Autor Tópico: Analisando o "Perigo Islâmico"  (Lida 74161 vezes)

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Offline Feliperj

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #950 Online: 06 de Fevereiro de 2017, 21:16:49 »
Se a história pode nos ensinar algo, é só olharmos para o que aconteceu no Líbano.....

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #951 Online: 06 de Fevereiro de 2017, 22:18:26 »
"Inclusive de países cristãos", mas predominantemente muçulmana mesmo nesses. É algo que o islã adotou, "regionalmente".


<a href="https://www.youtube.com/v/0li2O6WaukA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0li2O6WaukA</a>

Quanta forçada! Islã adotou? É cultura local!

Onde está no Alcorão essa prática?

Na África um monte de pessoas de outras religiões a praticam!

God!!!

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #952 Online: 06 de Fevereiro de 2017, 22:19:03 »
Se a história pode nos ensinar algo, é só olharmos para o que aconteceu no Líbano.....

Esqueci...

...o que mesmo?

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #953 Online: 06 de Fevereiro de 2017, 22:23:24 »
"Inclusive de países cristãos", mas predominantemente muçulmana mesmo nesses. É algo que o islã adotou, "regionalmente".


<a href="https://www.youtube.com/v/0li2O6WaukA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0li2O6WaukA</a>

Quanta forçada! Islã adotou? É cultura local!

Onde está no Alcorão essa prática?

Na África um monte de pessoas de outras religiões a praticam!

God!!!

Aparentemente não está no corão em si, mas em literatura muçulmana paralela. Repetindo o que disse no post citado, mesmo em países de maioria não-muçulmana, é largamente concentrado na população muçulmana. Adotado ("regionalmente") pelo islã, como evidenciam os textos religiosos citados. Mulheres cristãs que adotam a prática acreditam também ser um dever religioso, porém, diferentemente do islã, não há esse suporte textual.

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #954 Online: 06 de Fevereiro de 2017, 22:51:28 »
Citar
Mutilação genital feminina é proibida na Gâmbia

Presidente afirmou que prática não foi ditada pelo Islã e deve ser abolida.
Proibição tem efeito imediato e visa 'proteção das meninas', diz ministro.


O presidente da Gâmbia, Yahya Jammeh, decretou a proibição da mutilação genital, com efeito imediato, observando que esta prática generalizada no país não foi ditada pelo Islã e deve, portanto, ser abolida - anunciou nesta terça-feira (24) o ministro da Informação.

O presidente Jammeh "declarou há alguns minutos que a mutilação sexual feminina (excisão) está proibida com efeito imediato", escreveu o ministro Sherrif Bojang em sua página no Facebook.

"O presidente fez a declaração durante uma reunião em Kanilai", sua região natal, sob os aplausos das mulheres na plateia, contou o ministro, entrevistado pela AFP.

A medida visa a "proteção das meninas", garantiu Bojang, ressaltando que o chefe de estado tomou a decisão pela ausência de justificativa religiosa desta prática no Islã.

Jammeh alertou que os pais e as autoridades locais que não respeitarem a interdição sofrerão sanções.

Segundo os comentaristas, as penas devem ser alinhadas àquelas previstas pela lei em casos de lesão intencional.

O jornal britânico "The Guardian", que lançou em 2014 uma campanha mundial contra a mutilação genital em cooperação com o Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP) e um prêmio de reportagens sobre a excisão na África em 2015, citou nesta terça-feira a reação entusiasta de uma militante pelo fim desta prática na Gâmbia.

"Estou realmente impressionada que o presidente tenha feito isso. Não esperava por essa medida nem em um milhão de anos", declarou Jaha Dukureh ao jornal, dizendo-se "orgulhosa de seu país".

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Gâmbia é um dos dez países, todos africanos, onde a mutilação genital é mais praticada, atingindo cerca de três quartos da população feminina.

