Não sei, calha dos países com menores índices de corrupção também terem os maiores estados.
Tá, sei. Vamos sair do mundo da teoria e ir para o mundo bem real do Brasilzão. O que você sugere, de bem prático e factível, para que possamos obter, nos próximos dez anos, uma maioria de políticos brasileiros que se comportem como políticos suecos ou dinamarqueses ?
Não faço idéia, apenas comentava esses fatos. É comum esse clichê anarcóide de quanto menor, melhor, mas não bate 100% com os fatos. O Brasil em particular não é excepcionalmente grande, é menor que o Chile.
Seria algo que se sabe valer no Brasil, pelo menos? Talvez alguma tendência haja no sentido de lugares menos corruptos também terem uma "composição" melhor do estado e esta tender menos a crescer em áreas indevidas, em "excesso".
Talvez o blog e o livro daquela jornalista brasileira suecófila tenha idéias nesse sentido que você perguntou.
[...]
Uma gangue criminosa é uma empresa criminosa, que dedica algo perto de 100% de suas atividades ao crime. Teoricamente poderia ser qualquer porcentagem, não fosse o fato das legais serem livres para operar, evidentemente. O que não quer dizer que não possam magicamente cometer crimes, desde lesar funcionários, clientes, a sociedade/ambiente, acionistas, o estado, etc.
[...]
Empresa?
Qual é o sentido que você quer dar para esta palavra?
Empresa = organização que empreende. Empreendimentos podem ser legais ou criminosos.
Mas essa parte semântica beira ao irrelevante, apenas é impossível pensar que de alguma forma, empresas "teoricamente legais" sejam inerentemente imunes a práticas criminosas, ou que só sejam capazes quando corrompidas pelo governo malvado. Como se empresas fossem "igrejas", compostas por santos imaculáveis.