No entanto conceituar um Deus que atenda a formalismos morais, filosóficos e científicos e que esteja, este tal, totalmente conformado à capacidade mental humana, é desafio que transcende à imaginação. Raia à fantasia.
(i) Claro que é fantasia 
(ii) A qual(is) formalismo(s) "científico(s)" o Deus kardecista atende 
(iii) Claro que é conformado à capacidade mental humana pois foi imaginado por... humanos 
Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.
Só mostra que o Kardec não sabia matemática — claro: exceto a aritmética conforme desenvolvida no curso. Se tivesse estudado cálculo saberia que séries não precisam ter 1° termo.
Claro, não sei bem em que ponto estava o estudo de seq. e séries no tempo dele...
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.
Ninguém sabe se “leis” casuais são “imutáveis”. “Leis” é conceito humano, são modelos matemáticos que fazemos. E por que Ele não poderia mudar certas "leis" a seu bel prazer, sem que Ele próprio mude
Kardec está sendo panteísta, pra logo abaixo na #14 rejeita-lo
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.
“Matéria” é conceito humano, aliás bem impreciso na Física.
E, como vimos logo acima, essa imutabilidade é um dogma gratuíto.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
¿Y qué? Qual é o problema de que hajam territórios, hipervolumes de espaço-tempo sob jurisdição de determinados deuses 
É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
De novo: só porque o Kardec quer...
É soberanamente justo e bom.
"Justiça"; "bondade": conceitos humanos.
Note que não vale alegar que esses conceitos tenham sido embutidos dentro da natureza dos hominais pela Divindade, pois neste caso teríamos circularidade.
Meu admirável Gorducho... você precisa se decidir, afinal este Deus de Kardec a que se refere, precisa ser cognoscível. Compreendido e explicado, ou explicitado pelas humanidades do cosmo.
Logo enquanto insiste em dizer que "isso e aquilo" não passam de conceitos humanos, tanto pior seria se fossem conceitos divinos ou fantásticos inapreensíveis à nossa inteligência.
Matéria é conceito humano, sim; afinal seria o quê? conceito divino? Ops! O Fluido cósmico quase transcende ao nosso conceito de matéria para atender às exigências da Ciência, quando prediz a existência da matéria escura.
Quanto a séries, embora pouco tenham a ver com o conceito expendido pelos espíritos através de Kardec você acabou por confirmar a conceituação trazida: não há um primeiro elemento... Ele seria como uma série infinita, só que nem é convergente e nem divergente.
Veja, meu caro, aqueles atributos conferidos a Deus e desenvolvidos de forma racional, ou, lógica se você quiser, primam pela beleza e concisão. Todos eles.
Lembras do catecismo católico:
Quem é Deus?
Resp. Um
Espírito perfeitíssimo, eterno e criador do
céu e da
terra.
(ii) A qual(is) formalismo(s) "científico(s)" o Deus kardecista atende
A nenhum. Eu havia dito que não há mente humana capaz de criar um Deus que atenda aos formalismos enumerados. E até os espíritos são reticentes neste assunto embora afirmem sua existência.
Esta complexidade que envolve a definição do que seja Deus, justifica plenamente o ceticismo e o ateísmo. Mas o funcionamento do Universo e a ordenação das sociedade pelas leis de causa e efeito atestam sua existência.
O que me diz?