Alçado ao poder através de um golpe de estado sem derramamento de sangue em 1994 e constantemente reeleito desde 1996, Yahya Jammeh conduz com mão de ferro a Gâmbia, um pequeno país anglófono do Oeste Africano encravado no território do Senegal, para além da sua costa atlântica.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/mutilacao-genital-feminina-e-proibida-na-gambia.html

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #955 Online: 06 de Fevereiro de 2017, 22:55:18 »
Em alguns países a prevalência é bem próxima, e em alguns até se inverte. Mas está aparentemente associada fora da África apenas com o islã.



Citar
Female genital mutilation Type I and IV is prevalent in Indonesia;[204][205][206][207] 97.5%[207] of the surveyed females from Muslim families (Muslim females are at least 85%[208] of females in Indonesia) are mutilated by age 18. In certain communities of Indonesia, mass female circumcision (khitanan massal) ceremony are organized by local Islamic foundations around Prophet Muhammad’s birthday


Segundo Pakman, Aslan citava a Indonésia como exemplo de "igualdade absoluta" entre os sexos no islã. A verdade parece bastane distante disso, mesmo desconsiderando esse aspecto.

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #956 Online: 06 de Fevereiro de 2017, 23:03:14 »
Citar
UNICEF: maioria da população é contra mutilação genital feminina nos países onde prática persiste

Segundo pesquisa da agência da ONU, 67% das meninas e mulheres e 63% dos meninos e homens que vivem nos países onde a mutilação genital feminina é comum querem o fim do procedimento em suas comunidades. Em alguns casos, há mais homens contra a prática do que mulheres.

Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aponta que 67% das meninas e mulheres e 63% dos meninos e homens nos países onde a mutilação genital feminina é comum – o equivalente a dois terço dessa população – querem o fim do procedimento em suas comunidades.

Atualmente, pelo menos 200 milhões de meninas e mulheres de 30 países foram submetidas à circuncisão feminina –  procedimento que pode causar dor física e psicológica extremas, além de sangramento prolongado, HIV, infertilidade e morte.

O estudo aponta que em alguns países os homens se opõem mais fortemente do que as mulheres . Na Guiné – onde há a segunda maior prevalência da circuncisão feminina no mundo – 38% dos homens e meninos são contra a prática, contra 21% das mulheres e meninas. O mesmo padrão é visto em Serra Leoa, onde  40% dos meninos e homens querem o fim do procedimento, contra 23% das meninas e mulheres.

“Embora a mutilação genital feminina esteja associada à discriminação de gênero, os nossos resultados mostram que a maioria dos meninos e homens é realmente contra”, disse Francesca Moneti, especialista sênior em proteção infantil do UNICEF.

“Infelizmente, as pessoas escondem o desejo de acabar com a mutilação genital feminina, e muitas mulheres e homens ainda acreditam que a prática é necessária para que eles possam ser aceitos em suas comunidades”, acrescentou a especialista.

A pesquisa do UNICEF também mostrou uma possível ligação entre a educação da mãe e a probabilidade da filha ser submetida à circuncisão. Entre 28 países com dados disponíveis, cerca de uma em cada cinco filhas de mulheres sem instrução sofreu mutilação genital feminina, em comparação com uma em cada nove filhas de mães que têm pelo menos o ensino secundário.

Em 2015, Gâmbia e Nigéria, países da África Ocidental, adotaram legislação que criminaliza a prática. Nos 16 países onde dados são disponíveis, mais de 1.900 mil comunidades, abrangendo uma população estimada em 5 milhões de pessoas, fizeram declarações públicas pedindo o fim da circuncisão feminina.

Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), um está relacionado ao tema: a meta 5.3 pede a eliminação de todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e de crianças e a mutilações genitais femininas.

https://nacoesunidas.org/unicef-maioria-da-populacao-e-contra-a-mutilacao-genital-feminina-nos-paises-onde-a-pratica-persiste/

Offline Shadow

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #957 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 07:54:40 »
"Inclusive de países cristãos", mas predominantemente muçulmana mesmo nesses. É algo que o islã adotou, "regionalmente".


<a href="https://www.youtube.com/v/0li2O6WaukA" target="_blank" class="new_win">https://www.youtube.com/v/0li2O6WaukA</a>

Quanta forçada! Islã adotou? É cultura local!

Onde está no Alcorão essa prática?

