se comprovou (usando apenas os comprovados, sem contar crimes não resolvidos que no Brasil chegam a 95%) que o assassino de mulheres tem ligação íntima com a vítima, no caso de homens apenas 4% . Cruzando esse números vemos que a quantidade proporcional de mulheres sem ligação com o crime e que morreram em casa mortas por parceiros ou ex é absurdamente maior que a de homens na mesma situação, tornando a própria casa um ambiente muito mais perigoso para mulheres do que para homens e é ai que deve haver políticas que protejam quem esta mais vulnerável.
Então neste caso hipotético as mulheres mereceriam maior atenção e financiamentos por parte dos governantes e da sociedade nos casos de violência doméstica, em comparação aos homens. E os homens nos casos de envolvimento no mundo do crime deveriam receber maior atenção e financiamento do governo e da sociedade em comparação as mulheres.
O problema é que, somente o fato de na vida real 10 vezes mais homens serem assassinados em comparação ao número de mulheres, já mostra que ao menos na maioria dos casos de crimes violentos, os próprios homens seriam as maiores vitimas. Onde por inferência natural a maioria das verbas e atenção do governo, pesquisadores e sociedade deveriam serem direcionados(as) para os problemas dos homens, enquanto as mulheres só receberiam maior atenção e auxilio do governo e da sociedade, naquela minoria dos casos de crimes violentos onde de fato elas sejam as mais debilitadas.
Mais o que vem acontecendo na vida real? As mulheres vem praticamente recebendo quase que toda a atenção do governo, enquanto os homens são deixados por ultimo em quase todos os casos, inclusive nos casos onde eles são evidentemente as maiores vitimas.
Abraços!