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O Alcorão também não diz que a Jihad é algo a ser levado a outras terras....e no entanto....
"Who knows what evil lurks in the hearts of men? The Shadow knows..."

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #958 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 08:39:43 »

Quanta forçada! Islã adotou? É cultura local!

Onde está no Alcorão essa prática?

Na África um monte de pessoas de outras religiões a praticam!

God!!!

O Alcorão também não diz que a Jihad é algo a ser levado a outras terras....e no entanto....

Qualquer aspecto cultural local é culpa do Islã, a não ser que sejam cristãos, animistas, budistas. Nesses casos, aí sim é cultura local.  :ok:

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #959 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 08:45:56 »
Não é culpa do islã, apenas uma curiosa e infeliz assimilação/adoção oficializada em algum grau, inclusive sendo exportada (por muçulmanos), diferentemente do que acontece com outras religiões.

Negar essa relação não ajuda a eventualmente acabar com as vítimas disso, é apenas manobra de marketing para o islã, colocado em importância acima de suas vítimas humanas.

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #960 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 09:06:48 »
Não é culpa do islã, apenas uma curiosa e infeliz assimilação/adoção oficializada em algum grau, inclusive sendo exportada (por muçulmanos), diferentemente do que acontece com outras religiões.

Não tenha tanta certeza que não é exportada por pessoas de outras religiões. Se alguma familia africana cristã adepta a prática se mudar para a Inglaterra, ela por ser cristã deixará a sua cultura na África!  :stunned:

Negar essa relação não ajuda a eventualmente acabar com as vítimas disso, é apenas manobra de marketing para o islã, colocado em importância acima de suas vítimas humanas.

Pelo contrário, apontar uma falsa causa é que não ajuda. Deixar claro pras famílias muçulmanas que o Islã não suporta tal atitude é um grande aliado para se abandonar a prática cultural (milenar pré judaísmo) como está ocorrendo na Gambia. Mas acho que você não leu nenhum link que eu trouxe...  :/

Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #961 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 10:06:40 »
Não é culpa do islã, apenas uma curiosa e infeliz assimilação/adoção oficializada em algum grau, inclusive sendo exportada (por muçulmanos), diferentemente do que acontece com outras religiões.

Não tenha tanta certeza que não é exportada por pessoas de outras religiões. Se alguma familia africana cristã adepta a prática se mudar para a Inglaterra, ela por ser cristã deixará a sua cultura na África!  :stunned:

O que quis dizer é que, fora da África, é uma prática praticamente exclusiva de muçulmanos.

Mas talvez não ter havido incorporação da tradição pela religião faça com que não-muçulmanos que migrem de fato tenham maior tendencia a abandonar a prática, com o contato com as comunidades locais, e saber então não ser uma obrigação ou "honra" religiosa, diferentemente do que ocorre com muçulmanos.


Citar
Negar essa relação não ajuda a eventualmente acabar com as vítimas disso, é apenas manobra de marketing para o islã, colocado em importância acima de suas vítimas humanas.

Pelo contrário, apontar uma falsa causa é que não ajuda. Deixar claro pras famílias muçulmanas que o Islã não suporta tal atitude

Mas o islã suporta, conforme exposto. Isso não é uma causa falsa, dizer que não há essa associação que é falso.

Talvez haja alguma argumentação islâmica contra possível, desconheço, e talvez esse caminho seja mais fácil por ter menos "choque" cultural-religioso, do que tentar desencorajar a prática sem tentar compatibilizar isso com o que eles têm como religiosamente correto.

Algo um pouco como variações de evangélicos tentando convencer a outros que mulheres podem usar calças, e que não tem problema ver TV (ainda existem evangélicos assim? Acho que faz um bom tempo que não vejo), em vez de apenas "pelo amor de deus, isso é uma besteira sem tamanho, larguem mão disso".

Na verdade, a defesa religiosa será provavelmente até mais forte do que a que os evangélicos poderiam fazer, já que acho que esses comportamentos são bem mais indiretamente inferidos como corretos, diferentemente da MGF, expressamente corroborada em alguns textos islâmicos.


Citar
é um grande aliado para se abandonar a prática cultural (milenar pré judaísmo) como está ocorrendo na Gambia. Mas acho que você não leu nenhum link que eu trouxe...  :/

Li sim. Acho que você não leu o que eu trouxe, já que insiste nisso de não haver ligação religiosa com a prática.

Offline Agnoscetico

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #962 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 20:41:45 »
Citar
UNICEF: maioria da população é contra mutilação genital feminina nos países onde prática persiste

Segundo pesquisa da agência da ONU, 67% das meninas e mulheres e 63% dos meninos e homens que vivem nos países onde a mutilação genital feminina é comum querem o fim do procedimento em suas comunidades. Em alguns casos, há mais homens contra a prática do que mulheres.

Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) aponta que 67% das meninas e mulheres e 63% dos meninos e homens nos países onde a mutilação genital feminina é comum – o equivalente a dois terço dessa população – querem o fim do procedimento em suas comunidades.

Atualmente, pelo menos 200 milhões de meninas e mulheres de 30 países foram submetidas à circuncisão feminina –  procedimento que pode causar dor física e psicológica extremas, além de sangramento prolongado, HIV, infertilidade e morte.

O estudo aponta que em alguns países os homens se opõem mais fortemente do que as mulheres . Na Guiné – onde há a segunda maior prevalência da circuncisão feminina no mundo – 38% dos homens e meninos são contra a prática, contra 21% das mulheres e meninas. O mesmo padrão é visto em Serra Leoa, onde  40% dos meninos e homens querem o fim do procedimento, contra 23% das meninas e mulheres.

“Embora a mutilação genital feminina esteja associada à discriminação de gênero, os nossos resultados mostram que a maioria dos meninos e homens é realmente contra”, disse Francesca Moneti, especialista sênior em proteção infantil do UNICEF.

“Infelizmente, as pessoas escondem o desejo de acabar com a mutilação genital feminina, e muitas mulheres e homens ainda acreditam que a prática é necessária para que eles possam ser aceitos em suas comunidades”, acrescentou a especialista.

A pesquisa do UNICEF também mostrou uma possível ligação entre a educação da mãe e a probabilidade da filha ser submetida à circuncisão. Entre 28 países com dados disponíveis, cerca de uma em cada cinco filhas de mulheres sem instrução sofreu mutilação genital feminina, em comparação com uma em cada nove filhas de mães que têm pelo menos o ensino secundário.

Em 2015, Gâmbia e Nigéria, países da África Ocidental, adotaram legislação que criminaliza a prática. Nos 16 países onde dados são disponíveis, mais de 1.900 mil comunidades, abrangendo uma população estimada em 5 milhões de pessoas, fizeram declarações públicas pedindo o fim da circuncisão feminina.

Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), um está relacionado ao tema: a meta 5.3 pede a eliminação de todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e de crianças e a mutilações genitais femininas.

https://nacoesunidas.org/unicef-maioria-da-populacao-e-contra-a-mutilacao-genital-feminina-nos-paises-onde-a-pratica-persiste/

Circuncisão feminina até onde sei não consta no Alcorão. Vi em algum que isso era um prática de judeus etíopes que foi adotada por alguns islâmicos.



« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2017, 20:44:46 por Agnoscetico »

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #963 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 20:45:49 »
Mas só porque alguns islâmicos escreveram a favor da prática, pronto!, já virou islâmico. O Alcorão é só um detalhe...

Offline Agnoscetico

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #964 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 21:07:46 »
Mas só porque alguns islâmicos escreveram a favor da prática, pronto!, já virou islâmico. O Alcorão é só um detalhe...

Só pra esse ALGUNS que já adotaram e/ou praticam. Pros que tentam manter a prática de acordo com o Alcorão apenas, considerariam esse alguns como hereges. Tipo como protestantes que consideram veneração de santos católicos como idolatria.




Offline DDV

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #965 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 21:16:50 »
O Alcorão é fonte única de autoridade apenas para os xiitas (10%). Para o restante, há outras fontes de autoridade, algumas praticamente no mesmo nível do Alcorão.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #966 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 21:49:25 »
É bem conhecido que muitos Hadiths são falsos e não são reconhecidos, exceto pelos desafetos. Mas mesmo entre os sunitas, o Alcorão tem muito mais peso, pois segundo eles seria a palavra direta de Deus.

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #967 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 21:54:01 »
Mas só porque alguns islâmicos escreveram a favor da prática, pronto!, já virou islâmico. O Alcorão é só um detalhe...

Só pra esse ALGUNS que já adotaram e/ou praticam. Pros que tentam manter a prática de acordo com o Alcorão apenas, considerariam esse alguns como hereges. Tipo como protestantes que consideram veneração de santos católicos como idolatria.

Desculpe Agnoscético, meu post foi carregado de ironia... Estava ironizando esta ideia que coloquei no post. Mas na escrita realmente é dificil de perceber. Sorry!

Offline Gauss

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #968 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 22:37:14 »
É bem conhecido que muitos Hadiths são falsos e não são reconhecidos, exceto pelos desafetos. Mas mesmo entre os sunitas, o Alcorão tem muito mais peso, pois segundo eles seria a palavra direta de Deus.
A Suna tem um peso tão grande quanto o Corão para alguns muçulmanos, não?
Citação de: Gauss
Bolsonaro é um falastrão conservador e ignorante. Atualmente teria 8% das intenções de votos, ou seja, é o Enéas 2.0. As possibilidades desse ser chegar a presidência são baixíssimas, ele só faz muito barulho mesmo, nada mais que isso. Não tem nenhum apoio popular forte, somente de adolescentes desinformados e velhos com memória curta que acham que a ditadura foi boa só porque "tinha menos crime". Teria que acontecer uma merda muito grande para ele chegar lá.

Offline JJ

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #969 Online: 07 de Fevereiro de 2017, 23:45:30 »
Essa  gente quer  o fim da democracia,  essa gente quer a Sharia:



« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2017, 23:58:40 por JJ »

Offline Agnoscetico

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #970 Online: 08 de Fevereiro de 2017, 00:02:41 »
É bem conhecido que muitos Hadiths são falsos e não são reconhecidos, exceto pelos desafetos. Mas mesmo entre os sunitas, o Alcorão tem muito mais peso, pois segundo eles seria a palavra direta de Deus.
A Suna tem um peso tão grande quanto o Corão para alguns muçulmanos, não?

Nao é Suna ter mesmo peso mas a quantidade de sunitas que pesa mais (84%).
Mesma coisa entre judeus caraítas (que aceitam apenas Torá escrita) e rabinicos (além da Torá escrita aceita a Torá oral, Talmude) e que são minria também.


Offline DDV

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #971 Online: 08 de Fevereiro de 2017, 00:33:45 »
É bem conhecido que muitos Hadiths são falsos e não são reconhecidos, exceto pelos desafetos. Mas mesmo entre os sunitas, o Alcorão tem muito mais peso, pois segundo eles seria a palavra direta de Deus.

Mas não é a única autoridade, logo dizer que "não tem no alcorão" é irrelevante.
Não acredite em quem lhe disser que a verdade não existe.

"O maior vício do capitalismo é a distribuição desigual das benesses. A maior virtude do socialismo é a distribuição igual da miséria." (W. Churchill)

Offline Pasteur

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #972 Online: 08 de Fevereiro de 2017, 06:40:40 »
É bem conhecido que muitos Hadiths são falsos e não são reconhecidos, exceto pelos desafetos. Mas mesmo entre os sunitas, o Alcorão tem muito mais peso, pois segundo eles seria a palavra direta de Deus.

Mas não é a única autoridade, logo dizer que "não tem no alcorão" é irrelevante.

A Suna/hadiths são os passos de Maome e o Alcorão é a palavra de Deus. Entao a primeira precisa estar em harmonia com o segundo.

Como já disse, é bem sabido tem vários hadiths que são falsos, o que valoriza ainda mais o que diz o Alcorão.

Em suma, o Alcorão é a lei e a Suna explica mais detalhes de como aplicar essa lei e tem de estar em conformidade.

Pesquise por hadiths falsos.

Offline Shadow

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #973 Online: 08 de Fevereiro de 2017, 08:11:02 »
É bem conhecido que muitos Hadiths são falsos e não são reconhecidos, exceto pelos desafetos. Mas mesmo entre os sunitas, o Alcorão tem muito mais peso, pois segundo eles seria a palavra direta de Deus.

Mas não é a única autoridade, logo dizer que "não tem no alcorão" é irrelevante.

A Suna/hadiths são os passos de Maome e o Alcorão é a palavra de Deus. Entao a primeira precisa estar em harmonia com o segundo.

Como já disse, é bem sabido tem vários hadiths que são falsos, o que valoriza ainda mais o que diz o Alcorão.

Em suma, o Alcorão é a lei e a Suna explica mais detalhes de como aplicar essa lei e tem de estar em conformidade.

Pesquise por hadiths falsos.

Pasteur, uma pergunta, e por favor, me corrija se eu estiver errado. O Islã parece, em termos de ritos ou como queira chamar, uma doutrina relativamente simples, que dispensariam até mesmo o auxílio de sacerdotes. Algumas obrigações de fidelidade, ritos religiosos a serem cumpridos que não exigem elaboração maior que higiene e uma bússola e um conjunto de regras morais. Guiados por um livro sagrado que não me parece de muito fácil interpretação.

Pois bem.

Até que ponto os "problemas" hoje existentes, como a questão do terrorismo e outros abusos, decorrem do Islã enquanto doutrina e quando a coisa começa devido a elevada taxa de analfabetismo no Oriente Médio, que impede que boa parte dos fieis leiam o livro sagrado e demais escritos, tendo que se fiar por vezes em "sacerdotes" radicalizados ou que impõe sua própria interpretação dos escritos?

"In Medio Oriente, secondo i dati raccolti, sarebbe circa del 42% la percentuale di analfabetismo tra le ragazze di età superiore ai 15 anni. Una statistica impressionante se rapportata su scala internazionale, dove lo stesso campione ha un tasso del 12%. Non tutti i Paesi arabi, però, sono stati colpiti in egual misura da tale piaga: le nazioni che sono state teatro di sanguinose guerre negli ultimi quattro decenni, infatti, hanno fatto registrare numeri molto più alti. È il caso dell’Iraq e dello Yemen, che secondo le statistiche avrebbero un tasso di analfabetismo rispettivamente del 77% e del 75%. Questi dati, purtroppo, si sposano con una situazione sociale ben più preoccupante, che colpisce la popolazione femminile residente in quelle aree: l’istruzione, spesso, è vincolata da fattori oggettivi, come la pace, che spesso non garantisce la sicurezza personale nel viaggio verso le scuole, o l’età del matrimonio e della maternità, talvolta molto giovani."
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Offline Buckaroo Banzai

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Re:Analisando o "Perigo Islâmico"
« Resposta #974 Online: 08 de Fevereiro de 2017, 10:09:46 »
Mas só porque alguns islâmicos escreveram a favor da prática, pronto!, já virou islâmico. O Alcorão é só um detalhe...

Deve ter só umas dez pessoas "verdadeiramente islâmicas/muçulmanas" no decorrer da história. Tudo que muçulmanos declaram como prática muçulmana tem que passar pela autenticação do Pasteur, bem como o próprio status deles como muçulmanos.

Talvez nem Maomé fosse verdadeiro muçulmano.

Tem que se frasear as coisas como "pessoas que se consideram praticantes do islã crêem que a prática XYZ seja parte de sua religião, a tendo adotado de onde surgiu originalmente, e a levado para outras partes do mundo, junto com o que crêem ser o islã [porém, tanto essa prática quanto o que eles pensam ser o islã não é necessariamente condizente com o que o forista do Clube Cético Pasteur tem como o islã verdadeiro]."

Entre colchetes é o mais ou menos implícito; fora deles é como se deve escrever, nunca afirmando, nem implicitamente, que qualquer prática dita islâmica por seus praticantes ditos muçulmanos seja verdadeiramente islâmica.

 

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